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ID
867247
Banca
ESPP
Órgão
BANPARÁ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

Nos conversores de freqüência que utilizam tecnologia do tipo PWM, o chaveamento de tensão em alta freqüência faz surgir uma corrente de fuga devido ao efeito capacitivo nos cabos entre o motor e o drive.

I. Quanto menor a distância de cabos, maior o efeito capacitivo e maior também a corrente de fuga. Nos cabos blindados (recomendado) esse efeito aumenta de 2 a 3 vezes.

II. Usando o reator de saída, a corrente de fuga é diminuída, possibilitando o uso de menores comprimentos de cabos mas com pequena redução de potência do drive.

III. Usando um reator de saída monolítico, a corrente de fuga é aumentada, possibilitando o uso de maiores comprimentos de cabos mas com pequena redução de potência do drive.

Das informações acima,

Alternativas
Comentários
  • Uma questão importante na aplicação de inversores de freqüência em alta frequência (com PWM) é a relacionada aos cabos de alimentação dos mesmos, especificamente entre o motor e o inversor. Sendo o cabo um elemento passivo, observa-se nele uma atuação nos âmbitos resistivo, capacitivo e indutivo.

    Resistivo: a característica intrínseca dada pela resistividade do material associada a sua dimensão em distância e área seccional.

    Indutivo: este aumenta a impedância do cabo com o aumento da freqüência da alimentação que lhe está imposta. Utiliza-se desta disponibilidade física para limitar também o crescimento de corrente no sistema, principalmente nas partidas, pois um sistema indutivo limita o crescimento da corrente.

    Capacitivo: cabos longos e paralelos atuam como um grande capacitor. Esse capacitor provoca, eventualmente, atuações incertas dos elementos de proteção devido ao incremento das correntes entre fases de alimentação e também ocasional fuga para terra. Esse problema se torna ainda mais crítico quanto maior a freqüência de chaveamento da saída do inversor ou quando são utilizados cabos muito longos (acima de 50 metros) e blindados, ou ainda acima de 100 metros quando não blindados.

    Nessas considerações é preciso observar que, principalmente devido aos efeitos de fugas de correntes capacitivas, além de eventuais spikes (dadas as grandes capacitâncias dos cabos de alimentação), deve-se tomar alguns cuidados.

    Pode-se atenuar as correntes de fugas e spikes pela simples introdução de reatâncias indutivas de carga entre o motor e o inversor. As reatâncias de carga diminuem a rápida variação de tensão provocada pelos efeitos capacitivos (dv/dt) eliminando, quase por completo, os problemas de sobretensão (spikes) e correntes de fuga.

    Certamente, provocarão uma determinada queda de tensão entre a saída do inversor e o motor (entre 0,5 a 3%) que, de qualquer modo, não influenciará no desempenho global do mesmo. A reatância de carga deve ser inserida em cada fase de saída do motor, nunca nos condutores de aterramento, e o mais perto possível do inversor.