Alternativas
Simmel destaca que desde o início do processo de urbanização, os habitantes de grandes cidades desenvolvem ampla afetividade pelos moradores vizinhos bem como pelos seus contextos locais de habitação.
De influência marxista, Simmel desenvolve a base da sociologia urbana ao tratar a cidade como a forma predominante e efetiva de reconversão da relação exploratória plenamente capitalista.
As novas formas de associação e visão de mundo a partir da construção de novos laços urbanos é algo diagnosticado por Simmel logo em seu texto clássico, anunciando os desdobramentos de reivindicações de direitos civis e movimentos sociais que proliferariam ao longo do século XX.
De orientação weberiana, Simmel identifica um processo de suavização da exploração do trabalho no contexto urbano, por conta das novas possibilidades metropolitanas da modernidade.
O ponto central é a intensificação dos estímulos urbanos e o anonimato, que geram, por um lado uma ampliação da racionalidade e calculabilidade da vida e, por outro a atitude blasé, como forma de proteção emocional.