Vamos pelas alternativas:
A-ERRADA - Diante de uma função Cobb Douglas, um aumento na renda do consumidor ocasiona aumento no consumo dos bens 1 e 2. Ou seja, os bens não necessariamente devem ser complementares para que um aumento de renda leve a um aumento de ambos os bens.
B- ERRADA - Bens de Giffen são bens inferiores, o que significa que um aumento na renda reduz o consumo do bem. Entretanto, um efeito renda negativo não necessariamente implica que o bem é um bem de Giffen. Podemos estar falando de um bem inferior. Lembrando que todo bem de Giffen é um bem inferior, mas nem todo bem inferior é um bem de Giffen.
D-ERRADA - Bens de Giffen possuem seu consumo elevado diante de um aumento dos preços. É o efeito perverso. Essa está claramente errada.
E- ERRADA- Se uma elevação do preço do bem x gera redução da demanda do bem y, os bens são claramente complementares. A questão afirma que eles são substitutos.
Isso nos deixa apenas com a letra C como alternativa.
Analisando de maneira mais aprofundada, podemos verificar a validade da afirmativa com um exemplo.
No caso dos bens neutros, um aumento da renda não altera a quantidade demandada do bem. A curva de indiferença é uma reta paralela ao eixo x(ou y, dependendo do bem neutro). Nesse caso, um aumento na renda ocasiona apenas elevação do consumo do outro bem, pois se mantivermos o consumo na restrição orçamentária, a demanda do bem não neutro necessariamente deve aumentar. Caso não esteja conseguindo visualizar, tente desenhar um gráfico a curva de indiferença de um bem neutro e desloque a restrição orçamentária para a direita. Irá perceber exatamente o que foi dito anteriormente. Baseado nisso, uma elevação da renda, dado um bem neutro, provoca elevação do consumo do bem não neutro. Essa relação somente pode ser observada no caso de bens normais.
Obs: O argumento também é válido para curvas de indiferença quase lineares, em que o consumo de um dos bens independe de alterações na renda.
Espero ter ajudado.
Bons estudos.