Haroldo, se me permite, você confundiu.
São justamente as entidades do mundo real que são modeladas (normalmente).
Imagine um software para uma escola, obviamente que a "Escola" deverá ser modelada.
Escola é uma entidade do mundo REAL, que deverá fazer parte de um modelo representativo ("virtual").
O erro da questão é dizer que são necessários detalhes dos objetos individuais do sistema. O resto está correto, pois pode-se utilizar modelos de sistema durante a análise de requisitos, inclusive utilizando UML. Está baseado no cap. 8 da 8ª edição de Sommerville que diz:
...os requisitos mais detalhados do sistema podem ser escritos de maneira mais técnica. Uma técnica amplamente utilizada é documentar a especificação do sistema como um conjunto de modelos. Eles constituem também uma importante ponte entre os processos de análise e de projeto. Exemplos de tipos de modelo de sistema que podem ser criados:
1. Um modelo de fluxo de dados: Modelos de fluxo de dados mostram como os dados são processados em diferentes estágios do sistema.
2. Um modelo de composição ou agregação: Mostra como entidades do sistema são compostas em outras entidades.
4. Um modelo de classificação: Diagramas de classe de objetos/herança mostram como as entidades têm características comuns.
O aspecto mais importante do modelo de sistemas é que ele deixa os detalhes de fora. p.113.