A questão parece estar embasada no artigo “
Introdução aos Transtornos de Personalidade", do psiquiatra Fernando Portela Câmara. A seguir trago os trechos do artigo os quais justificam cada assertiva:
A) CORRETA. O psicopata exterioriza o seu conflito, vivido sempre contra os outros e não internamente, como no neurótico; seu transtorno é
caracteristicamente egosintônico, contrastando com a egodistonia do neurótico; não tem vivência de insuficiência pessoal ou autocrítica; manifesta um dependência manipulativa e não assumida, ao contrário da dependência terapeuticamente útil (situação de transferência) do neurótico; e, por fim, seus sintomas são aloplásticos e não autoplásticos.
B) CORRETA. No artigo citado, o autor traz a classificação do transtorno de personalidade apresentada no DSM IV: grupo A (paranóides, esquizóides e esquizotípicos, o chamado grupo dos "excêntricos-esquisitos"), grupo B (anti-socias, fronteiriços, histriônicos e narcisísticos, o chamado grupo dos "dramáticos-emocionais-volúveis"), e o Grupo C (evitativos, dependentes e obsessivo-compulsivos, o chamado grupo dos "ansiosos-temerosos").
Porem a assertiva parece se referir a uma nomenclatura de transtornos presente no DSM III e não mais utilizada, conforme figura abaixo:
C) CORRETA. A presença de um transtorno de personalidade num paciente com diagnóstico psiquiátrico no Eixo I é
um indicador de agravamento e dificuldade de aderência ao tratamento.
D) INCORRETA. O psicopata exterioriza o seu conflito, vivido sempre contra os outros e não internamente, como no neurótico; seu transtorno é caracteristicamente egosintônico, contrastando com a egodistonia do neurótico; não têm vivência de insuficiência pessoal ou autocrítica; manifesta um dependência manipulativa e não assumida, ao contrário da dependência terapeuticamente útil (situação de transferência) do neurótico; e, por fim,
seus sintomas são aloplásticos e não autoplásticos.
E) CORRETA. O psicopata exterioriza o seu conflito, vivido sempre contra os outros e não internamente, como no neurótico; seu transtorno é caracteristicamente egosintônico, contrastando com a egodistonia do neurótico;
não têm vivência de insuficiência pessoal ou autocrítica; manifesta um dependência manipulativa e não assumida, ao contrário da dependência terapeuticamente útil (situação de transferência) do neurótico; e, por fim, seus sintomas são aloplásticos e não autoplásticos.
O artigo pode ser acessado na íntegra em:
http://www.polbr.med.br/ano01/artigo0901_a.php
GABARITO: D