SóProvas


ID
849727
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Linux, o parâmetro que deve ser informado no comando “tar” para extração do conteúdo de um backup é:

Alternativas
Comentários
  • Comando Tar

    Backup (cópia de segurança) de arquivos é uma necessidade antiga. Há várias formas de se fazer isso, mas nos sistemas operacionais baseados no Unix, uma das maneiras mais tradicionais corresponde à utilização da ferramenta Tar, sigla de Tape Archive. O que o Tar faz é muito simples de entender: ele "empacota" vários arquivos em um só, isto é, faz com que um único arquivo contenha vários outros. Assim, é possível, por exemplo, armazenar em único arquivo as cópias de documentos existentes na pasta de um usuário.

    O arquivo resultante de um empacotamento feito com Tar tem, como é de se esperar, a extensão .tar (por exemplo, infowester.tar), embora sua utilização não seja obrigatória (mas é recomendada para fins de organização). Quando for necessário extrair o conteúdo existente dentro de um arquivo .tar, naturalmente, basta acionar o programa Tar. Os procedimentos para empacotamento e extração de arquivos são executados através de comandos e parâmetros inseridos em terminais (shell). Quando um usuário domina essas instruções, consegue executar tais tarefas de forma ágil. Isso se deve principalmente ao fato do Tar manter as propriedades dos arquivos e a estruturas de diretórios originais, facilitando a localização e a utilização de cada item após a extração.

    A sintaxe do Tar é a seguinte:

    tar [parâmetros] [nome_do_arquivo_tar] [arquivos_de_origem]

    Na linha acima, tar é o comando. Em parâmetros, é possível utilizar várias opções. Eis as principais:

    -c - cria um novo arquivo tar;
    -t - exibe o conteúdo de um arquivo tar;
    -p - mantém as permissões originais do(s) arquivo(s);
    -r - adiciona arquivos a um arquivo tar existente;
    -f - permite especificar o arquivo tar a ser utilizado;
    -v - exibe detalhes da operação;
    -w - pede confirmação antes de cada ação no comando;
    -x - extrai arquivos de um arquivo tar existente;
    -z - comprime o arquivo tar resultante com o gzip (visto mais à frente);
    -C - especifica o diretório dos arquivos a serem armazenados (note que, neste caso, a letra é maiúscula).

    O campo nome_do_arquivo_tar especifica qual o nome que o arquivo .tar terá, e o campo arquivos_de_origem define o diretório ou os arquivos que se tornarão um .tar. Vamos ver alguns exemplos para facilitar a compreensão:

    tar -cf lendas.tar saci.txt curupira.txt

    O comando acima cria o arquivo lendas.tar, que contém os arquivos saci.txt e curupira.txt. Aqui, você deve ter reparado que é possível combinar parâmetros. Neste exemplo, isso ocorreu com -c e -f. No exemplo abaixo, o diretório hardware tem todo o seu conteúdo compactado no arquivo infowester.tar, só que os detalhes são exibidos graças à opção -v:

  • O TAR é um utilitário nativo do FreeBSD e da maioria dos sistemas UNIX, sua sintaxe é simples.

    TAR - Tape Archiver. Pode fazer backup de um arquivo, diretório e até de um sistema inteiro, para um arquivo ou fita. Seu arquivo é conhecido como TARBALL.
    Sintaxe:
    tar
    Parâmetros básicos e importantes:
    • -c -> Criar um novo arquivo
    • -z -> Comprimir com Gzip
    • -t -> Ler arquivos que estão compactados
    • -f -> Especifica o local que os arquivos devem ser comprimidos
    • -x -> Extract dos arquivos
    • -v -> Modo Verbose (mostra os arquivos durante a descompactação).
    Contudo, é importante entender que por padrão o TAR entende que o local especificado para compactação é uma fita cujo dispositivo está armazenado conforme a variável $TAPE aponta.

    http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Backups-com-TAR-e-DUMP
  • ...ainda bem que é noções de informatica...kkk!
    bons estudos.
  • Ficou  obscuro no excelente comentário da colega Lidiane, mas vou reforçar:

    TAR não compacta e sim só guarda uma estrutura com arquivos ou somente vários arquivos dentro de um único arquivo. Então não adianta passar somente o TAR num arquivo pensando que ele vai reduzir de tamanho. A ferramenta Tar, por si somente, serve apenas para juntar vários arquivos em um só. No entanto, o programa não é capaz de diminuir o tamanho do arquivo resultante, isto é, de compactá-lo.
    É neste ponto que entra em cena o GZIP (GNU zip) ou outro compactador de sua preferência. (PARECIDO COM WINZIP DO WINDOWS)

    VIDE QUESTÃO: 

    CESPE – 2011 - Caso se deseje reduzir o tamanho de um arquivo no Linux, é suficiente utilizar o software de compactação TAR

    Certo ou Errado
  • Um tanto quanto absurdo cobrar linha de comando em "Noções de informática". Mas para evitar ficar decorando, e descabelando, eu sugiro utlizar uma distribuição Linux, dessas que roda diretamente apartir do CD, sem precisar fazer nenhuma alteração no computador, como Ubuntu, Mint, Kubuntu, etc... e aprender na prática como mover, copiar, compactar, descompactar e dar permissões em arquivos via linha de comando e também pela interface gráfica.

    Isso ajudará a memomizar os principais comandos e a se familiarizar mais com este sistema na prática.

    No caso da questão,  o correto é a letra c) X.  

    Para memorizar: para extrair, utiliza o tar -x.
  • Letra C.
    O parâmetro x é utilizado para extrair o conteúdo de um determinado arquivo. No caso, a questão considerou um arquivo de backup. Ok, sem problemas, mas esse nem sempre é o caso, ok? Mas vou considerar essa nomenclatura para o restante do comentário. Eis alguns dos parâmetros mais comuns do comando tar.
           -A, --catenate, --concatenate
                  junta diversos arquivos de "backup" em um só

           -c, --create
                  cria um novo arquivo de "backup"

           --delete
                  exclui arquivos que estejam dentro de um arquivo de "backup"

           -r, --append
                  adiciona novos arquivos a um arquivo de "backup"

           -t, --list
                  lista o conteúdo de um aquivo de "backup"

           -x, --extract, --get
                  extrai arquivos de um arquivo de "backup"


    Há vários outros parâmetros, mas não acho, francamente, que valha a pena estudá-los. Na minha opinião, quem quiser aprender um pouco mais sobre o Linux tem que usar o Linux. Experimentá-lo um pouco. Caso contrário - na minha opinião, repito - a pessoa terá que decorar tanta coisa que vai acabar confundindo tudo!

    Só um detalhe: um usuário Linux não precisa saber esses comandos para utilizar bem o sistema. Atualmente, exigir de um usuário Linux o conhecimento sobre o terminal, é como exigir do usuário Windows o conhecimento sobre o DOS. - Mas pra concurso os dois saberes são importantes, como essa própria questão revela.
  • Relevante contribuição e esclarecimento de nosso amigo Wallace.  Eu ia dançar nesta questão! Muita atenção nas informações passadas, pessoal!
  • O tar é um “arquivador” (ele junta vários arquivos em um só), mas pode ser usado em conjunto com um  compactar (como o gzip ou zip) para armazena-los compactados. O tar também é muito usado para cópias de arquivos especiais ou dispositivos do sistema. É comum encontrar arquivos com a extensão .tar, .tar.gz, .tgz, .tar.bz2, .tar.Z, .tgZ, o primeiro é um arquivo normal gerado pelo tar e todos os outros são arquivos gerados através tar junto com um programa de compactação (gzip (.gz), bzip2 (.bz2) e compress (.Z).

    -t, –list Lista o conteúdo de um arquivo .tar

    -x Extrai arquivos gerados pelo tar
    Obs.:-X [ARQUIVO ] Tenta apagar o [ARQUIVO] dentro de um arquivo compactado .tar.

    -c, –create Cria um novo arquivo .tar