O exame de cicatrículas e fissuras com sonda exploradora pontiaguda foi recomendado pela OMS em 1987, em “Relatos de Saúde bucal” (Hargreaves et al., 1993). O método tátil tradicional consiste em sondar a área suspeita com uma sonda exploradora afiada, sendo uma possível variação da técnica a limpeza e secagem da área para o exame visual, em boas condições de iluminação (Downer, 1989). A validade da sondagem vem sendo questionada, (AngmarMansson e Ten-Bosch, 1987; Beltrami et al., 1990; Downer, 1989: Newbrun, 1993; Penning et al, 1992; Pitts, 1991b; White et al, 1995) pois a retenção da sonda em um certa região depende de fatores além da presença de cárie, como por exemplo característica morfológica do ponto sondado ou a pressão exercida na sondagem (Downer, 1989; Eccles, 1989). Além disso a sondagem pode causar danos à integridade da superfície do esmalte parcialmente desmineralizado, podendo funcionar como um procedimento iatrogênico, convertendo uma lesão incipiente, paralisada, passível de remineralização em uma cavidade com chance de destruição progressiva maior que antes da sondagem (Beltrami et al., 1990; Benn, 1993; Downer, 1989; Eccles, 1989; Newbrun, 1993, Penning et al., 1992; Pitts, 1991a). Certa.