A crise europeia envolve países
centrais, com alto grau de desenvolvimento econômico e social. Dentre eles,
podem-se citar a Espanha e Portugal. O nível de endividamento público e
desemprego nesses países, por exemplo, é bastante elevado. A alternativa (A)
está incorreta.
A alternativa (B) está incorreta,
pois a Alemanha e a Inglaterra sofreram relativamente pouco com a crise que
ainda abala a Europa. A Alemanha é o país mais forte economicamente do bloco,
colaborando para ditar regras de austeridade que os países afetados pela crise
devem seguir.
A alternativa (C) está correta.
Os jovens têm encontrado muita dificuldade para encontrar empregos em países
onde a crise é mais grave. Na Espanha, por exemplo, cerca de 50% da população jovem
(entre 20 e 30 anos) está desempregada. Ao mesmo tempo, os gastos
previdenciários desses países são crescentes, uma vez que a média etária de sua
população é cada vez maior. Dessa forma, os países podem enfrentar problemas
com a previdência e o sistema de seguridade social, uma vez que menos pessoas
colaboram e mais recebem benefícios. Os cortes de gastos na área social
costumam ser exigidos por instituições financeiras credoras desses países, mas
isso leva a uma piora significativa da condição de vida dos seus habitantes.
A alternativa (D) está incorreta,
pois a crise é um problema grave no presente, e não para o futuro. Além disso,
não há política para diminuir a natalidade nos países europeus, pois a taxa de
natalidade já é naturalmente baixa, o que pode gerar problemas no médio prazo
para esses países, que não terão população economicamente ativa suficiente para
garantir o bom funcionamento da economia.
A alternativa (E) está incorreta.
A princípio, pode-se considerar o desemprego juvenil na Europa conjuntural, uma
vez que decorre principalmente da crise econômica que ainda está em vigor. A
perspectiva é que esse problema diminua à medida que a economia retomar
patamares anteriores ao começo da crise. Entretanto, é errado afirmar que há
queda no nível de escolaridade na Noruega, Finlândia e Suécia, uma vez que esses
países têm alto nível de escolaridade e índices de desenvolvimento humano em
geral, e isso não foi reduzido durante ou por causa da crise.