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Sinal de Amussat: Constituído da seção transversal da túnica íntima da artéria carótida comum nas proximidades de sua bifurcação.
Sinal de Lesser: vesículas sanguinolentas no fundo do sulco; ruptura da túnica íntima da artéria.
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Sinais encontrados nos sulcos de enforcados:
· Sinais de Ponsold: livores cadavéricos, em placas, por cima e por baixo das bordas dos sulco no enforcamento
· Sinais de Thoinot: zona violácea ao nível das bordas do sulco nos enforcamentos
· Sinais de Azevedo Neves: livore punctiformes por cime e por baio das bordas do sulco de enforcamento.
· Sinais de Neyding: infiltrações hemorrágicas punctiformes no fundo do sulcro
· Sinais de ambroise parré: pele enrugada e escoriada no fundo do sulco
· Sinais de lesser: vesículas sanguinolentas no fundo do sulco
· Sinais de Schulz: boda superior do sulco saliente e violácea
· Sinais Bonnet: marcas de trama do laço
(GENIVAL VELOSO FRANÇA - 9A EDIÇÃO)
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Concordo com a primeira parte, mas não com a segunda. Questão ERRADA, ao meu ver, como explicado a seguir:
Ruptura da túnica íntima em sentido transversal abaixo da bifurcação (sinal de Amussat-Divergie-Hoffmann). Ou simplesmente, sinal de Amussat. Ocorre próximo à bifurcação da artéria carótida comum (quando se divide em carótidas externa e interna), próximo ao ângulo da mandíbula.
A ruptura da túnica EXTERNA (não interna) da artéria carótida interna ou externa (sinal de Lesser).
Sinal de Lesser: vesículas sanguinolentas no fundo do sulco, no enforcamento e estrangulamento.
Hemorragia do músculo tiro-hióideo (sinal de Lesser), no emagrecimento e estrangulamento.
Outro sinal da túnica interna da carótida: de França (rupturas longitudinais em meia-lua).
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Eu diria que o gabarito está errado.
Ambos os sinais de Amussat e Lesser são típicos das asfixias por enforcamento.
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Gab. CERTO!
Sinal de Amussat: Constituído da seção transversal da túnica íntima da artéria carótida comum nas proximidades de sua bifurcação.
Sinal de Lesser: vesículas sanguinolentas no fundo do sulco; ruptura da túnica íntima da artéria.
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FRANÇA explica que: "Amussat descreveu um sinal, que tem o seu nome, constituído da secção transversal da túnica íntima da artéria carótida comum nas proximidades de sua bifurcação. Essas rupturas podem ser únicas ou múltiplas, superficiais ou profundas, visíveis a olho nu ou não. São mais encontradas nos enforcamentos por laços finos e duros, ocupando uma maior ou menor parte da circunferência do vaso. O referido sinal é mais encontrado na artéria do lado oposto do nó. (...) Há outras lesões vasculares mais raras, como: a ruptura da túnica externa da artéria carótida interna ou externa (sinal de Lesser)".FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 361.
GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
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Mnemônico: Estrangulamento
''estrangulei Lesser e Amussat''.
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lesser é camada externa
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Questão errada. Pelo fato de tais sinais (Amussat e Lesser) serem comuns ao ENFORCAMENTO.
SINAL DE AMUSSAT: secção da túnica íntima da artéria carótida;
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SINAL DE LESSER: ruptura da túnica íntima da artéria carótida. (verdadeiras vesículas sanguinolentas presentes no sulco da lesão apergaminhada dos enforcados).
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Bons estudos, guerreiros.
A questão deixa sua literalidade confusa, porém acredito (quem sou eu) que está correta.
A maioria das lesoes nas carótidas ocorrem nos casos de enforcamento, mas poderá haver nos estrangulamentos, e por isso, deixou bem claro no seu texto "PODEM SEM CONSTATADAS"
De resto, cabe analisar os dois fenômenos.
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Gabarito CERTO.
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Sinais gerais existente no sulco:
- Relevos do laço – Sinal de Bonnet
- Pele enrugada e escoriada - Ambroise-Paré
- Sinal de Ponsold: livores cadavéricos que se apresentam em placa
- Sinal de Azevedo Neves: livores puntiformes
- Sinal de Thoinot: zona violácea
- Sinal de Neyding: infiltrações hemorrágicas puntiformes
- Sinal de Lesser: vesículas sanguinolentas encontradas no fundo do sulco
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Sinais dos planos profundos do pescoço:
- Sinal de Hoffmann-Haberda: infiltrações sanguíneas dos músculos cervicais
- Sinal de Morgagni-Valsalva-Orfila-Roëmmer: fratura do osso hioide
- Sinal de Hoffmann: fraturas das apófises superiores da cartilagem tireoide
- Sinal de Helwig: fratura do corpo da cartilagem tireoide
- Sinal de Morgagni-Valsalva-Deprez: fratura do corpo da cartilagem cricoide
- Sinal de Amussat-Divergie-Hoffmann: seção transversal da túnica íntima da carótida comum, próxima à sua bifurcação;
- Sinal de Friedberg: sufusão hemorrágica da túnica adventícia
- Sinal de Dotto: ruptura da bainha mielínica do vago
- Sinal de Ambroise Paré: luxação da segunda vértebra cervical
- Sinal de Brouardel-Vibert-Descourt: equimoses retrofaringeanas
- Lesão de Orsòs: gotas de gordura emulsionadas pelo líquido tissular na tela adiposa subcutânea
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Concordo em número, gênero e grau com o que Gilberto Villaça escreveu. A galera está confundindo muito os sinais internos com externos. O Lesser em sinal externo (vesículas no fundo de saco) não é o mesmo Lesser que indica ruptura da túnica externa de artéria carótida interna ou externa.