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ID
910231
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A crise da dívida na zona do euro está longe de acabar, embora medidas pensadas para tratar as causas do problema estejam começando a surtir efeito, afirmou a chanceler alemã, Angela Merkel, durante seu discurso de Ano Novo.
Merkel pediu para que os alemães sejam mais pacientes, embora a crise já se arraste por três anos. Ela ligou a prosperidade da Alemanha à da União Europeia.


(http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/12/31/crise-da-zona-do-euro-esta-longe-de-acabar-diz-chanceler-alema.jhtm)

Sobre a crise da zona do euro é correto afirmar que, entre outros fatores, está relacionada

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C.

    A indisciplina fiscal e o descontrole das contas públicas em países da zona do euro, em particular na Grécia, arrastaram o bloco para uma crise financeira sem precedentes. Após a revelação de que os gregos maquiavam seu nível de endividamento, títulos soberanos de diversos países da zona do euro foram rebaixados pelas agências de risco, e a moeda comum caiu ao nível mais baixo em quatro anos. Para tirar a Grécia do buraco, União Europeia e FMI impõe um duro e impopular plano de austeridade, a que condicionam o socorro financeiro.

    Fonte: Revista Veja.
  • A crise da dívida na zona do euro está longe de acabar, embora medidas pensadas para tratar as causas do problema estejam começando a surtir efeito, afirmou a chanceler alemã, Angela Merkel, durante seu discurso de Ano Novo.
    Merkel pediu para que os alemães sejam mais pacientes, embora a crise já se arraste por três anos. Ela ligou a prosperidade da Alemanha à da União Europeia.


    Para ministro das Finanças, pior já passou
    A chanceler alemã indiretamente contradisse o ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble, que afirmou ao jornal "Bild", na sexta-feira (28), que o pior da crise já tinha passado.

    A Alemanha tem sido uma financiadora na crise na zona do euro, para desgosto de muitos eleitores do país e de um crescente bloco de legisladores conservadores da coalizão de Merkel.
    Os alemães estão cautelosos sobre as ajudas financeiras à zona do euro, mas dão à chanceler boas notas pela atuação dela na crise.
    FONTE - UOL


  • Causas da crise:
    - Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda.
    - Falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco.
    Consequências da crise:
    - Fuga de capitais de investidores;
    - Escassez de crédito;
    - Aumento do desemprego;
    - Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise;
    - Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise;
    - Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco.
    - Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com alguns economistas, causar recessão econômica mundial.
    Ações da União Europeia para enfrentar a crise:
    - Implementação de um pacote econômico anticrise (lançado em 27/10/2011);
    - Maior participação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central Europeu nas ações de enfrentamento da crise;
    - Ajuda financeira aos países com mais dificuldades econômicas como, por exemplo, a Grécia.
    - Definição de um Pacto Fiscal, que será ratificado em 2012, cujos objetivos são: garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto. Vale destacar que o Reino Unido não aceitou o pacto, fato que aumentou a crise política na região.
    * As ações de combate à crise são coordenadas, principalmente, por França e Alemanha.