SóProvas


ID
1021855
Banca
IBFC
Órgão
PM-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Texto II

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.
                          (Manuel Bandeira)

No verso “O bicho, meu Deus, era um homem”, ocorre a figura de linguagem conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA D

    apóstrofe é a figura de linguagem que consiste em interromper a narração para dirigir a palavra a pessoas ausentes ou ao leitor. Sintaticamente, a apóstrofe exerce a função de vocativo dentro de uma sentença.

    EXEMPLO:


    Tende piedade de mim, Senhor, de todas as mulheres
    Que ninguém mais merece tanto amor e amizade”.
    (Vinícius de Moraes)

    FONTE: SITE INFO ESCOLA
  • Apóstrofe

       Consiste na "invocação" de alguém ou de alguma coisa personificada, de acordo com o objetivo do discurso que pode ser poético, sagrado ou profano. Caracteriza-se pelo chamamento do receptor da mensagem, seja ele imaginário ou não. A introdução da apóstrofe interrompe a linha de pensamento do discurso, destacando-se assim a entidade a que se dirige e a ideia que se pretende pôr em evidência com tal invocação.  Realiza-se por meio do vocativo. Exemplos:

    Moça, que fazes aí parada?
    "Pai Nosso, que estais no céu..."

    "Liberdade, Liberdade,
    Abre as asas sobre nós,
    Das lutas, na tempestade,
    Dá que ouçamos tua voz..." (Osório Duque Estrada).

    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil7.php
  • Elipse: omissão de um termo que pode ser identificado facilmente. Ex.: no trânsito, carros e mais carros. (há)
     
    Anáfora: repetição intencional de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido. Ex.: “Noite-montanha. Noite vazia. Noite indecisa. Confusa noite. Noite à procura, mesmo sem alvo.” (Carlos Drummond de Andrade)

    Assíndeto: ausência de conectivos de ligação, assim atribui maior rapidez ao texto. Ocorre muito nas or. coordenadas. Ex: "Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios."

    Apóstrofe: é uma figura de linguagem caracterizada pela evocação de determinadas entidades, consoante o objetivo do discurso. Caracteriza-se pelo chamamento do receptor, imaginário ou não, da mensagem. Nas orações religiosas é muito frequente ("Pai Nosso, que estais no céu", "Avé Maria" ou mesmo "Ó meu querido Santo António" são exemplos de apóstrofes). Em síntese, é a colocação de um vocativo numa oração. Ex.:"Ó Leonor, não tombes!". É uma característica do discurso direto, pois no discurso indireto toma a posição de complemento indireto: "Ele disse à Leonor que não caísse" .
    No discurso político é também muito utilizado ("Povo de Araguari!!!"), já que cria a impressão, entre o público, de que o orador está a dirigir-se diretamente a si, o que aumenta a receptividade. Um professor ao dizer "Meninos!" está também a utilizar a apóstrofe. A apóstrofe é também utilizada frequentemente, tanto na poesia épica quanto na poesia lírica. No primeiro caso, podemos citar Luís de Camões ("E vós, Tágides minhas..."); na poesia lírica podemos citar Bocage ("Olha, Marília, as flautas dos pastores...")... Existe, graças a esta figura de estilo, uma aproximação entre o emissor e o receptor da mensagem, mesmo que o receptor não se identifique com o receptor ideal explicitado pela mensagem.

  • apóstrofe: consiste na interpelação enfática a alguém (ou alguma coisa personificada).
    “Senhor Deus dos desgraçados!
    Dizei-me vós, Senhor Deus!

    Por Marina Cabral
    Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
  • Por que não tenho acesso às respostas
  • d) Apóstrofe.

     

    Apóstrofe - É a interrupção que faz o orador ou escritor para se dirigir a pessoas ou coisas presentes ou ausentes, reais ou fictícias.

    Exemplos:

     

    "Abre-se a imensidade dos mares, e a borrasca enverga, como o condor, as foscas asas sobre o abismo.

     

    Deus te leve a salvo, brioso e altivo barco, por entre as vagas revoltas ... " (José de Alencar)

     

    Pode a apóstrofe ser também uma interpelação veemente, inflamada, como a destes versos de Castro Alves, que iniciam o poema Vozes d'África:
    "Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes? Em que mundo, em que estrela tu te escondes embuçado nos céus?"

     

    FONTE: CEGALLA

  • Elipse: omissão de um termo que pode ser identificado facilmente. Ex.: no trânsito, carros e mais carros. (há)

     

    Anáfora: repetição intencional de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido. Ex.: “Noite-montanha. Noite vazia. Noite indecisa. Confusa noite. Noite à procura, mesmo sem alvo.” (Carlos Drummond de Andrade)

    Assíndeto: ausência de conectivos de ligação, assim atribui maior rapidez ao texto. Ocorre muito nas or. coordenadas. Ex: "Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios."

    Apóstrofe: é uma  caracterizada pela evocação de determinadas entidades, consoante o objetivo do discurso. Caracteriza-se pelo chamamento do receptor, imaginário ou não, da mensagem. Nas orações religiosas é muito frequente ("Pai Nosso, que estais no céu", "Avé Maria" ou mesmo "Ó meu querido Santo António" são exemplos de apóstrofes). Em síntese, é a colocação de um vocativo numa oração. Ex.:"Ó Leonor, não tombes!". É uma característica do discurso direto, pois no discurso indireto toma a posição de complemento indireto: "Ele disse à Leonor que não caísse" .

    No discurso político é também muito utilizado ("Povo de Araguari!!!"), já que cria a impressão, entre o público, de que o orador está a dirigir-se diretamente a si, o que aumenta a receptividade. Um professor ao dizer "Meninos!" está também a utilizar a apóstrofe. A apóstrofe é também utilizada frequentemente, tanto na poesia épica quanto na poesia lírica. No primeiro caso, podemos citar  ("E vós,  minhas..."); na poesia lírica podemos citar  ("Olha, Marília, as flautas dos pastores...")... Existe, graças a esta figura de estilo, uma aproximação entre o emissor e o receptor da , mesmo que o receptor não se identifique com o receptor ideal explicitado pela mensagem.