O IPv4 (Internet Protocol versão 4) tem um limite de gerenciamento de cerca de 4 bilhões de endereços IP, ou seja, de 4 bilhões de equipamentos conectados. Já o IPv6 (Internet Protocol versão 6) usa endereços de 128 bits que extrapolam o limite de 4 bilhões de endereços IP e acrescenta melhoramentos em aspectos de segurança, mobilidade e desempenho.
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Informática para Concursos - 5ª Edição
IPv6 – nova forma de endereçamento na Internet
Tudo o que estudamos agora (endereço IP, máscara de sub-rede, classes) está para se tornar inútil (na verdade, já deveria ter se tornado, segundo os agendamentos, neste último ano de 2012).
Toda a Internet deve mudar seu estilo de endereçamento para uma versão mais nova do protocolo IP, a chamada versão 6 (IPv6). Cumpre salientar, caro leitor, que tudo que se viu até agora neste livro trata da versão 4 (IPv4).
Vamos analisar um pouco, mesmo que superficialmente, o protocolo IP na versão 6.
Em primeiro lugar, o IPv6 promove uma mudança radical (demais) no endereço IP. Ou seja, os computadores passarão a ter endereços diferentes daqueles com que estamos acostumados.
“Mas, João, justo agora que entendi tudo sobre máscara e endereço IP e tudo mais. Já tava gostando da coisa.”
É, caro leitor... Só que o endereço IP como conhecemos existe desde a década de 1970. Já estava na hora de mudar. Imagine, por exemplo, que o endereço IP atual tem 32 bits e isso permite 232 combinações diferentes de endereços. São, ao todo, mais de 4 bilhões de endereços.
Mesmo parecendo ser muita coisa, estes 4 bilhões já são considerados insuficientes, seja porque muitos desses endereços estão inutilizados (redes classe A e B subutilizadas desperdiçando endereços), seja porque há muito mais equipamentos (além de computadores) ligados à Internet hoje em dia (celulares, TVs, videogames, geladeiras, todos eles precisam de endereços IP para se conectar).
Então, já havia uma preocupação latente em quando os endereços IP da Internet passariam a ser considerados escassos. Eles já são considerados escassos há muito tempo, e a mudança começou há pelo menos uma década.
A criação do IPv6 não é de agora, mas a obrigatoriedade da migração é coisa recente. Logo, logo, teremos todos de “migrar” (na verdade, não somos nós, são os nossos provedores de acesso) para usar IPv6.