Alternativas
Nessa concepção didática, há um entendimento idealista da dialética, que se resume no ato de transformar as questões sociais em diálogo, no qual todos têm espaço para expor suas ideias, sem haver uma reordenação teórica destas.
Não é possível a emancipação do sujeito sem que ele se aproprie de conhecimentos historicamente construídos e sistematizados socialmente, tendo como ponto de partida e de chegada a prática social vivida pelo educando, respeitando as três fases do método dialético — prática, teoria, prática.
A ideia de práxis, defendida pelos marxistas, não se aplica aqui pelo fato de transformar a educação em um ato político. Essa concepção está mais preocupada com as questões histórico-críticas que com as políticas.
Essa concepção defende a emancipação do educando por meio da retrospectiva histórico-crítica. Por isso, tem como fundamento psicológico as teorias da aprendizagem focadas no estímulo e na resposta.
A emancipação do sujeito ocorre de diferentes formas: a educação é um importante instrumento; mas, sem ela, é possível se apropriar dos conhecimentos historicamente construídos e socialmente sistematizados.