A alternativa B está incorreta, pois Deus comissionou o homem para estar no controle do seu mundo. Ao primeiro homem foi dito: “enchei a terra, e a sujeitai-a; dominai [...]” (Gn,1:28). Dito isso, Deus ordena ao homem para que cuide do ecossistema no qual está inserido, pois sem o devido cuidado o próprio homem estaria colocando em risco sua própria existência.
Uma vez que o próprio sexo é o vínculo do casamento, não pode, no sentido bíblico estrito, haver sexo antes do casamento, já que no momento do ato estão casando, ou iniciando um casamento. Em se tratando de uma fornicação, sem o compromisso vitalício do amor, a decisão causará num terrível “casamento”.
O posicionamento de Kant era absolutista, sem margens para se avaliar um mal maior ou menor em nossas decisões.
Claro que o mal em nossas decisões não se torna bem, simplesmente continuará como males, entretanto, são permitidos visando o menor dos males, que foi o caso de Raabe. Entretanto, o erro não deixa de ser erro e é passivo de arrependimento e confissão. Mas a decisão de Raabe foi, sem dúvida, a melhor.
O mandamento “Não matarás”, na verdade, é não cometerás assassinato, portanto, nem sempre que se tira uma vida se transgride esse mandamento.
Fonte: GEISLER, Normam L. Ética Cristã – Alternativas e Questões Contemporâneas. São Paulo: Vida Nova, 2005. p. 84-96, 168-178, 197-201, 213-221