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ID
915211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher de sessenta e dois anos de idade foi internada
em uma unidade de terapia intensiva (UTI), relatando ser nefropata,
hipertensa e fazer uso de anti-hipertensivos. A paciente foi
encaminhada para a UTI após diagnóstico de infarto agudo do
miocárdio. Ela informou que já esteve internada diversas vezes,
devido a infecções decorrentes das diálises que realiza em seu
domicílio. A paciente possui cateter nasal para oxigênio e cateter
peritoneal com boa inserção e sem sinais flogísticos ao redor. A
paciente negou algias. No exame físico, apresentava-se descorada
e emagrecida, com pupilas isocóricas e fotorreagentes, e edema de
face, pernas e mãos. O débito urinário foi de 100 mL/h. Os sinais
vitais auferidos foram: temperatura = 37,8 °C; pulso = 106 bpm;
respiração = 20 irpm e pressão arterial = 140 mmHg × 10 mmHg.
Após o atendimento inicial, e tendo recebido a terapia indicada, a
paciente sentiu-se com menos fadiga e inchaço, comparativamente
a meses anteriores, e conseguiu se alimentar melhor.

Com referência ao caso clínico acima apresentado e ao cuidado de
enfermagem a pacientes críticos, julgue o item subsequente.

A analgesia e a sedação estão indicadas para o caso clínico descrito, a fim de reduzir a dor e diminuir a ansiedade. Após a administração desses procedimentos, é importante monitorar a resposta cardiovascular e a frequência respiratória da paciente.

Alternativas
Comentários
  • Questão ambígua, pois na descrição do quadro clínico, a CESPE coloca que a paciente nega algia. Porém, sabemos que se ela teve diagnóstico de IAM, provavelmente apresentou algia am algum momento. É necessário analgésico, nesse caso? E sedativo?

    Veja o que fala o Manual de SCA do MS:
    -Morfina – se não houver alívio da dor com nitratos, usar morfina 2 a 4 mg a cada 5 a 15 minutos, se necessário, para redução da ansiedade e atividade autonômica, diminuindo a demanda metabólica do miocárdio;
    -Ansiolíticos – não tem indicação de uso indiscriminado. Não há benefício comprovado.
  • Não consegui compreender como a questão está correta!!??
  • Concordo com a JOJO. Errei esta e a questão anterior pq referia que o paciente negava algia.
  •  A colega do primeiro comentário nos deu a resposta. Independente do paciente estar com dor o protocolo manda administrar a morfina (analgesico e sedativo) o que ira reduzir a dor e a ansiedade. Como ela esta sem algia a medicação vai atuar somente na ansiedade o que pode refletir na redução da pressão arterial.
  • Nem todo paciente infartado queixa-se de algia ,muitas vezes ela é apresentada por desconfortos , ansiedade ,nausea e vomitos .porém nao vejo motivos cabiveis para o uso de sedativos e analgesicos.questao mal elaborada!

  • A MORFINA funciona como um VENODILATADOR que aumenta o diâmetro do vaso diminuindo a dor isquêmica. Mas não entendi a questão! O protocolo de IAM usa o MONABCHE (Morfina, O2, Nitrato, AAS, Betabloqueador, Clopidogrel, Heparina, Estatina) Porque iria sedar o paciente?
  • Pq sedar?