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ID
983188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Acerca das emergências ambientais, julgue os itens seguintes.


Em caso de picada de cobra, recomenda-se a aplicação de gelo e uso de torniquetes no local da picada.

Alternativas
Comentários
  • APOS PICADA DE COBRA, NUNCA DEVE-SE FAZER O TORNIQUETE OU GARROTE....
    DEVE-SE: APLICAR GELO NO LOCAL,
    LAVAR O LOCAL COM AGUA E SABAO,
    O ACIDENTADO NAO DEVE SE COLOMOVER COM OS PROPRIOS MEIOS...
  • De acordo com o Guidelines CPR e ECC 2010: a aplicação de uma atadura de imobilização por  pressão, com pressão entre 40 e 70 mmHg na extremidade superior e 55 e 70 mmHg na extremidade inferior, em torno de toda a extensão da extremidade picada, é uma maneira eficaz e segura de retardar o fluxo linfático e, por conseguinte, a disseminação do veneno.

  • COMPLEMENTANDO....

     

    Quais são as diferenças entre cobras venenosas e não venenosas?

     

    As diferenças servem como um guia geral, mas comportam muitas exceções. Consideram-se alguns fatores:

     

    As cobras venenosas têm aneis coloridos completos pretos, brancos, vermelhos ou amarelos.

    As cobras venenosas têm cabeça triangular, bem destacada do corpo e coberta pelas mesmas escamas do corpo. As cobras não venenosas têm cabeça arredondada e coberta por placas.

    As cobras venenosas têm cauda curta, que se afila bruscamente; as cobras não venenosas têm cauda longa, que se afila gradualmente.

    As cobras venenosas têm presas na parte anterior da boca. As cobras não venenosas têm dentes serrilhados.

    As cobras venenosas têm olhos grandes e pupilas como fendas verticais. As não venenosas têm olhos pequenos e pupilas arredondadas.

    As cobras venenosas têm um pequeno orifício entre os olhos e as narinas, a chamada fosseta loreal; as não venenosas não têm. Com exceção da cobra coral, que não tem fosseta loreal, mas é venenosa.

    As escamas das cobras venenosas são alongadas e pontudas, dando ao tato uma sensação de aspereza. As outras têm escamas miúdas e dão, ao tato, um aspecto liso e escorregadio.

    As cobras venenosas têm hábitos noturnos (embora também possam ser avistadas de dia).

    As serpentes inofensivas fogem quando ameaçadas; as peçonhentas não e assumem atitude de ataque (elas se enrolam e armam o bote).

     

    Quais são os primeiros socorros a serem prestados a uma pessoa que foi picada por uma cobra?

     

    Como a picada de cobra acontece habitualmente em lugares distantes do ponto de socorro médico, os primeiros socorros têm de ser prestados por uma pessoa leiga, que deve:

     

    Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão.

    Manter o paciente deitado.

    Manter o paciente hidratado, dando pequenos goles de água a ele.

    Procurar o serviço médico mais próximo, o mais rápido possível.

    Se possível, levar o animal para identificação.

    Retirar aneis, pulseiras, sapatos ou outros adereços apertados, porque logo ocorrerá o edema (inchaço).

    O que não deve ser feito?

    Não fazer torniquete ou garrote.

    Não cortar o local da picada, nem perfurar ao redor do local da picada.

    Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes na ferida.

    Não oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou outros tóxicos à vítima.

    Como é o tratamento?

    A única terapia efetiva é o soro antiofídico. O soro deve começar a ser aplicado, de preferência, na primeira meia hora depois do acidente.
    Existem vários tipos de soros antiofídicos, um para cada tipo de cobra, mas se a cobra causadora do acidente não puder ser identificada deve-se usar o soro polivalente.


    Os soros utilizados em nosso meio são os seguintes:

    Cobra desconhecidasoro antiofídico polivalente.

    Jararaca = soro antibotrópico.

    Cascavel = soro anticrotálico.

    Surucucu = soro anti-laquético.

    Coral verdadeira = soro antielapídico.

    FONTE : http://enfermagemnew.blogspot.com.br/2013/02/picada-de-cobra.html

     

  • O uso de torniquete não é mais recomendado porque eleva o risco de necrose/ gangrena.