- ID
- 86902
- Banca
- CESPE / CEBRASPE
- Órgão
- Instituto Rio Branco
- Ano
- 2003
- Provas
- Disciplina
- História
- Assuntos
Com o advento da República, a política externa
brasileira voltou-se para uma deliberada aproximação com
os EUA, país que reconhecera, quase que de imediato, o
novo regime político do Brasil. Isso não significou que
houvessem sido abandonadas as ligações com a Europa,
especialmente com a Grã-Bretanha, marca registrada das
relações exteriores durante o Império. Mas articulavam-se,
com o barão do Rio Branco à frente do ministério, as novas
bases de uma identidade continental, que garantiria um
alinhamento do Brasil com os EUA, mantido, apenas com
pequenas alterações, até o presente.
Maria Lígia Prado. Davi e Golias: as relações entre Brasil e Estados Unidos no século XX.
In: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000)
- a grande transação. São Paulo: SENAC, 2000, p. 326 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a inserção internacional do Brasil ao longo do período
republicano, julgue os itens subseqüentes.
Entre os momentos em que "o alinhamento do Brasil com os EUA" - mantido, segundo o texto, ao longo do período republicano - sofreu algum tipo de constrangimento, pode-se citar a fase da Política Externa Independente. Lançada na primeira metade dos anos 60 do século passado, ela refletia os anseios de se praticar um ponto de vista internacional a partir dos interesses nacionais em um rico e complexo contexto histórico, no qual se destacavam, entre outros marcantes acontecimentos, os impactos da Revolução Cubana e a emergência das novas nações africanas.