As perdas de carga devido ao escoamento de fluido em conduto sob pressão podem ser decorrentes da condição de ‘não-deslizamento’, denominada de perda de carga linear ou distribuída, como também podem ser provocadas por alguma alteração brusca nas condições de contorno físicas deste escoamento, denominadas então de perdas de carga singulares ou localizadas.
Enquanto a perda de carga linear é função de parâmetros como a rugosidade das paredes do conduto, do diâmetro da tubulação, da viscosidade do fluido e do comprimento do trecho considerado, a perda de carga singular basicamente dependerá das modificações de forma, de diâmetro, de direção do escoamento ou da combinação destas. Os efeitos de viscosidade, são pouco influentes para as perdas localizadas.
Bravos concurseiros, como já vimos na questão 17, a perda de carga distribuída acontece ao longo de trechos retos de tubulação devido ao atrito entre as faces internas desta e o fluido passante. Ela depende do diâmetro e comprimento da tubulação, da rugosidade da parede, das propriedades do fluido, da viscosidade e da velocidade de escoamento
No entanto, também existem as perdas de carga singulares ou localizadas que são originadas por variações bruscas da geometria do escoamento, como mudanças de direção ou da seção do fluxo. São usuais em instalações com curvas, válvulas, comportas, alargamentos ou estreitamentos e etc.
Perda de carga total = perda de carga distribuída + perda de carga localizada
Como podemos observar acima, a CESPE trocou as definições das perdas de carga. Por esse motivo, o item a ser julgado está incorreto.
Resposta: Errado