Letra A: Diffie-Hellman – é baseado no problema do logaritmo discreto e é o criptosistema de chave pública
Letra B: RSA – Rivest, Shamir and Adelman: os blocos de texto puro e cifrado são tratados como nº grandes, representados por milhares de bits e a encriptação e decriptação são feitas utilizando poten-ciação modular baseada no Teorema de Euler. É um algoritmo assimétrico e possui uma das mais poderosas formas de criptografia de chave pública conhecida até o momento, utilizando números primos.
Letra C: Quem sofreu ataque foi DES, mas na questão Q271777 a banca considerou essa letra C como sendo AES.
Letra D: MD5 – é uma função de espalhamento unidirecional que produz um valor hash de 128 bits p/uma msg de entrada de tam arbitrário, projetado p/ser rápido, simples e seguro. Porém, em 2008, já foram identificadas algumas colisões nesse algor, passando a ser consideradas algumas fragilidades. Em 2013, a Microsoft lançou uma atualização que desabilita a aplicação do MD5 às suas autoridades certificadoras. Possui um tamanho de entrada de múltiplos de 128 bits. Um dos problemas que existe no MD5 está relacionado à colisão de prefixos de uma msg, gerando uma probabili/ alta de se compor sufixos que tb produzam colisões.
Letra E: SHA-1 – é uma função de espalhamento unidirecional que gera um valor hash de 160 bits a partir de um tamanho arbitrário de mensagem. Mas há de 256, 384 e 512 bits tb (SHA256, SHA384...)
Baseia-se na função de hash MD4.
Gabarito B
RSA (Rivest-Shamir-Adleman) é um dos primeiros sistemas de criptografia de chave pública e é amplamente utilizado para transmissão segura de dados. Neste sistema de criptografia, a chave de encriptação é pública e é diferente da chave de decriptação que é secreta (privada). No RSA, esta assimetria é baseada na dificuldade prática da fatorização do produto de dois números primos grandes, o "problema de fatoração". O acrônimo RSA é composto das letras iniciais dos sobresnomes de Ron Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman, fundadores da actual empresa RSA Data Security, Inc., os quais foram os primeiros a descrever o algoritmo em 1978. Cliffor Cocks, um matemático Inglês que trabalhava para a agência de inteligência britânica Government Communications Headquarters (GCHQ), desenvolveu um sistema equivalente em 1973, mas ele não foi revelado até 1997.
É considerado dos mais seguros, já que mandou por terra todas as tentativas de quebrá-lo. Foi também o primeiro algoritmo a possibilitar criptografia e assinatura digital, e uma das grandes inovações em criptografia de chave pública.
Um usuário do RSA cria e então publica uma chave pública baseada em dois números primos grandes, junto com um valor auxiliar. Os números primos devem ser mantidos secretos. Qualquer um pode usar a chave pública para encriptar a mensagem, mas com métodos atualmente publicados, e se a chave pública for muito grande, apenas alguém com o conhecimento dos números primos pode decodificar a mensagem de forma viável. Quebrar a encriptação RSA é conhecido como problema RSA. Se ele for tão difícil quanto o problema de fatoramento, ele permanece como uma questão em aberto.
O RSA é um algoritmo relativamente lento e, por isso, é menos usado para criptografar diretamente os dados do usuário. Mais frequentemente, o RSA passa chaves criptografadas compartilhadas para criptografia de chave simétrica que, por sua vez, pode executar operações de criptografia-descriptografia em massa a uma velocidade muito maior.
"Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
Força e Fé !
Fortuna Audaces Sequitur !