O atua em função dos níveis da corrente elétrica que atravessa o sistema: quando ocorre alguma sobrecarga, o aparelho desarma e interrompe o funcionamento de toda a rede, impedindo danos ao próprio circuito e aos eletrônicos nele conectados. “Existem ainda os dispositivos de proteção diferencial, chamados de DR e previstos pela ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, que têm a função de proteger as pessoas”, comenta o engenheiro Antonio Eduardo de Souza, diretor da área de Material Elétrico de Instalação da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica).
Os disjuntores são regidos pela ABNT NBR NM 60898 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares – e apresentam dois sistemas de proteção, um térmico e outro magnético. As sobrecargas nos circuitos são evitadas pela proteção térmica, que funciona por meio de um bimetal que desliga os contatos do disjuntor quando a corrente elétrica se mantém em nível acima do ideal por longo período de tempo. “Assim, são evitados danos, como o derretimento da fiação”, afirma o engenheiro. Já a proteção magnética visa evitar curtos-circuitos, ou seja, ela desarma o dispositivo quando a corrente, em um espaço curto de tempo, atinge nível muito acima daquele especificado. “Quando um equipamento de 20 ampères (A) recebe descarga de 3 KA em cinco milissegundos, a proteção magnética o desarma”, diz Souza, destacando que os dispositivos comercializados atualmente são termomagnéticos, ou seja, oferecem ambas as proteções.