Entre as possíveis formas de agrupamento tradicionais, Oliveira (2000) destaca os agrupamentos por clientes (consiste em dividir a organização em unidades que atendem diferentes tipos de clientes), produtos ou serviços (ocorre quando a empresa tem itens bastante diversificados, cada unidade se responsabiliza por um produto, linha de produtos ou serviços da empresa), geográfico (se dá quando a organização opera em diferentes áreas geográficas e vê a necessidade de tratá-las de forma diferenciada; neste tipo de agrupamento, torna-se necessário um conjunto de atividades de suporte para cada região geográfica), processo (onde as atividades da empresa podem ser agrupadas conforme as fases de um processo), período (se dá quando a organização opera 24 horas por dia e cria unidades para trabalhar em turnos diferentes) e
pelo número máximo de pessoas que um chefe pode coordenar eficientemente. Estes critérios, muito utilizados por estruturas tradicionais, não se mostram tão eficientes em ambientes instáveis; por isso as estruturas inovativas apresentaram outras formas de departamentalização que podem gerar maior flexibilidade para estes ambientes.
Com o aumento da complexidade do ambiente, tornou-se necessária, em alguns setores, a existência de organizações inovativas que pudessem responder de forma eficaz a estas mudanças. As características estruturais destas organizações são inversas àquelas apresentadas pelas organizações tradicionais: baixo nível de formalização, utilização de formas avançadas de departamentalização,
multiplicidade de comando, diversificação elevada e comunicação horizontal e diagonal. (VASCONCELLOS, 1989)"
Fonte:
http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/dissertacoes/resumo/geraldo_marcelio_de_paula.pdf (p.49)