Resposta: E
"O estudo da ventilação por efeito chaminé é feito considerando apenas as diferenças de pressões originadas das diferenças de temperaturas do ar interno e externo ao edifício.
Os ganhos de calor a que um edifício está submetido ocasionam a elevação de temperatura do ar contido no seu interior. O ar aquecido torna-se menos denso e com uma tendência natural à ascensão. Se um recinto dispuser de aberturas próximas ao piso e próximas ao teto ou no teto, o ar interno, mais aquecido que o externo, terá a tendência de sair pela aberturas altas, enquanto o ar externo, cuja temperatura é inferior à do interno, encontrará condições de penetrar pelas aberturas baixas."
FROTA, Anesia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico.
Complementando com a Ventilação por convecção:
O ar quente sobe porque é mais leve do que o ar frio. Quando o ar quente sobe até à cobertura de um edifício, um pequeno vácuo é criado ao nível mais baixo, sugando o ar fresco através de janelas abertas ao nível do chão - assim, é criado um fluxo de ar natural. Devido à sua natureza física, para que este princípio de ventilação funcione é necessário haver uma certa diferença de altura entre as janelas de saída e de entrada de ar.
As janelas da cobertura são utilizadas para deixar sair o ar "viciado", enquanto que as janelas dos níveis inferiores são para permitir a admissão de ar ambiente fresco para o edifício.
Neste sistema, o efeito de convecção é combinado com o movimento do vento no exterior do edifício. O efeito de convecção é o mesmo, mas as janelas por onde é deixado entrar e sair o ar são definidas pela direção do vento. As janelas de entrada de ar fresco do lado onde sopra o vento abrem menos dos que as janelas do lado contrário, enquanto que na cobertura, só abrem as janelas que estiverem do lado contrário ao do vento.
> ainda com essa explicação, acho muito similares os conceitos "efeito chaminé" X "ventilação por convecção"...