Alternativas
Um exemplo conhecido da virulência dos micróbios que se desenvolvem em ambientes fechados é a "doença dos legionários" ou legionelose. Esta enfermidade surgiu em um grupo de legionários que estava participando de uma convenção da Legião Americana, em um hotel de Filadélfia. Este episódio foi o primeiro caso reconhecido, mas teve pequena repercussão por não afetar um número expressivo de pessoas.
A taxa de absenteísmo dos ocupantes de um edifício fechado é semelhante a de um edifício com ventilação natural, pois os problemas de saúde identificados não ocasionam ausência no trabalho por serem sintomas controláveis com o uso de medicações preventivas como colírio lubrificante, ou soro fisiológico para umidificação nasal.
Em edifícios doentes são identificados, em seus ocupantes, uma alta prevalência de sintomas, que incluem: problemas nos olhos (irritação, secura), problemas nasais (coriza ou irritação nasal), problemas de garganta (secura, irritação), anormalidades na pele (coceira ou irritação) e problemas para manter a concentração no trabalho.
Uma ventilação externa com suprimento de ar ambiente elimina ou minimiza muitas das irritações em olhos, nariz, garganta e pele causadas por substâncias químicas presentes no ar provenientes do meio interno. Esta ventilação atinge níveis de pureza do ar sempre mais adequados que do ambiente fechado com ar condicionado.
A epidemiologia dos edifícios doentes requer um enfoque importante do médico, visando às medidas de prevenção com o uso de colírio lubrificante, ou soro fisiológico para umidificação nasal, pois os aspectos da edificação que são definidos pelos engenheiros e arquitetos não são possíveis de serem alterados.