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Questões de Vontade Divina e Liberdade Humana


ID
1821346
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Antes de Deus ter criado o mundo, as ‘ideias’ já existiam dentro de sua cabeça. Assim, é atribuído a Deus as ideias eternas.”

(Gaarder, 1995:194.)

Essa citação representa um argumento

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    A filosofia medieval subjulga a razão à fé, e assim, neste movimento, se vê em Deus a resposta para todas as coisas. Pensamento ideológico por atribuir a ser externo as influência material na sociabilidade, e nesta observação de ser-externo nos remetemos à Platão.


ID
2422351
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O panoptismo é uma realidade em nossa sociedade. Michel Foucault (1987) em sua obra “Vigiar e punir” no capítulo III discorre sobre o “Panoptismo”, onde o “[...] princípio da masmorra é invertido; ou antes, de suas três funções – trancar, privar de luz e esconder – só se conserva a primeira e suprimem-se as outras duas. A plena luz e o olhar de um vigia captam melhor que a sombra, que finalmente. A visibilidade é uma armadilha” (p. 166).
Assinale a alternativa que NÃO apresenta o efeito mais importante do Panóptico.

Alternativas
Comentários
  • O erro de letra B é dizer que o sistema de vigilância é verificável. Isto porque, a essência do Panoptismo é dar visibilidade sem, contudo, permitir ao controlado a possibilidade de verificar se há de fato (ou não) o exercício da vigilância.

    Nesse sentido, afirma-se que "a visibilidade é uma armadilha".

    Questão que pode auxiliar na compreensão do tema:

    #Avante


ID
2422354
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

As regras não deixam de ser uma forma de controle de toda sociedade. No texto “A punição generalizada” (Vigiar e punir) Foucault afirma: “[...] os reformadores pensam dar ao poder de punir um instrumento econômico, eficaz, generalizável por todo o corpo social, que possa codificar todos os comportamentos e consequentemente reduzir todo o domínio difuso das ilegalidades”. Segundo ainda o autor ‘“a semiótica com que se procura armar o poder de punir repousa sobre regras importantes. Uma delas é que “se à ideia do crime fosse ligada a ideia de uma desvantagem um pouco maior, ele deixaria de ser desejável.‘Para que o castigo produza o efeito que se deve esperar dele, basta que o mal que causa ultrapasse o bem que o culpado retirou do crime’” (Beccaria, apud Foucault, 1987). O presente argumento refere-se a seguinte regra:

Alternativas
Comentários
  • Em apertada síntese, tal regra determina que todas as infrações precisam ser qualificadas, pois o mesmo castigo não tem a mesma força para todo mundo.

  • Esta questão está com a resposta errada. A opção correta seria a letra "D". Quantidade mínima.


ID
4198984
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em diálogo com Evódio, Santo Agostinho afirma: “parecia a ti, como dizias, que o livre-arbítrio da vontade não devia nos ter sido dado, visto que as pessoas servem-se dele para pecar. Eu opunha à tua opinião que não podemos agir com retidão a não ser pelo livre-arbítrio da vontade. E afirmava que Deus no-lo deu, sobretudo em vista desse bem. Tu me respondeste que a vontade livre devia nos ter sido dada do mesmo modo como nos foi dada a justiça, da qual ninguém pode se servir a não ser com retidão”.

                                                                       AGOSTINHO. O livre-arbítrio, Introdução, III, 18, 47.

Com base nessa passagem acerca do livre-arbítrio da vontade, em Agostinhoé correto afirmar que

Alternativas

ID
5032582
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sem negar que Deus prevê todos os acontecimentos futuros, entretanto, nós queremos livremente aquilo que queremos. Porque, se o objeto da presciência divina é a nossa vontade, é essa mesma vontade assim prevista que se realizará. Haverá, pois, um ato de vontade livre, já que Deus vê esse ato livre com antecedência.


SANTO AGOSTINHO. O livre-arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995 (adaptado).


Essa discussão, proposta pelo filósofo Agostinho de Hipona (354-430), indica que a liberdade humana apresenta uma

Alternativas
Comentários
  • O que Santo Agostinho tentava provar é que, apesar da onisciência de Deus, o homem é capaz de exercer seu livre-arbítrio, seu livre querer. Sendo o homem uma criação de Deus e sendo, seus desejos, parte da "presciência divina", tudo o que o homem decidir não pode estar fora do que Deus vê. A liberdade humana, portanto, tem uma natureza condicionada à natureza de Deus.


    Resposta, letra A.

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Santo Agostinho defendia que, apesar da onisciência de Deus, o homem ainda poderia exercer seu livre arbítrio. Como o homem é uma criação divina, tudo o que o homem decidir não estará longe do "alcance" de Deus, sendo a liberdade humana condicionada com a natureza divina.

  • GABARITO - A

    De acordo com o filósofo, a liberdade é condicionada pela natureza pelo fato de cada cidadão apenas realizar a ação que já havia sido prevista pela natureza antes mesmo dele realizá-la.

    CAVEIRA!

  • poxa, achei que era a E : autonomia irrestrita

    por ter falado de ''livre arbítrio''...

  • Para Sto Agostinho, o ato de pensar fora do previsto, querer contrariar seu destino, já seria previsto por Deus. Por isso não há uma natureza condicionada à vontade de Deus.