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Pessoal, a questão é um pouco extensa, mas vamos com calma que dá pra pegar.
Para o argumento ser válido, penso que as premissas devem estar compatíveis com a conclusão. Então, se a premissa Q3 e a conclusão C2 forem V, o argumento será válido; se Q3 for V e C2 F, ou vice-versa, o argumento será inválido, pois houve incompatibilidade. Para confirmar essa ideia, tem-se as questões de Agente PF/04:
Toda premissa de um argumento válido é verdadeira. ERRADO.
Se a conclusão é falsa, o argumento não é válido. ERRADO.
Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido. ERRADO.
Pois bem, já que a questão colocou "se o argumento 2 for válido", temos uma opção para que isso ocorra:
Q3: D ______________(V)
C2: D -> B ^ E ______(V)
Sabemos que D é V. Assim, para que a conclusão C2 seja V e, dessa forma, o argumento ser válido, podemos dizer que B^E será obrigatoriamente V, pois não há possibilidade de uma condicional ser V quando sua antecedente é V e sua consequente é F, ou seja, “V->F”.
E, para que B^E seja V, temos uma única possibilidade: V^V. Logo, sabe-se que, quando D= V, B=V e E=V, o argumento será válido.
Ok! Já sabemos que, se o argumento for válido, há a possibilidade de Q3 ser verdadeira. Mas agora vamos saber se Q3 será verdadeira apenas nessa circunstância. Se sim, a questão está Correta. Para fazermos isso, temos que imaginar a hipótese de Q3 ser F e ainda assim o argumento ser válido. Abaixo vemos que isso é impossível, pois se D for F, a premissa Q3 será F e a conclusão C2 será V, independentemente dos valores de B ou de E. Veja:
Q3: D__________(F)
C2: F -> B^E.____(V).
Se B^E for V, teremos C2: F->V, a qual o resultado é V. Se B^E for F, teremos C2: F->F, a qual o resultado é V. Então, de qualquer lado que ‘atirarmos’ no B^E, a conclusão C2 será V, pois sua antecedente D já é F. Com isso, vemos que Q3 é F e C2 é V, havendo uma incompatibilidade entre premissa e conclusão. Vimos acima que quando há incompatibilidade, o argumento é inválido.
Conclusão geral: só tem como o argumento 2 ser válido se a proposição Q3 for verdadeira, pois, se ela for falsa, sempre teremos um resultado a qual o argumento será inválido. Logo, Correta a questão.
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Sinval, na verdade essa questão é bem mais simples de se resolver, veja só:
Essa questão em seu gabarito preliminar deu como ERRADO.
Porém a banca alternou para CERTO com todo sentido.
A questão resolve apenas com teoria, ora.. se na redação do item tá dizendo que o Argumento 2 é válido, é claro que a proposição Q3 é verdadeira e as demais também.
Veja a justificativa da banca de alteração do gabarito.
" conteúdo do item está correto, pois, se o argumento 2 for válido, então a proposição Q3 será verdadeira. Por este
motivo, opta‐se pela alteração do gabarito"
http://www.cespe.unb.br/concursos/BACEN_13_ANALISTA_TECNICO/arquivos/JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO_BACEN_ANALISTA_TECNICO_PARA_P__GINA_DO_CESPE_22_11.PDF
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Simples.
A questão já afirma que o argumento é válido.
Dessa forma, tomamos a conclusão como falsa e alguma das premissas como falsa também, que não seja necessariamente a Q3.
E, para a conclusão ser falsa, temos que ter Q3 (V) -->F. Sendo assim, a proposição Q3 é verdadeira.
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Tanto no método da conclusão falsa e uma das proposições falsas, quanto no método da conclusão verdadeira e todas as proposições verdadeiras, a proposição Q3 precisa ser verdadeira. Para verificar, considere Q3 como falsa e note que o argumento não será válido.
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Fiquei pastando pra entender, agora foi! O enunciado nos diz que o argumento é válido, isso é de enorme ajuda! Por quê? Simples, analisando a estrutura do argumento ele é formado por condicionais e na conclusão também está UM CONDICIONAL! E quando um condicional está na conclusão e o argumento é válido, sabemos que o antecedente é verdadeiro e o resto é falso, então, o antecedente da conclusão é composto pela premissa Q3 ipsis literis "Logo, se é menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro
Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar à taxa
subsidiada de 3% a.a., do que remunerar o capital do construtor segundo
sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.", por consequência do raciocínio, isso tem que ser verdadeiro!
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Aí eu não entendo. Vi diversos videos com professores diferentes dizendo que um argumento é válido em 2 situações: TODAS as premissas são falas e a conlusão é falsa OU todas as oremissas são verdadeiras e a conclusão é verdadeira. Logo, a seguir a doutrina destes professores, o gabarito deveria ser errado.
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o Paulo Mello matou a questão.
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Questão de fixação de conceito:
"Um argumento é válido sempre que suas premissas (frases verdadeiras) gerarem conclusão verdadeira."
Como o item afirma que o argumento 2 é válido, então todas as premissas deverão ser verdadeiras. Portanto, Q3 tem que ser verdadeira.
Prof.: Sérgio Altenfelder - Alfacon
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Também fiquei com dúvida, pois temos o método da conclusão FALSA e pelo menos uma premissa FALSA para o argumento ser considerado verdadeiro, como o colegou falou. E agora???
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Depois de apanhar um pouco, consegui entender.
Na conclusão temos Q3 como condição da nossa condicional: Q3 -> ? ^ ?
Se o argumento é válido, temos que ter todas as premissas verdadeiras e a conclusão verdadeira, ou, ao menos uma premissa falsa e uma conclusão falsa. No primeiro caso é fácil perceber, se a conclusão é verdadeira, então Q3 é verdadeiro. No segundo caso, temos uma conclusão falsa, e qual a única forma de termos uma condicional como falsa? Uma condição verdadeira (Q3) e um consequente falso (V->F). Ou seja, em ambos os casos o Q3 deve ser obrigatoriamente verdadeiro, pois se fosse falso, a conclusão nunca poderia dar falso (F->? ^ ?).
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Nossa pessoal, eu não fiz nada de tabela verdade. Eu simplesmente analisei as situações:
Sendo Verdade = P2: Como há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, a taxa interna de retorno do negócio será baixa.
Isto é: preciso investir muito, pouca gente vai utilizar no começo, o que consequentemente gera pouco retorno no início.
Q3: É menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar a construção à taxa subsidiada de 3% a.a, do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.
Isto é, é mais barato captar com o Tesouro (já que preciso investir muito, terei que pegar $ emprestado), e financiar a construção (9% + 3% = 12%), do que pagar o capital para o construtor, que tem taxa de 16%.
Se no começo terei pouco uso (durante a obra ninguém usa certo) ...., é melhor pagar 12%do que 16% .
Certo!
Para mim foi pura interpretação para ver se Q3 tinha relação com P2, que era dada como Verdadeira.
Espero ter ajudado!
Sorte a todos.
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O comentário do Danilo (O mais curtido, por sinal) é super entendível.
Poxa!
Se o argumento é válido, não haverá, logicamente, nenhuma proposição falsa. Desta forma, a proposição Q3 certamente seria Verdadeira.
Caramba, velho....e eu aqui, no meu mundo, quebrando a cabeça e montando esquemas.
Para quem acha que teoria não é importante, ó.....TOMA ESSA!
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Maldito "método" Telles
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ôohhh cespe.... pra quê questoes taaaao longas cespe...
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Gabarito:Certo
Principais Regras:
- 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
- Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
- Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.
Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;
1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:
A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)
2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:
A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F
3) Solucionar
A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:
A (V ^ F) = V ?
No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.
4) Divergência, logo argumento válido.
- Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".
FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!