Alternativas
Em 2012, no contexto da Rio+20, Brasil e China adotaram o Plano Decenal de Cooperação, que, no capítulo referente à cooperação financeira, prevê o exclusivo uso das respectivas moedas nacionais, no comércio bilateral, em detrimento do dólar.
O Brasil tem ampliado suas exportações para a China, não obstante recuos sazonais, dado o regular incremento da dependência chinesa de importação de alimentos, especialmente de carnes e grãos.
O elevado estoque de investimentos chineses no Brasil, nos últimos anos, em torno de US$ 24 bilhões, tem sido canalizado para obras de infraestrutura e para setores econômicos de ponta e de alto valor agregado, tais como biotecnologia, nanotecnologia e robótica.
A crescente importância dos laços políticos e comerciais bilaterais levou a China a apoiar o candidato brasileiro vitorioso na disputa pela direção-geral da OMC, assim como a subscrever proposta brasileira, no âmbito da entidade, de imposição de medidas comerciais compensatórias aos desequilíbrios cambiais.
O significativo decréscimo das exportações brasileiras para a China nos primeiros meses de 2013 deveu-se, em grande parte, a problemas de infraestrutura e logística nos portos nacionais.