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ID
831124
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Um paciente de cinquenta e três anos de idade, após fratura de úmero esquerdo, tratada com medidas conservadoras, apresentou quadro de compressão nervosa e características de degeneração walleriana. Nesse caso, deve-se empregar tratamento fisioterápico com o objetivo de corrigir uma

Alternativas
Comentários
  • Neuropraxia - é a compressão nervosa, em que deixa de ter estímulo nervoso durante um tempo determinado. O nervo se recupera em 8 a 10 meses.
    Axoniotmese - axiono comprometido parcialmente, havendo dificuldade de condução nervosa. Recuperação por volta de 2 anos.
    Neurotmese - há a secção total do axonio, o tratamento é só através de cirurgia e deve ser feita imediatamente.
  • RESPOSTA LETRA A
    Degeneração walleriana apresenta como caracterisica a degeneração de alguns axonios entao a resposta está errada
  •  

     Degeneração Walleriana é o termo empregado para degeneração de axônios e suas baínhas de mielina após secção do nervo, geralmente traumática.  O material resultante da degeneração da mielina e dos axônios tende a formar enovelados de membranas conhecidas como figuras de mielina.  Estas são encontradas tanto no citoplasma das células de Schwann como em macrófagos que afluem ao local para auxiliar na remoção dos debris.
    Mesmo assim muito dificil essa questão pois falta mais informações sobre o paciente. 
     

     
  • A questão não fala de RUPTURA nervosa, e sim, de compressão: logo, não podemos afirmar que seja NEUROTMESE. E a degeneração Walleriana também ocorre na AXONOTMESE. Alternativa A correta!

  • Questão A incorreta.( para se caracterizar uma axoniotmese ou neurotmese deve haver ruptura parcial ou toral do axonio, logo a questão apresenta apenas compressão nervosa, característico de neuropraxia!

  • veja: https://tocupacional.wordpress.com/2008/05/29/neuropatias-perifricas/


    talvez ajude quem tem dúvidas

  • O grau mais leve é chamado neurapraxia. Esta é uma redução ou bloqueio completo da condução através de um segmento de um nervo com a continuidade axonal conservada (Colohan, 1996; Grant, 1999; Trumble, 2000). Mais especificamente, é uma disfunção e/ou paralisia sem perda de continuidade da bainha nervosa nem degeneração walleriana periférica (Ristic, 2000; Schwartz, 1999). A condução nervosa fica preservada proximal e distalmente à lesão, mas não através dela (Grant, 1999). Quando o pé de uma pessoa "adormece" depois que as pernas ficaram cruzadas, este é um exemplo de perda funcional sem alteração anormal (Greenfield, 1997).

    A axonotmese é um grau mais severo de lesão nervosa, comparando-se à neurapraxia. A axonotmese é decorrente de uma lesão dos axônios com preservação da bainha de tecido conjuntivo neural (endoneuro), do epineuro, dos tubos das células de Schwann e de outras estruturas de sustentação (Colohan, 1996; Trumble, 2000; Grant, 1999). Dessa forma, a arquitetura interna fica relativamente preservada (Schwartz, 1999). Isto pode orientar a regeneração axonal proximal para reinervar órgãos-alvo distais (Colohan, 1996; Greenfield, 1997). Ocorre degeneração walleriana na axonotmese (Ristic, 2000).

    A neurotmese é o grau mais severo de lesão de nervo periférico. Ocorre quando o axônio, a mielina e os componentes do tecido conjuntivo são lesados e rompidos ou transeccionados (Greenfield, 1997; Ristic, 2000; Schwartz, 1999). Não pode ocorrer recuperação através da regeneração axonal. Este grau de trauma inclui lesões nas quais a continuidade externa é preservada, mas ocorre fibrose intraneural com bloqueio da regeneração axonal (Grant, 1999; Schwartz, 1999)

  •  Na neuropraxia há preservação da estrutura do nervo. A axonotmese apresenta degeneração walleriana com ruptura axonal. A neurotmese é a situação mais grave, onde ocorre a descontinuidade do nervo.