CERTO
Na presença de expectativas racionais (se dá quando os agentes utilizam as informações do passado e do presente de maneira racional, ou seja, os agentes compreendem a economia), não temos o trade-off entre inflação e desemprego, nem no curto prazo, nem no longo prazo. Ou seja, não há inflação de demanda, nem inflação de custos (oferta), nem inflação inercial.
E, de fato, o processo de desinflação será menos custoso, pois o governo pode reduzir a inflação sem a necessidade de recessão econômica (que é o aumento do desemprego). Havendo credibilidade da população (devido às expectativas racionais), a inflação pode reduzir sem sacrifício, reduzindo a taxa de desemprego próxima do seu nível natural.
Quando temos expectativas adaptativas, os agentes econômicos olham para o passado para prever o futuro. Assim, se a inflação no último ano foi de 10%, os agentes esperam que a inflação para o ano seguinte seja pelo menos de 10%. Isso é muito ruim, pois a inflação já parte de 10% no ano seguinte, o que contribui para a inflação se tornar inercial.
Já as expectativas racionais não tem isso. Como os agentes só olham para o futuro, isso meio que “quebra” a inflação inercial e torna o processo de desinflação menos custoso.
Ou seja, não é preciso gerar recessão e elevar o desemprego para combater a inflação. Para isso, basta que haja credibilidade do governo e do Banco Central.
Se o governo tiver essa credibilidade, não havrá inércia inflacionária.
Resposta: C