SóProvas


ID
1058965
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O funcionário público que, por indulgência, deixa de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo pratica o crime de

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "E"

    Condescendência criminosa

    Art. 320, CP - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • Letra A)  Concussão  Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Letra B) Peculato  Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio

    Letra C) Corrupção passiva  Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

    Letra D) Prevaricação   Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Letra E) Condescendência criminosa  Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:


  • Mapas mentais dos crimes funcionais.

    http://entendeudireito.blogspot.com.br/2012/08/crimes-funcionais.html

    Bons estudos!


  • PREVARICAÇÃO ou CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA x CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA

    Não se deve confundir o crime de prevaricação com o crime de condescendência criminosa. Na condescendência criminosa  o agente também deixa de fazer algo a que estava obrigado em razão da função, mas o faz por indulgência (sentimento de pena, de comiseração). Nos termos do art. 320 do CP.


    Se o chefe deixa de responsabilizar o subordinado por outro motivo que não seja a indulgência (medo, frouxidão, negligência, pouco caso,

    etc), o crime pode ser o de prevaricação ou o de corrupção passiva privilegiada, a depender do caso.


    É impossível a tentativa no crime de condescendência criminosa, pois se trata de crime omissivo puro.


    Teoria e exercícios comentados Prof. Renan Araujo




  • A conduta descrita no enunciado, de deixar de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo, por indulgência, pratica o crime de condescendência criminosa, tipificado no artigo 320 do Código Penal:

    Condescendência criminosa
    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:
    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    As demais alternativas estão incorretas por ausência de correspondência entre o tipo legal e a conduta descrita no enunciado.

    Gabarito do Professor: E

  • CONDESCENDÊNCIA = INDULGÊNCIA

  • Poderia terminar o estudo desse tópico só com o comentário da Fla. Obrigado

  • indulgência =Clemencia 

    CONDESCENDÊNCIA = INDULGÊNCIA

  • Indulgência = pena/ piedade (Condescendência criminosa)

  • Resposta: ´´Alternativa E´´.

    Condescendência criminosa.

    indulgência =Clemencia 

    CONDESCENDÊNCIA = INDULGÊNCIA

  • E. condescendência criminosa. correta

  • GABARITO: E

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • Deixar o funcionário público, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena – detenção, de 15 (quinze) dias a 01 (um) mês, ou multa.