Os sete pilares da qualidade segundo Donabedia:
EFICÁCIA - capacidade de a arte e a ciência
da medicina produzirem melhorias na saúde e no bem-estar.
Significa o melhor que se pode fazer nas condições
mais favoráveis, dado o estado do paciente e mantidas constantes
as demais circunstâncias.
EFETIVIDADE - melhoria na saúde, alcançada
ou alcançável nas condições usuais
da prática cotidiana. Ao definir e avaliar a qualidade,
a efetividade pode ser mais precisamente especificada como sendo
o grau em que o cuidado, cuja qualidade está sendo avaliada,
alça-se ao nível de melhoria da saúde que
os estudos de eficácia têm estabelecido como alcançáveis.
EFICIÊNCIA - é a medida do custo com o qual
uma dada melhoria na saúde é alcançada. Se
duas estratégias de cuidado são igualmente ficazes
e efetivas, a mais eficiente é a de menor custo.
OTIMIZAÇÃO - torna-se relevante à
medida que os efeitos do cuidado da saúde não são
avaliados em forma absoluta, mas relativamente aos custos. Numa
curva ideal, o processo de adicionar benefícios pode ser
tão desproporcional aos custos acrescidos, que tais "adições"
úteis perdem a razão de ser.
ACEITABILIDADE - sinônimo de adaptação
do cuidado aos desejos, expectativas e valores dos pacientes e
de suas famílias. Depende da efetividade, eficiência
e otimização, além da acessibilidade do cuidado,
das características da relação médico-paciente
e das amenidades do cuidado.
LEGITIMIDADE - aceitabilidade do cuidado da forma em
que é visto pela comunidade ou sociedade em geral.
EQÜIDADE - princípio pelo qual se determina
o que é justo ou razoável na distribuição
do cuidado e de seus benefícios entre os membros de uma
população. A eqüidade é parte daquilo
que torna o cuidado aceitável para os indivíduos
e legítimo para a sociedade.