Alternativas
A benevolência das elites coloniais impediu que os homens e mulheres livres pobres se tornassem miseráveis, daí a conciliação entre os mais ricos e os mais pobres ser uma prática comum na história do Brasil;
Os homens e mulheres livres pobres eram desclassificados na ordem escravocrata, mas exerciam diversos ofícios: artesão, alfaiate, sapateiro, carpinteiro, barbeiro, pescador, costureiras, vendedoras ambulantes, quituteiras, doceiras. Os homens trabalhavam nos presídios, nas lavouras de subsistência, na construção de obras públicas; formavam as Entradas que adentraram o sertão, os corpos de milícias e as guardas privadas;
Os homens e mulheres livres pobres gozavam de prestígio em relação aos escravos e às escravas, pois eram detentores de liberdade, de propriedade e de títulos de nobreza;
Nas áreas produtoras de açúcar, os homens e mulheres livres pobres se mantinham como tal, já na sociedade mineradora, esse segmento social invariavelmente tornouse rico;
Não haviam homens e mulheres livres pobres na sociedade colonial, nesta haviam apenas duas classes sociais: senhores e escravos.