“A principal diferença entre as bombas para ETE e ETA está nos rotores hidráulicos, mas a característica construtiva das volutas (carcaças) e os materiais empregados na construção das peças acabam também por caracterizar os equipamentos”, afirmou Roberto Brasil, gerente de engenharia e aplicações da Xylem.
Bombas para efluentes, lodos, fluidos contaminados com abrasivos, todos muito comuns nas ETE´s, apresentam normalmente carcaças mais espessas em ferro fundido ou em ligas mais resistentes à abrasão, corrosão, ou em ambas.
As peças das bombas para fluidos “limpos” são muito finas e mais leves, simplesmente porque não serão expostas a fluidos agressivos.
“Vários modelos de bombas podem ser aplicados em ambos os processos. Entretanto, em linhas gerais, bombas para bombeamento de esgoto devem ser altamente resistentes, pois o esgoto é abrasivo e com muita concentração de sólidos em suspensão. Além disso, a areia é comumente adicionada ao esgoto, o que pode causar deterioração precoce das bombas”, explicou Renato Zerbinati, coordenador de produtos e aplicações WU da Grundfos.
“Nas bombas para bombeamento de água, o fator eficiência é determinante. Bombear grandes quantidades de água com baixo consumo é o que o mercado procura. Motores de alta eficiência conciliados com bombas altamente eficazes resultam em economia. Atualmente, bombas consomem cerca de 10% de toda a energia elétrica do planeta”, acrescentou o especialista.