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Segundo Netto (2001), um dos primeiros autores a escrever sobre o tema do projeto ético político do Serviço Social, a refletida autoimagem da profissão, construída a partir da projeção coletiva dos diversos segmentos profissionais, materializada através de um conjunto de componentes legais, técnicos e éticos que buscam constantemente uma direção para o fazer profissional. Essa direcionalidade, entretanto, encontra-se intimamente relacionadas às ações profissionais e não as ações assistenciais.
"Bendizei ao Senhor todas as suas obras... Sal. 103"
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Descordo do item "E" ao afirma que durante a decada de 90 haveria um cenário social favorável a implementação do PEP, haja vista que durante esse periodo se verificam no âmbito do Serviço Social os efeitos do neoliberalismo, da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho, de minimalização do Estado e da retração dos direitos sociais.
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Silva (2002) refere que o desenvolvimento do projeto, só ocorrerá, entretanto, na década de noventa, após um acúmulo significativo de mudanças incorporadas pelas bases de formação e atuação do Serviço Social, além de um cenário social favorável à sua implementação, motivado pelo final da ditadura e início da democracia.
Projeto ético político do serviço social: limites e possibilidades
Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 10, n. 1, p. 56 - 68, jan./jul. 2011
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A autoimagem da profissão no Projeto Ético-Político do Serviço Social, construída através da projeção coletiva dos diversos segmentos profissionais, prescinde da natureza das ações assistenciais propriamente ditas, na medida em que essas não podem afetar a consolidação dos princípios que norteiam o Projeto.
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Prescinde > Não Precisa, disPensável