A cocaína interfere na ação de substâncias que existem no nosso cérebro, os "neurotransmissores", como a dopamina e a noradrenalina. A cocaína eleva a quantidade dessas substâncias, porque ela inibe a recaptação pelo neurônio, aumentando a concentração desta substância na fenda sináptica, isto é, no espaço entre os neurônios nos quais se processa a neurotransmissão. Com isso, todas as funções que esses neurotransmissores possuem ficam amplificadas e podem também aparecer ações que não existem nas concentrações normais. Com a ingestão da cocaína ocorre uma sensação de euforia e prazer. Ela produz aumento das atividades motoras e intelectuais, perda da sensação de cansaço, falta de apetite, insônia.
Numa dose exagerada (overdose) aparecem sintomas de irritabilidade, agressividade, delírios e alucinações. Pode ocorrer também aumento de temperatura e da pressão arterial, taquicardia e degeneração dos músculos esqueléticos. Este excesso pode levar até à morte, que ocorre por convulsões, falência do coração ou depressão do centro controlador da respiração.
Se a droga for usada pela via endovenosa ou respiratória os efeitos são quase imediatos. Isto porque ela vai direto para o cérebro, sem passar pelo fígado, onde é degradada. Isto provoca aumento da probabilidade de overdose.
Fonte: http://www.unifesp.br/dpsicobio/drogas/coca.htm
Correção:
A cocaína, estimulante do sistema nervoso central e periférico, provoca euforia, taquicardia, hipertensão arterial, hipertermia, midríase (dilatação da pupila), hiper-reflexia podendo evoluir para tremor, depressão, ansiedade, tristeza, delírios e convulsões.