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Questões de Teoria da Determinação da Renda e do Produto


ID
8707
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados:

Consumo autônomo: 500

Investimento: 300

Gastos do Governo: 200

Exportações: 200

Importações: 100

Renda agregada: 5.500

Com base nessas informações e considerando uma função consumo keynesiana linear, pode-se afirmar que o valor da propensão marginal a consumir é de:

Alternativas
Comentários
  • Y = C + I + G + (X - M)Y = Renda agregada: 5.500C = a + b.Y (a: consumo autônomo; b: propensão marginal a consumir)C = 500 + b.YI = Investimento: 300G = Gastos do Governo: 200X = Exportações: 200M = Importações: 1005500 = [500 + b.5500] + 300 + 200 + (200 - 100)5500 = 5500.b + 11005500.b = 4400b = 4400/5500b = 0,80Alternativa D
  • Gabarito: Alternativa "D"

     

    C = a + b.Y

    C = 500 + b.5500

     

    Y = C + I + G + (X - M)

    5500 = (500 + b.5500) + 300 + 200 + (200 - 100)

    5500 = 5500.b + 1100

    5500.b = 4400b

    b = 0,8

  • Y = (C) + I + G + X - M

    5500 = c0 + c1Y + 300 + 200 + 200 - 100

    5500 = 500 + c1 (5500) + 600

    4900 = 5500c1

    c1 = 0,891

     

    >>> Gabarito: D

  • Essa economia tá meio esquisita hein... Tem governo mas não tem imposto?

    A única forma de responder a questão é assumindo que a renda disponível (Yd) é igual a renda agregada. Ao meu ver a questão deveria ser anulada.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Para resolver esse tipo de questão, basta usarmos a identidade Y = CA+cY+G+I+(X-M)

    Façamos isso,  imputando  os  valores  fornecidos  pela  questão,  para  descobrir  a  propensão  marginal  a consumir (c): 

    • Y=CA+cY+G+I+(X-M) 
    • 5500=500+c.5500+200+300+(200-100) 
    • 5500=5500c+1100 
    • 4400=5500c 
    • c=4400/5500 
    • c=0,8 


ID
8896
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere:
Md = demanda por moeda
P = nível geral de preços
Y = renda agregada
r = taxa de juros


Considere ainda:
Demanda real por moeda: Md/P = 0,3.Y – 20.r
Relação IS: Y = 650 – 1.000.r
Renda real de pleno emprego = 600


Considerando todas essas informações e supondo
ainda que o nível geral de preços seja igual a 1, pode-se
afi rmar que a oferta real de moeda no equilíbrio de pleno
emprego é igual a

Alternativas
Comentários
  • Se a renda real for igual a 600. Esta relação é dada pela curva IS e pela equação Y = 650 – 1.000.r
    600 = 650 – 1000.r => r= (650 - 600)/1000 => r = 0,05
    Então
    Md/P = 0,3.Y – 20.r
    Md = 0,3 x 600 – 20 x 0,05 => r = 180 – 1 = 179
  • Equilíbrio da Economia: Cruzamento das curvas IS e LMLM: Md/P = 0,3.Y – 20.r => r = (1/20).(0,3Y - Md/P)IS: Y = 650 – 1.000.r => r = (1/1000).(650 - Y)IS = LM(1/20).(0,3Y - Md/P) = (1/1000).(650 - Y)Como P = 1 e Y = 600(1/20).(0,3{600} - Md/{1}) = (1/1000).(650 - {600})(1/20).(180 - Md) = (1/1000).(50)180 - Md = 20{(1/1000).(50)}180 - Md = 20(50/1000)180 - Md = 1Md = 179 => Alternativa E

ID
36955
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda agregada total (doméstica e externa) de uma economia aberta equivale ao seu produto interno bruto (PIB), sendo os seguintes os seus principais componentes: consumo, investimento, compras do governo e exportação líquida de bens e serviços. Supondo-se que essa economia gere um PIB anual de R$ 1 trilhão, mantenha uma taxa de investimento igual a 20% do PIB e que, nessa economia, o consumo e os gastos do governo sejam respectivamente 3,1 e 0,7 vezes superiores ao investimento, é correto concluir que o saldo exportador dessa economia será de

Alternativas
Comentários
  • É só aplicar a fórmula da renda: y=c+i+g+(X-M)
    Das correlações macroeconomicas temos que o PIB é Igual a Renda=y, Portanto:
    Y=C+I+G+(X-M) e Y=PIB.
    Para resolver e simplificar a quantidade de zeros da questão considere 1 trilhão como 1.000.Daí temos:
    1000=200+620+140+(X-M)
    X-M=40bilhões.
    A questão indica que o I=PIB20%=200
    Que o C=3,1.I e que G=0,7.I=140.
  • Alexandre, seu raciocínio está errado. Se A é 10 vezes superior a B, então, A = 10B e não 11B.No caso da questão:Identidade-Renda: "Renda é igual ao consumo + o investimento + gastos do governo + saldo líquido externo (exportações - importações)", ou seja, Y = C + I + G + (X - M).O enunciado facilita:Demanda Agregada = PIB = Y I = 20%PIB = 0,2x1000 bi => $ 200 bi C = 3,1xI = 3,1x200 bi => $630 bi G = 0,7xI = 0,7x200 bi => $ 140 bi (X-M) => é o que queremos descobrir Y = C + I + G + (X-M) 1000 = 630 + 200 + 140 + (X-M) (X-M) = 1000 - 960 => 40 bilhões (Alternativa B)
  • Concordo com o Alexandre, ao dizermos que um valor é 70% superior a outro, para descobrirmos este tal valor, não multiplicamos o outro por 0,7 e sim por 1,7!
  • Uma coisa é dizer que algo é 70% maior do que outra. Aí sim, concordo, ela será 1,7 vezes maior. Outra coisa é dizer que que para calcular algo 3,1 vezes maior deve-se multiplicá-lo por 4,1. Isso é absurdo.Se A é 3,1 vezes superior a B, então, A = 3,1BSe C é 0,7 vez superior a D, então, C = 0,7DNão há nenhuma fragilidade no enunciado da questão. Há erro de interpretação.
  • Dizer que y é 2 vezes o valor de x equivale a dizer que é 100% superior. Então, se um valor a 3,1 vezes (ou 310%) superior a outro, é preciso multiplicar o valor por 4,1, e não por 3,1.

    Afirmar que um valor x corresponde a 3,1 vezes outro valor y não é a mesma coisa que dizer que um valor x é 3,1 vezes superior a outro valor y.

    Questão elaborada por examinador com parcos conhecimentos tanto de português, quanto de matemática.
  • Também sou do time que o certo seria 4,1 e 1,7 no lugar de 3,1 e 1,7. Mas se vc tentar fazer com 4,1 e 1,7 você não achará nenhum resultado. E como o que eu quero é passar, fiz como a banca fez!!!! Melhor garantir o ponto sem recurso!!!!
  • Pessoal das exatas, vamos nos manifestar!

    Questão com enunciado equivocado.
    Se eu digo que X é 0,7 vezes superior a Y, quero dizer:
    X = Y + 0,7*Y
    Se eu digo que Z é 3.1 vezes superior a Y, quero dizer:
    Z = Y + 3,1*Y

    Dizer que "ser x vezes superior a" equivale a multiplicar o valor dado por x é totalmente errado!

    A questão deveria ter sido anulada, devido ao enunciado equivocado.

    Resposta correta: (X-M) = -360 Bilhões
  • Bom, eu acho que esta questão deveria ser anulada pelo seguinte:

    Se G é 0,7 vezes superior a I, então G > I. Para tanto, o cálculo correto seria: 1.7 * 200 = 340.

    Multiplicar I por 0,7 equilvale dizer que G representa 70% de I, ou seja, G < I. E não equivale a dizer que G é 0,7 vezes superior a I.

  • Gente, sinto informar que os colegas acima tem um ponto... Dizer que algo é "superior" não é a mesma coisa que "corresponder", e assim a resposta da questão estaria incorreta.

    Dizer que algo é "superior" é o mesmo que dizer que algo "iguala" e "acrece", ou seja, na hipótese dos 0.7, sendo que a própria questão afirma que as exportações são 0.7 vezes superiores, esta é a fração que aumenta. Neste sentido, o raciocínio do 1.7 está corretíssimo, pois ao decompormos esse valor, veriamos que o 1 inteiro corresponde ao valor que iguala, e a fração 0.7 ao que acresce, OU SEJA (se tomarmos o exemplo concreto):

    0.7 vezes superior à 200 bilhões seria estes 200 multiplicados por 1.7, o que daria 200 (parte que "iguala"/ 200 x 1) + 140 (parte que "acresce"/ 200 x 0.7).
  • Produto interno bruto (PIB), sendo os seguintes os seus principais componentes: consumo, investimento, compras do governo e exportação líquida de bens e serviços:

    200 bi x 3.1= 620 bi consumo

    200 bi x 0.7 = 140 bi gastos do governo

    1 tri = 620 + 140 + 200 (invetimento/poupança)+ [saldo exportador (exporatação-importação)]

    Saldo exportador igual a 40 bi


  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte:   Celso Natale - Estratégia

    Parece até questão de raciocínio lógico, mas basta sabermos os conceitos básicos de Contas Nacionais para resolvermos essa. Como a questão que saber o valor das exportações líquidas (X-M), basta calcularmos a partir do PIB fornecido: 

    • P=C+I+G+ (X-M)  

    Vamos dividir o valor fornecido por 1 bilhão, para facilitar os cálculos, e ao final multiplicamos de novo para chegar ao gabarito, ok? 

    • 1.000 = 3,1 x I + I + 0,7 x I + (X-M)  

    Nos foi fornecido que o investimento é 20% do PIB, portanto: 

    • 1.000 = 3,1 x 200 + 200 + 0,7 x 200 + (X-M) 
    • 1.000 = 620 + 200 + 140 + (X-M)  
    • 1.000 = 960 (X-M) 
    • 40 = (X-M) 


ID
67960
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes informações extraídas de um sistema de contas nacionais, em unidades monetárias:
Poupança privada: 300
Investimento privado: 200
Poupança externa: 100
Investimento público: 300

Com base nessas informações, pode-se considerar que a poupança do governo foi:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro, vamos achar a poupança do governoIdentidade Básica: Investimento = PoupançaPoupança (S) = Poupança Consumidores (Sc) + Poupança Governo (Sg) + Poupança Externa (Se)Investimento (I) = Investimento Público (Ipub) + Investimento Privado (Ipriv)S = 300 + 100 + Sg = 400 + SgI = 200 + 300 = 500Como S = I400 + Sg = 500Sg = 100Agora, vamos achar o déficit/superávit público:A poupança do governo foi de 100 e o investimento público foi de 300. Logo, houve um déficit de 200Alternativa B
  • Ip = investimento  privado

    Ig= investimento do governo ou público                        

    Sg = poupança do governo

    Sp = poupança privada

    Sex  = poupança externa 

    I = Investimento total

    I+ Ig = I

    I = Sg + Sp + Sex

    Ip + I= Sg + Sp + Sex

    Ig - Sg  =  Sp - Ip + Sex  ........................( Ig - Sg ) = Deficit Público

     

    300 - Sg = 300 - 200 + 100

    Sg = 100.    Logo:       Déficit Público = Ig - Sg = 300 - 100 = 200.

  • Para achar o déficit público também podemos utilizar a fórmula:

    DP  = Sp - Ip  + Se (Sp=poupança privada; Ip=Investimento Provado; Se=poupança externa)

    DP = 300 - 200 + 100

    DP = 200



ID
67963
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a seguinte identidade macroeconômica básica:

Y = C + I + G + (X - M)

onde C = consumo agregado;
I = investimento agregado;
e G = gastos do governo.

Para que Y represente a Renda Nacional, (X - M) deverá representar o saldo:

Alternativas
Comentários
  •  X - M = Balança de Serviços + Balança ou Comercial OU Balança em transações correntes

  • 1. PIB = PNB – RLRE >> PNB = PIB + RLRE;
    2. PIB  =  Consumo  +  Investimento  +  Gasto  do  Governo  +  Exportações  de  Bens  e  Serviços Não-Fatores – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores.
    3. Saldo Transações Correntes = Exportações   de   Bens   e   Serviços   Não-Fatores   – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores + RLRE.
    4. Onde: PIB = Produto Interno Bruto; PNB = Produto Nacional Bruto (Renda Nacional Bruta); RLRE = Renda liquida Recebida do Exterior.

    Da equação 1 e 2:  
    5. PNB = PIB + RLRE >> PNB = Consumo + Investimento + Gasto do Governo + Exportações de Bens e Serviços Não-Fatores – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores + RLRE.
    6. Como da equação 3, sabemos que: Saldo Transações Correntes = Exportações de Bens e Serviços Não-Fatores – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores + RLRE.
    7. Logo, PNB = Consumo + Investimento + Gasto do Governo + Saldo Transações Correntes.

    Portanto para Y ser a Renda Nacional (que é igual ao PNB) deveremos ter (X-M) igual ao saldo em transações correntes. Gabarito E.

    Fonte: Prof. Gilmar Ferreira.
  • Não se esqueçam das transações unilaterais, que fazem parte das transações correntes (e entra na conta de renda enviada/recebida ao/do exterior)

  • Pelo estudo de Contas Nacionais, sabemos que o Y da equação apresentada no enunciado refere-se ao Produto Interno Bruto (a preços

    de mercado). Ao mesmo tempo, sabe-se que Produto=Renda. Assim, para resolver a questão, devemos encontrar o termo que transforme Y (PIB) em Renda Nacional (Produto Nacional, já que Renda=Produto).

    Sabemos que:

    PIB = PNB + RLEE  PNB=Renda nacional = PIB - RLEE

    Renda Nacional = PIB – RLEE

    Renda Nacional = C + I + G + (X – M – RLEE)

    X = exportação de bens e serviços não fatores

    M = importação de bens e serviços não fatores

    RLEE = saldo deficitário do balanço de rendas23

    (X – M) = saldo da balança comercial e da balança de serviços

    RLEE = saldo do balanço de rendas

    Assim, teríamos que procurar alguma alternativa que informasse que (X – M) representa o saldo da balança comercial, de serviços e de rendas (X – M – RLEE). Esta alternativa não existe, sendo assim, a que mais se aproxima desse resultado é a assertiva E, que fala que X – M deve ser igual ao saldo em transações correntes.

    No entanto, para que (X – M – RLEE) represente o saldo em transações correntes, necessariamente, devemos supor que o saldo das transferências unilaterais correntes seja igual a ZERO. Feita esta suposição, temos que, caso X – M represente o saldo em transações correntes, Y (PIB) será igual à Renda Nacional, tornando correta a assertiva E.

    Nota: em questões de prova, quando não for dito o saldo das contas de Transferências Unilaterais e Erros e Omissões, devemos considerá-los com saldo NULO.

    Fonte: Héber Carvalho

  • Renda Nacional não é igual a PNL(cf) ? Por que a resolução usa PNB(pm)?

  • Eu respondi a alternativa E, pq achei ser a mais próxima. Mas tenho a mesma dúvida do Bruno Santos. Parece que a alternativa dada como correta resultou em RNB(pm), e não, em RN = RNL(cf), pois para o primeiro se tornar o segundo deveria ter excluído a depreciação e o imposto indireto liquido do subsídio.

    RNB(pm) = PIB(pm) – RLEE

    RNL(cf) = RNB(pm) - depreciação - (II - subsídio)

    Ou deve-se considerar a depreciação e (II - subsídio) nulos? Aí assim, RNB(pm) = RNL(cf). É isso mesmo?


ID
67966
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo de determinação da renda com as seguintes informações, em unidades monetárias (quando for o caso):

C = 100 + 0,8.Y
M = 50 + m.Y
X = 100
G = 100
I = 200

onde:

Y = produto agregado;
C = consumo agregado;
G = gastos do governo;
I = investimento agregado;
X = exportações;
M = importações; e
"m" uma constante positiva.

Considerando uma renda agregada de equilíbrio igual a 900, a propensão marginal a importar será igual a:

Alternativas
Comentários
  • y=c+i+g+x-My=100+0,8y+200+100+100-(50+my) como y=900logo, 900=1220-50-m900m=0,3R: d)
  • Identidade de equilíbrio numa economia aberta:Y = C + I + G + X - Massim como 0,8 (da equação do consumo) é a propensão marginal a consumir, a propensão marginal a importar é "m".Y = 100 + 0,8.Y + 200 + 100 + 100 - (50 + m.Y)Y = 450 + 0,8Y - m.YY = 450 + (0,8 - m)YY = 900900 = 450 + (0,8 - m)900450/900 = 0,8 - m0,5 - 0,8 = - mm = 0,3Alternativa D
  • Y = C + I + G + X - M
    900 = (100+0,8*900)+200+100+100-(50+m900)
    900 = 500 - 50 - m900 + 720
    900 - 720 - 450 = -m900
    m900 = 270
    m = 270/900
    m = 0,3

    Letra D.
  • Gente,

    vocês encontraram o valor de "m". Mas onde está escrito que "m" é a propensão marginal a importar???

  • Maria, de acordo com a fórmula do Multiplicador Keynesiano Generalizado, que considera dependência em relação à renda, temos o seguinte cálculo para as importações:

    M = m0 + m1 * Y

    O m1 é a propensão marginal a importar. Essa fórmula generalizada vale para outras variáveis também

  • Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

    Y = {1 / (1 – 0,8 + 0,8*0 – 0 + m1)} (100 – 0,8*0 + 200 + 100 + 100 – 50)

    Y = {1 / (0,2 + 0 – 0 + m1)} (100 – 0 + 200 + 100 + 100 – 50)

    Y = {1 / (0,2 + m1)} (450)

    900 (0,2 + m1) = 450

    180 + 900m1 = 450

    900m1 = 270

    m1 = 0,3 (gabarito)


ID
73183
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do efeito de eventos sobre a curva de demanda agregada, que relaciona os preços com o PIB real de uma economia, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa (A) é correta porque a expectativa de forte aumento da receita da produção de petróleo nos
    próximos anos implica um deslocamento da curva de demanda agregada para a direita por financiar níveis
    mais elevados de consumo público e privado.
     
    A alternativa (B) é correta porque uma queda no valor real dos ativos na economia devido à queda
    vertiginosa no valor dos imóveis reduz os gastos de consumo a qualquer nível de preços agregado dado.
    Assim, a curva de demanda agregada se desloca para a esquerda.
     
    A alternativa (C) é correta porque políticas fiscais afetam a demanda agregada diretamente através de
    compras governamentais por representarem aumentos exógenos no consumo. As mudanças nos tributos
    e nas transferências governamentais afetam indiretamente a demanda agregada por afetarem inicialmente
    o consumo.
     
    A alternativa (D) é correta porque a política monetária afeta a demanda agregada indiretamente através
    de mudanças nas taxas de juros devido à alteração do custo de tomar recursos emprestados. Por
    exemplo, quanto menor a taxa de juros, menor o custo dos gastos em investimentos e do financiamento
    de consumo, o que leva ao aumento dos investimentos e do consumo.
     
    A alternativa (E) é incorreta porque a expectativa de um mercado de trabalho fraco no próximo ano
    implica um deslocamento da curva de demanda agregada para a direita uma vez que as pessoas reduzem
    os gastos de consumo hoje.

ID
77011
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os economistas utilizam, com muita frequência, construções teóricas com o objetivo de analisar situações reais e dinâmicas, com simplicidade. Longo prazo x curto prazo, produto potencial e taxa natural de desemprego são alguns exemplos. Nesse contexto, analise as proposições abaixo.

I - O produto potencial corresponde ao potencial de produto de uma economia, dadas suas instituições sociais, a disponibilidade de recursos produtivos e a tecnologia; por isso, produto potencial corresponde ao conceito de curva de possibilidades de produção.

II - Além dos mercados de bens e serviços, de recursos produtivos, de ativos financeiros e de moeda estrangeira (câmbio) usados na caracterização do modelo de demanda e oferta agregadas, os economistas utilizam o conceito de produto potencial para caracterizar a oferta agregada de longo prazo.

III - A Curva de Phillips, originariamente percebida como uma regularidade estatística, pode ser interpretada como a oferta agregada de curto prazo, enquanto que sua versão de longo prazo à la Friedman-Phelps pode ser interpretada como oferta agregada de longo prazo.

Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões)

Alternativas

ID
84424
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O hiato de produto (diferença entre o produto potencial e o efetivo) é positivo quando:

Alternativas
Comentários
  • A questão foi dada! Como Hiato = produto potencial - produto efetivo, bastava saber que "produto potencial" era o produto de pleno emprego, onde a capacidade ociosa é zero.(A) hiato = 0(B) É impossível que isso aconteça(C) CORRETO >> Se há capacidade ociosa, Produto Efetivo < Produto Potencial => Hiato > 0(D) hiato = 0(E) hiato = 0

ID
84433
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha uma economia em que o volume de investimento (I) seja R$ 200,00 e o consumo seja explicitado pela seguinte função : C = R$ 50,00 + 0,8Y; nesse caso a renda de equilíbrio será:

Alternativas
Comentários
  • Y=C+IY=50+0,8Y+2000,2Y=250Y=1250
  • Parece ser uma economia sem governo e fechada. Então, a renda de equilíbrio, Y = C + I + G + (X - M), fica reduzida a Y = C + I.Como: C = 50 + 0,8Y e I = 200Y = 50 + 0,8Y + 200Y - 0,8Y = 250Y = 250/0,2Y = R$ 1.250,00Alternativa C
  • Utilizando o multiplicador Keynesiano simplificado (economia fechada e sem governo) ...

    mK = 1/1-c, onde c é a proponsão marginal a consumir

    Y = mK (C + I), onde Y=RendaEq, C=ConsumoAut e I=Investimento

    mK = 1/0,2 = 5

    Y = 5 (200+50) = 1250

ID
100306
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O impacto da política fiscal na demanda agregada gera um efeito multiplicador e um efeito deslocamento.
Esses efeitos são caracterizados por:

Alternativas
Comentários
  • A política fiscal expansionista aumenta a demanda agregada e, por sua vez, a renda, que eleva a demanda de moeda para fins de transação. Não havendo elevação na oferta de moeda, haverá aumento na taxa de juros e, consequentemente, redução dos investimentos privados, de modo a anular o efeito inicial da política fiscal sobre a demanda agregada. Chamamos esse fenômeno de efeito deslocamento (ou crowding-out). Logo, a resposta é a letra a.
  • Para resolver a questão, basta ter em mente a mecânica do modelo IS-LMIS: Renda/Demanda Agregada = Consumo + Investimento + Gastos do Governo + Setor ExternoUma política fiscal expansionista desloca a IS para a direita, aumenta a renda (e, consequentemente, a demanda agregada) e a taxa de juros. Se nada for feito no mercado monetário, a maior taxa de juros fará com que haja menos investimento, deslocando a curva IS para a esquerda, reduzindo a taxa de juros e a renda (e, consequentemente, a demanda agregada).O efeito deslocamento (crowding-out) é a troca entre gastos do governo (que terá um peso maior na demanda agregada) e investimento (que, relativamente, perderá importância). Só para complementar, nada garante que haverá troca de 1 para 1. A demanda agregada tanto pode ficar num patamar maior do que estava antes como num patamar menor (tudo dependerá da sensibilidade dos investimentos à taxa de juros).Alternativa A
  • Apenas complementando os comentários acima...
    O efeito multiplicador determina que aumentos nos gastos governamentais causam aumentos na demanda agregada e por sua vez a renda. O multiplicador tem efeito positivo sobre a renda.

    O efeito deslocamento ocorre com a política fiscal expansionista: com o aumento dos gastos do governo a curva IS desloca para a direita, a renda se eleva, a taxa de juros se eleva, o que reduz os investimentos privados. O aumento na taxa de juros e, consequentemente, redução dos investimentos privados, anula o efeito inicial da política fiscal sobre a demanda agregada e com isso a renda não cresce como poderia crescer.
    Por isso o multiplicador e o efeito deslocamento agem em direções opostas.

     


     



    :
  • valeu, samir!


ID
117457
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes
agregados econômicos. Considerando essa teoria, julgue os itens
que se seguem.

Na maioria dos países, o aumento histórico da participação do gasto público no PIB explica-se, em parte, pelo aumento expressivo das demandas sociais gerado pela intensificação do processo de urbanização.

Alternativas
Comentários
  • O processo de urbanização que gerou a ampliação das demandas sociais (educação, moradia, trabalho, saúde) é um dos responsáveis pelo aumento da participação do gasto público no produto agregado.
  • A questão está CERTA!

    O assunto abordado é sobre a tendência de evolução do gasto público.

    Com base nos ensinamentos de Giambiagi e Além (2000), podemos destacar os seguintes itens que implicam no aumento do gasto público no PIB:

    i) Esforço de guerra.

    ii) Fatores demográficos: "À medida que uma proporção maior da população se torna idosa, crescem os gastos totais com saúde, assim como as despesas previdenciárias" (p.57).

    iii) Urbanização: "Quando a população é predominantemente rural, a sobrevivência das pessoas está ligada em muitos casos à simples agricultura de subsistência; não há grandes aglomerações populacionais; e inexiste, virtualmente, o conceito de "serviço público". Já com o fenômeno da migração do campo para a cidade, há uma demanda muito maior por esse tipo de serviços, principalmente aqueles ligados à saúde, à educação e à criação de uma infra-estrutura de transportes urbanos" (p.57).

    ... entre outros fatores.


    GIAMBIAGI; ALÉM. Finanças Públicas. 2 ed. Rio de Janeiro: campus, 2000.


    Deus seja louvado!

  • Podemos citar além da urbanização, do aumento da tecnologia que permite maior tempo de vida às pessoas, também a participação do estado nos últimos tempos como provedor de liquidez e políticas fiscais expansionistas para tentar fazer com que o PIB seja impulsionado. Em muitos países desenvolvidos, o indicador trimestral chegoua mostrar retração da economia ( vindo abaixo de 0%) e isso só pode ser modificado gralas à ação forte do estado realizando obras, gastos públicos e alguns cortes também em determinadas áreas. Alguns autores pensam que para países em desenvolvimento seria melhor utilizar o PNB ( produto nacional bruto) e para países desenvolvidos utilizar o PIB.
  • PIB = RIB = DIB  Se ocorre um aumento na Despensa Interna Bruta (DIB) a qual também é ocasionada por gasto do Governo o PIB támbém aumentará.
  • Lei de Wagner.


ID
117466
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes
agregados econômicos. Considerando essa teoria, julgue os itens
que se seguem.

Em ambiente de alta inflação, o fator relevante para a evolução da razão dívida/PIB ao longo do tempo é o tamanho relativo do resultado nominal.

Alternativas
Comentários
  • Questão ERRADA,

    pois o resultado nominal não leva em conta os juros, então em um ambiente de alta inflação a razão div/pib aumentará de acordo com os resultado primário.

  • O Resultado Nominal leva em conta os juros e a correção monetária. O Resultado Primário é que não leva em consideração os juros.
    Já o Resultado Operacional leva em conta os juros reais, ou seja, não leva em consideração a correção monetária
  • Isso só podede estar com o gabarito trocado. Está certa a afirmação. O resultado primário não leva em conta a correção monetária, o que faz com que a dívida fique defasada.
  • Concordo com o Cyro acima e o gabarito correto é : CERTO.
    Tenho um livro com questões comentadas só sobre Cespe do Marcos Vargas Ferreira (pág 26. Ed Elsevier 2009) e ele expõe o seguinte:

    "É correta porque o ambiente de alta inflação a ótica necessária paraq o estudo da evolução das contas públicas é o Resultado Nominal, uma vez que os ângulos primário e operacional não levam em conta a correção monetária. 

    E complemento informando o seguinte:
    Primário = receitas operacionais - despesas operacionais (sem juros)
    Nominal = receitas totais - despesas totais (c/juros)
    Operacional = receitas totais - despesas totais - correção monetária (imposto inflacionário)
  • Olha.. 
    Eu também errei a questão. Pensei igual vocês, mas o gabarito oficial está como errada.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_nac/arquivos/CARGO_19_AGENTE_AZUL.PDF
    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_nac/arquivos/GAB_DEFINITIVO_DPF_NACIONAL.PDF

    QUESTÃO 114
  • Tamanho de que ? Relativo a que ?

    Questão mal formulada.

    Mas creio que o gabarito oficial está certo. O que importa para a redução é o resultado primário.
  • gabarito realmente errado!! Em ambiente de elevada inflação o resultado OPERACIONAL é mais adequado, pois ele desconta o efeito da correção monetária, caso que ocorreu no Brasil do passado!! hoje em dia, como a economia brasileira está estabilizada o BACEN utiliza o resultado nominal que é mais amplo!! resumindo: Nominal = receitas totais - despesas totais + juros reais + correção monetária Operacional = receitas totais - despesas totais + juros reais -correção monetária (imposto inflacionário)   resumindo:                      

    Conceito Nominal: Gastos Totais – Receitas Totais

    Conceito Primário: Déficit nominal – pagamento de juros nominais (Representa o esforço fiscal)

    Conceito Operacional: Déficit nominal – correção monetária e cambial (Relevante em países com

    alta inflação). De outra forma: Resultado operacional = Resultado Primário + juros REAIS.

  • questão muito mal formulada. Como é cespe, seria questão para deixar em branco.

  • Analisando a questão:

    Em ambiente de alta inflação, o fator relevante para a evolução da razão dívida/PIB ao longo do tempo é o tamanho relativo do resultado primário. O livro de F. Giambiagi e A C. Além (2000), Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil traz esse conceito reescrito de outra forma “o superávit primário necessário para estabilizar ou diminuir a relação dívida/PIB superávit esse que é uma função direta dessa relação - também sofresse uma revisão.

    Portanto, o conceito relevante para redução/aumento da dívida/PIB é o resultado primário que, segundo o Banco Central do Brasil, corresponde ao resultado nominal excluída a parcela referente aos juros nominais (juros reais mais a atualização monetária) incidentes sobre a dívida líquida. O resultado primário, uma vez que não considera a apropriação de juros sobre a dívida existente, evidencia o esforço fiscal do setor público livre da “carga" dos déficits incorridos no passado, já que as despesas líquidas com juros (também chamada carga de juros) dependem do estoque total da dívida pública e das taxas de juros que incidem sobre esse estoque. Se o setor público gasta menos do que arrecada, desconsiderando a apropriação de juros sobre a dívida existente, há superávit primário.

    Gabarito: Errado.

ID
124348
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O impacto da política fiscal na demanda agregada é caracterizado por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito comentado FGV,

    O efeito multiplicador tende a amplificar os efeitos da política fiscal sobre a DA, e o efeito deslocamento
    tende a amortecer seus efeitos.

    (A) um efeito multiplicador e um efeito deslocamento, que agem em direções opostas NA DEMANDA agregada.

    (B) CORRETO.

    (C) um efeito deslocamento, que tende AMORTECER os efeitos da política fiscal sobre a demanda agregada.

    (D) um efeito multiplicador, que amplificar os efeitos da política fiscal sobre a demanda agregada.

    (E) um efeito deslocamento que afeta OS INVESTIMENTOS DISPONÍVEIS diretamente. 

  • A política fiscal expansionista aumenta a demanda agregada e, por sua vez, a renda, que eleva a demanda de moeda para fins de transação.

    Não
     havendo elevação na oferta de moeda, haverá aumento na taxa de juros e,  consequentemente, redução dos investimentos privados, de modo a anular o  efeito inicial da política fiscal sobre a demanda agregada.

    Chamamos esse
     fenômeno de efeito deslocamento (ou crowding-out).
  • Analisando a questão:


    Dois conceitos importantes para solucionar a questão: efeito multiplicador e efeito deslocamento: o primeiro efeito, efeito multiplicador, é dado por deslocamentos adicionais na demanda agregada que ocorrem quando uma política fiscal expansionista aumenta a renda e, portanto, aumenta as despesas de consumo por meio da propensão marginal a consumir positiva, pois uma maior PMgC significa um multiplicador maior.


    Já o efeito deslocamento é dado por uma queda na demanda agregada que ocorre quando uma política fiscal expansionista eleva a taxa de juros e, portanto, reduz as despesas de investimento. Importante ressaltar que o pressuposto deste modelo é a propensão marginal a consumir entre 0 e 1, logo positiva.


    Passemos à análise dos itens:


    A) Errado. Os impactos são na demanda agregada, e não na oferta agregada.


    B) Correto. Conforme definição acima.


    C) Errado. O impacto da política fiscal na demanda agregada não é somente o efeito deslocamento, é o efeito multiplicador e efeito deslocamento. Ademais, este último ameniza ou reduz os efeitos da política fiscal.


    D) Errado. O impacto da política fiscal na demanda agregada não é somente o efeito multiplicador, é o efeito multiplicador e efeito deslocamento. Realmente, o efeito multiplicado amplifica os efeitos da política fiscal sobre a demanda agregada.


    E) Errado. O impacto da política fiscal na demanda agregada não é somente o efeito deslocamento, é o efeito multiplicador e efeito deslocamento. Nessa esteira, a política fiscal atinge o governo diretamente e as famílias indiretamente.



    Gabarito: Letra “B"


ID
135730
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam fatores que contribuem diretamente para o aumento da demanda agregada para um nível de preços dado, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Para resolver a questão, basta ter em mente a equação da curva IS: Renda/Demanda Agregada  = Consumo + Investimento + Gastos do Governo - Tributos + Exportações - Importações, ou:

    Y = C + I + G - T + X - M

    (A) Redução T >>> Aumento Y
    (B) Redução G >>> Redução Y
    (C) Aumento G >>> Aumento Y
    (D) Aumento X >>> Aumento Y
    (E) Aumento I >>> Aumento Y

    Alternativa B
  • A redução de impostos da letra A aumenta a oferta, não a demanda!
  • DA = C + I + G + (X-M)

    A) redução do imposto de produtos industrializados (IPI).

    A reduçao da tributaçao eleva a Renda disponível e, por conseguinte, o Consumo das famílias.

    C = Co + c.YD

    YD = Renda disponível (renda nao tributada = Y - T)

    C = Co + c.(Y - T)

    Logo, T é inversamente propocional à funçao Consumo. Diminui T, aumenta C, que, por sua vez, aumenta a DA.

    B) A redução das compras do governo.

    Diminuiçao G. Logo, DA diminui.

    C) O lançamento de um programa de investimentos em infraestrutura pelo governo.

    Aumento G. Logo, DA cresce.

    D) O aumento das exportações líquidas do país.

    Aumento X. Logo, DA cresce.

    E) O investimento em uma nova fábrica de sapatos no país.

    Aumento I. Logo, DA cresce.


ID
149125
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos básicos da teoria macroeconômica,
essencial à compreensão dos grandes agregados econômicos,
julgue os itens a seguir.

Reduções das alíquotas do imposto de renda sobre pessoa física, mediante seus efeitos multiplicadores, elevam o consumo privado, causam um deslocamento paralelo da curva de demanda agregada da economia, para cima e para a esquerda, contribuindo, assim, para expandir o nível de equilíbrio da renda.

Alternativas
Comentários
  • Redução do imposto -> aumento do consumo -> aumento da renda
    Desloca a curva AD para cima e para a DIREITA.
  • Apenas uma observação: o deslocamento é rotacionado, não paralelo.

    Diminuição da alíquota tributária ocasiona deslocamento rotacionado para direita da curva de demanda. A inclinação de IS abranda (ela se torna mais elástica = horizontal).

    Gabarito: errado.


ID
149137
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos básicos da teoria macroeconômica,
essencial à compreensão dos grandes agregados econômicos,
julgue os itens a seguir.

Aumentos nos preços dos ativos mobiliários e imobiliários, para um dado nível de renda, expandem o consumo agregado da economia, porém, não alteram a sua propensão marginal a consumir.

Alternativas
Comentários
  • Aumento no preço dos ativos causa um efeito riqueza, ou seja, os agentes se sentem mais "ricos". Esse aumento em sua renda (Y) faz com que eles consumam mais (C). De fato, há expansão do consumo.
    Mas não necessariamente haverá variação na propensão marginal a consumir(c0), vejamos como se calcula a propensão marginal a consumir:
    c0 = ?C/?Y
    Então só podemos falar do consumo, não sendo possível inferir nada da propensão marginal a consumir.
  • Acho que a grande dificuldade da questão está em diferenciar ativos mobiliários e imobiliários de bens mobiliários e imobiliários. A questão fala de ativos, que são títulos. Portanto, aumentos nos preços desses ativos, de fato, gera aumento de riqueza por parte dos que os detêm.
  • Analisando a questão:


    Segundo o Manual de Macroeconomia, a propensão marginal a consumir mostra qual o aumento do consumo, dado o aumento no nível de renda. Seu valor é influenciado por uma série de fatores tanto objetivos (distribuição de renda, necessidades biológicas etc) como subjetivos (avareza, precaução etc), sendo que este deve ser positivo (maior que zero), mas inferior à unidade (a coletividade não consome toda a renda que recebe).


    A estabilidade do valor da propensão marginal a consumir faz com que a instabilidade da demanda, que provoca as flutuações econômicas, não decorra do consumo, mas das flutuações do investimento. Portanto, a propensão marginal a consumir não se altera com aumentos nos preços dos ativos mobiliários e imobiliários, assim uma parte da questão está correta "Aumentos nos preços dos ativos mobiliários e imobiliários não alteram a sua propensão marginal a consumir".


    No entanto, aumentos nos preços dos ativos mobiliários e imobiliários aumenta a riqueza dos indivíduos, aumentando o consumo. A função consumo pode ser definida, em parte, em função da riqueza dos indivíduos. Assim, a outra parte da questão também está correta, aumentos nos preços dos ativos mobiliários e imobiliários expandem o consumo agregado da economia.



    Gabarito: Correto.

  • Lembre da função keynesiana de consumo:

    , onde:

    Co é o consumo autônomo;

    c é a propensão marginal a consumir; e

    Yd é a renda disponível.

    A renda disponível é o salário ou o pro labore do indivíduo, por exemplo.

    Um aumento no preço dos ativos (imóveis ou títulos, por exemplo) gera um efeito riqueza positivo, ou seja, eleva o patrimônio dos agentes.

    Mas note que não é a renda corrente que se eleva, mas a riqueza das pessoas.

    Assim, olhando para a função keynesiana de consumo, isso elevaria o consumo autônomo, que é a primeira parte da equação, mas o segundo termo não se altera. Ou seja, a propensão marginal a consumir continua constante.

    Resposta: C


ID
149149
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos básicos da teoria macroeconômica,
essencial à compreensão dos grandes agregados econômicos,
julgue os itens a seguir.

No estado estacionário, aumentos da taxa de poupança elevam as taxas de crescimento de longo prazo da economia porque esses aumentos viabilizam um crescimento mais rápido tanto da relação capital-trabalho como da produtividade do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Pelo Modelo de Solow, somente a TECNOLOGIA pode elevar as taxas de crescimento de longo prazo.
  • Analisando a questão:


    No estado estacionário não existe crescimento nem do produto por trabalhador nem do estoque de capital por trabalhador, trata-se de um equilíbrio estável. Ressaltamos ainda que, somente o progresso tecnológico permite sucessivos deslocamentos da função de produção para cima pode explicar o crescimento do produto por trabalhador ao longo do tempo.


    Um dos fatores que permitem passar de um estado estacionário para outro, em que o estoque de capital e, consequentemente, o produto por mão-de-obra (ou per capita) são maiores, é a taxa de poupança, no entanto ela afeta somente a variável capital por trabalhador, não afeta a produtividade do trabalho que é afetada somente pelo progresso tecnológico


    Assim sendo, se a economia apresenta elevados níveis de poupança, ela possuirá grande estoque de capital e, consequentemente, alto nível de produção per capita, isso, porém, não garante que ela terá crescimento sustentado ao longo do tempo.


    Gabarito: Errado.

  • Cuidado. Note que a afirmação vai no mesmo sentido da anterior

              O Cespe gosta de propor isso!

              Ocorre que aumentos da taxa de poupança não viabilizam maiores taxas de crescimento no longo prazo.

              Este aumento simplesmente desloca a economia de um estado estacionário para outro com produto por trabalhador mais elevado.

              Neste novo ponto de equilíbrio, porém, o produto por trabalhador volta a ficar estável

              Ou seja, este crescimento ocorrerá apenas na passagem de um estado estacionário para outro.


ID
150616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos de macroeconomia, julgue os itens a seguir.

Entre as diversas teorias de determinação da renda agregada, a que mais se aproxima dos dados empíricos observados pela pesquisa científica contemporânea é a teoria da renda relativa, que consiste na tese de que quanto maior for o nível de renda individual, menor será a fração da renda aplicada no consumo.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a teoria da renda relativa (Brady e Friedman, 1945), os indivíduos consomem bens e serviços em função de seus gostos e da renda mas, também, em função do comportamento das outras pessoas. Desta forma, a renda é relativa em função da posição do indivíduo na sociedade, de sua localização espacial, faixa etária, raça, tipo de vida, etc.

    Voltando a questão, a "tese de que quanto maior for o nível de renda individual, menor será a fração da renda aplicada no consumo" não tem nada a ver com a teoria da renda relativa.

    Portanto a resposta está ERRADA.
  • Segundo o professor Alex Mendes do Eu Vou Passar, o erro da questão está em dizer que  quanto maior for o nível de renda individual, menor será a fração da renda aplicada no consumo.

    Na verdade   é óbvio que  quanto maior for o nível de renda individual,MAIOR será a fração da renda aplicada no consumo.

    Se ganhamos mais, a tendência é consumir mais!




  • Negativo, Sabrynna. Se o professor afirmou isso, ele se equivocou. 

    Para pessoas com rendas muito baixas, que aufiram renda de 1 salário-mínimo, por exemplo, O consumo em relação ao salário tenderá a ser total (c=1). Quanto mais aumenta a renda de um indivíduo, maior a chance de haver resíduo da renda (poupança).

    Na questão fala-se em fração da renda aplicada ao consumo (entendamos como propensão marginal a consumir).
  • Analisando a questão:


    De acordo com a teoria da renda relativa (Brady e Friedman, 1945), os indivíduos consomem bens e serviços em função de seus gostos e da renda. Mas, também, em função do comportamento das outras pessoas. A renda é relativa em função da posição do indivíduo na sociedade, de sua localização espacial, faixa etária, raça, tipo de vida, etc. A ideia é que há interdependências nas decisões de consumo por parte das pessoas e que, por isso, fatores como moda e propaganda têm influências importantes nas decisões de consumo.


    Nessa esteira, a afirmativa, a teoria da renda relativa, que consiste na tese de que quanto maior for o nível de renda individual, menor será a fração da renda aplicada no consumo, não condiz com a teoria da renda relativa.



    Gabarito: Errado.

  • A teoria da renda relativa nada tem a ver com o que foi colocado aqui!

    A abordagem que propõe que quanto maior for o nível de renda individual, menor será a fração da renda aplicada no consumo é keynesiana, com a propensão marginal a consumir.

    A consequência da teoria de Keynes para o consumo é que quanto maior for o nível de renda, menor será a parte destinada ao consumo.

    A teoria da renda relativa, de Friedman e Brady discorda!

    Ela propõe que as taxas de poupança (e, portanto, de consumo) de uma família dependem, não do nível total da sua renda, mas da sua posição relativa na escala de rendas.

    Ou seja: se um indivíduo/família de alta renda está inserido num grupo social com renda ainda maior, então sua propensão média a consumir pode ser alta, mesmo que a sua renda seja elevada.

    Resposta: E


ID
150619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos de macroeconomia, julgue os itens a seguir.

Se a produção de determinada economia nacional está abaixo do seu ponto de equilíbrio, a eventual expansão da produção se dará associada a um aumento não-intencional dos estoques das empresas.

Alternativas
Comentários
  •  Se o nível de produção estiver além do ponto de equilíbrio e abaixo do pleno emprego, as empresas estão acumulando estoques indesejados o que levará a economia a se afastar ainda mais do pleno emprego.
     
    PLENO EMPREGO
                 |

    NÍVEL DE PRODUÇÃO          =>>   Acumulando estoques
                   |

    PONTO DE EQUILIBRIO (PE)

    Portanto para se acumular estoques o nível de produção deverá estar acima do PE e abaixo do pleno emprego.

    Reposta: ERRADA


     

  • Quando o nível de produção esta abaixo do equilíbrio a demanda por bens é maior que a oferta.
    Logo as empresas são estimuladas a produzir mais, para tanto elas aumentam os estoques. 
    O aumento dos estoques é intencional.
  • Na verdade, o amigo acima errou.
    Quanto a demanda agregada esta maior que a produção, ocorre uma REDUÇÃO não-intencional dos estoques das empresas.

    Isso é lógico: a empresa ta vendendo mais do que ela planejou, logo ela compensa esse défict com estoque.
  • Na verdade ele n errou, ele pensou no modelo do acelerador de investimento.

    Em que N=BY onde B corresponde a um parametro que reflete o montante de estoque que as empresas desejam manter. 

    Se dN>0; dY>0 também e ocorre formaçao de estoque.
  • Neste caso é bom usar o raciocinio apresentado pela Cruz Keynesiana, onde pontos acima do ponto de equilibrio representam acumulo indesejado de estoques. Sugiro assistir a aula da Khan academy que explica isso em menos de 10 minutos e a gente nao esquece mais!
    https://pt-br.khanacademy.org/economics-finance-domain/macroeconomics/income-and-expenditure-topic/keynesian-cross-tutorial/v/keynesian-cross

    Bons estudos!
  • Raciocinei o seguinte: A variavel importante de Keynes é variavel planejada e não a variavel realizada. 

    logo,

    Se a producao esta abaixo do ponto de equilibro, o gasto planejado é menor que o produto. Uma vez que a producao supera o gasto planejado. Acumulando estoque. uma eventual expansao da producao sera dara associada a uma diminuiçào nao intencional dos estoques das empresas. Para se atingir o equilibro temos que ter variacao de estoque = 0. 

    Me corrigem se eu tiver errado.


ID
150622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos de macroeconomia, julgue os itens a seguir.

O consumo independente da renda, também chamado de consumo autônomo, determina o ponto em que a curva de consumo agregado corta o eixo das ordenadas de um gráfico do tipo consumo versus nível de renda nacional.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Considerando a  equação do consumo C = co + c1Yd, se a renda(eixo das abscissas) é Yd =0, então C = co(consumo autônomo) , e, logo,  co é o ponto de consumo que está sobre o eixo das ordenadas quando Y é igual a zero.

  • O consumo autônomo é aquele que mesmo o indivíduo tendo Renda (Y) =0, ainda assim haverá consumo autônomo.
    Exemplificando, seria a situação de alguém estar desempregado (sem renda) e vender algum bem de seu patrimônio para realizar algum consumo que não dependeu diretamente da renda.
  • Na matematica, quando se tem uma funçao do tipo 

    Y= a + bX (algo bastante trivial na economia)

    a constante "a" irá determinar o posicionamento da reta que relaciona X e Y, em um grafico, já a constante "b" irá determinar a inclinaçao da mesma reta. 
    Assim, sabe-se o posicionamento da reta (onde ela está) e qual sua inclinaçao, ou seja, ao variar "a", tem-se um deslocamento da reta, já quando varia-se o "b" a reta rotaciona em seu proprio eixo!!!!!!. 

    Quem sabe no futuro a questao seja sobre a propensao marginal a consumir (que seria o b), dai o correto será dizer que esse demonstra a inclinacao da reta!!!!!

ID
150628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos de macroeconomia, julgue os itens a seguir.

A relação entre o nível de taxa real de juros e a propensão a poupar das famílias é sempre diretamente proporcional.

Alternativas
Comentários
  • No modelo Keynesiano simples (MKS)  o investimento é um gasto completamente autônomo. Portanto não há uma relação entre a taxa de juros e o investimento, e também não há uma relação explícita entre a taxa de juros e a renda. Feita essa consideração já é possível afirmar que nem sempre haverá relação  entre a taxa real de juros e a propensão a poupar.

    No modelo Keynesiano generalizado (IS-LM) existe a relação inversa (ao contrário do que foi afirmado na questão) entre a taxa de juros e a renda.

  • Pela equivalência existente entre poupança e investimento (I=S), e sabendo que quanto maior a taxa de juros(i), menor será o investimento (I), e portanto menor a poupança(S). A relação é inversa.
  • O aumento da taxa de juros real sempre aumenta o consumo no 2° período. Logo, é certo afirmar que um aumento da taxa de juros real sempre aumenta o consumo, e reduz a poupança, no 2° período.

    Mas quando analisamos o 1° período, o impacto sobre o consumo, e consequentemente sobre a poupança, vai depender do efeito renda ou do efeito substituição.

    Efeito renda: Considerando que o consumidor seja poupador, ou seja, já tenha dinheiro aplicado, um aumento na taxa de juros real fará com que suas aplicações rendam mais. Assim, se o consumo no 1° período e no 2° período correspondem, ambos, a bens normais, o consumidor vai desejar distribuir ao longo dos dois períodos essa melhoria no seu bem-estar, consumindo mais em ambos os períodos.

    Efeito substituição: Considerando que o consumidor seja poupador, ou seja, já tenha dinheiro aplicado, um aumento na taxa de juros real fará com que suas aplicações rendam mais. Assim, o consumidor irá preferir postergar a compra para o 2° período, pois assim aplica o valor da aquisição no 1° período e obtem ganho financeiro com esse valor.

    Conclusão: O crescimento da taxa de juros real pode, ao mesmo tempo, aumentar ou diminuir o consumo no 1° período. Se for considerado unicamente o efeito renda, ocorrerá aumento do consumo (e diminuição da poupança) no 1° período. Se for considerado unicamente o efeito substituição, consumo diminuirá no 1° período (assim, poupança crescerá).

    Análise retirada do livro do Macroeconomia, do autor N. Gregory Mankiw
  • Relação inversao, logo questão ERRADA

    Supor um caso IS/LM, numa política fiscal contracionista:

    Propensão a poupar das familías (s) é um conceito mais utilizado na microeconomia e intrínseco ao consumo das familías.

    C = C0 + cYd = C0 +c*(Y - T)

    em que:
    C = Consumo;
    c = propensão marginal a consumir;
    Yd = Renda Disponível;
    Y = Renda;
    T = Tributos.

    A relação entre c e s: c + s = 1,0
    quanto maior a propensão das familías a poupar, menor será  a propensão a consumir e o consumo. Assim como uma maior tributação gera um menor será o consumo. Com a diminuição do consumo, temos uma diminuição na renda, resultando numa política fiscal contracionista.

    Resultado de um PF contracionista: Diminuição da taxa de juros (i) e da Renda (Y)
  • Errei a questão, pois li que quanto maior a taxa real de juros, mais as pessoas vão querer poupar.
    O que faz sentido, pois com os juros altos, se as pessoas pouparem, obterão maiores lucros.

    Ou seja, há uma relação direta entre juros altos e poupança, sob esse ponto de vista.

    Inclusive, quanto maior a taxa de juros em um país,
    mais os investidores se sentirão atraídos a investir nesse país, pois maiores serão os seus retornos.

    Enfim, acho que o erro da questão está no emprego da palavra "sempre", pois como o 1º comentário citou,
    no modelo keynesiano nem sempre isso é verdade.
  • O indivíduo busca moeda por três motivos: precaução, transação ou portfólio (especulação).

    O motivo precaução independe da taxa de juros.

    Já o motivo especulação depende porquanto o custo de oportunidade de se manter moeda com taxas de juros altas é alto.

    Logo não se pode afirmar que "sempre". Irá depender do motivo pela qual as famílias estão demandando moeda.

  • RESOLUÇÃO:

              Errado por dois motivos.

              Primeiro porque no modelo keynesiano simples, a taxa de juros nem é uma variável a afetar o consumo. Ou seja, nem temos que falar em Taxa de Juros.

              Além disso, lembre que a propensão marginal a consumir e a propensão marginal a poupar estão dadas (são constantes) e não são afetadas pelas alterações nas outras variáveis. 

    Resposta: E

  • Simplificando:

    A taxa de juros tem relação direta com a propensão marginal a consumir, que é oposta à propensão marginal a poupar. Logo, a assertiva está errada.

    Basta lembrar do instrumental Keynesiano:

    Yd = C + S

    Yd = c0 + c1 (Yd) + S

    S = Yd – c0 – c1Yd

    S = – c0 + (1 – c1)Yd

    Quanto maior a propensão marginal a poupar (1 - c1), menor a propensão marginal a consumir (c1). Essa última, quanto menor, menores as taxas de juros, pois a curva IS se deslocará para a esquerda no modelo IS-LM.


ID
150643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da compreensão dos fenômenos macroeconômicos nas economias modernas, julgue os itens que se seguem.

De acordo com a teoria neoclássica do crescimento econômico, o estoque de capital deve ser tratado como um recurso homogêneo, que pode ser ajustado para qualquer nível de emprego de mão de obra, se a variável do progresso tecnológico não for considerada no modelo.

Alternativas
Comentários
  • O modelo de Solow é conhecido como teoria neoclássica do crescimento, sendo que esta afirma que o PIB per capita de um país cresce porque a melhoria tecnológica leva a realização de investimentos por empresas, a partir da poupança disponível.
    Nesse modelo, considerando o nível de progresso tecnológico constante, o crescimento economico é dado pelo nível de capital empregado. 
    Podemos afirmar que o produto por trabalhador é igual a Y/L, sendo esta representada pelo símbolo “y”. Um novo e importante conceito a ser introduzido refere-se ao chamado estoque de capital (K) por unidade de trabalhador (L), sendo este chamado de “k”. Sendo assim,
    temos:
    Produto por trabalhador = Y / L = y;
    Capital por trabalhador = K / L = k;

    Dessa forma, é fácil perceber que pelo modelo o capital é considerado um recurso homogêneo, não sendo discriminado quanto as suas características.
    Além disso, como o modelo simplifica o crescimento econômico ajustando tanto o o produto quanto o capital ao nível de trabalhadores, tabém nota-se que o capital é ajustado para o nível de emprego de mão de obra nesta dada economia. 
     
  • Não entendi pq a questão diz se a variável do progresso tecnológico não for considerada no modelo.
  • Analisando a questão:


    No modelo de Solow, o crescimento do produto per capita depende: do progresso tecnológico e do crescimento do capital por trabalhador. Dado um número de trabalhadores, qualquer nível de estoque de capital (pressupostamente homogêneo) se ajusta àquele e gera um determinado produto, se o progresso tecnológico não for considerado no modelo. No equilíbrio de longo prazo ou estado estacionário, não existe crescimento nem do produto por trabalhador nem do estoque de capital por trabalhador.



    Gabarito: Correto.

  • Correto!

              No Modelo de Solow (modelo neoclássico de crescimento econômico) o capital é um recurso homogêneo.

              Em outras palavras, não há distinções de tipos de capital no modelo. Trabalhamos com um “k” homogêneo e ponto!

              E, de fato, ele pode ser ajustado para qualquer nível de mão de obra, afinal, consideramos o estoque de capital por trabalhador desde a origem do gráfico do modelo, ou seja, desde o “zero”.


ID
152815
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O crescimento de uma economia, no sentido de aumento da capacidade de produção do seu PIB potencial, será maior quanto maior for o(a)

Alternativas
Comentários
  • Sendo bem objetivo, é só analisar o único ítem da questão que pemite aumentar a produção do PIB.
    Espero ter ajudado
     

  • Acertei, mas pra mim B, D e E são corretas.

  • A questão é mais uma interpretação do enunciado, porque o PIB potencial indica a capacidade de crescimento da economia no longo prazo (sentido de aumento da capacidade de produção) será maior (a capacidade de produção) quanto maior for os investimentos em capital. 

  • Pq o CONSUMO não aumenta?

  • O aumento do CONSUMO aumenta o PIB CORRENTE, porém a questão fala em PIB POTENCIAL, que está relacionado à capacidade produtiva do país. A diferença entre o PIB CORRENTE e o PIB POTENCIAL é chamado de HIATO DO PRODUTO. O Hiato do Produto mostra-nos o quanto a procura da economia está distante da sua capacidade máxima de produção.

    Portanto a resposta correta é a letra C - nível de investimentos realizados.

    ;)


ID
152818
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A hipótese da Equivalência Ricardiana nos modelos macroeconômicos consiste em supor que

Alternativas
Comentários
  • Resposta A.

    A hipótese da equivalência ricardiana pressupõe que o consumidor baseia o seu consumo não somente na renda atual, mas também na renda que ele acredita que vai ganhar no futuro. Por exemplo, se houvesse um corte nos impostos, isso elevaria a renda disponível atual. Na visão tradicional, o aumento da renda disponível atual implicaria um maior consumo, afetando a economia. Esse, contudo, não é o ponto de vista da hipótese da equivalência ricardiana. Suponhamos que haja um corte nos impostos. Se o governo mantém uma política sustentável, o déficit do governo seria, então, financiado por emissão de títulos públicos. Esses títulos terão que ser pagos no futuro. O consumidor deduz, então, que o corte atual de impostos implicará maiores impostos no futuro. Sendo previdente, o consumidor raciocina da seguinte maneira: "Por que vou consumir mais agora se no futuro terei que pagar por isso?". Baseando-se nesse argumento, o consumidor não irá gastar o aumento da renda disponível em consumo atual. Ele irá poupar para fazer frente a um futuro aumento de impostos. Consequentemente, o corte de impostos não gera consumo, o que, por sua vez, não acarreta efeitos na economia.


ID
158086
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TJ-RO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma economia aberta, com taxa de câmbio fixa, pequena em relação ao resto do mundo, numa situação em que há muita mobilidade internacional de capital. Para estimular a demanda e a produção agregadas, a(s)

Alternativas
Comentários
  • Para os casos de câmbio fixo:

    a) nessa situação, como a mobilidade de capital é alta, se o país reduz juros, os investidores vão procurar juros mais altos em outros países, ocorrendo fuga de capital

    b) a Política FIscal é eficaz, porém um aumento dos impostos reduziria a produção

    c) Correta

    d) No câmbio fixo, a PM é ineficaz a médio e longo prazo. Só a PF funciona

    e) Já visto acima.

ID
158089
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TJ-RO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No gráfico comum do modelo IS/LM, com a taxa de juros na ordenada e a renda na abscissa, a armadilha da liquidez é representada pela

Alternativas
Comentários
  • Armadilha de Liquidez é um caso extremo da Política Monetária. Ocorre quando, a uma dada taxa de juros, o público está preparado a deter qualquer volume de oferta monetária. Isso implica que a LM é horizontal. Geralmente a armadilha ocorre em países cujas taxas de juros são próximas de zero. A crença na AL é a base da análise keynesiana de que a PM não tem efeito na economia.

    O Outro caso extremo da PM é o caso clássico, que está associado à Teoria Quantitativa da MOeda. Nesse caso, a LM é vertical.
  • complementando: ilustração gráfica da situação de Armadilha de Liquidez

    http://3.bp.blogspot.com/-PFdAUfLxJW4/UfPWyUMtJWI/AAAAAAAAAi8/tmU8o5GBmt0/s1600/ArmadilhadeLiquidez.png

    bons estudos!


ID
180718
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre uma economia fechada, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Ao meu entender essa questão trabalha com o modelo LM IS, assim:

    a)A elevação de impostos provoca um deslocamento de IS para a esquerda, o que acaba deslocando a curva de oferta agragada para a esquerda, diminuindo os preços( inflação ) e o produto ( Y ) da economia

    b)Nesse caso é a política fiscal que é eficaz

    c)Não sei explicar bem, por isso deixa para outro comentar....

    d)Isso desloca a curva LM para a esquerda, o que aumenta os juros e diminui o PIB da economia. Se há o aumento de juros, é melhor aplicar no mercado de capital do que em investimentos.....

    e)Não é só a curva IS que é responsável pelo juros, tbm há influência da curva LM
  • Não entendi a B. Se for uma politica fiscal, a taxa de juros sobe, o que faz cair o investimento. Diminuindo o investimento, a renda de equilibrio volta a posição original. POLITICA FISCAL INEFICAZ

    Se for uma politica monetária, a taxa de juros diminui, o que faz aumentar o investimento. Aumentando o investimento, a renda de equilíbrio tende a aumentar. POLITICA MONETÁRIA EFICAZ.


    Onde estou errando?
  • a)aumento de imposto = PF restritiva = diminui Y e diminui inflação

    b) como a Dm é totalmente elástica aos juros (armadilha da liquidez) então a curva LM é horizontal tornando a política monetária ineficaz e a fiscal eficaz. 

    c) propensão marginal a consumir = variação do consumo / variação da renda , logo o nível de emprego e renda se altera sim

    d) (CERTA) venda de títulos = diminuição de M1 então aumenta Dm então aumenta inflação então diminui Investimento então diminui Produto

    e) absurda. Se fosse fácil assim eu não precisaria ter gastado tanto tempo estudando essa matéria
  • a) Errado. A elevação dos impostos é medida de política fiscal contracionista. Logo, é uma medida que combate a inflação.

    b) Errado! Se a demanda por moeda é perfeitamente elástica à taxa de juros, estamos na situação da armadilha da liquidez (curva LM horizontal). É o caso em que a política monetária é inócua e a política fiscal tem máxima potência.

    c) Claro que tem! Quanto maior for a propensão marginal a consumir, maior será o multiplicador keynesiano e, portanto, maior o nível de renda.

    d) Correto! A venda de títulos pelo Banco Central é medida de política monetária contracionista. Isso eleva a taxa de juros. Com juros mais altos, o investimento fica menos atrativo. Já que as aplicações financeiras passam a ser mais atraentes.

    e) Errado! Longe de bastar. Precisamos saber qual a taxa de juros que equilibraria tanto o mercado monetário quanto o mercado de bens simultaneamente.

    Resposta: D


ID
188563
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com respeito à oferta e à demanda agregadas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Analisando a questão:


    A) Correto. Na presença de um choque de demanda adverso, a curva de oferta agregada desloca-se para esquerda, dado a demanda agregada constante, provoca redução na quantidade e aumento de preços. Se considerarmos curto prazo, os salários nominais são rígidos, o que implica salário real menor.

    B) Errado. No modelo de oferta agregada de curto prazo positivamente inclinado, um choque que aumente o preço da matéria prima importada, desloca a curva de oferta da economia para esquerda, o que aumenta o desemprego. Ressalta-se que, se o desemprego é natural, teoricamente, não se altera frente a qualquer deslocamento da oferta.

    C) Errado. Os deslocamentos da demanda agregada são originados por alterações no mercado monetário, nos mercados de bens e serviços.

    D) Errado. O efeito renda incide sobre o consumo em decorrência de uma mudança no poder de compra do consumidor atribuída a uma mudança no nível de preços agregado.

    E) Errado. Com aumento das taxas de juros, os agentes tendem a gastar menos e aplicar mais, mesmo associado a uma curva de demanda agregada muito inclinada, consumidor inelástico aos preços, o agente pode deixar de consumir uma pequena quantidade provocando redução dos impostos.



    Gabarito: Letra “A"


ID
206257
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha um fluxo circular de renda com quatro setores: famílias, empresas, setor financeiro e governo. O equilíbrio é alcançado quando

S + T = I + G

Onde S é a poupança das famílias, T é o imposto, I é o investimento e G é o gasto do governo.

Com base neste modelo, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Achei essa questão bem esquisita, então marquei a que achei menos errada. Vamos lá:
    a) Quando a poupança (S) é maior do que o investimento (I), a economia encontra-se necessariamente em desequilíbrio macroeconômico. Errada. Se S>I então T-G>0.
    b) Se (S + T) for maior do que (I + G), a renda das famílias e o produto da economia crescem, restabelecendo o equilíbrio.
    Parcialmente errada. No caso o investimento e os gastos do governo podem crescer, aumentando o produto e a renda das familias. Mas pode acontecer também da poupança diminuir.
    c) Se (T - G) é a poupança do governo, então o investimento é maior quanto menor a poupança do governo. Errada. O Investimento será maior quanto maior for a poupança do governo.
    d) A tributação é um vazamento no fluxo circular da economia, pois ela reduz o valor corrente da renda, diminuindo os gastos com bens e serviços. Correta, pois se aumenta a tributação, coeteris paribus, diminui a renda disponível e consequentemente os com bens e serviços.
    e) O setor financeiro injeta na economia, via empresas, poupança, e retira da economia, via famílias, investimento. Errada. As famílias injetam poupança e as empresas retiram com os investimentos

    A princípio, fiquei na dúvida entre a B e a D. Mas a D parece mais correta
    um abraço
  • Bastante dúvida em relação à letra B.....

  • S + T = I + G
    (S+T) representam vazamentos, já que estes recursos deixam de fluir das famílias para a compra da produção de bens e serviços por parte das empresas.  Já (I+G) representam injeções ao fluxo, pois representam demandas de outros agentes que não são as famílias (demanda das empresas, I, demanda do governo, G)
    Vazamentos > Injeções – queda da renda nacional
    Injeções >Vazamentos– crescimento da renda nacional
    Vazamentos = Injeções = equilíbrio
    A) Errado
    Partindo da equação de equilíbrio:
    S + T = I + G
    Rearranjando a equação:
    S - I = G – T
    Quando a poupança (S) é maior do que o investimento (I), logo S-I>0, consequentemente, podemos ter S - I = G – T>0, mantendo o equilíbrio. De outra forma, se tivermos em equilíbrio, se a poupança superar o investimento, os gastos do governo superaram os tributos, uma situação de déficit público.
    B) Errado. Vide explicação no prefácio.
    C)Errado.
    Partindo da equação de equilíbrio:
    S + T = I + G
    Rearranjando a equação:
    Poupança do governo = T - G = I -S 
    Podemos extrair da equação a relação direta entre poupança do governo e investimento, consequentemente, quanto maior a poupança do governo, maior será o investimento.
    D) Correto. A tributação é um vazamento no fluxo circular da economia, já que não regressam imediatamente às empresas na compra de bens e serviços.
    E) Errado. Vide explicação no prefácio

    Gabarito: Letra “D"



ID
223054
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia fechada possui as seguintes características:

Consumo: C = 200 + 0,6Y, sendo Y = Renda Nacional

Investimento: I = 400

Gastos do Governo: G = 200

A renda nacional de equilíbrio dessa economia é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Y =C + I + G

    Y = 200 +0.6Y + 400 + 200

    Y = 2000
  • Y=C+I+G

    1 - 0,6Y = 800

    0,4Y = 800

    Y=800/0,4

    Y= 2000

    GABARITO LETRA D

    OBS: Não esquecer de diminuir o numero decimal por 1. Se voce dividir 800/0,6y vai dar a letra C 1333 como resposta.

  • Numa economia fechada, determinamos a renda nacional simplesmente através da soma do consumo das famílias (C), do Investimento (I) e dos gastos do governo (G). Logo:

    Y = C + I + G

    Substituindo pelos valores dados pela questão:

    Y = 200 + 0,6Y + 400 + 200

    Y = 800 + 0,6Y

    Aí basta isolarmos o Y:

    Y – 0,6Y = 800

    0,4Y = 800

    Y = 8000,4

    Y = 2.000

    Resposta: D


ID
226837
Banca
FGV
Órgão
CAERN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que um país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao produto e renda agregadas:

Produto Nacional Bruto = $ 25.000
Produto Interno Bruto= $ 26.000
Renda enviada ao Exterior = $ 2.000
Pode-se dizer, então, que a Renda recebida do Exterior e a Renda Líquida Enviada ao Exterior são, respectivamente

Alternativas
Comentários
  • Como o PIB é maior que o PNB temos que a diferença entre eles corresponde à RLEE (renda líquida enviada ao exterior), característica da economia de países em desenvolvimento:
    PIB - PNB = RLEE = 26.000 - 25.000 = $1.000

    RLEE equivale a diferença entre a REE(renda enviada ao exterior) e a RRE(renda recebida do exterior):
    RLEE = REE - RRE, assim temos que RRE = REE - RLEE = 2.000 - 1.000 = $1.000

    Portanto, RRE e RLEE valem $1.000 (alternativa C)
  • PIB (tudo que foi produzido no país)

    - Renda enviada ao exterior

    + Renda recebida do exterior

    = PNB (tudo o que está de fato no país)

ID
226843
Banca
FGV
Órgão
CAERN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:

I. No curto prazo, os deslocamentos na demanda agregada causam flutuações na produção de bens e serviços da economia.
II. No longo prazo, os deslocamentos da demanda agregada afetam a produção, mas não o nível geral de preços.
III. A curva de oferta agregada de longo prazo é negativamente inclinada.

Estão corretas

Alternativas

ID
226873
Banca
FGV
Órgão
CAERN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia fechada é caracterizada pelos seguintes dados:

· Função consumo: C = 10 + 0,8(Y(1-t)), onde Y é o PIB e t a alíquota do imposto.
· Gastos do governo iguais a 40 e um imposto t = 25%.
· Um investimento de 30.

Com base nos dados analise as afirmativas a seguir:
I. Os gastos do governo são o maior componente da demanda agregada.
II. O PIB dessa economia é de 250.
III. O consumo das famílias é de 130.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • em uma economia fechada temos o seguinte:
    Y=C+I+G

    C=10+0,8(Y(1-0.25))
    C=10+0.6Y

    SUBSTITUINDO: Y=10+0.6Y+30+40
                                 Y=200
    ENTAO, C=130


    SOMENTE A ALTERNATIVA III ESTA CORRETA 
  • CORRETA LETRA C
    T=25% ou 25/100 --> 0,25


    Y=C+G+I
    Y=(10+0,8(Y(1-0,25))) + 40 + 30
    Y= (10+0,8(0,75Y)) +70
    Y= 10+0,6Y+70
    0,4Y=80
    Y=200 PIB DA ECONOMIA

    C=10+0,8(200(1-0,25)
    C= 10+0,8.150
    C= 130  CONSUMO DAS FAMÍLIAS 

    CONSUMO DAS FAMÍLIAS (130) TEM MAIOR PESO QUE O GASTOS DO GOVERNO (40)

  • Não entendo, se investimento=poupança, e nesse caso a propensão marginal a poupar seria 0,2... O valor do investimento deveria ser 40 e não 30, para as identidades baterem..
  • Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

    Y = {1 / (1 – 0,8 + 0,8*0,25 – 0 + 0)} (10 – 0,8*0 + 30 + 40 + 0 – 0)

    Y = {1 / (0,2 + 0,2)} (80)

    Y = {2,5} (80)

    Y = 200 (assertiva II falsa)

     

    C = 10 + 0,8 (Y – tY)

    C = 10 + 0,8 (200 – 0,25*200)

    C = 10 + 0,8 (150)

    C = 130 (assertiva III verdadeira)

     

    Como C (130) > G (40), a assertiva I é falsa.

     

    GABARITO: C


ID
228268
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia, o produto nominal entre dois anos consecutivos aumentou 5%. Sabendo-se que o índice geral de preços, no mesmo período, decresceu 6%, o crescimento do produto real da economia no período foi

Alternativas
Comentários
  • Tomando que o produto no primeiro ano seja igual a 100, então no segundo ano o produto é 105. (aumento de 5%)

    Tomando que o preço no primeiro ano seja igual a 100, então no segundo ano o preço é 94. (queda de 6%)

    A diferença então é de 11, porém o crescimento do produto real se dará pela razão entre o aumento do produto e o índice de preços, ou seja:
    11 / 94 = 0,1170 ou 11,70%.
  • Essa resolução é aquela mesma utilizada na matemática financeira, na qual se aplica a seguinte equação:

    1 + i_nominal = ( 1 + i_real ) * ( 1+ i_inflação)

    Assim fica : 1 + 0,05 = ( 1 + i_real ) * ( 1 - 0,06 )

    resolvendo i_real = 0,117 -> 11,7%
  • A variação do produto real de uma economia é dada pela razão entre a variação do PIB nominal e do índice de preços.

    ∆PIBr+1= ((∆PIBn+1))/((∆IGP+1) )

    ∆PIBr+1= ((0,05+1))/((-0,06+1) )

    ∆PIBr+1= (1,05)/(0,94 )

    ∆PIBr=1,117-1

    ∆PIBr=0,117 ou 11,7%

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 23:34

    A variação do produto real de uma economia é dada pela razão entre a variação do PIB nominal e do índice de preços.

    ∆PIBr+1= ((∆PIBn+1))/((∆IGP+1) )

    ∆PIBr+1= ((0,05+1))/((-0,06+1) )

    ∆PIBr+1= (1,05)/(0,94 )

    ∆PIBr=1,117-1

    ∆PIBr=0,117 ou 11,7%

    Resposta: C


ID
234514
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a ótica da produção para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), a preços de mercado, é correto afirmar que o PIB corresponde:

Alternativas
Comentários
  • b) ERRADO: quando item inclui os tributos indiretos e subsídios, passa a tratar do líquido e não do bruto;

    c) ERRADO: esquece os gastos do estrangeiro no Brasil

    d) ERRADO: VBP - CI (T-S) é o correto

    e) ERRADO: esquece os gastos do Brasil no estrangeiro.

  • Resposta correta: opção (a)

    b) Falsa. O enunciado da questão pede o PIB sob a ótica da produção. A questão misturou componentes do PIB sob a ótica da Renda (salários, lucros, juros, dividendos) com componentes do PIB sob a ótica da produção (tributos indiretos e subsídios).

    c) Falsa. Está incorreto o componente "(BE) Gastos dos brasileiros no exterior". A fórmula do PIB pela ótica da despesa é a seguinte: PIB = C + I + G + X - M.

    d) O enunciado pede o PIB (Produto Interno Bruto) e não o PIL (Produto Interno Líquido). Ademais, os subsídios devem ser utilizados com sinal negativo na fórmula.

    e) Falsa. Está incorreto o componente "(BE) Gastos de estrangeiros no Brasil". A fórmula do PIB pela ótica da despesa é a seguinte: PIB = C + I + G + X - M.

  • Pessoal, nessa fórmula da produção não deveria entrar também a depreciação?
  • Analisando o item A:

     Existem formas diferentes de medir o resultado econômico de um pais(ótica;visão), todas conduzindo a um mesmo valor numérico;
    1- ótica da produção; 2 - ótica da despesa; 3 - ótica da renda.

    1- ótica da produção(enfase no valor adcionado):

    VA(Valor Adcionado) = VBP - CI Considera apenas o valor adcionado na produção final, exclido o consumo de bens intermediarios com objetivo de evitar a dupla contagem desses valores;
    PN = RN Produto Nacional
    PN = VA (Na ótica da produção)

    PN a preço de mercado siguinifica preço para consumidor, isto é, temos que acrescentar os custos dos tributos indiretos ao preço do produto e subtrair os Subsidios do Governo a esses preços(politicas de incentivo).
    PNpm= VA + Ti – Sub (nao confundir PN com PNB)

    PN=PIB Produção interna

    PIB = VBP - CI  + (T - S). Na ótica da produção


    2 - ótica da despesa

    Y = PIB
    Y = C + I + G + (X – M)

    3 - ótica da renda
    PIB = Y = w + l + a + j





     


ID
234520
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O economista Simon Kuznets verificou que ao longo de 67 anos a propensão média a consumir da renda nos EUA se manteve praticamente constante, mesmo com o aumento da renda. A essa evidência inesperada para as teorias disponíveis à época, algumas respostas ganharam destaque. Acerca disso, considere as seguintes ideias:

1. Hipótese do ciclo de vida, de Franco Modigliani.
2. Teoria do consumo da renda permanente, de Milton Friedman.
3. Hipótese das razões inversas de poupança e investimento, de Feldstein e Horioka.
4. Abordagem das expectativas racionais, de Robert Lucas.

Caracterizam-se como respostas ao problema apresentado:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe me explicar porque que a resposta certa é a b) e nao a d) ?
    Obrigada!
  • O enunciado da questão diz que o consumo das pessoas não mudam muito no decorrer dos anos...mesmo que a renda se altera.
    Ganhou destaque duas teorias importantes, quais sejam:
    Hipótese do ciclo de vida: o autor considera o ciclo de vida de uma pessoa tem 3 fases: fase jovem, adulta e idosa. Na fase jovem a pessoa tem renda menor, com isso ela tende a despoupar e ou pegar empréstimos, já que esperam renda maior no futuro. Com passar dos anos ele tem renda maior e poupa mais pra manter o padrão de consumo durante a velhice. E na velhice tende a ter renda somente do que ela poupou.

    Ou seja, as pessoas escolhem o QUANTO consumir e o QUANTO poupar levando em conta o futuro.

    Na Teoria do Consumo da Renda Permanente, Friedman diz que as pessoas tendem a manter um padrão de consumo estável durante toda o tempo. Esse padraão de consumo depende da RENDA PERMANENTE e não da RENDA DISPONIVEL como dizia Keynes. Ou seja, para Friedman as pessoas não levam em conta apenas a renda presente mas tb a renda futura. Elas tendem a manter um padrão de consumo linear ao logo do tempo.

    A Teoria das Expectativas Racionais não diz respeito somente ao consumo. E não tem relação com essas Teorias dadas acima.
    Essa teoria das Expectativas Racionais fala que os agentes levam em consideração (para todas as suas decisões, não somente decisão de consumo) todas as informações disponíveis hoje que influenciam suas expectativas.

ID
259948
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na equação C = a+bY, a qual define a função de demanda agregada, “b” representa

Alternativas
Comentários
  • CORRETA = C. 
    A equação C = a + bY é uma função linear do 1º grau. A incógnita "b" representa o ângulo de inclinação do gráfico, ou seja, em economia, A PMgC = A PROPENSÃO MARGINAL A CONSUMIR.
  • C = Consumo privado
    a = Coeficiente autônomo
    b = coeficiente propensão marginal a consumir (0 < a < 1)
    Y = Renda

  • LETRA C
    Propensão Marginal a Consumir (PMeC): definida como a variação do consumo em decorrência da variação da renda, é constante e situa-se entre 0 e 1.
  • Analisando a questão:


    A função descrita na questão é a função de consumo Keynesiana que é composta por duas parte: a primeira parte é independente da renda, denominada consumo autônomo “a", ou seja, existe mesmo que a renda seja zero. Está relacionada ao consumo de subsistência, despoupança, endividamento, ajuda externa.

    A segunda parte, “bY", é dependente da renda, como pode ser observado na equação. A propensão marginal a consumir “b" mostra a parcela de renda destinada ao consumo: quanto cresce o consumo, a partir de aumentos de renda.

    Assim na equação acima temos que “b" representa a propensão marginal a consumir.


    Gabarito: Letra "C".

ID
272710
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à contabilidade nacional, instrumento importante
para o entendimento da mensuração dos grandes agregados
econômicos, julgue os itens a seguir.

Os gastos do governo com a implantação de uma nova unidade médica, exceto aqueles referentes aos pagamentos dos médicos e demais funcionários públicos, são contabilizados como gastos governamentais e, como tais, contribuem para elevar tanto o produto interno como a renda disponível do período.

Alternativas
Comentários
  •  Errado -  Os gastos do governo com a implantação de uma nova unidade médica, inclusive aqueles referentes aos pagamentos dos médicos e demais funcionários públicos, são contabilizados como gastos governamentais e, como tais, contribuem para elevar tanto o produto interno como a renda disponível do período.
  • Inversamente poderia ser dito que o erro está em "renda disponível" porque o gasto do governo (G) sem os salários entra apenas na equação do PIB e não da renda. 
    PIB = C + G + I + X - M
    renda = salários + juros + aluguéis + lucros 
  • O erro da questão não estaria no fato de "nova unidade médica" ser investimento ( I ) e não gastos do governo ( G )?
  • Os gastos com a implantação de uma nova unidade médica são gastos de capital (despesas de capital ou investimentos). Assim, são contabilizados como investimento (“I”) e não como gastos governamentais.

    Os pagamentos dos médicos e demais funcionários públicos são contabilizados como gastos governamentais (“G”). De uma forma intuitiva, podemos também assinalar que ambos os gastos contribuem para elevar o produto interno e a renda disponível do período.

    Fonte: Héber Carvalho

  • Quando montamos aquela equação sob a ótica do dispêndio agregado (Y = C + I + G + X - M), o "G" é exatamente o consumo do governo.

              No caso de um hospital, os medicamentos seriam um exemplo deste consumo governamental.

              Já a renda disponível é aquela parte da renda que a população pode dispor para consumo ou para poupança. No caso dessa questão, não teríamos elevação da renda disponível do período justamebte porque a afirmativa está descontando os pagamentos dos funcionários.

              Ou seja, o que poderia aumentar a renda disponível (pagamento dos médios e funcionários) é justamente o que a assertiva deixa de fora. Portanto, questão errada.

    Resposta: E

  • Não é possível aumentar a renda disponível do período se o pagamento dos médicos e demais funcionários foram excluídos dos gastos governamentais.

    Gab. E

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/12/2019 às 12:29

    Quando montamos aquela equação sob a ótica do dispêndio agregado (Y = C + I + G + X - M), o "G" é exatamente o consumo do governo.

              No caso de um hospital, os medicamentos seriam um exemplo deste consumo governamental.

              Já a renda disponível é aquela parte da renda que a população pode dispor para consumo ou para poupança. No caso dessa questão, não teríamos elevação da renda disponível do período justamebte porque a afirmativa está descontando os pagamentos dos funcionários.

              Ou seja, o que poderia aumentar a renda disponível (pagamento dos médios e funcionários) é justamente o que a assertiva deixa de fora. Portanto, questão errada.

    Resposta: E


ID
272728
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pareceres acerca de cenários macroeconômicos, geralmente, dizem
respeito a análises de incrementos na renda e no produto da
economia devido a variações nos consumos público (G) e privado
(C), nos investimentos ( I ), nas exportações (X) e nas importações
(M). Com referência a essas informações e considerando uma
função consumo julgue os itens seguintes, relativos C= 10 + 0, 8 y,
julgue os itens seguintes , relativos ao nível de equilíbrio da renda e do produto.

Caso uma economia apresente função poupança S = -10 +0,2( y - T ), investimento autônomo I = 10, exportações X = 6, importações M = 5 e gastos do governo (G) iguais aos tributos arrecadados (T), em que G = T = 5, haverá renda y de equilíbrio igual a 106.

Alternativas
Comentários
  • Y= C+I+G+X-M

    C=CA+cY
    S= -CA+sY

    então a função consumo será obtida por:

    C= 10+0,8(y-T), pois c+s=1

    Então:

    Y= 10 + 0,8(Y-5)+5+10+6-1
    0,2Y=22
    Y= 110
  • Só uma correção no comentário do colega

    Y= 10 + 0,8(Y-5)+5+10+6-5
    0,2Y=22
    Y= 110


    No resto, está perfeito!

  • Analisando a questão:


    Como a função de poupança considera a renda disponível (y – T), devemos adaptar a função consumo de forma a considerar o mesmo conceito.


    S = 10 +0,2 ( y - T )

    C = 10 + 0, 8  (y-T)


    Dados da questão:


    C = 10 + 0, 8  (y-T)

    I = 10

    G = 5

    T = 5

    X = 6

    M = 5


    Devemos usar a função a seguir para calcular a renda y de equilibro:


    y = C+I+G+(X-M)


    Substituindo os dados da questão:


    y = 10 + 0, 8 (y-5)+ 10+5+ (6-5)

    y = 0, 8:* y +22

    0,2*y = 22

    y = 22/0,2

    y = 110


    A renda y de equilíbrio igual a 110.



    Gabarito: Errado.

  • S = -10 +0,2( y - T ) = -10 + 0,2Yd

    I = 10

    X = 6

    M = 5

    G = 5

    T = 5

     

    >>> Pressupostos:

    Yd = C + S

    Yd = c0 + c1 (Yd) + S

    S = Yd – c0 – c1Yd

    S = – c0 + (1 – c1)Yd

     

    Logo

    S = -10 +0,2Yd

    C = 10 + 0,8Yd

     

    >>> Fórmula:

     

    Y = (C) + I + G + X – M

    Y = (c0 + c1Yd) + I + G + X – M

    Y = 10 + 0,8Yd + 10 + 5 + 6 – 5

    Y = 0,8(Y – T) + 26

    Y = 0,8(Y – 5) + 26

    Y = 0,8Y – 4 + 26

    Y (1 – 0,8) = 22

    Y = (1/0,2) * 22

    Y = (5) * 22 = 110 (gabarito)

     

    Note que o coeficiente de multiplicação nada mais é do que o multiplicador Keynesiano do produto (= 5):

    m = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} = m = {1 / (1 – 0,8 + 0,8*0 – 0 + 0)} = 5


ID
272731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pareceres acerca de cenários macroeconômicos, geralmente, dizem
respeito a análises de incrementos na renda e no produto da
economia devido a variações nos consumos público (G) e privado
(C), nos investimentos ( I ), nas exportações (X) e nas importações
(M). Com referência a essas informações e considerando uma
função consumo julgue os itens seguintes, relativos C= 10 + 0, 8 y,
julgue os itens seguintes , relativos ao nível de equilíbrio da renda e do produto.

Caso haja uma economia na qual seja consumido tudo o que se produz, a renda y de equilíbrio será igual a 100.

Alternativas
Comentários
  • Nesse caso Y= C

    Y= 10 +0,8Y

    0,2Y= 10

    Y= 50
  • desculpe mas resolvi mas não entendi ,tente explicar sem calculo


  • Lilian, a questão pede qual seria a renda de equilíbrio se tudo que fosse produzido fosse consumido. No caso isso significaria que a renda é igual ao consumo(Y=C). No texto associado a questão diz que a função consumo é c=10+0,8y. Daí basta igualar: Y=10+0,8Y. O resto nosso colega Mauricio já mostrou como se faz.

  • Analisando a questão:


    Para resolver esta questão, precisamos de um dado da questão anterior, a função de poupança: 

    S = -10 +0,2y.


    Como tudo que se produz é consumido, então a poupança é igual a zero. Logo:


    S = -10 +0,2y

    0 = -10 + 0,2y

    10 = 0,2y

    y = 10/0,2

    y = 50


    Caso a economia consuma tudo o que se produz, a renda y de equilíbrio será igual a 50.


    Gabarito: Errado.

  • Fonte: professora Michele Moutinho!

     

    Para resolver esta questão, precisamos de um dado da questão anterior, a função de poupança: 

    S = -10 +0,2y.

     

    Como tudo que se produz é consumido, então a poupança é igual a zero. Logo:

     

    S = -10 +0,2y

    0 = -10 + 0,2y

    10 = 0,2y

    y = 10/0,2

    y = 50

     

    Caso a economia consuma tudo o que se produz, a renda de equilíbrio será igual a 50.

     

    Gabarito: Errado.


ID
272734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pareceres acerca de cenários macroeconômicos, geralmente, dizem
respeito a análises de incrementos na renda e no produto da
economia devido a variações nos consumos público (G) e privado
(C), nos investimentos ( I ), nas exportações (X) e nas importações
(M). Com referência a essas informações e considerando uma
função consumo julgue os itens seguintes, relativos C= 10 + 0, 8 y,
julgue os itens seguintes , relativos ao nível de equilíbrio da renda e do produto.

Considere que, em uma economia fechada e sem governo, apresentem-se função consumo C = 10 + 0, 8 y, função poupança S = - 10 + 0 ,2 y e investimento autônomo I = 10. Considere, ainda, que os empresários dessa economia tenham decidido aumentar os investimentos em 10%. Nessa situação, haverá aumento de 5% na renda.

Alternativas
Comentários
  • Suponhamos que Y0=100
    I0=-10+0,2(100)=-10+20=10

    Já que houve o aumento de 10% no investimento, temos:

    I1=10*1,1=11

    Substituindo:
    11=-10+0,2Y1
    Y1=21/0,2 = 105

    A variação de Y = (Y1-Y0)/Y0 = (105-100)/100 = 5/100 ou 5%

    A questão está correta!




  • Outra maneira de fazer é pelo multiplicador keynesiano:

    k=1/[1-c(1-t)+m]

    Como essa é uma economia fechada fica apenas k=1/(1-c)

    O c é a propensão marginal a consumir, dada pelo coeficiente angular da equação de Consumo, isto é, 0,8.

    k=1/(1-0,8)=1/0,2=5

    Isto é, um aumento de 10% na parcela autônoma promoverá incremento de 5% na renda da economia.

    Correto!

ID
310915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito de moeda e inflação, julgue o próximo item.

Sempre que a propensão marginal a consumir for inferior à unidade, o efeito multiplicador dos gastos do governo sobre a demanda agregada será negativo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Se PMgC = 0,8

    K = 5


ID
337180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INMETRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à mensuração da produção total da economia, dos índices de preços e das taxas de inflação, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Pode sim, depende da ótica usada (produção, despesa ou renda); (Incorreta)

    B) O Deflator do PIB mede o nível de preços do ano base em relação ao nível de preços CONSTANTES. O erro da questão foi ter usado o termo CORRENTES ao invés de CONSTANTES. Pois, se fosse correntes não haveria reajuste pela inflação, observem: "The GDP price deflator is an economic metric that accounts for inflation by converting output measured at current prices into constant-dollar GDP.". Essa é uma questão recorrente da Cespe!; (Incorreta)

    C) O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP - DI) é calculado pela FGV e não pelo IBGE; (Incorreta)

    D) Correta, pois SE = (X - M) - RLEE + TUR. Sendo o exportações e importação medidos a custos não fatores; (Correta)

    E) IPC não se restringe ao município de São Paulo, o índice de preços ao consumidor é calculado a partir de uma cesta de 26 itens que variam de acordo com as preferências regionais. Adicionalmente, esse índice é calculado em todas as regiões do país e o Banco Central divulga a média nacional no seu relatório Focus. (Incorreta)


ID
516268
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

NÃO diz respeito aos conceitos básicos de macroeconomia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : d
     
    Famílas é um conceito específico de microeconomia, apensar da macroeconomia tb englobar as famílias (pois é global).
     
     
    "A microeconomia estuda unidades de produção (empresas) e as unidades de consumo (famílias), individualmente ou em grupos. "
     
    "A Macroeconomia é o ramo da Economia que estuda a evolução dos mercados de uma forma mais geral, mais abrangente, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados macroeconômicos (renda nacional, produto nacional, investimento, poupança, consumo agregado, inflação, emprego e desemprego, quantidade de moeda, juros, câmbio, etc)."
     
    Fonte conceitos: professor Heber Carvalho.
    bons estudos!
  • AS ALTERNATIVAS DE RESPOSTA LEVAM A UM QUESTIONAMENTO.

    FAMÍLIAS PODEM SER UM CONCEITO MACROECONÔMICO, POIS NO FLUXO CIRCULAR DA RENDA ENTRE 2 SETORES, UM DOS SETORES É JUSTAMENTE AS FAMÍLIAS.

    NO ENTANTO, QUANDO SE COLOCA COMO OPÇÃO DE RESPOSTA PRODUÇÃO E PIB, COMO PIB É O PRODUTO INTERNO BRUTO, QUE ENGLOBA TUDO QUE FOI PRODUZIDO DENTRO DAS FRONTEIRAS TERRITORIAIS DE UM PAÍS, E A PALAVRA PRODUÇÃO VEM NO SINGULAR, PODE REMETER AO CONCEITO DE PRODUÇÃO DE UMA UNIDADE DE PRODUÇÃO, CONCEITO ESTE QUE SERIA DA MICROECONONMIA.


ID
524206
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa a) incorreta pelo seguinte:
    1) O governo decide gastar mais (política fiscal expansionista). O aumento nos gastos do governo aquece a economia. Mais dinheiro rolando, mais transações acontecendo. A renda (o produto nacional) cresce. Graficamente, a curva IS se desloca para a direita. Consequentemente, os juros sobem. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: mesmo com os gastos do governo (política fiscal expansionista) sendo financiados por aumento de impostos (política fiscal contracionista), ainda assim teríamos o deslocamento da curva IS para a direita (com respectivo aumento de juros), PRESUMINDO que os gastos foram em maior magnitude do que o aumento de impostos (caso contrário, teria ocorrido política fiscal contracionista!). 
    2) Se o governo optar por financiar seus gastos através da emissão de títulos públicos, ele emitirá papéis (títulos). Com eles em mãos, o governo vai até o mercado e troca papel por moeda (lembre-se de que ele está em busca de financiamento). Quando ele recebe moeda (dinheiro), na realidade, ele está tirando moeda de circulação da economia. Assim, a emissão de títulos públicos representa política monetária contracionista. Com menos dinheiro em circulação, o dinheiro fica mais escasso e, consequentemente, seu valor sobe (isto é, os juros sobem). Graficamente, a emissão de títulos públicos desloca a curva LM para a esquerda (política monetária contracionista), consequentemente elevando a taxa de juros.
    Resumo da ópera:
    -> Se houver aumento nos gastos do governo:
    1) financiado por aumento de impostos -> aumento na taxa de juros;
    2) financiado por emissão de títulos públicos -> aumento na taxa de juros.

    Portanto, assertiva errada quando diz que "Para um dado nível de renda, se um aumento nos gastos do governo não for acompanhado por um aumento de impostos e o governo financie seu gasto emitindo títulos, o resultado é uma queda na taxa de juros.
  • me corrijam se eu estiver errado, mas ,aparentemente, a C não estaria errada? Visto que o multiplicador, em uma economia fechada, também poderia ser igual a 1?

  • Creio que a alternativa E também esteja errada, pois os multiplicadores do gasto e da tributação possuem numeradores diferentes.

    Y = (C) + I + G + X – M

    Y = (c0 + c1Yd) + I + G + X – M

    Y = (c0 + c1(Y – T)) + I + G + X – M

    Y = c0 + c1Y – c1T + I + G + X - M

    Y(1 – c1) = c0 – c1T + I + G + X – M

    Y = (1 / 1 – c1) * c0 – c1T + I + G + X – M

    Multiplicador dos gastos = (1 / 1 – c1)*G

    Multiplicador da tributação = (-c1 / 1 – c1)*T

    Alguém poderia elucidar isso?

  • A emissão de moeda como meio de aumentar a receita do governo corresponde à imposição de um imposto inflacionário.

    Em um modelo keynesiano simples com economia fechada, considerando Y como o nível de renda da economia e G como o volume de gastos do governo, a expressão ΔY/ΔG é chamada de multiplicador dos gastos do governo e é tal que ΔY/ΔG > 1.

    Quanto menor a propensão marginal a consumir dos consumidores, menor o valor do multiplicador dos gastos do governo.

    O valor do multiplicador dos gastos do governo e do multiplicador da tributação dependem das mesmas variáveis.


ID
525277
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se o governo aumenta as despesas em bens e serviços, sem aumentar seus impostos, como arma anti- recessão, é de se esperar que o PNL seja afetado da seguinte maneira:

Alternativas

ID
525286
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

“Propensão marginal a consumir” significa:

Alternativas
Comentários
  • Analisando a questão:


    A propensão marginal a consumir “b" mostra a parcela de renda destinada ao consumo; quanto cresce o consumo, a partir de aumentos de renda. Por isso, há uma relação entre alteração na renda e no consumo.

    A função consumo é dada por C = a + b*y, a primeira parte é independente da renda, denominada consumo autônomo “a", ou seja, existe mesmo que a renda seja zero. Está relacionada ao consumo de subsistência, despoupança, endividamento, ajuda externa. A segunda parte, “by", é dependente da renda, como pode ser observado na equação.

    Gabarito: Letra “D".

ID
564043
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A renda nacional de um país é calculada subtraindo-se a depreciação e os impostos indiretos do(a)

Alternativas

ID
564046
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo macroeconômico clássico, o produto real e o emprego total na economia são determinados pela(o)

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.

     

    No modelo clássico, temos:

    - Curva de oferta agregada vertical;
    - O produto é perfeitamente inelástico aos preços;
    - Os preços e os salários nominais são totalmente flexíveis;
    - Deslocamentos da curva de demanda agregada não afetam o produto, afetam apenas os preços;
    - O produto se encontra em nível de pleno emprego;
    - A economia opera no longo prazo.

     

    A Lei de Say decorre do modelo que mantém oferta e demanda em identidade. Foi popularizada pelo economista francês Jean-Baptiste Say com sua explicação sobre o funcionamento dos mercados. A expressão didática para se referir ao princípio e que sintetiza o significado da lei, "a oferta cria sua própria demanda"


ID
642847
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A questão refere-se a Microeconomia e Macroeconomia.   

Os seguintes dados foram extraídos das Contas Nacionais de um país (em milhões de unidades monetárias):
Importação de bens e serviços não fatores......................................................1.750
Variação de estoques........................................................................................250
Formação bruta de capital fixo..........................................................................2.300
Produto Interno Bruto, a preços de mercado...................................................14.700
Exportação de bens e serviços não fatores.......................................................2.500
Impostos indiretos...............................................................................................2.900
Subsídios...............................................................................................................380
O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração Pública) nesse país correspondeu, em milhões de unidades monetárias, a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Fórmulas necessárias:
    Despesa ou Demanda Agregada (DA ou PIBpm) = C + I + G + (X – M)
    I = FBKF + ∆E

    fazendo a conta:
    14700 = C + 250+2300 + 0 + 2500 - 1750
    C = 11400

    os impostos indiretos e os subsidios só seria necessários para transformar o PIB preço de mercado para PIB custo de fatores

    bons estudos

  • Considerei subsídio como gasto do governo em absoluto e me fodi. Por isso, lembrem-se: guardem a teoria e não se preocupem com as fórmulinhas imbecis!!!

  • Temos que o PIB pela ótica do dispêndio agregado é:

    PIB = C + I + X – M

    Note que o “C” aqui já abrange o consumo do governo.

    Então, sabendo que o investimento é a soma entre formação bruta de capital fixo e variação de estoques, temos:

    14.700 = C + 2.300 + 250 + 2.500 – 1.750

    14.700 = C + 3.300

    C = 14.700 – 3.300

    C = 11.400

    Resposta: B

  • Importação de bens e serviços não fatores......................................................1.750

    Variação de estoques........................................................................................250

    Formação bruta de capital fixo..........................................................................2.300

    Produto Interno Bruto, a preços de mercado...................................................14.700

    Exportação de bens e serviços não fatores.......................................................2.500

    Impostos indiretos...............................................................................................2.900

    Subsídios...............................................................................................................380

     

    PIBpm = 14.700

    I = FBKF + dE = 2.300 + 250 = 2.550

    X = 2.500

    M = 1.750

    iil = ii – sub = 2.900 – 380 = 2.520

     

    C = ?

     

    PIBpm = C + I + G + X – M

    14.700 = C + 2.550 + 0 + 2.500 – 1.750

    C = 11.400 (GABARITO)

     

    PIBcf = PIBpm - iil

    PIBcf = 14.700 – 2.520 = 12.180

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 23:33

    Temos que o PIB pela ótica do dispêndio agregado é:

    PIB = C + I + X – M

    Note que o “C” aqui já abrange o consumo do governo.

    Então, sabendo que o investimento é a soma entre formação bruta de capital fixo e variação de estoques, temos:

    14.700 = C + 2.300 + 250 + 2.500 – 1.750

    14.700 = C + 3.300

    C = 14.700 – 3.300

    C = 11.400

    Resposta: B


ID
647506
Banca
FCC
Órgão
TCE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Produto Interno Bruto de um determinado país em 2010 foi equivalente a 121 milhões de unidades monetárias, tendo apresentado um crescimento nominal de 10% em relação a 2009. O índice geral de preços dessa economia apresentou em 2010 uma elevação de 5% em relação ao ano anterior. O valor do Produto Interno Bruto desse país em 2009, medido com os preços de 2010, foi equivalente, em milhões de unidades monetárias, a

Alternativas
Comentários
  • PIBn(2010) = PIBr(2009) * 1,1

    121 = PIBr(2009) * 1,1

    PIBr(2009)  = 121/1,1 = 110

    PIBr(2009) = somatorio (P2009  * Q2009 )

    Sabemos que P2010 = 1,05 * P2009

    PIB(2009) com preços de 2010 = 1,05 * Somatório ( P2009 * Q2009 )


    Pelas propriedades dos somatórios 
    PIB(2009) com preços de 2010 = 1,05 * 110 = 115,5



  • Primeiro vamos considerar que essa economia só produza um bem. Assim o PIB em 2010 será a multiplicação da quantidade desse produto pelo preço em 2010, ou seja: PIB2010 = P2010 x Q2010 = 121,0. Mas foi dito também que o PIB nominal em 2010 havia crescido 10% em relação a 2009, ou seja, PIB2009 = P2010/1,10 = P2009 x Q2009 = 121,0/1,10 = 110,0. Outra informação é que os preços entre 2009 e 2010 subiram 5%, ou seja, P2010 = 1,05 x P2009 ou P2009 = 2010/1,05. O que se deseja calcular é Q2009 x P2010.
    Pelo enunciado temos Q2009 = 110,0/P2009 e P2010 = 121,0/Q2010. Portanto Q2009 x P2010 = (110,0/P2009) x (121,0/Q2010) = (110,0/P2010/1,05) x (121,0/Q2010) = ((110,0 x 1,05)/P2010) x (121,0/Q2010) = (110,0 x 1,05 x 121,0)/(P2010 x Q2010) = 110,0 x 1,05 x 121,0/121,0 = 110,0 x 1,05 = 115,5.
    Alternativa C

  • É uma questão relativamente simples, mas se a gente perder a referência erra, porque deve ter alternativa.
    A questão pede o PIB de 2009 a preços de 2010.

    Passo 1: descobrir o PIB nominal de 2009:
    Foi dado que o PIB nom. de 2010 = 121 e informado que esse cresceu 10%, portanto, o PIB nom. de 2010 é 110% do PIB nom. de 2009.
     Por regra de 3: se 121=110%,  PIB nom. 2009=100%=110
    achamos que o PIB nom de 2009 a preços de 2009 foi de 110, mas a questão pede a preços de 2010.
     Como houve uma elevação de preços de 5% em 2010, basta pegar o PIB nom de 2009 a preços de 2009 (que é = 110) e multiplicar por 1,05, Logo 110X1,05=115,5. Gabarito C
     Na verdade, o PIB nom de 2009 a preços de 2009=110 e, o PIB nom de 2009 a preços de 2010=115,5 são equivalentes. Assim, é como se tivéssemos R$ 110 em 2009, deixado esse dinheiro na poupança e após uma inflação de 5% passássemos a ter R$ 115,50 em 2010. Dá no mesmo, não estamos nem mais rico, nem mais pobre.
  • 121 = 110%
    X = 5%

    110X=5*121
    X=605/110
    X=5,5

    PIB=121-5,5=115,5 (c)

  • Vou tentar simplificar:
    O PIB de 2010 é o PIB de 2009 com um acrescimo de 10%, ou seja, PIB2010 = PIB2009 x 1,1. Assim PIB2009 = 121/1,1 = 110.
    O PIB 2009 medido a preço de 2010 deve ser multiplicado pela variação de preço, no caso o aumento de 2010 foi de 5%. Assim basta muliplicar o PIB2009 por 1,05, ou seja, 110 x 1,05 = 115,5.
    Para isso deve-se considerar que o PIB de 2010 foi medido a preços de 2009.

ID
665944
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito à curva IS, pode-se afirmar.

Alternativas
Comentários
  • PRINCIPAIS PONTOS SOBRE A CURVA IS
     

    - A curva IS representa as combinações de taxas de juros e nível de renda, que asseguram o equilíbrio no mercado de bens.
    - A curva IS é negativamente inclinada porque um aumento na taxa de juros reduz o gasto em investimento planejado, que reduz a demanda agregada, reduzindo, portanto, o nível de renda de equilíbrio.
    - Quanto menor o multiplicador e menos sensível o gasto em investimento em relação às variações na taxa de juros, mais inclinada é a curva IS.
    - A curva IS é deslocada por variações no gasto autônomo. Um aumento no gasto autônomo, incluído um aumento nas compras do governo, desloca a curva IS para fora e para a direita.
    - Nos pontos à direita da curva, há um excesso de oferta no mercado de bens.
    - Nos pontos à esquerda da curva, há um excesso de demanda por bens.


     

  • A curva IS represnta o equilíbrio no mercado de bens e será negativamente inclinada dado que quanto maior a taxa de juros menor o investimento;
    sendo assim, menor a demanda agregada, menor a renda de equilíbrio.
    A maior ou menor inclinação da curva IS depende :

    1- da sensibilidade do investimento a variação da taxa de juros ou elasticidade do investimento em relação à taxa de juros

    2- do multiplicador  1/1-c.


    Sendo assim:
    Maior elasticidade e maior multiplicador resulta em uma curva IS mais horizontal e uma política fiscal mais eficiente.

ID
665959
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Leia as proposições abaixo e marque a alternativa correta a respeito da equivalência ricardiana e sobre a hipótese da renda permanente.

I. De acordo com a equivalência ricardiana, uma redução de impostos não exerce impacto algum sobre as decisões de consumir, caso os planos de gastos do governo permaneçam inalterados.

II. Não há aplicação da chamada equivalência ricardiana se houver restrições ao crédito para as famílias.

III. Segundo a hipótese da renda permanente, a propensão média a consumir aumenta durante períodos de recessão.

Alternativas
Comentários
  • item 1, 2 e 3 Verdadeiros! Questões de Macro da anpec de 2000

    Item 1) é a definição de equivalencia ricardiana. redução de impostos hj, sem nehum plano de redução dos gastos = aumento de impostos no futuro.

    item2) para familias c restrições de credito e, portanto, restrições de liquidez, aumentos na renda disponivel corrente implicam em aumentos dos gastos.

    item 3) PmeC = C/T   mas C = aYp/ Y  em periodos de recessão Y diminui portanto PmeC aumenta

    Fonte: Macroeconomia: provas da anpec resolvidas. Almir bittencout; Flavio Ataliba e Daniel suliano

ID
665962
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha uma economia emergente comtaxa interna de poupança de 10%, com uma relação produto capital de 0,5 e comuma poupança externa de 5%do produto nacional. Em função disso, essa economia terá uma taxa potencial de crescimento no valor de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra B

    Só como observação, a Relação produto capital é:

    O primeiro passo para determinar a razão capital/produto é calcular o estoque de capital, e o segundo passo é dividir o estoque pelo produto. O estoque de capital será estimado pelo mesmo método utilizado pela OCDE, assim como por diversos autores, tais como Alvim et alii(1996), Hofman(1992) e Morandi(2001). Este método, chamado de “Método de Investimento Perpétuo”, consiste na soma dos investimentos passados, ainda em processo de sucatamento, descontada a depreciação gerada por um desgaste normal, seja ele físico, acidental ou decorrente da obsolescência.
    De forma básica, temos:
    PIB = C + I + G + X - M
    Como visto na observação, o estoque capital está ligado de forma intrínseca ao investimento (lembrar que Investimento equivale à 
    poupança). Ignorar qualquer efeito da taxa de propensão marginal a poupar no consumo, pois a questão não aborda tal variável!

    Como a poupança interna cresce em 10%, tem-se um aumento no PIB de 10%.
    No entanto,  o capital não cresce na mesma prorporção, tem-se uma diminuição no capital devido a poupança externa.

    Exemplo: PIB = 1 ; Capital(K) = 2 ; PIB/K = 0,5
    poupança interna (iint) = 0,10
    Poupança externa (iext) = 0,05
    PIB tem um crescimento pelo aumento de poupança (maior investimento), ganhando um aumento de 1 para 1,1 (aumenta-se 10% o PIB Nominal).
    Já o Capital tem um aumento de 2 para 2,05 (saldo da poupança interna com a externa), gerando um aumento Nominal de 2,5%.
    Como a questão queria o aumento Efetivo do PIB, temos:   novo  PIB = 1,1 e novo Capital = 2,05
    Aumento (PIB'/K') = 1,10/1,025 = 1,07317

    ou 10% - 2,5%  = 7,5% (Gabarito Letra B)

ID
695320
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma economia cuja demanda por investimentos é inelástica à taxa de juros e em que haja desemprego involuntário de mão de obra. Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA A

    Realizando uma POLÍTICA FISCAL EXPANSIONISTA (aumento dos gastos ou redução dos tributos) ela irá aumentar a demanda agregada.


    Para os Clássicos eles determinam que geraria um Efeito Crowding-Out.  Porém para Keneysianismo afirma que a Demanda Efetiva é que determina o nível do produto.
  • Quando a demanda por investimentos é inelástica à taxa de juros a política fiscal é eficaz.
  • Quando a curva IS é inelástica à taxa de juros, temos um caso que se assemelha com o Modelo Keynesiano Simples. Neste, somente a política fiscal é eficaz para aumentar a renda. Contudo, a questão não diz que a curva IS é TOTALMENTE inelástica à taxa de juros. Desta forma, a alternativa "mais correta" é a Letra A, contudo, a Letra E também estaria certa, por imprecisão técnica do avaliador. Contudo, ponderando entre as duas, é fácil optar por responder a Letra A.

     

    Resposta: Letra A

  • Note inicialmente que as alternativas D e E não fazem qualquer sentido aqui.

    O que a questão pede, na verdade, é qual política é, de fato, eficiente para elevar o emprego e a renda.

    Pois bem: se temos uma demanda por investimentos inelástica à taxa de juros, temos uma curva IS muito inclinada.

    E quando isso ocorre, a política monetária é pouco eficiente porque, ao reduzir os juros, ela pouco afeta o investimento e, por consequência, a renda.

    Logo, a melhor forma de expandir a renda é via política fiscal.

    Note como, no limite, com um investimento totalmente insensível aos juros, temos uma IS vertical e, portanto, política monetária sem potência para afetar a renda.

    Resposta: A


ID
706759
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito de macroeconomia, julgue os itens subsequentes.

A redução do déficit orçamentário causa redução do produto e da taxa de juros da economia no curto prazo. No médio prazo, a reduzida taxa de juros permite que haja retorno do produto ao nível anterior.

Alternativas
Comentários
  • Vou explicar meu raciocínio, embora não sei se é o correto.

    Redução do déficit orçamentário = Vamus supor que o governo reduziu seus gastos.
    Quando o governo reduz seus gastos, desloca a curva IS para a esquerda e para baixo, gerando uma queda nos juros e no PIB. (primeira parte da questão está correta).

    No médio prazo, a reduzida taxa de juros permite que haja retorno do produto ao nível anterior.
    Como os juros estão mais baixo, isso incentivará a industria a produzir mais, o que, no MÉDIO PRAZO, tende a ir aumentando o PIB, colocando-o na posição anterior a medida.
  • Sim esse é o efeito Crowding-out.

    Entretanto, não se pode afirmar que o produto vai voltar ao mesmo nível, ou seja, que a redução na taxa de juros possa contrabalança totalmente a redução nos gastos públicos.

    Eu entraria com recurso!
  • MAIS FACIL ENTENDER GREGO QUE ECONOMIA!!!
  • Qual a relação entre redução do déficit orçamentário e taxa de juros? Por que a taxa de juros também cai juntamente com a diminuição dos gastos?
  • A redução do déficit é feita com a redução dos gastos do governo ou com um aumento da tributação, ambos deslocam a IS para a esquerda, resultando em um menor produto e em taxas de juros menores.
    Essas taxas de juros menores permitem um aumento no investimento, que desloca a IS para a direita e ocasiona o retorno ao nível anterior de produção.
  • Larissa, me corrija se estiver errado, mas para que haja alteração na taxa de juros a curva IS deveria se deslocar além de direita ou esquerda, também para cima ou baixo. Deslocando-se apenas para direita ou esquerda apenas a renda/produto irá variar.
  • A curto prazo

    Ação:
    Redução do déficit orçamentário = Redução dos gastos do governo = Política Fiscal Restritiva
    Resultado: Deslocamento da curva IS para baixo e para a esquerda, reduzindo Renda e Juros

    A médio prazo

    Causa:
    A redução da taxa de juros causa saída de moeda extrangeira.
    Consequencia: A redução da oferta de moeda extrangeira eleva seu preço, desvalorizando a moeda nacional.
    Resultado: A curva IS é deslocada para a direita, voltando ao seu estado original.

    A política fiscal é ineficaz (pressuposto: câmbio flutuante)





  • Meu raciocínio foi mais pelas consequências da redução do déficit orçamentário, mas posso estar enganada. Com a redução deste, a incerteza diminui e, então, as taxas de juros diminuem no curto prazo. A taxas de juros menores, é possível financiar novos equipamentos e máquinas, a fim de estimular e modernizar a produção, expandindo novamente o produto.
  • Vou complementar a colega Larissa. Para haver redução do déficit orçamentário, é necessário que o governo se financie, e as formas dele se financiar sem fazer nova dívida é reduzindo gastos, aumentando impostos, dentre outros. Isso é claramente política fiscal restritiva que, no curto prazo, vai reduzir o produto e a taxa de juros, pois a Economia ficará menos aquecida. Entretanto, à medida que a baixa taxa de juros é uma política fiscal restritiva, ela é também uma politica monetária expansiva, pois a baixa taxa de juros faz com que empresários e famílias peguem dinheiro nos bancos e invistam e consumam, respectivamente. Com isso, passado o curto prazo (já estando no médio prazo), a Economia voltará a se aquecer  e o produto nacional voltará a crescer. 

  • Analisando a questão:


    Os efeitos da redução no déficit orçamentário sobre o produto e a taxa de juros são diferentes no curto e no médio prazo, tendo em vista que no curto prazo a redução do déficit gera uma diminuição do produto e da taxa de juros, desloca a curva IS para esquerda, no entanto no médio prazo a taxa de juros menor proporciona incremento do investimento e do produto, que pode voltar ao nível anterior. Sintetizando, uma diminuição do déficit orçamentário leva inicialmente a uma diminuição do produto. Ao longo do tempo, contudo, o produto pode retornar ao nível natural de produto.



    Gabarito: Correto.

  • Note que esta questão vai um pouquinho além do conteúdo de IS-LM.

    Mas está aqui colocada por nós porque é de fato interessante.

    A redução do déficit público pode ser obtida por mais tributação e/ou menos gastos do governo. Ou seja, contração fiscal.

    No curto prazo (sobre o qual o modelo IS-LM se aplica), a contração fiscal (deslocamento da IS para a esquerda) gera redução dos juros e da renda de equilíbrio:

    No médio/longo prazo, quando a economia tende ao produto potencial (ao nível de produção máximo da economia), esta redução dos juros abre espaço para que o investimento cresça e expanda o produto potencial.

    Resposta: C

  • Não tem como afirmar que o produto retornará ao nível anterior no médio prazo. O efeito crowding out é inferior ao acréscimo/decréscimo do produto pelo deslocamento da curva IS. A assertiva extrapola ao imponderável na minha opinião. Faltam dados para se asseverar tal condição, com todo o respeito à banca.

  • Gosto de imaginar situações hipotéticas para consolidar o entendimento.

    Errei a questão por imaginar que a redução do déficit e dos gastos do governo gerariam maior escassez de moeda e por isso os juros aumentariam, porém esse entendimento não está correto, visto que política fiscal (gastos) não possui impacto direto em política monetária (oferta de moeda).

    Imagine um banco que oferece empréstimos a juros X tanto para o Governo como para o mercado. Se o Governo deixa de contratar empréstimos e outros serviços, pois precisa controlar o déficit, o banco precisaria "compensar" a perda desse cliente importante com mais clientes no mercado. Uma forma de atrair mais clientes é a redução dos juros no curto prazo. Porém, no médio prazo, quando suficientes clientes novos contratarem os serviços, o banco pode retornar os juros aos níveis de antes, pois supriu a falta do Governo como cliente.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Michelle Moutinho

    Os efeitos da redução no déficit orçamentário sobre o produto e a taxa de juros são diferentes no curto e no médio prazo, tendo em vista que no curto prazo a redução do déficit gera uma diminuição do produto e da taxa de juros, desloca a curva IS para esquerda, no entanto no médio prazo a taxa de juros menor proporciona incremento do investimento e do produto, que pode voltar ao nível anterior. Sintetizando, uma diminuição do déficit orçamentário leva inicialmente a uma diminuição do produto. Ao longo do tempo, contudo, o produto pode retornar ao nível natural de produto.


ID
712516
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base na teoria macroeconômica, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Quanto à ALTERNATIVA (B) = INCORRETA, o assim chamado “paradoxo da parcimônia” foi estabelecido por Keynes na Teoria Geral. Esse paradoxo está relacionado com os efeitos macroeconômicos de um aumento da fração da renda que os indivíduos desejam poupar. A idéia do paradoxo é a seguinte. Um indivíduo tomado isoladamente pode aumentar a sua poupança se decidir aumentar a fração poupada da sua renda. Isso porque a renda do indivíduo é independente da sua decisão de gasto. Contudo, a nível macroeconômico a renda é determinada pelas decisões de gasto de todos os indivíduos. Sendo assim, se todos os indivíduos resolverem reduzir os seus gastos de consumo na esperança de, com isso, aumentar a sua poupança, o efeito final será uma redução de tal magnitude na renda dos indivíduos que a poupança continuará exatamente igual ao que prevalecia antes da redução dos gastos de consumo.
    A extensão do “paradoxo da parcimônia”para o longo-prazo foi feita por Joan Robinson (1962). No modelo de crescimento de Robinson um aumento da “propensão a poupar” irá resultar numa redução da participação dos lucros na renda e, dado o grau de utilização da capacidade produtiva, numa redução da taxa de lucro. Supondo que o investimento depende diretamente da  taxa de lucro, segue-se que, como resultado do aumento da propensão a poupar, haverá uma redução da taxa de investimento. Daqui se segue que, no longo-prazo, um aumento da propensão a poupar será seguido por uma redução da taxa de investimento e da própria taxa de poupança.
    ALTERNATIVA (D) = CORRETA
    Ao elevarmos os depósitos à vista (DV), aumentaremos a Propensão Marginal a Poupar (d).
    Ao aumentar a Propensão Marginal a Poupar (d), consequentemente aumentaremos o Multiplicador Monetário (K), o que contribui para a expansão da oferta de moeda.
  • a) Lucros das empresas reinvestidos é DEBITADO da Balança de Serviços e Rendas (Balanço de Rendas) e  CREDITADO na Conta de Capital e Financeira 
    b) Pessoas racionais não utilizam toda a renda para o consumo elas poupam. Poupando diminuem sua propenção a consumir, o que leva a diminuição da Demanda. Quando a demanda cai a Oferta também cai, logo diminui o nível do produto, o que leva ao desemprego, diminuindo mais a propenção a consumir e o cilo recomeça.

    c) 
    Déficit Primário (DP):
    despesas não financeiras - receitas não financeiras
    Déficit Operacional (DO): DP + Juros reais sobre a dívida
    Déficit Nominal: DO + Correção Monetária e correção cambial

    d) Corrreta

    e) k = 1/(1-PmgC)
    k=1/1-0,15 k=1,1764...
  • (1) M1= m.B

    (2) M1= PMPP + DAV 

    Ao aumentar DAV, terá um aumento do M1.

    Voltando a primeira fórmula, com aumento de M1, provocará aumento de m ( multiplicador monetário) e de B (base monetaria)

  • Analisando a questão:

    a)  Errado. Os lucros das empresas estrangeiras reinvestidos no Brasil são contabilizados, como crédito, na Conta de Serviços e Rendas, no subgrupo de rendas de capital, esta conta se refere aos rendimentos de capital auferidos/pagos pelo país. São incluídos, também, os juros pagos/recebidos ao exterior por empréstimos ou financiamentos recebidos/concedidos por não residentes em um momento anterior; os lucros enviados por empresas nacionais no exterior; os lucros remetidos pelas empresas estrangeiras no país.

    b) Errado. O paradoxo da parcimônia considera que se houver uma maior propensão marginal a poupar (menor propensão marginal a consumidor) poderia, via multiplicador, diminuir a renda. Como é a renda que determina a poupança, a poupança viria a diminuir, divergente do conceito trazido pela questão.

    c) Errado. As necessidades de financiamento no setor público, no conceito operacional, deduz a correção monetária, aplicando-se, portanto, a taxa de juros real sobre o estoque da dívida pública. Assim, neste conceito, podemos ter a seguinte relação: gasto público não financeiro (G) menos total de arrecadação não financeira (T) mais o estoque da dívida (B) vezes a taxa de juros real(r) = NFSP co = G-T +r*B.

    d) Correto. Com o aumento dos depósitos à vista nos bancos comerciais, eleva-se o multiplicador monetário, o que contribui para a expansão da oferta de moeda, já que o valor do multiplicador será tanto maior quanto maior for a preferência do público por depósitos a vista frente ao papel moeda, e quanto menor a proporção de reservas dos bancos.

    e) Errado. Em uma economia aberta, caso a propensão marginal para poupar seja igual a 0,25 e a propensão marginal para consumir bens importados, m, igual a 0,15, então o multiplicador Keynesiano será igual a α = 1/(1- c (1 - t)+m), deduzindo dos dados, temos que a propensão a tributar, t, é zero e a propensão marginal a consumir é igual a 1 menos a propensão marginal a poupar,1 - 0,25 = 0,75, c. Substituindo os dados: 1/(1- 0,75 (1 - 0)+0,15), logo o valor do multiplicador Keynesiano é 2,5.

    Gabarito: Letra “D".

  • Eu faria duas correções com relação aos comentários da Juliana e do Jorge

    1) o aumento de DV realmente aumenta M1 e m (multiplicador monetário), mas reduz B (base monetária):

    M1 = PMPP + DV

    B = M1 - DV + R (encaixes totais)

     

    2) com relação ao multiplicador keynesiano para os dados informados na questão o correto seira:

    k = 1/1-c+m

    k= 1/1-0,75+0,15

    k=1/0,6

    k=2,5

  • Com base na teoria macroeconômica, assinale a opção correta.

    Os lucros das empresas estrangeiras reinvestidos no Brasil são contabilizados como crédito na conta capital e financeira do balanço de pagamentos brasileiro.

    a) Errado. Os lucros das empresas estrangeiras reinvestidos no Brasil são contabilizados, como crédito, na Conta de Serviços e Rendas, no subgrupo de rendas de capital, esta conta se refere aos rendimentos de capital auferidos/pagos pelo país. São incluídos, também, os juros pagos/recebidos ao exterior por empréstimos ou financiamentos recebidos/concedidos por não residentes em um momento anterior; os lucros enviados por empresas nacionais no exterior; os lucros remetidos pelas empresas estrangeiras no país.

    Segundo o paradoxo da parcimônia, um aumento da poupança, no curto prazo, contribui para elevar o investimento e o nível de equilíbrio do produto interno bruto.

    b) Errado. O paradoxo da parcimônia considera que se houver uma maior propensão marginal a poupar (menor propensão marginal a consumidor) poderia, via multiplicador, diminuir a renda. Como é a renda que determina a poupança, a poupança viria a diminuir, divergente do conceito trazido pela questão.

    As necessidades de financiamento no setor público, no conceito operacional, incluem a correção monetária, aplicando- se, portanto, a taxa de juros nominal sobre o estoque da dívida pública.

    c) Errado. As necessidades de financiamento no setor público, no conceito operacional, deduz a correção monetária, aplicando-se, portanto, a taxa de juros real sobre o estoque da dívida pública. Assim, neste conceito, podemos ter a seguinte relação: gasto público não financeiro (G) menos total de arrecadação não financeira (T) mais o estoque da dívida (B) vezes a taxa de juros real(r) = NFSP co = G-T +r*B.

    Prof. QC

  • Com o aumento dos depósitos à vista nos bancos comerciais, eleva-se o multiplicador monetário, o que contribui para a expansão da oferta de moeda.

    d) Correto. Com o aumento dos depósitos à vista nos bancos comerciais, eleva-se o multiplicador monetário, o que contribui para a expansão da oferta de moeda, já que o valor do multiplicador será tanto maior quanto maior for a preferência do público por depósitos a vista frente ao papel moeda, e quanto menor a proporção de reservas dos bancos.

    Em uma economia aberta, caso a propensão marginal para poupar seja igual a 0,25 e a propensão marginal para consumir bens importados, igual a 0,15, então o multiplicador keynesiano será igual a 10.

    e) Errado. Em uma economia aberta, caso a propensão marginal para poupar seja igual a 0,25 e a propensão marginal para consumir bens importados, m, igual a 0,15, então o multiplicador Keynesiano será igual a α = 1/(1- c (1 - t)+m), deduzindo dos dados, temos que a propensão a tributar, t, é zero e a propensão marginal a consumir é igual a 1 menos a propensão marginal a poupar,1 - 0,25 = 0,75, c. Substituindo os dados: 1/(1- 0,75 (1 - 0)+0,15), logo o valor do multiplicador Keynesiano é 2,5.

    Gabarito: Letra “D".

    Prof. QC


ID
737176
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma economia simples caracterizada pelas expressões seguintes:

Y = DA; C = C0 + C1YD; YD = Y - T; T = tY; I0 - I1 r; G = G0; X = X0; M= m0 + m1Y,  onde Y = oferta agregada, DZ = demanda agregada, YD = renda disponível, T = carga tributária, I = investimento agregado privado, r = taxa de juros reais, G = gastos públicos, X = exportação.

Com base na descrição acima e interpretações pertinentes aos coeficientes e parâmetros, a media do multiplicados das importações autônomas é dada pela exportação. 

Alternativas

ID
737194
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. O balanço de pagamentos registra as transferências, os pagamentos internacionais e o comércio de bens e serviços entre um país e o resto do mundo.
II. A aquisição por investidor estrangeiro de ações da Petrobrás é registrada como débito na conta de capital brasileira.
III. Se um país tem superávit no balanço de pagamentos, suas exportações líquidas serão positivas.
IV. Numa economia aberta, o Produto Nacional Bruto é determinado pelos gastos em produtos domésticos efetuados por residentes e não-residentes do país.
V. O acúmulo de estoques indesejados é contabilizado como depreciação nas contas nacionais.

Alternativas

ID
740752
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O modelo clássico de determinação da renda tem como pressuposto:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão seria outra se fosse apenas  "modelo de determinação da renda", então poderia ser  Y = C + G + I + (X-M), o qual tem origem no princípio da demanda efetiva, demanda essa proveniente do consumo (C), gastos governamentais (G), investimentos (I) e balança comercial (X-M, exportações menos importações). 

    Mas a questão fala de modelo "clássico". O modelo clássico é o liberal, dos chamados "economistas do lado da oferta", associado à Lei de Say, que dizia que toda a oferta cria a sua demanda. Em contraposição com a ideia anterior que é baseada na demanda, os liberais enfocam a oferta (que pode ser representada por diversas equações que envolvem variáveis tais como insumos, tecnologia, mão-de-obra, etc.). 

    A única alternativa que se refere ao modelo clássico é a "neutralidade da moeda", as demais referem-se ao modelo da demanda efetiva (keynesiano).

    Se a moeda for neutra (alternativa correta), qualquer melhoria de crescimento econômico (determinação de renda) deve provir do chamado "lado real" (produção = oferta); medidas de política monetária, como as que são usadas pelo enfoque de incentivar a demanda, teriam apenas efeito temporário.

    Da mesma forma, também a política fiscal, na visão liberal/clássica, só redunda em inflação e outros efeitos, mas não em crescimento, ou seja, nessa perspectiva ela não é eficaz.

    A noção de rigidez de preços e salários está mais associada ao curto prazo, não sendo a responsável pela geração de renda.
  • Analisando a questão:


    Os pressupostos do modelo clássico, segundo o Manual de Macroeconomia, são:


    As forças de mercado tendem a equilibrar a economia de pleno emprego, isto é, no ponto em que se igualam a oferta e a procura de mão de obra; corresponde a dizer que há completa flexibilidade de preços; Como o nível de atividade e de emprego está determinado automaticamente pelas forças de mercado, a quantidade de moeda afeta apenas o nível geral de preços. Significa dizer que as variáveis reais, bem como os preços relativos, não são afetadas pela política monetária, hipótese de neutralidade da moeda; A demanda agregada não é um fator determinante no nível de produto; é valida a chamada Lei de Say: a oferta cria sua própria demanda"

    A)    Errado. A demanda agregada não é um fator peremptório na determinação do produto.
    B)    Errado. Exatamente o contrário, o pressuposto do modelo clássico é flexibilidade de preços e salários.
    C)    Errado. O item afirma pressuposto oposto ao da Teoria Clássica, a oferta é que determina a demanda, e não o contrário.
    D)    Correto. Conforme exposto acima.
    E)     Errado. No modelo clássico, a política fiscal é ineficaz.


    Gabarito: Letra “D"


ID
741103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que a macroeconomia analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, julgue os itens que se seguem.

A expansão dos gastos públicos eleva o deficit público, cuja monetização aumenta a base monetária, levando, assim, à frouxidão das políticas monetárias.

Alternativas
Comentários
  • "A política fiscal expansionista (aumento dos gastos públicos) eleva o déficit público. Se a autoridade monetária, visando reduzir o estoque da dívida pública, resolve realizar no mercado aberto operações de resgate (recompra) de títulos públicos nas mãos do público, ela retira de circulação tais títulos, mas monetiza a economia, pois o público terá em mãos maior estoque de moeda. Existe o risco da frouxidão monetária, com impacto no aquecimento da economia e risco inflacionário."
    Série Questões - Economia (Marlos Vargas Ferreira)
  • Monetizar o déficit público significa emitir moeda para pagá-lo, aumentando assim a Base Monetária e levando à frouxidão da políticas monetárias.

    Correta a assertiva mas não pela compra de títulos públicos mas sim pela emissão de moeda.

    Veja Q247159


ID
741106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que a macroeconomia analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, julgue os itens que se seguem.

Em razão da existência da armadilha da liquidez, na visão keynesiana, os impactos das políticas monetárias sobre a taxa de juros e, portanto, sobre os níveis de atividade econômica, são fortemente acentuados durante os períodos recessivos.

Alternativas
Comentários
  • "No caso extremo keynesiano ou da armadilha da liquidez, a taxa de juros é tão baixa que o público prefere manter toda a moeda ofertada na forma de encaixes reais. Uma política monetária expansionista (via aumento da oferta de moeda) não induz ninguém a preferir título à moeda e, portanto, não traz qualquer efeito sobre a taxa de juros e o nível de renda. A política monetária é impotente para afetar tanto a taxa de juros quanto o nível de renda."
    Série Questões - Economia (Marlos Vargas Ferreira)
  • Qualificando o comentário, em tempos de crise, a Política Fiscal seria a com maior efetividade: aumentando os Gastos do Governo, com isso, aumentando a Demanda Agregada, aumentando o índice de emprego e renda na Economia.


ID
753769
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A diferença entre Renda Nacional Bruta e Renda Interna Bruta é que a segunda não inclui o

Alternativas

ID
753805
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao contrário de uma economia fechada, uma economia aberta pode poupar por meio de investimento doméstico e estrangeiro. A poupança nacional é, portanto, numa economia aberta, igual a:

Alternativas

ID
756046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPOG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Tendo em vista que a presença de bens públicos, externalidades, informações assimétricas e mercados imperfeitos justificam a intervenção do Estado na economia, julgue os itens que se seguem.

De acordo com o teorema de Coase, propriedade privada bem definida e custo zero de transação levam a soluções privadas eficientes para a internalização de externalidades.

Alternativas
Comentários
  • O Teorema de Coase é uma teoria desenvolvida pelo economista Ronald Coase (Prémio de Ciências Económicas, 1991), que procura demonstrar a possibilidade de uma solução privada óptima às externalidades, isto é, uma solução sem a intervenção do Estado que maximiza o bem-estar social.[1]   Basicamente, segundo o teorema de Coase, se os agentes afectados por externalidades puderem negociar (sem custos de transação) a partir de direitos de propriedade bem definidos pelo Estado, poderão negociar e chegar a um acordo em que as estas serão internalizadas. Adicionalmente, considerando-se preferências quase-lineares, pode-se afirmar, com base nesse teorema, que a quantidade eficiente do bem causador da externalidade é independe da distribuição dos direitos de propriedade.[1]

    Wikipédia
  • Teorema de Coase: "Se os agentes econômicos pudessem negociar sem custos de transação e com a possibilidade de obter benefícios mútuos, o resultado eliminaria as externalidades e alocaria eficientemente os recursos, independente de como estejam determinados inicialmente os direitos de propriedade."

     

    GABARITO: CERTO

  • Sem custos de transação ou custos de transações baixos?

  • Gabarito: Certo

    Segundo o teorema de Ronald Coase, o mercado pode ser eficiente mesmo quando há externalidades. As condições para que isso ocorra são:

    1) Baixos custos de transação (Se for nulo melhor ainda);

    2) Direito de propriedade bem definidos.

    Em uma hipótese de uma indústria poluindo um rio, se o rio fosse de propriedade da indústria, os moradores poderiam pagar para a indústria instalar um filtro e diminuir ou cancelar a poluição, aumentando o bem-estar dos moradores.

    No caso do rio ser de propriedade dos moradores, a própria indústria pagaria aos moradores para ter o direito de poluir, o dinheiro então seria usado para pagar o mesmo filtro afim de obter o mesmo resultado no exemplo anterior.

    Portanto, ambas soluções convergem economicamente no mesmo resultado, chamado de resultado ótimo.

    Quanto aos custos de transação, são ,na verdade, todas as dificuldades que se impõem para que a negociação e barganha ocorram sem atritos. São os custos para que haja transações eficazes.

    Exemplo. Quando uma indústria polui um rio, ela prejudica centenas de pessoas, e muitas delas estão bem longe dessa indústria. Seria bem difícil numa hipóteses de negociação entre as partes juntar todas essas pessoas para que houvesse de fato a negociação dos valores a serem pagos. Assim, o "custo" para que haja essa transação seria muito alto, inviabilizando o processo.

    Espero ter ajudado! Grande abraço a todos!


ID
756049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPOG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Tendo em vista que a presença de bens públicos, externalidades, informações assimétricas e mercados imperfeitos justificam a intervenção do Estado na economia, julgue os itens que se seguem.

Um bem público puro não possui rivalidade no seu consumo, e seu custo marginal é zero.

Alternativas
Comentários
  • Nem todo bem público é obrigatoriamente fornecido pelo Governo, exemplo disso é a aquisição de uma TV por um grupo de colegas de quarto de uma república de estudantes. A TV, neste caso, é um bem público pois é ao mesmo tempo não-rival e não-exclusivo, isto é, oferece benefício aos estudantes a um custo marginal zero, e ninguém é excluído da possibilidade de usufrui-la.
  • Bem público puro, é  um   bem  cujo  consumo  não  é  rival  e  cuja  exclusão  não  é  desejável  (por oposição  aos  bens privados). A  não  rivalidade é a característica de dois ou mais consumidores poderem consumir  uma  mesma  unidade  do  bem (consumo conjunto), ou seja, o consumo  do  bem  por um consumidor não reduz a quantidade disponível para consumo desse bem por outro consumidor. A exclusão não ser desejável é a característica inerente ao fato de não existirem custos adicionais em ter um consumidor extra.

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
     
  • Bens públicos são não-excludentes ( fornecedor não pode impedir o consumo do bem por pessoas que não pagam por ele) e não-rival ( quando mais de uma pessoa pode consumir a mesma unidade do bem ao mesmo tempo).
  • Bem público puro tem duas características que o define, ele não é rival nem excludente. Quando dizemos que o bem público puro não é rival significa que o custo da prestação de uma unidade para uma pessoa é zero, ou seja, se esse bem for custo marginal zero para sociedade sendo esse bem doado um usuário adicional, não implicará em prejuízo para ninguém. Se uma unidade fornecida a um agente adicional não impede que outro agente utilize também, então não existe custo marginal de fornecer esse unidade para um agente adicional. Bem Excludente significa que que ninguém pode ser impedido de consumir um bem que já foi produzido. Exemplos são de bens públicos puros: defesa nacional, farol, escola pública e hospitais públicos

  • Para quem não tem acesso a resposta, Gaba: CERTO

  • Escolas públicas e hospitais públicos, pela doutrina mais balizada, são cosnderados bens semi-públicos ou meritórios.


ID
767578
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para responder às questões de números 34 a 37 considere
o modelo keynesiano simples de determinação da renda

Tudo o mais constante, um aumento da propensão marginal a poupar provoca uma queda no nível de renda de equilíbrio na economia no curto prazo. Esse fato é denominado

Alternativas
Comentários
  • "podemos concluir que o fato de os consumidores quererem

    poupar mais (aumento de poupança) acaba fazendo com que a própria

    poupança diminua, em razão da redução do produto provocada pelo

    aumento da poupança. O efeito líquido é que a poupança permanece

    inalterada. Isto é: os consumidores poupam mais (aumento de

    poupança), entretanto, isso reduz a renda, fazendo com que a poupança

    diminua. A redução da poupança provocada pela redução da renda anula

    o aumento da poupança dos consumidores.

    Esse resultado é conhecido como o paradoxo da parcimônia

    (paradoxo da poupança ou do entesouramento)."

    Fonte: Heber Carvalho



ID
767584
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

São dois fatores que provocam o deslocamento da curva IS para a esquerda:

Alternativas
Comentários
  • Para que a curva IS seja deslocada ou empurrada para a direita ou
    para a esquerda, é necessário que haja alterações da renda (Y) para a
    mesma taxa de juros. Como Y=C+I+G, então, qualquer alteração em C, I
    ou G fará a nossa curva IS ser deslocada, pois qualquer alteração em C,
    I, e G alterará a renda (Y).
    Seguindo o raciocínio, então,
    qualquer redução em C, I ou G fará com que a
    renda (Y) diminua e, consequentemente, a curva IS seja deslocada para a
    esquerda, no sentido da redução de Y. Ao mesmo tempo, em virtude da
    inclinação negativa de IS, o deslocamento para a esquerda também faz
    com que ela seja deslocada para baixo. Assim, qualquer redução de C, I
    ou G faz com que a curva IS seja deslocada para a esquerda e para baixo.
    Decore apenas que alterações no sentido do aumento de renda
    deslocam a curva para a direita, enquanto alterações no sentido da
    redução da renda deslocam a curva para a esquerda. O fato de a curva ir
    para cima ou para baixo será puro reflexo da sua inclinação
    FONTE: Macroeconomia
    para STN Teoria e exercícios comentados
    Prof
    Heber
    Carvalho
    Aula
    04
    Espero ter ajudado! abraços a todos! 
  • Curva IS: Política Fiscal contracionista com a redução dos gastos do governo e aumento dos tributos.


    Fonte: Meu raciocínio


  • Uma política fiscal contracionista pode ser feita de duas formas: o governo reduz gastos ou eleva a tributação.

    É exatamente o que temos na alternativa D.

    Resposta: D


ID
767599
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere:

I. A curva de demanda agregada é negativamente inclinada porque uma elevação do nível de preços reduz a oferta real de moeda, o que por sua vez implica em elevação da taxa de juros, com a consequente redução dos investimentos e do nível da demanda agregada.

II. As políticas monetárias são ineficazes para alterar o nível de emprego quando a demanda agregada responde negativamente a alterações do nível de preços da economia.

III. O formato e a declividade da curva de demanda agregada dependem do comportamento dos agentes econômicos no mercado de trabalho, do poder de barganha dos sindicatos e das inovações tecnológicas em curso em determinada economia.

IV. Os deslocamentos da curva de demanda agregada podem ocorrer como consequência da utilização de instrumentos de política fiscal e monetária por parte do governo. Os deslocamentos para esquerda decorrem de medidas contracionistas e os para a direita, de medidas expansionistas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    I-CERTO: Essa questão trouxe todas as características da curva DA do modelo AO-AD, apenas complementando que investimentos têm relação inversa com a taxa de juros, ou seja: Se este aumenta, aquele abaixa, e vice versa.

    II-Como a Curva AD compreende os mercados de bens e serviços e o mercado monetário, a política monetária consegue interferir na demanda agregada

    III- Curva AD compreende os mercados de bens e serviços e o mercado monetário, a curva AS compreende o mercado de trabalho, veja que que a FCC colocou a curva AD com mercado de trabalho, entao incorreta

    IV-CERTO: Como a Curva AD compreende os mercados de bens e serviços e o mercado monetário, ou seja, ela é uma sintese do modelo IS-LM, tanto a política fiscal como monetária são aptas a alterá-las. Ir para direita quer dizer expansão pois aumenta a renda de equilibrio da economica, por sua vez, contracionista para esquerda porque há redução da renda de equilibrio (Y)

    bons estudos


ID
767644
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo de consumo intertemporal, a expressão Y1 (1 + r) + Y2 representa

Alternativas

ID
767647
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sabendo-se que a restrição orçamentária intertemporal é representada pela equação C2/1,10 + C1 = 121/1,10 + 100, se o consumidor resolver poupar 20% de sua renda no primeiro período, o seu consumo no segundo período será

Alternativas
Comentários
  • A restrição orçamentária intertemporal possui a seguinte forma: C1 + C2/(1+i) = Y1 + Y2/(1+i). Os mais atentos notarão que o termo (1+i) é o famoso fator de descapitalização, isto é, ele serve para "trazer" o valor futuro para o presente, para que possamos comparar batatas com batatas, e não batatas com bananas. Outra informação acerca da equação é que ela envolve essencialmente duas variáveis: consumo e renda. Justamente por se tratar de uma RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA, entendemos que o consumo é restrito pela renda do indivíduo. Como estamos falando de uma restrição INTERTEMPORAL, entendemos que, em virtude das ações que o indivíduo tomar no presente (consumir mais, por exemplo), seu consumo futuro será afetado (negativamente, nesse exemplo).
    Vamos aos dados:
    Y1 = 100
    Y2 = 121
    i = 10%
    C1 = 80 (ora, se o indivíduo possui 100 de renda no presente, e decide poupar 20%, naturalmente temos que seu consumo no presente será igual a 80)
    C2 = ?
    Agora basta substituirmos:
    C1 + C2/(1+i) = Y1 + Y2/(1+i)
    80 + C2/(1+0,1) = 100 + 121/(1+0,1)
    80 + C2/(1,1) = 100 + 121/(1,1)
    C2/(1,1) = 100 + 110 - 80
    C2 = 130*1,1
    C2 = 143

ID
772678
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A conta-corrente do balanço de pagamentos de um país reflete as transações de bens e serviços com o exterior. Pode ocorrer que, em certo período de tempo, o valor das importações de bens e serviços do país Z exceda o valor das suas exportações de bens e serviços.

Em consequência, no período em questão, ocorre um(a)

Alternativas
Comentários
  • Saldo em transações correntes = - Poupança externa

    Saldo no balanço de pagamentos = Variação das reservas ( (+) = Saindo divisas / (-) = entrando divisas)


ID
772705
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O fluxo de comércio mundial tem efeitos marcantes sobre as atividades econômicas da maioria dos países.

Em consequência, quando há uma expansão real do produto interno bruto (PIB) da economia no resto do mundo, o efeito sobre a economia brasileira é de

Alternativas

ID
822007
Banca
COPESE - UFT
Órgão
DPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos Agregados Macroeconômicos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta D.
    Vejamos:
    Ótica do produto: valor dos bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo.
    Ótica da renda: somatório das remunerações dos fatores de produção.
    Ótica da despesa: gasto dos agentes econômicos na aquisição da produção.

    Abs.
  • Analisando questão:


    A) Correto. O conceito de Produto Agregado é igual ao do Produto Interno Bruto, o Produto Agregado/PIB é a soma do valor de todos os bens e serviços finais produzidos na economia durante determinado período de tempo.


    B) Correto. A identidade “Produto Agregado = Renda Agregada = Despesa Agregada" é sempre válida, pois ao produzir bens e serviços a serem fornecidos às famílias, as empresas utilizam fatores de produção fornecidos por essas famílias. Ao serem utilizados, os fatores são remunerados, permitindo às famílias auferir uma renda que é, inicialmente, destinada à aquisição dos bens e serviços produzidos pelas empresas; esse é o chamado fluxo circular da renda.


    C) Correto. A Renda Agregada representa a remuneração dos fatores de produção na economia, são elas: salários, juros, lucros e aluguéis, logo é sinônimo de Renda Interna Bruta – RIB.


    D) Errado. A Despesa Agregada representa as possíveis destinações do produto, e não o valor da produção.



    Gabarito: Letra “D".


ID
822055
Banca
COPESE - UFT
Órgão
DPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos de Renda, Distribuição de Renda e Indicadores de Distribuição de Renda, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito afima que a resposta é letra B, mas o PIB per capta não tem nada a ver com distribuicao de renda e sim a riqueza produzida. A resposta certa é a do índice de gini, 1= total desigualdade da renda, então quanto maior o índice, maior a concentracao de renda
  • A questao queria a INCORRETA, que é a letra B, por afirmar que o PIB per capita é uma medida eficiente de distribuicao de renda e na verdade não é. Todas as outras estao corretas.

  • Dá zero pra ele!


ID
827149
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das equações de oferta Q = 100 + 5P e de demanda Q = 500 - 15P, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resolvendo temos que: Qs=Qp
    100 + 5P = 500-15P
    P = 20 u.m.

    Qs = Qp = 100+5 (20)
    Q=200

    Resolvendo até aqui já descartamos as letras a), b) e e).

    No Ponto de equilívrio (P, Q) a elasticidade é maior que 1, o que mostra que a quantidade respode bem a variação de preço.
    Letra C (Correta)
  • No ponto de equilíbrio (200, 20), se aumentarmos o preço em uma unidade (de 20 para 21 = 5%), a quantidade vai diminuir em 15 unidades (aproximadamente 8%). Portanto a demanda é inelástica.

  • Pelos meus cálculos a elasticidade dá 0,5, ou seja, inelástica.

    não entendi o motivo da resposta ser C e não D.

  • Considerando um aumento de preço de 20 para 21, por exemplo, a elasticidade preço da demanda será de aproximadamente 1,6.

    Isso significa que o aumento de 1% no preço causa uma queda de mais de 1% (1,6%) na quantidade demandada do bem, representando uma demanda elástica (e > 1 a demanda é elástica).
    Portanto, letra C está correta.
  • O cálculo se resumi assim em Economia:

    Curva de ofertada: Q= 100 + 5P

    Curva de Demanda:  Q = 500 - 15P

    Iguala as duas Curvas: Oferta = Demanda

    Tem-se: 100 + 5P = 500 -15P

    Iguala a zero (joga os termos da esquerda para a direita, operação matemática) 

    Tem-se: 0= -100 - 5P + 500 - 15P - 5P

    organiza os termos iguais 

    0= - 100 + 500 -15P - 5P (lembra que - com - é igual a +)

    0= 400 - 20P

    (joga o -20P para a esquerda para mudar o sinal dele e proceder com o cálculo)

    20P = 400

    (separa o 20 do P para achar o valor de P e aplicar na função de demanda para achar a quantidade de equilíbrio)

    P= 400/20

    Preço de equilíbrio = 20

    Curva de Oferta (poderia ser a de Demanda também): Q= 100 + 5(20), subistitui o P pelo 20; Quantidade de equilíbrio = 200

     

    Pronto.

     

    A elasticidade tem a ver com a variação do preço.

    Bem elástico em relação o preço: aumenta-se o preço; o bem aumenta sua quantidade ofertada e diminui a sua quantidade demandada.

    Bem inelástico em relação ao preço: aumenta-se o preço e sua quantidade ofertada ou demandada (atenção) não sofre uma variação muito significativa, mas sofre. Evidentemente que na vida real há alterações, porém não são relevantes. 

    Por exemplo: o pão, aumenta-se o preço dele em 0,30 centavos, a quantidade antes era de 100, após o aumento a quantidade demandada ficou 95 coeteris paribus.

    Bons estudos! 

    Quem souber mais sobre economia, divida seus conhecimentos, respondendo e comentando nas questões, por favor!! 

     

    Abraços!

  • Os comentários até aqui foram pouco objetivos. Leiam este:

     

    Qs = 100 + 5P

    Qd = 500 – 15P

     

    100 + 5P = 500 – 15P

    20P = 400

    P = 20

    Q = 200

     

    Para analisar a elasticidade, é necessário analisar a declividade de P em função de Q (pois geralmente o gráfico é disposto dessa forma, para fins de elasticidade), ou seja, precisamos inverter a equação:

    Qd = 500 – 15P

    15P = 500 – Q

    P = 500/15 – 1/15Q

    ELASTICIDADE = 1/15 = ELÁSTICA (PRÓXIMA DE “0” = curva horizontalizada)

     

    Curvas inelásticas são verticalizadas, ou seja, a declividade é imensa e diametralmente oposta a “0”.

     

    Gabarito: C


ID
836002
Banca
FDC
Órgão
MAPA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando ocorre insuficiência de demanda agregada em relação à oferta agregada de pleno emprego, a medida de quanto a demanda agregada deve ser aumentada para que possa atingir o equilíbrio de pleno emprego denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • HIATO INFLACIONÁRIO: hiato (distância) com inflação. Sabemos que inflação está associada à excesso de demanda. 

    HIIATO DEFLACIONÁRIO (RESPOSTA CORRETA): hiato de deflação, ou seja, está havendo uma deflação (queda de preços) indesejada, por excesso de oferta. (lei básica da economia- muita quantidade baixa preço, pouca quantidade sobe preço). 
  • Hiato deflacionário = deflação (queda de preços) por excesso de oferta e insuficiência da demanda (sobe preço). Assim, é necessário aumentar a demanda para que se possa atingir o pleno emprego.


ID
836035
Banca
FDC
Órgão
MAPA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda agregada de uma economia aberta é constituída pela soma do consumo das famílias, dos investimentos, dos gastos do governo e:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Economia aberta e com governo:
    Y = C+I+G+X-M

    onde:
    Y - Renda
    C - Consumo
    I - Investimentos
    G - gasstos do Governo
    X - Exportação
    M - Importação
    X-M ==> também é chamado de exportações líquidas ou demanda líquida do setor externo.

    bons estudos


ID
836038
Banca
FDC
Órgão
MAPA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A soma do Produto Interno Líquido com a Depreciação em uma economia constitui o agregado macroeconômico denominado Produto:

Alternativas
Comentários
  • PIB= PIL + Depreciação. A diferença entre PIB para PIL e a depreciação. Resposta certa letra b.

ID
846658
Banca
CEPERJ
Órgão
SEPLAG-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No caso da existência de um alto nível de infiação, decorrente de um excesso de demanda agregada, o Governo deverá agir em termos de política fiscal, promovendo a seguinte decisão:

Alternativas
Comentários
  • Quando há um excesso de demanada agregada, o governo pode optar por fazer uma política fiscal restritiva, ou seja, pode-se cortar gastos ou aumentar os impostos (a lógica é que com impostos maiores as pessoas terão menos dinheiro para gastar, logo a demanda diminui). Portanto a resposta correta é a letra E.

    a) Política Fiscal Expansionista
    b) Política Fiscal Expansionista
    c) Política Fiscal Expansionista
    d) Política Cambial
    e) CORRETA
  • Pessoal;

    Pra quem não é economista e/ou não saca muito, o raciocínio é o seguinte (dispensando a análise gráfica):

    1 - inflação alta, o governo precisa frear o consumo para ciclo inflacionário não se retroalimentar;

    2 - uma das formas de fazer isso é através da Política Fiscal -  o governo aumenta os impostos para que os consumidores tenham menos dinheiro no bolso e consumam menos;

    3 - assim, supondo que produto custe R$ 100,00, onde 10% disso é imposto, aí o governo resolve aumentar para 20% o imposto sobre este produto;

    4 -  o produto passa a custar R$ 110,00 - o IMPOSTO será repassado ao consumidor, logo vc terá R$ 10,00 a menos no seu bolso!!!

    Como prof de Economia, tentei ser mais didático/intuitivo e não me focar nos métodos tradicionais com gráficos etc...espero ter ajudado!!





ID
847048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPOG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos aos princípios gerais da atividade econômica.

A livre-concorrência, princípio da ordem econômica, constitui desdobramento da livre-iniciativa, devendo orientar-se pelos princípios da dignidade e da justiça social.

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    Gabarito: certo


ID
852763
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados presentes na “Conta de Alocação da Renda" do Sistema de Contas Nacionais, em unidades monetárias:

Renda Nacional Bruta: 3.175
Excedente Operacional Bruto e Rendimento Misto Bruto (total): 1.336
Remuneração dos Empregados: 1.414
Impostos sobre a Produção e a Importação: 496
Subsídios à Produção: 6
Rendas de Propriedades Enviadas ao Resto do Mundo: 83

Com base nessas informações, é correto afirmar que, em unidades monetárias, as “Rendas de Propriedade Recebidas do Resto do Mundo" foram iguais a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    PIBPM = EOB + RMB + Remuneração dos Empregados + Impostos sobre Produção e Importação - Subsídios produção
    Em que: RMB = Rendimento dos Autônomos

    Você deve notar que a questão não falou de Produto Interno Bruto. Dessa forma, para que seja possível utilizar todos os precisamos conhecer mais uma identidade contábil:
    Produção = Renda = Despesa
    ou ainda:
    PIB = RIB = DIB

    Substituindo, teremos o seguinte:
    RIBPM = EOB + RMB + Remuneração dos Empregados + Impostos sobre Produção e Importação - Subsídios

    Substituindo os valores, temos que:
    RIBPM = 1336 + 1414 + 496 - 6
    RIBPM = 3240

    Veja que a questão pede a Renda de propriedade recebidas do resto do mundo. Para encontrar esse valor, precisamos identidade contábil (finalmente, a mais simples):

    RNB = RIB + rendas recebidas do resto do mundo - rendas enviadas ao resto do mundo

    Substituindo os valores, temos o seguinte:
    3175 = 3240 + renda recebida do resto do mundo - 83
    3175 = 3157 + renda recebida do resto do mundo

    renda recebida do resto do mundo = 3175 - 3157
    renda recebida do resto do mundo = 18.

    bons estudos

  • PNB = 3.175

     

    EOB = 1.336

    W = 1.414

    ii = 496

    sub = 6

     

    REE = 83

    RRE = ?

     

    PIB = EOB + W + ii - sub = 1.336 + 1.414 +496 - 6 = 3240

     

    PNB = PIB + RRE – REE

    3.175 = 3.240 + RRE – 83

    RRE = 18 (gabarito)


ID
885256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, com relação à paridade do poder de compra, determinante do consumo e da análise de política monetária e fiscal.

De acordo com o enigma do consumo, existe relação, semelhante à hipótese keynesiana, entre consumo e renda nas análises obtidas com base nas séries históricas pequenas, enquanto nas séries temporais mais longas, percebe-se que a propensão média a consumir é constante.

Alternativas
Comentários
  • Correto!

    Nós vimos que a abordagem keynesiana coloca que o consumo das famílias é a soma entre uma parte autônoma e uma parte que varia conforme a renda.

    A consequência disso é que teríamos uma propensão média a consumir que cairia conforme a renda fosse aumentando.

    No entanto, isso valeria apenas em prazos mais curtos porque a experiência empírica mostrou que a propensão média a consumir se mantém no longo prazo, ou seja, o consumo não cai como proporção da renda, pelo contrário!

    Resposta: C

  • Entendi que, no modelo Keynesiano (curto prazo) existe relação entre consumo e renda nas séries históricas pequenas (de curto prazo), enquanto no modelo Clássico (longo prazo) - nas séries temporais mais longas a propensão média em consumir é constante (pois nesse modelo a oferta cria demanda).

    Bons estudos.

    Gab. C

  • Economia keynesiana explica o curto prazo.

    Economia clássica explica o longo prazo.

    Com essa sacada você responde boa parte das questões do tipo.


ID
891289
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Foram realizadas pesquisas econômicas em determinado país, permitindo a obtenção das equações de equilibrio dos mercados de bens e serviços e do mercado monetário, conforme abaixo descritas.

MERCADO DE BENS E SERVlÇOS (IS): Y = 460 - 100 r
MERCADO MONETÁRIO (LM): Y = - 200 + 2500 r + 1000/P

Sendo: Y = nivel do produto real (em U$ bilhões)
r = taxa real de juros
P = índice geral de preços

Com base nas informações, assinale a alternativa que representa a curva de demanda agregada a essa economia.

Alternativas

ID
903523
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No ano 2000, uma economia encontrava-se em equilíbrio. Em 2001, essa economia foi atingida por uma catástrofe natural e o governo adotou uma política fiscal expansionista.

Nesse caso, verifica-se que, em relação ao ano 2000, o

Alternativas
Comentários

  • Catástrofe reduz a produção (oferta). Cai o produto e aumentam os preços.
    Política fiscal expansionista afeta a demanda. Aumenta o produto (renda) e os preços.
    O efeito sobre a renda é ambíguo: choque exógeno x PF expansionista.
    Mas os preços seguramente se elevam.


ID
916030
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Teoria Clássica de determinação da renda, supondo plena flexibilidade de preços e salários, de tal forma que o salário real de equilíbrio seja alcançado, a economia encontra-se:

Alternativas
Comentários
  • A questão correta é a letra E. Pelos pressupostos clássicos a única alternativa que resta é a letra E, segundo os classicos a economia encontra o pleno emprego no momento em que os salarios reais possam flutuar, dessa forma quem está disposto a trabalhar encontrará emprego, mesmo que por um salário pequeno, o desemprego reflete apenas as pessoas que estão ou trocando de emprego (desemprego friccional) ou aquelas que realmente nao querem trabalhar (desemprego voluntário).
  • Após a publicação da Teoria Geral, do Emprego do Juro e da Moeda - doravante TG - houve um intenso debate sobre as (novas) proposições teóricas e de política econômica que estavam sendo defendidas nesta obra, em especial, aquela que identificava como característica natural de uma economia de mercado operar, no longo prazo, com subutilização da capacidade produtiva. Neste caso, justifica-se a intervenção governamental através do uso da política fiscal e monetária a fim de estimular o produto e o emprego desta economia. 
    A questão central, contudo, está na identificação de que uma economia de mercado não possui mecanismos endógenos capazes de garantir que no longo prazo ela opere sobre um equilíbrio em que a plena capacidade produtiva dos recursos disponíveis esta sendo utilizada, como defendia o pensamento clássico convencional até então. Ou seja, na TG Keynes defendeu que este equilíbrio era apenas “um entre os “n” casopossíveis sendo, portanto, o equilíbrio com pleno emprego um caso particular de uma teoria mais geral, qual seja, aquela que defendia que é característica natural (de longo prazo) de uma economia permanecer com subutilização desses recursos. 
    O pensamento convencional, no entanto, não aceitou as conclusões da macroeconomia Keynesiana. Como tentaram mostrar uma série de autores (Hicks-1939; Modigliani - 1944; Patinkin – 1948, 1956; Tobin - 1969; entre outros), no que mais tarde seria chamado de síntese neoclássica, as proposições da economia – no que tange a determinação do nível da capacidade produtiva a ser empregada - ainda poderiam ser descritas pelo pensamento econômico clássico, em que, segundo estes, garantido as condições normais (leia-se, a flexibilidade de preços e salários) a economia tenderia a sua posição de equilíbrio com pleno emprego.

     

    Uma Revisão dos Argumentos Keynesianos sobre os Determinantes do Equilíbrio de Longo Prazo com Desemprego Involuntário, de Fabrício J. Missio e José Luís Oreiro

  • Analisando a questão:


    A taxa natural de desemprego é compatível com o salário real de equilíbrio seja tal que iguale demanda por mão de obra a sua oferta, assim a economia encontra-se em pleno emprego, pelos pressupostos clássicos, com plena flexibilidade de preços e salários.



    Gabarito: Letra “E".


ID
916039
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo IS/LM. Em uma situação conhecida como “Armadilha da Liquidez”, um aumento no consumo:

Alternativas
Comentários
  • Os Keynesianos chamam de "Armadilha da Liquidez" quando a demanda por moeda é perfeitamente elástica. Em termos gráficos (veja abaixo), a LM é horizontal. Nesse cenário, observe que um aumento no consumo (que faz parte da curva IS) desloca a curva IS para a direita. Como a LM é horizontal, não há variação nos juros, apenas no produto, o qual cresce bastante.
    Por isso, a alternativa correta é a letra C.
  • Complementando as informações do Guilherme Fernandes:

    a) aumenta a taxa de juros de equilíbrio da economia e diminui a demanda agregada.
    DOIS ERROS! Conforme se vê no gráfico, na armadilha de liquidez a taxa de juros não se altera, e o produto aumenta.

    b) não produz efeito sobre o produto da economia, mas aumenta a taxa de juros de equilíbrio.
    DOIS ERROS! Conforme se vê no gráfico, na armadilha de liquidez o produto aumenta, e a taxa de juros não se altera.

    c) aumenta a renda agregada, mas não altera a taxa de juros de equilíbrio. (Gabarito)
    A "armadilha de liquidez" É uma situação limite, na qual os agentes estão dispostos a demandar toda a moeda, a uma dada taxa de juros constante. O BC é incapaz de definir o patamar da taxa de juros de equilíbrio, pois se ele amplia a oferta de moeda, a demanda se expande na mesma proporção. Isto é característico de momento de profunda incerteza quanto ao futuro da economia, quanto ao retorno dos ativos.

    d) aumenta a taxa de juros e a renda de equilíbrio.
    ERRO! Conforme se vê no gráfico, na armadilha de liquidez a taxa de juros não se altera.

    e) reduz a demanda agregada e a taxa de juros de equilíbrio.
    ERRO! Idem ao que se comenta na letra (a).
  • Que gráfico?

  • ^
    |                                            .                                 
    |                                            .            
    |                                            .           <<<<<< LM no longo prazo / modelo clássico       
    |                                            .                                 
    |                                            .                                 
    |                                            .                                   
    |                                           .                                     
    |                                          .                                       
    |                                        .                                         
    |                                      .                                           
    |                                    .                                             
    |                                 .                                               
    |                              .
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     LM no curto prazo / modelo keynesiano (armadilha de liquidez)
        


ID
916054
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um indivíduo pode decidir entre consumir no presente ou postergar seu consumo, com base na sua renda permanente. Considere que sua renda no presente seja y0 e sua renda futura seja representada por y1 . Suponha também que este indivíduo tenha acesso a crédito à taxa de juros r.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D.
    Um aumento da renda futura aumenta a renda permanente, o que aumenta o consumo nos dois períodos.


    MACROECONOMIA: Análise do ambiente econômico com casos brasileiros

     Por ALEM,ANA
  • Sobre a alternativa E:

    "A teoria da renda permantente de Friedman afirma que os indivíduos não mudam seu comportamento de consumo em virtude de alterações temporárias da renda. Eles pautam seus gastos com base em período maior de tempo, a renda que as pessoas esperam receber durante as suas vidas.

    Segundo a teoria, as pessoas procuram manter um nível estável de gastos, poupando em períodos de altos ganhos e usando a poupança em períodos de escassez.

    Vamos supor que você é dono de um bar, por exemplo. Não é porque você teve um alto ganho no verão desse ano que vai gastar tudo imediatamente. Provavelmente vai se proteger para outras estações,como o inverno, no qual o nível de vendas será menor. Só vai começar a gastar mais se perceber que seu negócio está expandindo, que você tem mais clentes, que o aumento dos seus ganhos é permanente.

    Por isso, pela teoria, se você ganha um bônus que não faz parte da sua remuneração, a tendência é você poupá-lo. Você só aumentaria os gastos se tivesse um aumento de salário, e não por causa de bônus."  http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=266060

    Diante disso, "De acordo com a hipótese de renda permanente, a propensão marginal a consumir a partir da renda transitória é MENOR que a propensão marginal a consumir a partir da renda permanente."
  • acho que essa questão está mal formulada, o item A e D são basicamente a mesma coisa, e as duas coisas dependem da variação ser esperada ou não. Se é esperada nada acontecesse, já estava precificada, se não fosse esperada, daí sim ocorreria alterações no consumo em cada período. Enfim,....

  • Fábio a questão ta legal

    Questão A: Aumentou a taxa de juros e eu sou um poupador,  to ganhando bem hoje pra consumir na minha velhice, governo aumenta a taxa de juros logo eu que ja era um poupador tenho a minha riqueza futura aumentada, logo aumentarei meu consumo tanto no presente quanto no futuro dada a teoria da renda permanente.

  • Fábio,

    A alternativa D é sempre verdadeira, enquanto a alternativa A "depende":

    D) Aumentou a renda futura -> aumenta a renda permanente -> aumenta consumo presente e futuro.

    A) Aumentou a taxa de juros: acontecem 2 efeitos simultâneos:

    1) Consumo presente diminui e consumo futuro aumenta (efeito substituição).

    2) Renda futura aumenta -> renda permanente aumenta -> consumo presente e consumo futuro aumentam, como pontuado pelo Chris concurseiro (efeito renda).

    Logo, perceba que o consumo presente aumenta por um efeito e diminui por outro. O efeito final vai depender de qual dos efeitos foi maior (efeito substituição ou efeito renda).


ID
916060
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que concerne às hipóteses de Ciclo de Vida e de Renda Permanente (HCV-RP), todas as informações a seguir estão corretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa B:

    Aumento da renda permanente aumenta o consumo na teoria da renda permanente. Acho que o peguinha foi trocar consumo por poupança ou trocar ciclo de vida por renda permanente. A teoria do ciclo de vida é a de suavizar o consumo, não se relaciona tanto com a mudança por conta da renda permanente, eu acho.

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=337325
  • O ciclo de vida tem a ver com a faixa etária da população e não com relação direta entre renda e poupança.

  • O erro é que no modelo de ciclo de vida a taxa de poupança varia conforme a faixa etária da pessoa, não conforme sua renda permanente. Um aumento da renda permanente alterará o quantum poupado, mas não a taxa de poupança.


    Ademais, cabe destacar que a alternativa C está correta: se o aumento do preço das ações for permanente e um indivíduo possuir grande parte do seu patrimônio em ações, ele poderá elevar (mas não necessariamente) o seu nível de consumo.

  • Analisando a questão:

    Segundo a Teoria da Renda Permanente alterações no consumo são devidas a alterações na renda permanente, ou seja, aquela renda que as famílias esperam receber ao longo de sua vida. Pode, todavia, ocorrer oscilações temporárias na renda, mas isso não significa que o consumidor consumirá mais ou menos conforme a alteração na renda temporária, e sim ele irá nivelar o consumo ao longo do tempo, poupando nos períodos de abundância e despoupando nos períodos de escassez, mantendo, assim, um padrão estável de consumo ao longo do tempo.

    Pela Teoria do Ciclo de Vida as pessoas decidem o quanto poupar e o quanto consumir baseado nas expectativas de renda durante todo o período de vida, já que, ao longo da vida, a renda dos consumidores tende a sofrer variações significativas, por exemplo, quando jovem a pessoa possui uma renda menor, no entanto com o desenvolvimento da vida profissional a renda aumenta, na velhice, contudo, a renda tende a sofrer queda significativa. Consequentemente, quando jovens tendem a despoupar ou contrair empréstimos, no auge da vida profissional, pagam os empréstimos e poupam para continuar com mesmo padrão de vida quando idosos.

    Passemos à análise da questão:

    A)    Correto. Os indivíduos tendem a consumir mais da renda permanente , visto que a renda transitória é destinada para poupança; assim a propensão marginal a consumir da renda permanente é superior à propensão marginal a consumir da renda transitória.

    B)    Errado. Segundo o modelo de Ciclo de Vida, um aumento da renda permanente das famílias levará a um aumento do consumo.

    C)    Correto. No modelo de Renda Permanente, uma valorização das ações em bolsa de valores pode elevar o nível de consumo, pois se essa valorização for percebida como aumento da renda permanente, poderá, sim, aumentar o consumo.

    D)    Correto. Entende-se como restrição da liquidez quando a família ou indivíduo tem a percepção correta da renda futura, mas há poucas oportunidades de conseguir empréstimos por qualquer período longo de tempo com base na renda futura esperada.

    E)     Correto. Conforme explanação acima.


    Gabarito: Letra “B".

ID
916063
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um consumidor típico, fazendo escolhas com vistas a maximizar sua utilidade, vai sempre se ver diante do problema de escolher quanto consumir hoje e quanto consumir no futuro (amanhã). Ele sabe que, quanto maior o consumo hoje (t), menor o estoque de riqueza carregado para amanhã (t+1) e, portanto, menor seu consumo amanhã. Assim, o acréscimo no valor da sua utilidade em t (Vt) decorrente da postergação parcial do consumo será igual ao:

Alternativas
Comentários
  • Analisando a questão:


    Segundo Cochrane (2001), o investidor deve decidir quanto poupar, quanto consumir e quais portfólios manter. No equilíbrio, a perda de utilidade associada a consumir um pouco menos hoje e poupar um pouco mais para o futuro deve ser igual ao ganho de utilidade associado ao consumo maior no futuro, proporcionado pelos rendimentos adicionais dos ativos. Portanto, em equilíbrio, o preço de um ativo deve ser igual ao valor esperado do payoff descontado desse ativo, utilizando como fator de desconto a utilidade marginal do investidor. Nessa esteira, como o conceito de utilidade é subjetivo, o valor da utilidade em t + 1 trazido a valor presente só poderá ser determinada por um fator subjetivo de desconto. Assim, o único alternativa possível é a letra “C".



    Gabarito: Letra “C".

  • Aos não assinantes alternativa C

    #sefazal


ID
925639
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escola keynesiana de macroeconomia afirma que, após um choque econômico, preços e salários apresentam uma rigidez que faz com que estes não consigam reajustar-se completamente e retornar a economia ao equilíbrio geral.

A principal crítica da escola clássica de macroeconomia a respeito dessa rigidez keynesiana diz que

Alternativas
Comentários
  • Correta letra A, porque diz exatamente o que os clássicos afirmam, onde preços e salários, em economias de mercado, flutuam após um choque econômico, porém, eventualmente, irão alcançar um patamar de forma a restaurar o equilíbrio geral da economia.

    Letras: B, C, D e E erradas
  • Segundo Keynes: 

    “... a modificação dos salários reais que acompanha a dossalários nominais ... ocorre quase sempre no sentido oposto ... quando ossalários nominais sobem, constatar-se-ia que os salários reais baixam e, quandoos nominais baixam são os reais que sobem.” (1970, p.22). 

    Avariação em sentido contrário dos salários está ligada ao fenômeno do empregoe, embora o operário se mostre menos reticente em aceitar reduções salariais emépocas de crise, os salários reais tendem a crescer quando o emprego diminuiupor força da maior produtividade marginal associada a determinado equipamentode capital quando a produção diminui. Quando a produçãose expande, a produtividade marginal diminui (e também o salário real), nostermos do “primeiro postulado clássico” (salário igual a produto marginal), aceito por Keynes.

    Nesta questão também é útil lembrar que os agentes econômicos reagem a expectativas, após um período de crise os agentes não estão muito otimistas, o que reduz a demanda agreda, como a oferta acompanha da demanda dissemos que o mercado ,eventualmente, irá alcançar um patamar de forma a restaurar o equilíbrio geral da economia.


    br.linkedin.com/pub/juliana-veiga/26/b36/b08/


ID
940816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos principais agregados macroeconômicos, julgue os itens subsequentes.

Quando a economia registra acúmulo indesejado de estoque, evidencia-se elevação do investimento nas contas nacionais.

Alternativas
Comentários
  • I= FBKf + var. estoques. Então, se aumenta o estoque, aumenta o investimento.

ID
940870
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A avaliação tradicional de política econômica usualmente trata as instituições como variáveis constantes da natureza. No entanto, se os agentes possuem expectativas racionais e se comportam de forma ótima, é racional que o comportamento desses agentes seja dependente do ambiente institucional e das regras que geram esses mesmos comportamentos. Considerando que os agentes que determinam salários levam em conta, em suas decisões sobre salários nominais, a estrutura do mercado de trabalho, julgue os itens subsecutivos.

Quanto maior o nível agregado do poder de negociação salarial, maiores tendem a ser as taxas de desemprego da economia, em decorrência dos salários reais permanecerem acima do valor da produtividade marginal do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Se as expectativas são racionais, então existe uma rigidez de preços e salários, em que esses preços e salários se mantêm acima do equilíbrio de mercado. Alguns fatores explicam essa rigidez, como o "custo menu", no caso dos preços, e sindicatos fortes, no caso dos salários. Acho que essa é a explicação do gabarito estar como errado.

  • é a mesma explicação q o Felipe colocou em outra questão, segue:

    Comentado por felipe couto            há 6 meses.         

    (...)  Nos países com

    processo de barganha centralizado, os sindicatos tendem a internalizar os

    custos gerados pelo excesso de demandas salariais; essa seria, supostamente,

    a origem da moderação salarial e dos elevados níveis de emprego.

    Esses são países em que, por razões semelhantes, o grau de dispersão salarial

    é especialmente baixo. Nos países em que o processo de barganha é

    fragmentado, as políticas de demanda tendem a ser eficazes, ou seja, são

    países em que o papel disciplinador do mercado gera bons resultados no

    que se refere aos índices de desemprego e inflação. Por outro lado, tendem

    a ter elevadas taxas de dispersão salarial.

    Nos países em que o grau de centralização do movimento sindical é

    intermediário (Itália, Espanha e França), não há muito espaço para acordos

    voluntários nem para políticas de mercado. Daí porque o grau de moderação

    salarial é tão baixo, e, segundo a interpretação predominante entre os

    estudos pesquisados, as taxas de desemprego são tão elevadas. Esta é a tese

    segundo a qual há uma curva em forma de U invertido relacionando o salário

    real e o grau de centralização das organizações sindicais e dos processos de

    barganha salarial.

    Fonte: Desemprego: teorias e evidências sobre a experiência

    recente na OECD (11)*

    Edward J. Amadeo**

     

  • O erro esta na última afirmação da questão. O salário será igual a produtividade marginal do trabalho, não estará acima. Entretanto, o nível ótimo de emprego e produção são serão atingidos.


ID
958897
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia apresentou os seguintes valores de seus agregados macroeconômicos, em $ milhões:




Produto Nacional Líquido a custo de fatores................................................................................................... 7.900
Produto Interno Bruto a preços de mercado ........................................................................................................ 10.500
Produto Nacional Líquido a preços de mercado .................................................................................................. 9.100
Produto Nacional Bruto a custo de fatores .......................................................................................................... 8.400

Com essas informações, é correto afirmar que o valor, em $ milhões:


Alternativas
Comentários
  • PNL cf + impostos líquidos de subsídios = PNL pm

    7900 + impostos líquidos de subsídios = 9100

    impostos líquidos de subsídios = 9100 - 7900

    impostos líquidos de subsídios = 1200

  • PNLcf =7.900

    PNBcf = 8.400

    PIBpm = 10.500

    PNLpm = 9.100

    d = 500

    iil = 1.200

     

    PNLcf = PNBcf – d

    7.900 = 8.400 – d

    d = 8.400 – 7.900 = 500

     

    PNLcf = PNLpm – ii + sub

    PNLcf = PNLpm – iil

    7.900 = 9.100 – iil

    iil = 9.100 – 7.900 = 1.200 (GABARITO)

     

    PIBcf = PIBpm – iil

    PIBcf = 10.500 – 1.200 = 9.300

     

    PNLcf =PIBcf + RLRE

    7.900 = 9.300 + RLRE

    RLRE = -1.400

    RLEE = 1.400


ID
968980
Banca
FUNCAB
Órgão
IPEM-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A renda de equilíbrio (ye ), equivalente a um nível de oferta agregada (y° ), dada uma função de consumo C= 40 + 0,75y, será de:

Alternativas
Comentários
  • Y=C+I+G


    Como C=40+0,75Y, 

    Y=40+0,75Y, logo 

    0,25Y = 40

    Y=160

    B

  • Essa questão é bastante conceitual, com um pouco de matemática básica.

    Para Keynes (essa matéria é teoria keynesiana, com economia fechada (sem importações e exportações) e sem governo(sem impostos e investimentos do governo), toda a renda é gasta (consumo). Logo, sua renda (Y) é igual seu consumo (C). O consumo de todos (ou sua necessidade de consumo) dá origem a demanda agregada (AD). 

    O equilíbrio acontece quando AD = Y = C (tudo que é feito e comprado com todo o dinheiro disponível).

    No exercício diz-se que Consumo = 40+0,75Y, e pergunta qual a renda (Y) de equilíbrio. Se Y=C, então:

    Y=40+0,75Y.

    Aí é só matemática básica e partir pro abraço!




ID
968992
Banca
FUNCAB
Órgão
IPEM-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Poupança Interna é determinada pela expressão:

Alternativas
Comentários
  • Poupança interna = Poupança privada + poupança do governo

    Poupança do governo = O que arrecada (impostos) - o que gasta (gastos)


    Poupança interna = Poupança privada + impostos - gastos do governo

    A

  • destinador (significado): que ou aquele que emite a mensagem destinada a alguém; emissor, locutor.


ID
1002649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CPRM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito das relações entre câmbio, moeda e política econômica.

A decisão de política econômica de adotar, simultaneamente, câmbio fixo, regime de metas de inflação e abertura da conta de capitais é teoricamente inconsistente.

Alternativas
Comentários
  • É inconsistente pois perde a capacidade de alterar a taxa de juros.
  • Tríplice Impossível;

     . câmbio fixo

     . política monetária independente

     . mobilidade perfeita de capitais


ID
1042909
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos modelos de análise macroeconômica, julgue os itens de 71 a 76.

No modelo de oferta agregada e demanda agregada, o nível de preços é rígido para que as análises de estatística comparativa possam ser realizadas

Alternativas
Comentários
  • Não, não é rígido. No modelo OA-DA, comparamos uma situação anterior com uma situação posterior, ou seja, o preço anterior com o posterior. A mudança dos preços é um dos objetos de observação.

    Gabarito: ERRADO

     


ID
1042918
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos modelos de análise macroeconômica, julgue os itens de 71 a 76.

Considere que determinada empresa apresente, em sua função de produção, os fatores capital e trabalho. Com o intuito de maximizar o lucro, essa empresa deve alugar capital e contratar trabalhadores até que o produto marginal do fator capital seja igual à taxa de juros real e o produto marginal do fator trabalho seja igual ao salário real.

Alternativas
Comentários
  • "Observe que, segundo a teoria clássica, a remuneração real de um fator produtivo deve ser igual à Produtividade Marginal desse fator na produção". Gabarito: CERTO.

    Palavras da professora Amanda Aires.

  • Perfeito!

              É isso que vemos na aula de teoria da produção e reforçamos aqui.

              O ponto ótimo de utilização de um insumo se dá quando seu benefício marginal se iguala ao seu custo marginal.

              No caso do trabalho, se dá quando a produtividade marginal do trabalho se iguala ao salário e, no caso do capital, quando a produtividade marginal do capital se iguala ao seu preço, que é a taxa de juros.