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    6. Questões de Encontros consonantais: Dígrafos

ID
703
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

A frase de Disraeli, tal como é entendida e desenvolvida no texto, reporta-se à necessidade de que

Alternativas
Comentários
  • Fragmento retirado do texto:

    ...." A frase propõe uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de dignidade."...
  • A Acertiva C (que é a correta) sugere que os honestos sejam "espertos" como os que não são. Na acertiva A  sugere que o bem e o mal estejam em pé de igualdade. Não existe nada no texto que comprove isto.

  • o texto se poe em ato de romance ,to ato do cotidiano

     

  • Gabarito: Letra C

     

    “É preciso que os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”.

    (Os patifes já são ousados, os homens de bem devem ter a mesma ousadia)

     

    A continuação do texto confirma esse entendimento

    ...

    A frase propõe uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de dignidade.

     

    ...



    instagram: concursos_em_mapas_mentais

     

  • Diante da alternativa A, mesmo que não esteja expresso no texto não existe a possibilidade de o mal estar em acordo com o bem. Pensamentos distintos não poderão caminhar juntos em si tratando do que é correto e do que não é.

  • A questão pede: "tal como é entendida e desenvolvida no texto,"

    entendida: os homens de bem e os canalhas se congracem na mesma audácia, mas conforme prosseguimos no texto, encontramos o desenvolvimento do pensamento da frase.

    desenvolvida: "Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não

    tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de

    dignidade."

  • questão com um nível fácil

  • Letra C.

    Texto antigo -2007-, mas não deixa de ser bem atual.

  • Alternativa correta, letra C

    De acordo com o texto ´

    É necessário que os bons cidadãos tenham a audácia dos canalhas.

    É preciso que os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”

    a ousadia dos bons cidadãos não fique atrás da dos patifes.

  • Uma questão de compreensão do texto onde a resposta tem deve ser tirada do próprio texto. A chave é a palavra audácia, a audácia dos maus e o contra ponto há omissão ou timidez dos bons. A resposta deve girar nesse sentindo. Equivalência de atitude


ID
706
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

Atente para as seguintes afirmações:

I. Às escandalosas práticas dos canalhas deve corresponder uma reação objetiva, que tenha envergadura
social e peso político.

II. Os homens de virtude não confrontam o que é justo e o que é injusto porque sabem relativizar o valor do bem e o do mal.

III. Do quarto parágrafo depreende-se que certas frases do senso comum induzem à complacência com as ações mais nefastas.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I.Às escandalosas práticas dos canalhas deve corresponder uma reação objetiva, que tenha envergadura
    social e peso político

    ..."Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a comentários pessoais, não indo além de um mero discurso ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância acanalhada, ALCANÇA A DIMENSÃO DA PRÁTICA SOCIAL E POLÍTICA, E GERA CONSEQUENCIAS."

    II.Os homens de virtude não confrontam o que é justo e o que é injusto porque sabem relativizar o valor do bem e o do mal.

    ..."A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
    hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
    pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas pela total ausência de compromisso com o interesse público.
    Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem nãoconfronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO. Pois que estes a deixem clara, e não abram mão de reagir contra quem a ignore.

    III.Do quarto parágrafo depreende-se que certas frases do senso comum induzem à complacência com as ações mais nefastas

    ... "A cada vez que se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”, promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira, seu cúmplice silencioso.

  • Gabarito: Letra B

     

     

    I. Às escandalosas práticas dos canalhas deve corresponder uma reação objetiva, que tenha envergadura

    social e peso político.

    CERTO

    “É preciso que os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”.

    ... A frase propõe uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie

    moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de dignidade.

     



    II. Os homens de virtude não confrontam o que é justo e o que é injusto porque sabem relativizar o valor do bem e o do mal.

    ERRADO

    Eles sabem relativizar, mas faltam coragem e iniciativa.

    ...a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam

    coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva a diferença entre um e outro ...

     



    III. Do quarto parágrafo depreende-se que certas frases do senso comum induzem à complacência com as ações mais nefastas.

    CERTO

    A cada vez que se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”, “Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”, promove-se a resignação diante dos descalabros.


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  • Importante se atentar à crase.

  • I. Às escandalosas práticas dos canalhas deve corresponder uma reação objetiva, que tenha envergadura

    social e peso político.

    Correto

    "Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é

    impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em

    gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância

    acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e

    gera consequências".

    II. Os homens de virtude não confrontam o que é justo e o que é injusto porque sabem relativizar o valor do bem e o do mal.

    Errado

    2° parágrafo: "Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a

    comentários pessoais, não indo além de um mero discurso

    ético".

    4° parágrafo: "A inação dos justos é tudo o que os contraventores e

    criminosos precisam para continuar operando".

    III. Do quarto parágrafo depreende-se que certas frases do senso comum induzem à complacência com as ações mais nefastas.

    Correto

    A cada vez que se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,

    “Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,

    promove-se a resignação diante dos descalabros.

  • Eita questão difícil. Fiquei entre a B e a E marcando a errada. Sempre assim nas questões difícies.


ID
709
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

Considerando-se o contexto, as expressões

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA A!
    'HOMENS DE BEM', NO TEXTO É IDENTIFICADO COMO :
    -PESSOAS JUSTAS E HONESTAS
    -PESSOAS QUE PAUTAM SUA VIDA POR PRINCÍPIOS DE DIGNIDADE

    Vejamos:
    Para a juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações de violência e de corrupção que se multiplicam em nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento público e vêm sendo investigadas e punidas.
    A frase propõe uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação efetiva(...)Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de dignidade.
  • Gabarito A.

    Obs: "atinentes" pode ser substituído por "que diz respeito aos homens de bem." Dessa forma fica mais facil compreender a alternativa.


ID
712
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

Quem propaga frases como as citadas entre aspas no último parágrafo parece admitir que

Alternativas
Comentários
  • Fragmento retirado do texto
    "...A cada vez que se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”, “Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”, PROMOVE-SE A RESIGNAÇÃO DIANTE DOS DESCALABROS. Quem vê a barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,seu cúmplice silencioso."
  • entendo que a resposta correta seria letra a. Pelo comentário do colega, também seria a letra a. Alguém poderia me ajudar? Grata.


  • Entendi assim,

    Quem propaga tais frases não tem uma atuação ética e sim aceita a corrupção como se fosse algo natural do brasileiro, por isso não poderia ser Letra A, concordo com o gabarito. 

  • Concordo com o gabarito pois de fato o pensamento do autor é de que quem nao tem uma etica atuante e vive propagando tais frases se torna submisso e conformado com tais situçãoes ou acoes .

     

  • Gabarito: Letra E

     

    Essa frases demostram um certo amortecimento frente aos descalabros, de forma que aceitam como se uma condição natural fosse. A resignação consiste em aceitar um mal sem contestação, uma conformação.

     

    A cada vez que se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”, “Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”, promove-se a resignação diante dos descalabros.


    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • A resignação ainda não foi vencida, ainda muitos não tem uma ética atuante, tanto na visão da autora, quanto da minha rs, por isso não é a A.

  • Só pra ajudar quem não entendeu a opção E):

    des·ca·la·bro

    (espanhol descalabro, contratempo, infortúnio, dano)

    substantivo masculino

    1. Desgraça, prejuízo, dano (que vai gradualmente aumentando).

    2. Ruína; derrota; revés.

    "descalabro", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, [consultado em 17-05-2020].

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Significado de Descalabro:

    substantivo masculino

    Ruína; estado do que é decadente; em que há decadência.

    Dano; excesso de prejuízo; perda exagerada: empresa em situação de descalabro.

    Caos; falta geral de organização; desordem generalizada.

    FONTE: https://www.dicio.com.br/descalabro/

  • Quem achou que estava de referindo a frase da Juíza e errou por causa disso? Eu fui um desses...
  • A questão pergunta referente a "QUEM PROPAGA" e não referente a "OQUE A JUIZA PENSA"..

    Eu respondi a B. Errei por não interpretar certo a questão.

  • Não entendo como pode ter sido a letra E pq a opção generaliza a todos
  • Gabarito letra E

    Para responder a questão é importante saber o significado de DESCALABRO.

    Significado de Descalabro:

    substantivo masculino

    Ruína; estado do que é decadente; em que há decadência.

    Dano; excesso de prejuízo; perda exagerada: empresa em situação de descalabro.

    Caos; falta geral de organização; desordem generalizada.

    FONTE: https://www.dicio.com.br/descalabro/


ID
715
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

É exemplo de construção verbal na voz passiva:

Alternativas
Comentários
  • Voz verbal é uma categoria gramatical que indica a relação entre o sujeito, o verbo e o objeto da oração. O sujeito pode praticar ou sofrer a ação expressa pelo verbo. Se a pratica, a voz é ativa; se a sofre, a voz é passiva.
    Nesse caso a única alternativa que mostra uma ação sendo sofrida pelo verbo é a da alternativa (D) (...) vêm sendo investigadas e punidas.
    As demais praticam a ação. Reparem sempre no verbo.
    (A) não concordar; (B) não transpõe; (C) pautam...e (E) ...indo além
  • Alternativa D
    Por ser a única que existe uma locução verbal (Vêm sendo).
  • Ser+ particípio = voz passiva analítica

  • Gabarito: Letra D

     

    Resuminho de voz passiva:

     

    Voz passiva Analítica

    *  Ser + Particípio do Verbo Principal

     

    Voz passiva Sintética

    *  Verbo na 3° pessoa + Pronome apassivador

     

    DICAS:

    * Em geral, se voz ativa tiver um verbo, voz passiva terá dois verbos. Se tiver dois verbos na voz ativa, a voz passiva conterá três verbos.

    * Deve-se preservar a correlação verbal


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  • vêm sendo investigadas e punidas.

  • Normalmente, as orações na voz passiva analítica são contruídas por locuções verbais (verbo ser auxiliar + verbo principal no particípio)

    Ex: A menina foi salva pelo médico

    Foi - verbo ser no presente do indicativo (auxiliar)

    Salva - particípio irregular do verbo salvar (principal)

  • Obrigado a todos

  • Gabarito: Letra D

     

    Resuminho de voz passiva:

     

    Voz passiva Analítica

    *  Ser + Particípio do Verbo Principal

     

    Voz passiva Sintética

    *  Verbo na 3° pessoa + Pronome apassivador