Arms et al. (2002) identificam três níveis de interoperabilidade:
federação (sistemas cooperativos nos quais componentes individuais são
projetados ou operados de forma autônoma), harvesting (coleta automática de metadados) e gathering (agregação automática de informação). Cada nível tem diferentes procedimentos de operação, padrões e protocolos.
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O Modelo Harvesting, que emprega o conceito de metadata harvesting, coleta automática de metadados,
tem origem nas dificuldades encontradas na criação de grandes
federações. Esse conceito estabelece que os participantes concordem em
somar esforços que permitam compartilhar serviços básicos, sem a
obrigação de adotar um conjunto completo de acordos (ARMS et al., 2002).
O metadata harvesting foi estabelecido pelo protocolo OAIPMH. Os serviços baseados em harvesting são assíncronos e muito mais simples de operar (SAYÃO; MARCONDES, 2008).
Abaixo uma explanação sobre os outros 2 níveis:
O termo federação,
apesar de expressar um nível específico de interoperabilidade, tem sido
muito frequentemente usado para indicar genericamente a integração e a
interoperabilidade entre repositórios digitais em diferentes níveis,
operando simultaneamente, principalmente por autores mais próximos da
área de TI (SAYÃO; MARCONDES, 2008).
No Modelo Gathering,
mesmo que a cooperação formal entre as organizações não seja possível, a
base do modelo de interoperabilidade é ainda viável, por meio da coleta
de informações abertamente acessíveis usando os motores de busca na Web
(ARMS et al., 2002).