Errado. Quem fala em ganhos de escala como vantagem de comércio é o Paul Krugman
Resumão teorias de comércio
Adam Smith: vantagem absoluta
2 países 1 bem 1 fator de produção (trabalho)
EUA é mais eficiente que Brasil em produzir computador, deve produzir mais computador e trocar por carne brasileira
David Ricardo: vantagens comparativas
2 países 2 bens 1 fator de produção (trabalho)
EUA é mais eficiente do que Brasil na produção de computadores e de carne, mas deve escolher exportar o bem com o maior custo de oportunidade (computador).
Teorias Neoclássica
Hecksher-Ohlin
2 países 2 bens 2 fatores de produção
Explica de onde vêm as vantagens comparativas. País exporta benm cujo fator de produção é abundante
EUA tem K abundante, exporta computador
Brasil tem terra abundanente, exporta carne
Hecksher-Ohlin-Samuelson
Tendência de convergência dos fatores de produção
Eventualmente diferença de K e L entre Brasil e EUA se aproximaria
Problemas dessas teorias:
Não explicam comércio entre países desenvolvidos (PD) e entre países em desenvolvimento (PeD).
Se país exporta capital abundante, porque Canadá é o segundo maior parceiro comercial dos EUA, se ambos tem K abundante? Da mesma forma, o que explica a parceria Brasil-Argentina?
Surge então a teoria de Paul Krugman
Faz análise dinâmica do comércio. Incorpora globalização, cadeias blobais de valor, tecnologia, ganhos de escala, migração de fatores de produção (terceirazação para Índia) e gosto (americano gosta de carro japonês, mas japonês não gosta de carro americano)
Por isso, muito do comércio mundial hoje é explicado pelo comércio intra-transnacionais: carro produzido nos EUA tem peças do Canadá e México
É essencial porque com esses fatores (como ganho de escala) mostra que economia não é destino ou maldição, natureza é apenas ponto de partida para a economia de um país (Japão não tem ferro, mas é um dos maiores produtores de aço do mundo).