SóProvas



Questões de Teoria do Consumidor


ID
18952
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes proposições em relação à teoria do consumidor, supondo-se uma cesta constituída de apenas dois bens, X e Y:

I. A inclinação da curva de restrição orçamentária depende da renda do consumidor e dos preços relativos dos bens X e Y.
II. O efeito total de uma variação de preços na escolha ótima do consumidor pode ser decomposto em dois efeitos: efeito-renda e efeito-substituição.
III. Se X for um bem de Giffen, o efeito-substituição é maior, em valor absoluto, que o efeito-renda.
IV. No ponto de escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição entre dois bens X e Y é igual à razão entre seus preços.
V. As curvas de indiferença têm sua concavidade voltada para baixo.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I- linha de restrição orçamentária: é a linha que limita a capacidade de aquisição do consumidor (relacionando 2 produtos).
    - reta x: alimento
    - reta Y: vestuário
    Se o preço de vestuario aumentar, então irei consumí-lo menos e terei mais $ para consumir alimento = a inclinação da reta se altera.
    Se aumenta a minha renda, simplesmente consumirei mais dos dois produtos e a reta somente se deslocará para cima, mas a inclinação não mudará.

  • II- Bem de Giffen: são bens de pq valor, mas de grande importancia no orçamento dos consumidores de baixa renda. Uma elevação em seus preços faz com que o seu consumo tenda a aumentar, já que, embora o seu preço tenha aumentado, ainda são + baratos que os demais bens e como sobra menos renda pra adquirir outros bens (devido ao aumento) ele acabará consumindo maiores quantidades do bem de Giffen.
    Portanto este item esta incorreto já que ele não será substituído.
  • I - Restrição Orçamentária: PxQx + PyQy = RQy = R/Py - (Px/Py)QxInclinação da reta: - (Px/Py), ou seja, depende apenas dos preços relativos e não dos preços relativos e da rendaII - Efeito Total = Efeito-renda + Efeito-substituição.III - A definição de Bem de Giffen é da colega abaixo está correta (aumenta o preço, aumenta o consumo), mas há efeito substituição dado um aumento em seu preço, que é MENOR do que o efeito-renda.IV - Correto: TMS(x,y) = - Py/PxV - As curvas de indiferença têm suas concavidades voltadas para CIMACorretas: II e IV => Alternativa D
  • O resultado em que o valor da TMS é igual à razão entre os preços tem um poder analítico enganador. Imagine dois consumidores diferentes que tenham acabado de adquirir diversas quantidades de alimento e vestuário. Se os dois estivesse maximizando sua satisfação, você poderia dizer o valor de suas respectivas TMS observando o preço das duas mercadorias. O que você não poderia dizer, entretanto, seria a quantidade comprada de cada mercadoria, pois isso é determinado pela preferência individual de cada consumidor. 
  • Em economia, um Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente dos da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, a elasticidade-preço da demanda por Bens de Giffen é positiva e, por consequência, sua curva de demanda é crescente. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.

    Um exemplo de Bem de Giffen é o pão, assim como outros produtos básicos. Uma elevação moderada dos preços de pão pode levar a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não há outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão em sua dieta. Dessa forma, maiores gastos com pão levariam a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigaria os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.

     

  • Correção das alternativas:

    I. A inclinação depende dos preços dos bens X e Y. A modificação na Renda irá DESCOLAR a curva de orçamento.

    II. Correta 
    III. Se X for um bem de Giffen, o efeito-RENDA é maior, em valor absoluto, que o efeito-SUBSTITUIÇÃO. 
    IV. Correta
    V. As curvas de indiferença têm sua concavidade voltada para CIMA.
  • Na real a "pegadinha" da primeira afirmação está na inclinação. Retire a palavra "inclinação" da afirmativa e ela estaria correta, pois a curva de restrição depende sim dos preços relativos E da própria renda, mas a sua inclinação é determinada tão somente pelos preços relativos, independente da renda.

  • Detalhe:

    No ponto de escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição

    entre dois bens X e Y é igual à razão entre seus preços.

    (NA SOLUÇÃO DE CANTO NÃO)

  • I. Errado! A renda afeta a posição da reta de restrição orçamentária, mas não a sua inclinação. A inclinação é dada apenas pelos preços relativos (-px/py).

    II. Perfeito! É exatamente isso sobre efeitos renda e substituição. A equação de Slutsky nos mostra isso, ao definir que o Efeito Total = Efeito Renda + Efeito Substituição.

    III. Errado. Se X for um bem de Giffen, o efeito renda é maior que o efeito substituição e atua em sentido contrário a este.

    IV. Perfeito! Esta é a regra para a otimização do consumidor: taxa marginal de substituição entre os bens igual à razão entre os preços dos bens. Ela ocorre porque, no equilíbrio, a inclinação da curva de indiferença (a TMS) iguala a inclinação da reta orçamentária (-px/py).

    V. É o contrário! Elas são convexas, ou seja, a sua concavidade é voltada para cima.

    Resposta: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Algumas dicas pra prova!!

    • A inclinação da curva de restrição orçamentária depende da relação entre os preços dos bens, e não da renda do consumidor. As bancas adoram essa “pegadinha”. 

    •  As curvas de indiferença são geralmente convexaspois normalmente o consumidor prefere diversificar seu consumo, obtendo maiores utilidades de cestas mais equilibradas.

    • O formato convexo das curvas de indiferença implica que as médias serão preferidas aos extremos, pois esses pontos, necessariamente, pertencerão a curvas de indiferença mais altas. 

    • Curvas de indiferença de bens complementares têm formato em L, denotando sua TMS infinita na parte vertical e zero na parte horizontal.

    • A posição e a forma das retas orçamentárias para um consumidor dependem de seu nível de renda e dos preços dos bens por ela representados. 

    • A posição e a forma das curvas de indiferença dependem das preferências do consumidor, ou seja, na utilidade percebida por cada bem.

    • Se as curvas de indiferença do consumidor forem estritamente convexas, na cesta que representa a escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição entre os dois bens iguala, em valor absoluto, a razão de seus preços relativos.

    • A escolha ótima do consumidor deverá ser a cesta de bens, pertencente ao conjunto orçamentário do consumidor, que se situar na curva de indiferença mais alta. 

    • Cestas localizadas além da restrição não são escolhas possíveis ao consumidor e, portanto, não pode ser essa a escolha ótima. 

    •  As soluções de canto verificar-se-ão quando as curvas de indiferença forem côncavas ou retas, estas últimas no caso de bens substitutos perfeitos. Cuidado para não confundir côncavas com convexas. Tem um pequeno macete: o acento circunflexo “^” de côncava lembra uma curva desse formato.

    • O consumidor escolherá apenas um dos bens sempre que suas curvas forem côncavas ou retas. A formato côncavo denota preferência pela especialização, ou seja, por consumir apenas um dos bens, separadamente. Curvas de indiferença retas (negativamente inclinada) aparecem quando o consumidor é indiferente em relação aos bens e, portanto, escolherá consumir o somente o mais barato

    • O fato de um consumidor considerar que medicamentos de marcas específicas e medicamentos genéricos sejam equivalentes implica que, para esse consumidor,  A TMS(taxa marginal de substituição) SERÁ CONSTANTE. TMS nula só ocorre quando o consumidor não está disposto a abrir mão de nenhuma unidade do bem 2 em troca do bem 1, ou seja, no trecho horizontal da curva de indiferença. 
  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 23:00

    I. Errado! A renda afeta a posição da reta de restrição orçamentária, mas não a sua inclinação. A inclinação é dada apenas pelos preços relativos (-px/py).

    II. Perfeito! É exatamente isso sobre efeitos renda e substituição. A equação de Slutsky nos mostra isso, ao definir que o Efeito Total = Efeito Renda + Efeito Substituição.

    III. Errado. Se X for um bem de Giffen, o efeito renda é maior que o efeito substituição e atua em sentido contrário a este.

    IV. Perfeito! Esta é a regra para a otimização do consumidor: taxa marginal de substituição entre os bens igual à razão entre os preços dos bens. Ela ocorre porque, no equilíbrio, a inclinação da curva de indiferença (a TMS) iguala a inclinação da reta orçamentária (-px/py).

    V. É o contrário! Elas são convexas, ou seja, a sua concavidade é voltada para cima.

    Resposta: D


ID
18973
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma situação econômica é dita eficiente de Pareto quando:

Alternativas
Comentários
  • Eficiência ou ótimo de Pareto é um conceito de economia desenvolvido pelo italiano Vilfredo Pareto.

    Uma situação econômica é ótima no sentido de Pareto se não for possível melhorar a situação, ou, mais genericamente, a utilidade, de um agente sem degradar a situação ou utilidade de qualquer outro agente econômico.

    Numa estrutura ou modelo econômico podem coexistir diversos ótimos de Pareto. Um ótimo de Pareto não tem necessariamente um aspecto socialmente benéfico ou aceitável.

    Por exemplo, a concentração de rendimento ou recursos num único agente pode ser ótima no sentido de Pareto.
  • Ótimo de Pareto, é uma situação onde se consegue a melhoria em uma situação em detrimento de outra, na prática a melhora de um indivíduo tem como resultado a piora de outro.

    Exemplo prático
    Uma um garoto recebe de mesada R$100,00 todo mês, e este dinheiro é usado da seguinte forma:


    R$50,00_ gastos com lazer,


    R$50,00_ gastos com cultura.
    Se este garoto resolve gastar R$70,0 com lazer, o seu gasto em cultura passa a ser de R$30,00 ou seja, melhorou seu gasto com lazer em detrimento do gasto com cultura.
    A outra opção é aumentar o gasto com cultura e diminuir o gasto com lazer.
    Moral da estória, isso é o ótimo de Pareto

  • Letra "A"

    Esquema para memorizar.

    Econômica Pareto --> Aumento do bem de uma pessoa.
                                       --> Só ocorre com a diminuição de outra.

    Pareto Equilíbrio = Custo Marginal = Receita Marginal 
                                      Produz Unid. a +    Vende Unid. a +
  • Ótima a explicação do -Di£go C.A. Obrigado.
  • DICA: A representação gráfica da situação econômica "Pareto eficiente" é UM PONTO sobre a FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO (FPP).
    Note que, neste caso, tanto o ponto A quanto o ponto B são Pareto eficientes, uma vez que não é possível aumentar o consumo de Ananás sem que haja redução no consumo de Peixe. 
    O ponto D, por outro lado, não é Pareto eficiente porque é possível aumentar o consumo de um bem (ananá), sem que isso aconteça em detrimento do consumo do outro bem (peixe) - até encontrar um ponto Pareto eficiente (A, B, ou qualquer outro ponto SOBRE a FPP). 
    O raciocínio é análogo no caso do bem-estar dos agentes econômicos.

    Obs: gráfico não é de minha autoria.

ID
47527
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os bens A e B são substitutos no consumo. Nesse caso, no que diz respeito a preços e quantidades de equilíbrio no mercado dos dois bens, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Dois bens sao considerados substitutos quando variaçoes no preço de um afetam sensilvelmente a demanda do outro. Imagine dois bens, A e B, assim o aumento do preço de A provoca reduçao na quantidade demandada de A e consequentemente um aumento da demanda de B.
  • Nesse caso, um aumento nos custos de produção do bem B eleva seu preço de equilíbrio. Isso faz com que os consumidores procurem alternativas, passando a comprar mais do bem A, substituto de B.Ora, se há mais procura pelo bem A, a tendência é que o preço de equilíbrio de A também aumente, pelo crescimento da demanda.A alternativa D diz justamente isso.Nesse tipo de questão é importante perceber que o enunciado fala de bens substitutos e não de bens complementares.
  • Se dois produtos são substitutos, então, o aumento no preço de um fará com que o consumo do outro aumente.(A) não há relação entre queda no custo de um bem (essa queda no custo foi repassada ao preço?) e quantidade consumida do outro, mas se houver aumento no preço de B, então haverá AUMENTO no consumo de A(B) aumento no custo de B pode vir a ocasionar aumento no preço de B (pressupondo que esse aumento no custo seria repassado ao preço), o que causaria um AUMENTO no consumo de A.(C) veja item acima(D) CORRETO. se o aumento do custo de B for repassado ao preço, haverá redução do consumo do bem e, consequentemente, aumento no consumo de A, o que poderá fazer com que o preço de equilíbrio aumento (lei da oferta e da demanda)(E) na melhor das hipóteses, aumenta a quantidade consumida do bem A.
  • Ao que me parece, o único erro do item "a", está no final da hipótese. A situação exposta levaria uma REDUÇÃO no preço de equilíbrio do bem "B'', visto que os custos foram reduzidos.
  • Gabarito: Letra D

     

    Para facilitar, suponha os bens substitutos, por exemplo manteiga e margarina.

    Vamos, então, analisar algumas possibilidades:

     

     

    * O AUMENTO dos custos reflete no AUMENTO do preço.

     

    * A REDUÇÃO dos custos reflete na REDUÇÃO do preço.

     

    * O preço da manteiga SOBE. Se o preço sobre, MENOS pessoas compram manteiga, ou seja sua demanda DIMINUI. Como a margarina é um bem substituto a demanda por margarina CRESCE. Se a demanda da margarina CRESCE, é de se esperar que CRESÇA seu preço.

     

    * O preço da manteiga DESCE. Se o preço sobre, MAIS pessoas compram manteiga, ou seja sua demanda AUMENTA. Como a margarina é um bem substituto a demanda por margarina DIMINUI. Se a demanda da margarina DIMINUI, é de se esperar que DIMINUA seu preço.

     


     


ID
73747
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das curvas de indiferença com relação aos bens X e Y, analise as afirmativas a seguir:
I. Caso os consumidores prefiram ter mais dos bens X e Y a ter menos, as curvas de indiferença mais afastadas da origem são preferíveis às mais baixas.

II. As curvas de indiferença convexas em relação à origem indicam uma preferência dos consumidores com relação à variedade de bens.

III. As curvas de indiferença possuem inclinação positiva indicando que o consumidor está disposto a substituir um bem por outro.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - correto, quanto mais afastada da origem, maior a preferência do consumidorII - correto. Não só convexas, como tb linhas retas (bens substitutos) ou em forma de "L" (bens complementares).III - a inclinação das curvas de indiferença é NEGATIVA.Alternativa B (I e II corretas)
  • Sobre a afirmação II:
    Curvas de indiferença convexas indicam preferência com relação à variedade de bens, as côncavas indicam uma preferência dos consumidores com relação à especialização no consumo de um dos bens, solução ótima é uma solução de canto. 

    Microeconomia - Prof. Mario Gonzalez

    Abs.

ID
73780
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um setor é um monopólio natural. Para garantir o maior bem-estar para o consumidor assinale o que o órgão regulador deve fazer.

Alternativas
Comentários
  • Existem diversas formas de o governo lidar com o monopólio. Uma delas é por meio de legislação antitruste. Outra forma é mediante regulamentação do comportamento do monopolista, o que é bastante comum no caso dos monopólios naturais, como o das empresas de água e energia. Nesse caso, para evitar que as empresas cobrem o preço que quiserem, o governo cria agências reguladoras.

    Mas, que preço o governo deve estabelecer para um monopólio natural de modo a proporcionar maior bem estar? Num primeiro momento diríamos que o preço deve ser igual ao custo marginal, como no mercado competitivo. Vale dizer que o monopólio natural tem custo total médio decrescente. Lembre-se de que quando o custo médio é decrescente, o custo marginal é inferior ao custo total médio. Dessa forma, se o órgão regulador exigir que o preço do monopólio natural seja igual ao custo marginal, portanto, inferior ao custo total médio, haverá prejuízo, o que levará a empresa monopolista a sair do mercado. Assim, o órgão regulador determinará que o preço no monopólio natural seja igual ao custo total médio, ocasião em que o lucro da empresa é igual a zero e sua produção é a mais alta possível, sem que necessite encerrar suas atividades.

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/archive/index.php/t-295591.html
  • Geralmente, o governo deve tomar ações para estimular a concorrência perfeita atuando (regulando) para reduzir as falhas de mercado. Numa situação de concorrência perfeita, temos infinitos vendedores e infinitos compradores. A tendência é de igualar o preço cobrado pelo produto/serviço com o custo marginal* (P = Cmg)

     

    No caso de um monopólio natural, o governo deve atuar de forma um pouco diferente...

    O monopólio natural é uma situação que a empresa tem alto custo fixo, mas que a economia em escala compensa o gasto (infraestrutura de serviço de fornecimento de água) e que o valor do custo marginal é praticamente zero. Ou seja, o custo de produzir/servir 100 ou 150 não faz muita diferença.

    Perceba neste caso que, se o governo igualar o preço com o custo marginal (que é praticamente zero), as empresas não terão lucros. Por isso, o governo tenta igualar o preço com o custo médio** (P = Cmed)

     

    Assim, para um monopólio natural, muitas vezes o governo defende o mercado, garantindo baixos custos (quanto mais produzir/servir menor será o custo médio para cada consumidor), além de tentar "barrar" entrada de outras empresas.

     

    Até porque se outras empresas entram no mercado, elas terão alto custo de entrada, barreira de saída (risco de prejuízio irreversível) e terão de dividir o mercado com a empresa já existente dominante.

     

    *Custo marginal = acréscimo de custo para produzir um produto adicional

    **Custo médio = Custo total / Quantidade produzida ou servida

  • Comentário objetivo:

    Regulação no monopólio: p = Cme

    Por quê? Porque assim não há lucro nem prejuízo ao monopolista. Vejamos;

    p = Cme

    p . q = Cme . q

    Rt = Ct

    Lucro = Rt - Ct = 0 (fica melhor para os consumidores e indiferente para a firma)

    GABARITO: C

    Bons estudos!

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Determinar  que  o  preço  seja  igual  ao  custo  médio  significa  impor  lucros  normais  (e  não extraordinários) ao monopolista.

    =-=-=

    E como teria lucros extraordinários?

    No prazo curto com a seguinte fórmula:

    • P> CMg = RMg

ID
84409
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Indique a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lembre-seReta orçamentária: p1x1 + p2x2 = RendaPontos de interseção nos eixos: x1 = R/p1 e x2 = R/p2(A) Supondo R' = 2R (o dobro) >> a reta não muda sua inclinação, mas os pontos de intersecção aumentam: x1' = 2R/p1 e x2' = 2R/p2 (B) suponha aumento de p2' = 2p2 >> x1' = R/p1 (não muda) e x2 = R/2p2 (há uma retração da reta orçamentária).(C) Definição básica da teoria do consumidor. De outra forma, ele maximiza a utilidade sujeita à sua restrição orçamentária.(D) quando o consumidor maximiza sua satisfação, encontra-se a sua função demanda. e o que tem nessa alternativa não é a definição da taxa marginal de substituição. >> INCORRETA(E) é o caso de bens substitutos (as curvas de demanda são linhas retas).
  • No ponto onde o consumidor maximiza a sua satisfacao, a TMS é igual a razão de preços, não a soma. (para o caso das monotonicas)

    TMS = umg1/umg2

    no eq.: dx2/dx1 = p1/p2   (1)

    mas na CI =>  dU =0

    ocorre que dU = Umg1 dX1  e   dU = Umg2 dX2, como dU=0

    Umg1 dX1=Umg2 dX2

    dx2/dx1=umg2/umg1  (2)

    (2) em (1)

    TMS1,2=Umg1/Umg2=p1/p2=dx2/dx1

    Para soluções de canto é diferente.


ID
84412
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das Curvas de Engel, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A Curva de Engel relaciona o rendimento do consumidor com a quantidade consumida de um bem ou serviço.
  • (A) Curva de Engel: relaciona renda com quantidade consumida.(B) Cuva de Engel Decrescente: bens inferiores (aumenta a renda, cai o consumo)(C) Cuva de Engel Ascendente: bens normais (aumenta a renda, aumenta o consumo)(D) CORRETO >> Não só podem como DEVEM. A curva de Engel é construída a partir das curvas de renda-consumo (pontos de equilíbrio entre o consumo de dois ou mais bens a partir de um aumento na renda).(E) Jà que relaciona quantidade consumida e renda, basta multiplicar o preço com a renda para descobrir o nível de despesa para cada grupo de renda.

ID
100327
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao ambiente econômico do consumidor, numa economia com mais de um período, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  •  A alternativa correta é a letra B. Vamos comentar cada quesito:

     

    A) Falso. Um exemplo numérico facilitará a explicação. Suponha que um consumidor ganhe 10 mil reais no período 1 e 20 mil reais no período 2. O consumidor não precisa gastar tudo o que ganhou no período 1. Digamos que ele só gaste 9 mil reais. Ele poupa 1 mil reais para gastar no período 2. Desse modo, ele consumiria 9 mil reais no período 1 e 21 mil reais no período 2, valores que são diferentes da dotação de cada período.

    B) Verdadeiro. A inclinação da reta de restrição orçamentária intertemporal tem seu módulo igual a (1 + r), onde r representa a taxa de juros real. Se "r" aumentar, implicará um aumento na inclinação da reta de restrição orçamentária. Isso independe do fato do consumidor ser poupador ou tomador de empréstimo. Um exemplo numérico: suponha que "r" seja igual a 10%. Cada 100 reais poupados no período 1 corresponderão a 110 reais que poderão ser gastos no período 2. Se "r" aumentar para 20%, cada 100 reais poupados equivalerão a 120 reais para serem consumidos no período 2. Isso quer dizer que, mantendo a variação de 100 reais no eixo horizontal - consumo no primeiro período - , isso corresponderá a um aumento no eixo vertical - consumo no segundo período. A reta de restrição orçamentária intertemporal fica, pois, mais inclinada.

     

  •  C) Falso. O efeito do aumento da taxa de juros pode ser decomposto em dois outros efeitos: o efeito-substituição e o efeito-renda. Supondo que o consumidor é tomador de empréstimos, o aumento da taxa de juros o fará sentir-se pior, mais pobre, o que corresponderá a um efeito-renda negativo no primeiro período. Para piorar,o aumento dos juros implicará um efeito-substituição também no mesmo sentido, pois o consumidor tenderá a poupar para gastar mais no segundo período. Como os dois efeitos estão no mesmo sentido, o resultado será uma diminuição do consumo no primeiro período.

    D) Falso. Conforme explicamos no quesito B, abre-se mão de 1 unidade de consumo no período 1 para se consumir (1+r) no período 2.

    E) Falso. Aplique a seguinte fórmula:

        ( 1 + n ) = ( 1 + i ) ( 1 + r )

        onde "n" é a taxa de juros nominal, "i" é a inflação e "r" é a taxa de juros real. Assim, teremos:

        ( 1 + 0,18) = ( 1 + 0,10 ) ( 1 + r )

        1,18 = 1,1 + 1,1r 

        0,08 = 1,1 r

        r = 0,0727 ou 7,27%

        De acordo com a questão, a taxa de juros real deveria ser exatamente de 8%, mas é de 7,27% O item está falso.

  • a) Errado! Se não há possibilidade de empréstimo, o consumo do primeiro período é igual à renda do primeiro período. Mas no segundo período é diferente: este consumo pode ser superior à renda do segundo período porque o consumidor pode poupar no primeiro, mesmo que a taxa de juros seja zero.

    b) Perfeito! Isso porque juros mais altos elevam capacidade de compra futura, mas reduzem capacidade de compra presente. Lembremos do gráfico:

    c) Errado. Reduziria o consumo no primeiro período porque a taxa de juros maior aumenta o incentivo a poupar porque eleva a capacidade de compra no futuro.

    d) Esse sinal de menos é que está errado! O certo seria: “se o consumidor abrir mão de consumo, △c, no período 2 pode comprar (1 + r)△c, em que r é a taxa de juros.

    e) Não mesmo! Não é assim que se calcula taxa de juros real. Não é simplesmente subtraindo. O certo é dividir somando 1. Seria assim:

    Ou seja, nesta situação, a taxa real de juros seria 7,27%!

    Resposta: B


ID
124315
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das propriedades das curvas de indiferença e sua relação com as hipóteses de preferências dos consumidores, considere as afirmativas a seguir.

I. As curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis às mais baixas porque o consumidor tem preferências monotônicas.
II. As curvas de indiferença se inclinam para baixo porque o consumidor está disposto a trocar um bem pelo outro de modo a não alterar o seu nível de utilidade.
III. As curvas de indiferença não se cruzam porque as preferências são transitivas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. Correta. A monotonicidade de preferências significa a suposição de que
    mais é melhor. Logo, curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis
    em razão da existência de preferências monotônicas.
     
    II. Correta. A inclinação para baixo (inclinação negativa) da curva de
    indiferença implica que, para se manter no mesmo nível de utilidade, o
    consumidor, ao deixar de consumir alguma unidade de um bem, deve
    consumir alguma unidade a mais de outro bem. Ou seja, para se manter
    no mesmo nível de utilidade (mesma curva de indiferença), o consumidor
    troca um bem pelo outro.
     
    III. Correta. É justamente a premissa da transitividade que impede que
    as curvas de indiferença se cruzem.
  • Premissas básicas das preferências do consumidor:

    1. Integralidade - Todo consumidor tem a capacidade de ordenar suas preferências
    2. Transitividade - Existe consistência na capacidade de ordenar as preferências
    3. Monotonicidade - Mais de um bem é melhor que menos.
  • I. Perfeito. Se as preferências são monotônicas, o consumidor não se sacia, ou seja, sempre prefere mais. Logo, curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis às menos elevadas.

    II. É isto: elas são negativamente inclinadas porque o consumidor, para manter a utilidade constante, precisa abrir mão de uma quantia de um bem para obter mais do outro.

    III. Perfeito. Se elas se cruzassem, não poderíamos supor transitividade das preferências. Na situação abaixo, teríamos um impasse:

              Note que C é preferível a B porque está numa curva de indiferença mais elevada, mas C está na mesma curva de indiferença que A, o que significa que o consumidor é indiferente entre C e A. Ora: mas A e B também estão na mesma curva, de forma proporcionam a mesma utilidade, o quenos diz que o consumidor é indiferente entre A e B. Então, temos uma contradição aqui. O consumidor é indiferente entre A e B e entre A e C. Mas, ao mesmo tempo, o consumidor prefere C do que B. Por transitividade, o correto seria que o consumidor também fosse indiferente entre B e C.

    Resposta: E

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:55

    I. Perfeito. Se as preferências são monotônicas, o consumidor não se sacia, ou seja, sempre prefere mais. Logo, curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis às menos elevadas.

    II. É isto: elas são negativamente inclinadas porque o consumidor, para manter a utilidade constante, precisa abrir mão de uma quantia de um bem para obter mais do outro.

    III. Perfeito. Se elas se cruzassem, não poderíamos supor transitividade das preferências. Na situação abaixo, teríamos um impasse:

              Note que C é preferível a B porque está numa curva de indiferença mais elevada, mas C está na mesma curva de indiferença que A, o que significa que o consumidor é indiferente entre C e A. Ora: mas A e B também estão na mesma curva, de forma proporcionam a mesma utilidade, o quenos diz que o consumidor é indiferente entre A e B. Então, temos uma contradição aqui. O consumidor é indiferente entre A e B e entre A e C. Mas, ao mesmo tempo, o consumidor prefere C do que B. Por transitividade, o correto seria que o consumidor também fosse indiferente entre B e C.

    Resposta: E


ID
124321
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito de um consumidor com preferências bem comportadas é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIOS:
    Vamos às alternativas,
    a) Incorreta. Preferências bem-comportadas são convexas.
    b) Incorreta. Para bens substitutos perfeitos, o equilíbrio  é uma solução
    de canto, onde a inclinação da curva de indiferença não é igual à
    inclinação da reta orçamentária.
    c) Incorreta. Foi colocada a situação do ótimo do consumidor. No entanto,
    não foi falado no enunciado que deveríamos considerar tal situação.
    d) Incorreta. Variáveis endógenas são aquelas manipuláveis dentro do
    modelo, variáveis exógenas são aquelas que fogem do modelo. Por
    exemplo, em preferências bem comportadas (curvas de indiferença
    convexas), a renda e os preços são variáveis que não estão no modelo
    das preferências. Isto acontece porque as preferências levam em conta
    somente a ordenação de utilidades do consumidor. Se raciocinarmos de
    forma análoga, podemos concluir também que a função utilidade do
    consumidor é uma variável exógena em  relação a restrição orçamentária
    do consumidor. As variáveis endógenas da restrição orçamentária são a
    renda e os preços.
    e) Incorreta. Não há como afirmar isso.
    GABARITO: ANULADA (o gabarito inicial foi letra C)

    ECONOMIA para Analista do BACEN
    Teoria e 650 exercícios comentados
    Prof Heber Carvalho – Aula 02
    Prof. Heber Carvalho  www.estrategiaconcursos.com.br   70 de 91
  •  


ID
149092
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise do comportamento dos consumidores e dos produtores
fundamenta as decisões relativas à oferta e à demanda, individual
e de mercado. A respeito desses tópicos, julgue os itens
subsequentes.

Independentemente da renda e das preferências, a maximização da utilidade requer que a taxa marginal de substituição entre dois bens quaisquer seja igual para todos os consumidores, desde que eles defrontem-se com os mesmos preços para esses bens.

Alternativas
Comentários
  • No ponto de máxima utilidade, a taxa marginal de substituição será sempre igual à razão entre os preços.

  • CERTO

  • A não ser que "Independentemente ... das preferências" seja um recado para não considera-las, entendo que podem haver consumidores com preferências mal comportadas que quebrem a regra...talvez esteja sendo rígido demais...

  • É possível desenhar preferências em que isso não é verdadeiro, Soluções de canto, por exemplo, não equilibram a TMS com a relação de preços.

  • Gabarito: CERTO

     

    Outra questão para complementar o entendimento:

     

    Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: Diplomata

     

    Nos mercados competitivos, a escolha ótima a ser feita por determinado consumidor corresponde à escolha em que a taxa marginal de substituição entre dois bens quaisquer é igual para todos os consumidores. CERTO

     

     

  • Nos mercados bem organizados, em geral todos se defrontam com aproximadamente os mesmos preços. 

    O mercado oferece a todos a mesma taxa de troca para a manteiga e o leite, por exemplo, e todos ajustarão seu consumo dos bens até que sua própria avaliação marginal “interna” dos dois bens se iguale à avaliação “externa” que o mercado faz desses bens.

    O interessante dessa afirmação é que ela independe da renda e dos gostos. 

    Fonte: VARIAN

  • Questão tranquila.

    Se os preços são os mesmos para todos os consumidores, a inclinação da restrição orçamentária será a mesma idem, ou seja, px / py. A utilidade para todos os consumidores, dessa forma, terá que tangenciar essa restrição, com a mesma inclinação. A renda não altera a inclinação da R.O.

    GABARITO: certo

    Bons estudos!

  • RESUMINDO:

    SE A CONSTITUIÇÃO EXIGE, EXPLICITAMENTE, LEI COMPLEMENTAR para determinada matéria, apenas a lei complementar poderá regulá-la.


ID
150652
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à aplicação dos conceitos básicos de microeconomia, julgue os itens subsequentes.

A maximização da satisfação do consumidor é atingida quando se desloca o espaço orçamentário para que tangencie a curva de indiferença da cesta de bens que proporcionem o maior nível de satisfação.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    Maximização da satisfação do consumidor:
    - para um determinada reta de restrição orçamentária, busca-se uma alta curva de indiferença( mais a direita).

    Minimização de gastos:
    - para uma determinada curva de indiferença, busca-se uma baixa reta de restrição orçamentária(mais baixa)

    Bons estudos.
  • Podem ocorrer casos em que a RETA DE RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA atinja uma CURVA DE INDIFERENÇA e a CESTA que mais satisfaça o consumidor não consiga ser alcançada, mesmo fazendo parte desta curva de indiferença.

    ou seja, a sua renda toca a curva de indiferença, mas não no ponto em que está a cesta de maior satisfação.



    bons estudos a todos





  • ESPAÇO ORÇAMENTÁRIO é diferente de RETA DE RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA. Aquele é toda área de restrição orçamentária. Por isso a questão está errada. Não tem lógica deslocarmos todo o espaço orçamentário. A maximização da satisfação do consumidor é o seguinte: curva de indiferança a mais alta possível, TANGENCIANDO a reta de restrição mais baixa possível. Se na questão trocassemos ESPAÇO ORÇAMENTÁRIO por RETA DE RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA, a questão estaria correta.
    É isso aí. Bons estudos galera!
  • Essa questão "me pegou", pois considerei como sendo o espaço orçamentário a própria reta de restrição orçamentária.....Para isso servem os exercícios...Vlw
  • O erro da questão é afirmar que a maxização da satisfação do consumidor será atingida com o deslocamento do ESPAÇO ORÇAMENTÁRIO para que este tangencie a curva de indiferença da cesta de bens que proporciona maior nível de satisfação.
     
    O que será deslocado NÃO SERÁ o espaço orçamentário MAS SIM a LINHA DE LIMITE DO ORÇAMENTO.

    Abraços e bons estudos.
  • Ainda não cosegui perceber a diferença. Quando a questão fala: "a curva de indiferença da cesta de bens que proporcionem o maior nível de satisfação," para mim significa a curva mais afastada da origem possivel com a renda dada, ou seja, a que da maior satisfação (utilidade). Quando fala "desloca o espaço orçamentário para que tangencie a curva" significa que o limite do espaço, ou seja, a reta ira tangenciar a curva.

    Alguem pode me explicar isso melhor?
  • Alguém poderia explicar graficamente?

  • Esta correto os amigos dizerem que não se desloca o espaço orçamentário.

    Porém não concordo com o deslocamento da RETA ORÇAMENTÁRIA para o tangeciamento da Curva de Indiferença. Dado que eu não adeque a minha renda as minhas preferências e sim o contrário.

    Para ficar mais claro, no meu entendimento, a questão da a entender que a curva de indeferença já está traçada e por isso devo deslocar a RETA ORÇAMENTÁRIA para tangenciar a mesma. Quando o que se deve fazer é o contrário, tendo uma RETA ORÇAMENTÁRIO eu tangencio a curva de indeferença, máximizando minha satisfação.

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

  • ... tangencie a curva de indiferença da cesta de bens que

    proporcionem o maior nível de satisfação??

    # Todas as cestas em uma curva de indiferença possuem o

    MESMO NÍVEL DE SATISFAÇÃO/utilidade/prazer/felicidade

  • Felipe,

     

    A questão se referiu a um caso hipotético no qual há diversas curvas de indiferença com utilidades diferentes. Quando o examinador fala em maior nível de satisfação, essa satisfação é entre curvas, e não na curva.

  • Questão tranquila.

    A restrição orçamentária é fixa. É a curva de utilidade que se move em direção ao espaço orçamentário (restrição orçamentária), e não essa em direção à curva de utilidade.

    GABARITO: errado.


ID
152776
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando a elasticidade-renda da demanda por determinado bem é igual a -0,5, o bem é considerado

Alternativas
Comentários
  • O enunciado está com erro somente aqui no Questões de Concursos. No enunciado da prova a pergunta se refere à elasticidade de -0,5, o que muda totalmente a resposta da questão.

    Elasticidade renda maior que 1 - bem superior

    Elasticidade renda menor ou igual a 1 e maior que zero - bem normal

    Elasticidade renda menor que zero - bem inferior

  • Realmente muda totalmente o sentido. Veja ERD maior que zero é bem normal, menor que zero, inferior e igual a zero é bem saciado.
  • CORRETA LETRA A

    Cuidado para não colocar letra C que na verdade é ineslático por é menor (módulo) que 1, mas não é isso que a questão pede.

    Quando é negativo, significa que se relaciona de maneira inversa ou seja por exemplo quando maior Renda menor a Demanda. 

    Um exemplo famoso é o ônibus, quanto maior sua Renda menor a propabilidade de Demandar o serviço do ônibus, por seu turno, irá utlizar mais outros meios tais como um carro próprio. Isso caracteriza como um BEM INFERIOR
  • Senhores

    Ao meu ver não há erro no enunciado da questão, pois o valor informado de ERD foi negativa. Ou seja, quando a renda do indivíduo sobe, a quantidade demandada por aquele bem diminui, sendo claramente este um bem inferior. Gabarito letra A

    Abraços
  • Bens Inferiores - Rendas mais elevadas diminuem a quantidade demandada do bem. Como a quantidade demandada e a renda se movem em direções opostas, os bens inferiores têm elasticidade-renda negativa Mankiw 3 edição. O enunciado da questao apresenta a elasticidade-renda de -0,5, portanto, a resposta é realmente a letra A.

ID
162655
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de demanda de mercado de um bem normal se desloca para a esquerda de sua posição original. Uma das causas possíveis é o aumento do

Alternativas
Comentários
  • O raciocínio para resolver essa questão fica mais simples quando se desenha a curva de demanda: se houve deslocamento para a esquerda da curva, podem ocorrer apenas duas situações:

    I) se o preço se mantém constante, a quantidade obrigatoriamente vai cair;

    II) se a quantidade se mantém constante, o preço terá de cair.

    Portanto, tais efeitos só poderiam resultar de um choque de demanda no sentido negativo. Para deixar mais claro, vamos analisar cada alternativa:

    a) preço do bem substituto

    Imagine alcool o nosso exemplo e gasolina seu bem perfeitamente substituto, sendo e preço e razão de consumo de ambos 1/1 - tanto faz comprar um ou outro. Se o preço da gasolina aumenta, quem tem carro bicombustível vai encher o tanque de alcool. Nesse sentido, a curva de demanda de alcool se desloca para a direita, com preço constante e maior quantidade - uma situação bem plausível. Portanto, alternativa errada.

    b) poder aquisitivo real dos consumidores

    É intuitivo que mais dinheiro no bolso vai permitir maior consumo. Choque de demanda que ou aumenta preço, ou aumenta quantidade. A curva desloca-se para a direita. Alternativa errada.

    c) número de consumidores

    Se aumenta o número de consumidores, ou os produtores aumentam a quantidade produzida ou aumentam o preço. Deslocamento para a direita e alternativa errada.

    d) preço do próprio bem

    É o inverso das nossas situações: se o preço subiu, a quantidade caiu! Deslocamento para a direita e alternativa errada.

    e) preço do bem complementar

    Bem complementar é diferente de substituto! Um carro novo não pode ser vendido separadamente dos pneus. Nesse exemplo, o pneu é tanto o bem complementar do carro novo quanto o carro novo é o bem complementar do pneu. Vamos supor que a borracha se torne escassa a ponto de obrigar as empresas a produzirem menos pneus. A quantidade de carros novos obrigatoriamente se reduzirá, mesmo que o preço seja constante. Nesse caso a curva de demanda por carros novos se deslacará para a esquerda. Alternativa correta.

  • É impressionante como eu erro. Não consigo entender nada. :(
  • Apenas corrigindo a letra d) Na verdade o aumento do preço causa redução da demanda, mas essa redução é ao longo da curva! Não um deslocamento, por isso a questão está errada!
  • A única correta é a letra E. O aumento do preço do bem complementar faz a quantidade demandada deste bem diminuir. Logo, a demanda do bem que lhe é complementar também vai diminuir, de tal maneira que a curva de demanda será deslocada para a esquerda de sua posição original.
    O aumento dos fatores listados nas alternativas A, B e C fazem a curva de demanda ser deslocada para a direita. Já o aumente do preço (letra D) não desloca a curva de demanda de sua posição original (ela fica no mesmo lugar).

    Fonte: Economia e Finanças Públicas para ICMS/SP - Teoria e exercícios comentados - Prof Heber Carvalho – Aula Demonstrativa

ID
188497
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às curvas de indiferença, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra E.

    Aceito correções em todos os comentários!

    a) A especialização no consumo (consumo nos extremos) normalmente implica em cestas menos preferidas, e normalmente a média das quantidades de produtos se encontra numa curva de indiferença mais afastada da origem, indicando que ela é a preferida.

    b) A curva de indiferença de bens complementares perfeitos tem formato de L (curva de Leontief) , isto ocorre porque os bens são de proporções fixas, ou seja, para aumentar a utilidade, tem que aumentar as quantidades dos 2.

    c) As curvas de indiferença de bens substitutos perfeitos são retas. Como para o consumidor, os bens são indiferentes entre si, ele troca uma unidade de um por uma do outro, em qualquer ponto da curva, o que faz com que esta seja reta, com TMgS (inclinação) igual a 1.

    d) As curvas de indiferença entre um bem neutro e um bem normal são linhas verticais em relação ao bem normal, visto que ela precisa dos bens normais, sendo indiferente à quantidade de bens neutros.

    e) Se ela é monotônica, guardam-se as relações entre os números, portanto, mantém seu formato padrão que é de inclinação negativa.
  • Os comentários da colega acima estão ótimos, mas, no item d, a TMgS não precisa ser necessiariamente -1, basta que a TMgS seja Constante!
    Ex.: -1/2; -3 etc
     

  • Complementando a resposta do item a:

    a) Os consumidores preferem consumir cestas mais diversificadas ( as médias são preferíveis aos extremos). geometricamente isso implica que essas curvas de indiferença serão convexas. Assim, para curvas bem comportadas, convexas, a diversificação é preferível à especialização (consumo de determinado bem em excesso). 

    Fonte: Microeconomia Facilitada - Heber Carvalho. Teoria do Consumidor.

  • A) Incorreta. Curvas de indiferença CONCAVAS implicam que se prefere sempre os consumos extremos de um dos bens ao consumo médio de todos eles. 

    B) Incorreta. As curvas de indiferença entre dois bens complementares perfeitos tem formato de L.

    C) Incorreta. As curvas de indiferença entre dois bens substitutos PERFEITOS SÃO LINHAS RETAS.

    D) incorreta. Curvas de indiferença entre um bem neutro e um bem normal são linhas verticais em relação ao eixo do bem NORMAL.

    E) Correta. Monotonicidade implica em convexidade, que dá a inclinação negativa.


  • A) Incorreta. Curvas de indiferença CONCAVAS implicam que se prefere sempre os consumos extremos de um dos bens ao consumo médio de todos eles. 

    B) Incorreta. As curvas de indiferença entre dois bens complementares perfeitos tem formato de L.

    C) Incorreta. As curvas de indiferença entre dois bens substitutos PERFEITOS SÃO LINHAS RETAS.

    D) incorreta. Curvas de indiferença entre um bem neutro e um bem normal são linhas verticais em relação ao eixo do bem NORMAL.

    E) Correta. Monotonicidade implica em convexidade, que dá a inclinação negativa.


  • o formato da Curva de Indiferença tem relação com o trade off entre os bens, por isso é uma curva (convexa) e não uma reta. Se fossem 2 bens substitutos perfeitos, seria uma reta, pois não haveria preferência entre qualquer cesta de bens situadas sobre a reta. Se fossem 2 bens complementares, seria em formato de L, pois aumentar o consumo de qualquer um dos bens não altera a utilidade, então só se tem ganho de utilidade no vértice de cada L.

  • Fiz por exclusão

     


ID
188500
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção correta com relação ao equilíbrio do consumidor.

Alternativas
Comentários
  • Alguem poderia fazer comentarios a respeito do gabarito?
  • Prezada colega, vou tentar ajudar.
    Externalidades negativas são consequências indesejadas - sem intenção - das ações dos agentes que acabam afetando terceiros. Por exemplo, quando você dirige seu carro, você quer basicamente se deslocar de um ponto a outro. Entretanto, sem intenção, você acaba afetando outras pessoas negativamente, como os pedestres, uma vez que queima combustível, diminuindo a qualidade do ar.
    No caso das empresas, principalmente até a década de 60, era comum a ocorrência de externalidades negativas no mundo industrial. Via de regra, praticamente todos os dejetos decorrentes da produção eram devolvidos sem tratamento na natureza (metais pesados em rios, por exemplo). Obviamente, podemos perceber que o custo para a comunidade, para a natureza e para o planeta eram muito elevados. Esse custo era elevado, em parte, porque as empresas não eram obrigadas a arcar com ele. Poluía-se e pronto. Afinal, dá trabalho e é caro tratar, reciclar, etc. lixo industrial, certo?
    Com o tempo, o governo percebeu que o planeta estava pagando o pato. Para evitar que isso continuasse, foi necessário intervir. Então, leis foram feitas, padrões mínimos de poluição foram estabelecidos, penalidades definidas, etc.
    Conclusão: a letra d é a alternativa correta: se houver externalidades negativas, é porque a sociedade está pagando o pato (CUSTO SOCIAL é maior do que o CUSTO PRIVADO DE PRODUÇÃO). Como as empresas não visam ao bem-estar social, mas basicamente ao lucro, a presença do governo se torna importante para corrigir essa distorção (INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL necessária).
    Espero que ajude!
  • Perfeito comentário Guilherme.

  • Quando a ação de uma empresa provoca externalidade negativa (Ex.poluição), a empresa está arcando apenas com o CmgP (custo marginal da produção), enquanto que o consumidor está arcando com todo CmgE (custo marginal da externalidade). A intervenção do governo serve para incluir nos custos da empresa o CmgE.

  • b) equilíbrio de mercado é quando a linha da oferta e da demanda se cruzam

    c) o imposto irá pesar no lado em que for menos elástico, PODE ocorrer dele ser dividido de forma igual, mas isso não é certeza é apenas uma hipótese.

  • cuidado com a alternativa "B": é pegadinha cobrada em muitas provas!!!

    Atenção com os pequenos detalhes! Quem cai nessa casca de banana, não cai mais depois!

    bons estudos!


ID
188503
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito dos efeitos preço, renda e substituição.

Alternativas
Comentários
  • Efeito Renda e Efeito Substituição

    Invertendo a afirmação, encontramos que o efeito substituição em qualquer bem é sempre negativo.

    Outro ponto importante da questão é que o efeito renda é mais forte que o efeito substituição.  
  • A A está errada. O efeito renda é negativo para os bens de Giffen. 
  • "Uma redução no preço de uma mercadoria tem dois efeitos:
    1) Os consumidores tenderão a comprar mais do bem que se tornou mais barato e menos das mercadorias que se tornaram relativamente mais caras. Essa resposta à mudança nos preços relativos dos bens é chamada de efeito substituição.
    2) Pelo fato de um dos bens ter se tornado mais barato, há um aumento no poder de compra dos consumidores. Eles se encontram agora em uma situação melhor porque podem comprar a mesma quantidade de bens com menos dinheiro, tendo em mãos recursos para realizar compras adicionais. A mudança na demanda resultante da alteração do poder de compra é chamada de efeito renda." (PINDYCK, RUBINFELD, Microeconomia, 7a Ed., p. 107)

    a) Correta. A característica de um bem de Giffen é que, dada uma elevação no seu preço, a quantidade demandada também aumenta (clara exceção à lei da demanda). A curva ascendente de demanda para os bens de Giffen representa  nada mais do que o efeito renda sendo maior do que o efeito substituição (via de regra, o efeito substituição é maior do que o efeito renda).
    b) Falsa. "Efeito renda: Mudança no consumo de um bem resultante de um aumento do poder de compra, com os preços relativos mantidos constantes". (PINDYCK, RUBINFELD, Microeconomia, 7a Ed., p. 108). Ou seja, o efeito renda não altera os preços relativos dos bens.
    c) Falsa. "Efeito substituição: Modificação do consumo de um bem associado a uma mudança em seu preço, mantendo-se constante o nível de utilidade". (PINDYCK, RUBINFELD, Microeconomia, 7a Ed., p. 108). Ou seja, o efeito substituição não mantém os preços relativos constantes, apenas o nível de utilidade (troca-se apenas o ponto sobre a mesma curva de indiferença).
    d) Falsa. Quando o bem é normal, o efeito substituição e o efeito renda seguem a mesma direção, isto é, não têm sinais opostos. (Obs.: quando o bem é inferior, seu efeito renda é negativo).
    e) Falsa. Em se tratando de bens complementares, o consumidor não troca um bem pelo outro quando o preço de um deles varia. Por isso, o efeito substituição é igual a zero.
  • Pessoal, não concordo com o gabarito ser a alternativa A. Segundo o livro do Pindyck seria o oposto. Alguem consegue explicar?
    O efeito substituição POSITIVO é dominado pelo efeito renda NEGATIVO.
  • É só fazermos um gráfico de Demanda do Bem de Giffen (preço x qtd), e fazermos abaixo, na mesma direção, o gráfico de Engel (Renda x qtd). Vocês notarão que a Renda é INVERSA AO PREÇO. A qtd consumida irá aumentar, mas a RENDA irá diminuir, com o aumento do Preço.

    Gabarito errado.

  • pessoal, vcs poderiam me explicar o que é esse efeito renda e o efeito substituição? e quando eles são positivos ou negativos?


  • A letra A está 100% CORRETA!!

    A alternativa fala sobre os bens de Giffen que são uma exceção aos demais bens, pois esse tipo de bem tem um comportamento diferenciado. Como exemplo a sua curva de demanda é positivamente inclinada, quando o preço aumenta a qtd demandada tmbm aumenta, e quando o preço diminui a qtd demandada tmbm diminui, ou seja, a relação entre preço e qtd demandada é positiva. Para encerrar, sobre o efeito substituição,  quando o preço aumenta a quant. demandada tende a diminuir, o efeito substituição será negativo, entretanto, neste caso como se trata de um bem DIFERENCIADO (bem de Giffen), o efeito renda que é positivo será sempre superior ao efeito substituição, quando o preço aumenta a qtd demandada também aumenta, pois o poder aquisitivo da renda cai em relação ao aumento dos preços, com isso os consumidores deixam de comprar outros bens, ex carne de 1, para comprar o bem em questão, ex carne de 2, bem de giffen, o qual na maioria da vezes é um bem básico voltado a sobrevivência.

    O efeito substituição é negativo porque quando o preço aumenta a tendência é com que a quantidade demandada caia. Então o efeito na qtd demandada é negativo!

    O efeito renda é positivo porque quando a renda cai ou quando o poder aquisitivo diminui, no caso de um bem de giffen a qtd demanda aumenta. O efeito da renda na qtd demandada é positvo!

  • "bem de Giffen

    Se fica mais barato… você compra menos? Se um bem que você consome fica mais barato você compra mais dele, certo? É isso que dizem as curvas de demanda mais usadas pelos economistas. Mas atenção: elas servem para os bens comuns. Há excessões.

    Um economista do século XIX, chamado Giffen, percebeu que a regra não valia para todos os bens. Imagine uma família que só pode destinar 40 reais por semana para a proteína do almoço. Ela só come carne , que sai por 10 reais, uma vez por semana. Nos outros seis dias, come salsicha, que sai por 5 reais por dia.

    Certo dia o preço da salsicha cai para 3 reais. Os seis dias de salsicha vão cair de 30 para 18 reais. Opa! Sobraram 12 reais. Significa que dá pra comer carne mais um dia! A família percebe, então, que com os mesmos 40 reais, passa a ser possível comer carne por dois dias e salsicha no resto da semana. Conclusão: o preço da salsicha caiu, mas seu consumo caiu também, em vez de subir.

    O chamado bem de Giffen (no nosso exemplo, a salsicha) é, em geral, um bem de pouca qualidade ou barato, que você só consome porque não tem outra saída. Assim, logo que pode, tira da listinha de compras."


ID
191200
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função utilidade de uma pessoa, com renda de 100 unidades monetárias mensais, é dada pela expressão U = XY, onde U é a sua utilidade, X e Y são as quantidades dos dois bens consumidos. Os preços por unidade de X e de Y são iguais, e o consumidor maximiza sua utilidade sujeito à restrição de renda. Nesse caso, para essa pessoa,

Alternativas
Comentários
  • Bom, primeiro temos que saber que a preferência U = XY é uma Cobb-Douglas. As preferências Cobb-Douglas são do tipo: U = XcYd , onde c e d normalmente são coeficientes que somam 1, mas não necessariamente.

    a) Bens inferiores são bens que você diminui o consumo quando a renda aumenta. As preferências Cobb-Douglas são sempre monotônicas, ou seja, mais é melhor. Portanto os bens são sempre normais (demanda aumenta quando a renda aumenta)

    b) A demanda pelos bens na Cobb-Douglas é dada por X: (c * M) / ((c + d) * px)  e  Y: (d * M) / ((c + d) * py)  . Onde M é a renda do indivíduo (no caso 100) e px e py o preço dos bens. Note que a demanda por X independe do preço de Y, assim como a demanda por Y independe do preço de X. Fica a dica: sempre quando os coeficientes c e d forem iguais (na questão c = d =1) a demanda pelos bens é igual, logo no caso X = Y = 100/(2*p)

    c) respondido acima

    d)  as curvas de indif da pref cobb-douglas são estritamente convexas e curvas

    e) basta derivar parcialmente a função da demanda por M que veremos que a demanda pelos bens aumenta na mesma proporção que aumenta a renda. Portanto a elasticidade renda da demanda é igual a 1.
  • Gostaria de desenhar , concerteza ficaria mais facil, mas como nao sei como la vai :
    O consumidor maximiza a utilidade quando essa curva tangencia a curva ( reta) de restrição orçamentaria. porem não é em qq ponto, isso por causa das especificidades das curvas de demanda ( convexidade, que diz que é preferivel misturar do que consumir um so item ). O ponto que mazimizara a utilidade é o ponto que tangencia o meio da reta de R.O , neste ponto a elasticidade é igual a 1 ( lembrem , a cima desse ponto a Elasticidade é maior que 1 , abaixo é menor que 1 , no meio é igual a 1 ).




     

  • Complementando:

    A restrição orçamentária não tem uma curva (ou reta) com as mesmas elasticidades ao longo dela. A maximização da utilidade, levando em conta a restrição orçamentária, se dará no ponto em que a TMS = -(Px / Py). É o ponto que representa a inclinação da curva de restrição orçamentária com sinal negativo.

    Na questão, os preços de X e Y são iguais, logo Px/Py = 1. Este é o ponto que condiciona a maximização da utilidade.

  • Analisando a questão:

    a) E. Bens inferiores são exemplo de bens em a demanda por ele cai, quando aumentamos a renda do consumidor. Como não temos os preços exatos dos bens e nem o comportamento (aumenta o diminui o preço) não podemos inferior que se trata de bens inferiores.

    b) E. Os preços de ambos bens são o mesmo. 

    c) E. Devido a ausência dos preços de ambos bens, não podemos encontrar as quantidades do bens através de 'Cobb-Douglas'.

    d) E. Para as curvas de indiferença serem retilíneas teriamos que ter bens substitudos perfeitos. Pelas informações dadas não podemos inferir que são bens substitutos perfeitos. 

    e) C. Elasticidade renda da demanda é a razão entre a variação percentual da quantidade e a variação percentual da renda. É a única alternativa restante. 

  • Posso estar sendo prático demais e não estar totalmente certo, mas eu simplesmente cheguei à conclusão de que X e Y são Bens Normais e respondi por eliminação, pois se a renda aumenta (o que é equivalente à diminuição do preço) aumenta o consumo de ambos os bens, e vice-versa, caso a renda diminua.

    E pela regra, para Bens Normais, a ERD = 1.

     

    ERD > 1 = Bens Superiores ou de Luxo

    ERD > 0 = Bens Normais

    ERD = 1 = Bens Normais

    ERD < 0 = Bens Inferiores

    ERD = 0 = Bem de Consumo Saciado


ID
191629
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda de um bem normal num mercado de concorrência perfeita é função decrescente

Alternativas
Comentários
  • Quanto maior o preço do bem complementar, menor será a demanda do bem em estudo, ou seja, há uma relação inversa  ( decrescente) entre eles.......
  • Função decrescente é uma função em que as variáveis caminham em sentidos opostos, isto é, quando uma aumenta e necessariamente a outra diminui, e vice-versa. Assim, devemos procurar, dentre as alternativas, aquela que aumenta e, em razão disso, a demanda diminui; ou aquela que diminui e, em consequência, a demanda aumenta.
    O único item que possui uma relação inversa, indireta ou decrescente em relação à demanda de um bem normal, conforme quer o enunciado, é o preço do bem complementar. Quando o preço deste bem (complementar) aumenta, a sua demanda diminui, provocando também redução na demanda do bem que lhe é complementar, já que o consumo é associado. Ou seja, a demanda de um bem normal é função decrescente do preço do bem complementar: este aumenta e aquela diminui e vice-versa.
    GABARITO: C

    Fonte: Economia e Finanças Públicas para ICMS/SP - Teoria e exercícios comentados - Prof Heber Carvalho – Aula Demonstrativa
  • Bens complementares: gasolina e óleo de motor. Preço da gasolina sobe, demanda da gasolina diminui e consequente demanda de óleo, uma vez que os carros rodarão menos.

  • Eu entendi o porquê de a letra C estar correta.


    Mas, alguém pode me explicar o porquê de a letra B estar errada?


    Vejam:

    Se os insumos na fabricação do bem aumentam de valor, a curva de oferta desse bem irá se deslocar para esquerda e para cima, fazendo com que o preço de equilíbrio aumente e, por conseguinte, haja uma diminuição da quantidade demandada ao longo da curva da demanda do bem. Ou seja, aumentaram os insumos, diminuiu a demanda.

    Se os insumos na fabricação do bem diminuem de valor, a curva de oferta desse bem irá se deslocar para direita e para baixo, fazendo com que o preço de equilíbrio diminua e, por conseguinte, haja um aumento na quantidade demandada ao longo da curva da demanda do bem. Ou seja, diminuíram os insumos, aumentou a demanda.


    Vemos que também há, portanto, na letra B, uma função inversamente proporcional entre o preço dos insumos na fabricação e a quantidade demandada.


    Alguém se habilita a me explicar?


    Obrigado!

  • Luis Fonseca, os insumos têm impacto na OFERTA, não na demanda...

  • O comentário de Luana está coerente

    a) Bens substitutos ou concorrentes (tem  relação de substituição):  quando o  aumento do  preço do  bem A aumenta a demanda do  bem B. Ex.: manteiga  e margarina, ônibus e avião. 

    B) complementares:  quando o aumento do  preço do  bem A  levar a  uma  queda na demanda do bem  B.  Em geral são consumidos  conjuntamente, seja  por uma relação  de obrigatoriedade  ou por  hábito.  Ex. caneta e  carga, carro e gasolina. 

     E quando se trata de renda Geralmente há  uma relação  crescente e direta entre a renda do  consumidor e a  demanda de  um  bem ou  serviço. Quando há  aumento na  renda  disponível do  indivíduo, a demanda pelos bens deve aumentar, pois o consumidor tendo mais  dinheiro vai querer aumentar  seu padrão de compras e  demandar maiores quantidades  de bens e serviços. 

  • O preço dos insumos diminuirá a oferta do bem, que por sua vez alterará o preço e então diminuirá a quantidade demandada, que é a mudança no consumo devido à variação no preço. Já a demanda é o deslocamento da curva de demanda.

  • a) Errado! A relação é direta: quanto maior o número de demandantes, maior a demanda.

    b) O preço dos insumos afeta a oferta e não a demanda.

    c) Correto! Quanto mais alto o preço do bem complementar, menor é a demanda pelo bem. Pense em café e leite. Quanto maior o preço do leite, menor a demanda por leite. Como o café é um bem complementar, a menor demanda por leite vai levar a uma menor demanda por café também. Ou seja, quanto maior o preço do bem complementar, menor a demanda pelo bem em questão, relação decrescente (também chamada de relação inversa).

    d) Aqui a relação é direta. Pense em Coca-Cola e Pepsi. Como os bens são concorrentes, o aumento do preço da Pepsi causa diminuição de sua demanda. Os consumidores vão procurar a Coca-Cola (bem substituto) e demandar mais ela. Ou seja, aumenta o preço da Pepsi, aumenta a demanda de Coca-Cola. Aumenta o preço do bem, aumenta a demanda do bem substituto. A relação é direta.

    e) Mesma coisa: relação direta! Quanto maior a renda, maior a demanda.

    Resposta: C

  • A demanda de um bem normal num mercado de concorrência perfeita é função decrescente...

    A) do número de demandantes do bem. Quanto mais demandantes de um bem menos demanda do mesmo?

    B) do preço dos insumos utilizados em sua fabricação. Afeta a oferta do produtor, e não a demanda. À objeção de que isso poderia encarecer o preço, afastando consumo, é preciso lembrar do gráfico do equilíbrio da procura e da oferta: se a oferta se desloca e a demanda não, há mudança na quantidade demandada somente, o equilíbrio se desloca dentro da curva de demanda.

    C) do preço do bem complementar. Bens complementares só se consomem juntos. Quanto maior o preço de um, menor a demanda por outro.

    D) do preço do bem substituto. Quanto maior o preço do bem substituto, mais pedimos o bem que o substitui, o bem analisado aqui. É uma função crescente daquele bem.

    E) da renda dos consumidores. Quanto mais rico, menos demanda do bem: é a definição de bem inferior, e não do normal.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
191638
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pode-se dizer que o efeito-substituição entre bens normais corresponde ao fato de o consumidor

Alternativas
Comentários
  • Essa questão "brinca" com a teoria sobre o efeito total da variação de preços de um bem. O efeito preço é dividio em dois: o efeito renda e o efeito substituição.

    Efeito substituição decorre do aumento do preço de um bem X e a reanda continua CTE junto com outro bem Y, fazendo com que o consumidor substitua o consumo de X pelo bem Y.

    O efeito renda decorre do fato de o consumidor está mais pobre, em termos reais, em virtude do preço de X ter subido e sua renda nominal não ter se alterado.
  • Tomando o quadro abaixo como referência inicial:



     a) aumentar a quantidade adquirida do bem cujo preço decresce em relação ao preço de outro bem.
    OK. É a resposta. Se o bem é normal e há um substituto mais barato, pelo pressuposto da reflexividade ("toda cesta é tão boa quanto a outra"), não há por que não adiquirir o alternativo;
     
     b) ter sua renda aumentada, sem alteração no preço relativo entre os bens.

    Errado. Se aumenta a renda, há aumento do consumo (monotonicidade: quanto mais, melhor).
     
     c) aumentar a quantidade adquirida do bem cujo preço se eleva em relação ao preço de outro bem.

    Errado. Isso seria um bem de Veblen (ostentação), não um bem normal.
     
     d) reduzir a quantidade adquirida do bem cujo preço decresce em relação ao preço de outro bem.

    Errado. Isso seria um bem inferior, não um bem normal.
     
     e) ter sua renda reduzida, sem alteração no preço relativo entre os bens.

    Errado. Com a renda reduzida, com bens normais, diminui-se o consumo do bem.
  • 1º - efeito substituição: variação do CONSUMO de um bem ASSOCIADO a uma MUDANÇA em seu PREÇO, mantendo-se constante o nível de UTILIDADE.

     

    2º - efeito renda: mudança no CONSUMO de um bem RESULTANTE de um aumento do poder de compra, com os PREÇOS relativos mantidos CONSTANTES.

    bons estudos!

  • O efeito substituição é aquele que leva em conta a mudança na razão entre os preços dos bens.

              Se o preço do bem X caiu, o bem X ficou mais barato que o bem Y.

              Isso me fará deslocar parte da demanda por Y (mais caro) para X (mais barato). Portanto, a a quantidade adquirida do bem mais barato aumentará, razão pela qual a alternativa A está correta.

              As alternativas B e E estão erradas por que elas descrevem o efeito renda e não o efeito substituição.

              A alternativa C está errada porque a quantidade adquirida do bem MAIS BARATO é que vai aumentar. A D vai na mesma pegada: Se o preço de um bem caiu, sua quantidade adquirida aumenta. Note que estamos desconsiderando o aumento do poder de compra gerado pela queda do preço (essa análise é do outro efeito, o efeito-renda).

    Resposta: A

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 23:02

    O efeito substituição é aquele que leva em conta a mudança na razão entre os preços dos bens.

              Se o preço do bem X caiu, o bem X ficou mais barato que o bem Y.

              Isso me fará deslocar parte da demanda por Y (mais caro) para X (mais barato). Portanto, a a quantidade adquirida do bem mais barato aumentará, razão pela qual a alternativa A está correta.

              As alternativas B e E estão erradas por que elas descrevem o efeito renda e não o efeito substituição.

              A alternativa C está errada porque a quantidade adquirida do bem MAIS BARATO é que vai aumentar. A D vai na mesma pegada: Se o preço de um bem caiu, sua quantidade adquirida aumenta. Note que estamos desconsiderando o aumento do poder de compra gerado pela queda do preço (essa análise é do outro efeito, o efeito-renda).

    Resposta: A


ID
191641
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à elasticidade-preço da demanda, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) quanto maior o número de substitutos do bem, sua demanda tende a ser MAIS elástica.( ou seja, é mais sensível )

    b) se a demanda for inelástica, a variação percentual da quantidade procurada é MENOR, em módulo, que a do preço de mercado.( isso pq a elasticidade tem que ser menor do que 1 )

    c) se a curva de demanda do bem for linear, a elasticidade-preço é VARIÁVEL qualquer que seja o preço de mercado. ( pode variar de 0 a infinito!!! )

    d) quanto maior a essencialidade do bem para o consumidor, MENOS elástica será sua demanda. ( ou seja, para o consumidor a curva será menos sensivel!!!!)

    e) se a demanda for elástica, um aumento do preço de mercado tenderá a reduzir a receita total dos produtores. CORRETA
  • a) Incorreta. Quanto maior o número de substitutos do bem, sua demanda tende a ser mais elástica.
    b) Incorreta. Se a demanda for inelástica, a variação percentual da quantidade procurada é menor, em módulo, que a do preço de mercado.
    c) Incorreta. Se a curva de demanda do bem for linear, a elasticidade-preço é variável qualquer que seja o preço de mercado.
    d) Incorreta. Quanto maior a essencialidade do bem para o consumidor, mais inelástica será sua demanda.
    e) Correta. Se a demanda é elástica, o aumento de preço reduz a quantidade demandada em proporção superior ao aumento de preço. Como RT=PxQ, e Q diminui mais que proporcionalmente ao aumento de P, haverá redução de RT.
    GABARITO: E

    Fonte: Estratégia Concursos - Economia e Finanças Públicas para ICMS/SP - Teoria e exercícios comentados - Prof Heber Carvalho – Aula Demonstrativa
  • Uma outra questão para ajudar na compreensão do item D:

     

    (CESPE/Unb - Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Telecomunicações – ANATEL) - A essencialidade do produto é um fator determinante de sua elasticidade preço-demanda, ou seja, quanto menos essencial é um bem, maior será sua elasticidade preço-demanda.

     

    Gabarito: Certo

     

    Comentários:


    "Entre os fatores que determinam o valor da elasticidade preço da demanda de um bem, temos a sua essencialidade. Quanto mais essencial é um bem, mais inelástica é sua demanda em relação ao preço. Ou ainda: quanto menos essencial, maior será sua elasticidade preço da demanda."

     

    Fonte: Hélder Carvalho - Estratégia

     

  • a) É o contrário! A demanda será mais elástica quanto maior for o número de substitutos do bem, já que aumentam as possibilidades de substituição para o consumidor.

    b) É o contrário de novo! Se a demanda for inelástica, a variação percentual da quantidade procurada é menor, em módulo, que a do preço de mercado.

    c) Como as bancas insistem nisso! Nunca confunda elasticidade com inclinação. Esta afeta aquela, mas não são a mesma coisa. Apesar de ter inclinação constante, a curva de demanda linear possui EPD variável.

    d) É o contrário também! Quanto maior a essencialidade, mais o consumidor depende do bem e, portanto, menos pode reagir a mudanças de preço.

    e) Perfeito! Isso porque uma demanda elástica é aquela em que variações no preço geram variações mais do que proporcionais na quantidade demandada. Neste caso, elevar o preço em X% fará cair a quantidade demandada em mais do que X%. Isso reduz a receita total (PxQ) dos produtores deste bem.

    Resposta: E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia 

    a) quanto maior o número de substitutos do bem, sua demanda tende a ser menos elástica.

    Não faz sentido essa afirmação. Quando um bem tem muitos substitutos, caso seu preço aumente, o consumidor não pensará duas vezes antes de passar a comprar outro bem em seu lugar. Por isso, sua demanda será mais elástica em relação ao preço.

    b) se a demanda for inelástica, a variação percentual da quantidade procurada é maior, em módulo, que a do preço de mercado.

    Errado de novo. Quando a variação da quantidade for proporcionalmente maior que a variação no preço, a demanda é elástica. Basta lembrar que a fórmula da elasticidade-preço da demanda é [Variação % da quantidade demandada / Variação % do preço]. Por isso, se o valor de cima (numerador) é maior do que o de baixo (denominador) o resultado será maior que 1, ou seja, a demanda será elástica.

    c) se a curva de demanda do bem for linear, a elasticidade-preço é constante qualquer que seja o preço de mercado.

    A elasticidade varia ao longo da curva: ela começa infinitamente elástica e se torna perfeitamente inelástica no final.

    d) quanto maior a essencialidade do bem para o consumidor, mais elástica será sua demanda.

    Não mesmo! Quanto mais essencial é o bem, mais insensível o consumidor é em relação às mudanças em seu preço. MAIS INELÁSTICA

    e) se a demanda for elástica, um aumento do preço de mercado tenderá a reduzir a receita total dos produtores.

    Se a demanda for elástica, o efeito quantidade supera o efeito preço. Assim, se o preço aumentar, a Receita Total diminui. Se o preço diminuir, a Receita Total aumenta. Este é o gabarito.

    ===========

    PRA AJUDAR:

    Q995124 - Q495711 - Q945851

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:13

    a) É o contrário! A demanda será mais elástica quanto maior for o número de substitutos do bem, já que aumentam as possibilidades de substituição para o consumidor.

    b) É o contrário de novo! Se a demanda for inelástica, a variação percentual da quantidade procurada é menor, em módulo, que a do preço de mercado.

    c) Como as bancas insistem nisso! Nunca confunda elasticidade com inclinação. Esta afeta aquela, mas não são a mesma coisa. Apesar de ter inclinação constante, a curva de demanda linear possui EPD variável.

    d) É o contrário também! Quanto maior a essencialidade, mais o consumidor depende do bem e, portanto, menos pode reagir a mudanças de preço.

    e) Perfeito! Isso porque uma demanda elástica é aquela em que variações no preço geram variações mais do que proporcionais na quantidade demandada. Neste caso, elevar o preço em X% fará cair a quantidade demandada em mais do que X%. Isso reduz a receita total (PxQ) dos produtores deste bem.

    Resposta: E


ID
191644
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A participação dos gastos do bem X no orçamento das famílias tende a diminuir quando a renda dos consumidores aumenta. Logo, pode-se concluir, com certeza, que a elasticidade-renda da demanda do bem X é

Alternativas
Comentários
  • A participação dos gastos no bem diminui, mas não significa necessariamente que a demanda pelo bem diminui.

    Ex: Se o indivíduo tem uma renda de 100 e um gasto de 10 no bem X a participação é de 10%. Se a renda aumenta para 120 e o gasto em X vai para 11, a participação passa a ser de 9,2%. A participação é menor, porém a demanda é maior.  

    Logo a elasticidade-renda é menor que 1, significando que a demanda pelo bem aumenta menos do que proporcionalmente com o aumento da renda.
  • Se a renda aumenta mais que proporcionalmente à participação do bem X no orçamento, então ERD<1, já que ERD=%ΔQ/%ΔR.
    Nota: Os gastos do bem X são igual QxP e a participação dos gastos no  orçamento é (QxP)/R, onde R é a renda ou o orçamento.
    Devemos considerar que P é constante (lembre-se da hipótese do coeteris paribus, tudo o mais permanecendo constante). Pelos dados da questão, sabemos que a renda aumenta em proporção maior que QxP. Como P é constante, então renda (R) aumenta em proporção maior que Q, o que nos garante ERD<1.
    GABARITO: D

    Fonte: Estratégia Concursos - Economia e Finanças Públicas para ICMS/SP - Teoria e exercícios comentados - Prof Heber Carvalho – Aula Demonstrativa
  • Questão interessantíssima!

    Note que o enunciado não afirma que o consumo do bem diminuiu, mas que a participação deste consumo no orçamento das famílias caiu.

    Ou seja, o consumo deste bem pode ter perfeitamente aumentado, mas não aumentou tanto quanto a renda. Por exemplo, o consumo do bem aumentou 10%, mas a renda da família aumentou 50%. Neste caso, a elasticidade-renda da demanda seria positiva, mas menor do que 1.

    Outra hipótese que também está de acordo com o enunciado é o consumo ter caído. Aí sim, seria o caso de elasticidade-renda da demanda negativa.

    Ou seja, tanto uma ERD negativa quanto uma ERD positiva, MAS MENOR DO QUE UM, satisfaz o enunciado.

    A única coisa que não poderia ocorrer é uma ERD maior do que 1 porque, neste caso, a participação dos gastos do bem X no orçamento das famílias teria aumentado (a renda teria aumentado 50%, mas o consumo do bem em questão teria aumentado mais que 50%).

    Conclusão: só podemos afirmar que a ERD aqui é menor do que 1, mas não sabemos se fica entre 0 e 1 ou se é negativa.

    Resposta: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Para que a participação nos gastos diminua, é preciso que a quantidade demanda aumente proporcionalmente menos do que a renda do consumidor. Portanto, já podemos eliminar as alternativas “c” e “e”. Poderíamos resolver a partir daqui apenas na lógica. Caso a alternativa “a” ou a alternativa “b” fosse o gabarito e a elasticidade-renda fosse de fato negativa, então a alternativa “d” também estaria correta, afinal a qualquer número negativo é menor do que 1!

    Contudo, com as informações do enunciado, não podemos afirmar com certeza que a elasticidade-renda é negativa! Só sabemos que a participação do bem X nos gastos diminuiu, ou seja, não sabemos se a demanda do bem X diminuiu diante do aumento de renda, como ocorre nesses casos de elasticidade-renda negativa.

    Por isso, só resta uma alternativa que podemos marcar com certeza.


ID
201019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria do consumidor, julgue o item subsequente.

Considere que um empresário ao revelar sua preferência em construir uma fábrica em Manaus em vez de construí-la em Belém e em Belém em vez de construí-la em Porto Velho implique a sua preferência em construir tal fábrica em Manaus em vez de construí-la em Porto Velho. Nesse caso, tem-se um exemplo da preferência do empresário ser transitiva.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Premissas básicas sobre preferências na teoria do consumidor:
     

    1) Integralidade ou Exaustividade: os consumidores podem comparar e ordenar as cestas de acordo com suas preferências;

    2) Transitividade: as preferências são transitivas, isto é, se um consumidor prefere a cesta A a B, e a cesta B a C, então ele prefere A a C;

    3) Não-saciedade: quanto mais, melhor. O consumidor nunca está satisfeito.

  • A Teoria do Consumidor trás 4 pressupostos para explicar as preferências, sendo 3 deles essenciais:
    1-Completude: o consumidor entende completamente os bens que consome, sabe a diferença entre eles (ex: caviar e escargot)
    2-Transitividade: o consumidor é racional e tem suas preferências ordenadas de maneira lógica: é o caso da questão: se prevere A a B e B a C, logo, prefere A a C.
    3-Reflexividade: é a alta concorrência, a substituição perfeita, significa dizer que uma cesta de produtos é tâo objetivamente boa quanto a outra e logo, a troca ocorre em função do preço.

    A não essencial para decidir:
    4-Monotonicidade: significa que o consumidor sempre tende a consumir mais (o que ocorre, por exemplo, com um aumento da renda ou baixa de preço).
  • pessoal vamos inserir as referencias dos comentários para facilitar a pesquisa.

  • "axioma da transitividade, o qual assinala que se uma combinação de bens Y é preferível a outra combinação X, e X, por sua vez, é preferível a Z, então, por transitividade, Y é preferível a Z. A violação (negação) deste axioma seria indicador de irracionalidade, ou uma situação de paradoxo, como acontece na prova desenvolvida por Maurice Allais (veja Paradoxo de Allais)"

  • A função UTILIDADE possui três pressupostos básicos: COMPLETUDE,TRANSITIVIDADE E REFLEXIVIDADE.

    Gente, vou falar somente da transitividade...(estou com preguiça de digitar...) =]

    TRANSITIVIDADE: é a possibilidade de se ordenar suas preferências. Exemplos:Eu prefiro frango a jiló,e prefiro picanha a frango.Portanto, picanha e preferível a jiló.

    assim, não faria sentido eu dizer que prefiro jiló a picanha, fugiria da regra da transitividade.Se A é preferivel a B, e B é preferível a C, Logo a É PREFERíVEL a C; 

    força e simbora!

  • Considere que um empresário ao revelar sua preferência em construir uma fábrica em Manaus em vez de construí-la em Belém e em Belém em vez de construí-la em Porto Velho implique a sua preferência em construir tal fábrica em Manaus em vez de construí-la em Porto Velho. Nesse caso, tem-se um exemplo da preferência do empresário ser transitiva. (CERTO)

    TRANSITIVIDADE

    Manaus > Belém

    Belém > Porto Velho

    Manaus > Porto Velho

    Gabarito: certo

    Bons estudos!


ID
201022
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria do consumidor, julgue o item subsequente.

Preferir Boa Vista a Porto Velho seria um exemplo de utilidade ordinal. A grandeza dessa preferência (utilidade cardinal) em nada afeta essa escolha.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Pelo princípio da Exaustividade, o consumidor compara e escolhe a sua cesta de preferÊncias, assim ele coloca em ordem as cestas de mercado que prefere. No caso, Boa Vista, em detrimento de Porto Velho. A curva de indiferença de Boa Vista está mais à direita e acima da curva de Porto Velho. 

    O número cardinal adotado entre as combinações de produtos  dentro de uma mesma curva de indiferença não afeta a escolha, visto que cada cesta na mesma curva proporciona o mesmo nível de utlidade - satisfação.

  • Na utilidade cardinal o individuo quantifica seu bem-estar enquanto que na Utilidade Ordinal ele ordena suas preferencias. Se não consegue numerar a utilidade de determinado bem, ele no entanto não tem dificuldade em ordena-la.


ID
203710
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à Teoria do Consumidor, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Para mim essa questão deveria ser anulada..

    a) Falso. equilíbrio se dá quando a restrição orçamentária tangencia a curva de indiferença

    b) Falso. a TMS pode ser crescente (exemplo: para "males", ou seja, curvas de indiferença positivamente inclinadas) ou negativa (usualmente é negativa)

    c) Falso. isso só vale para para preferências monótonas (quanto mais melhor). 

    d) Bem confuso o item. Reta de restrição orçamentária é um conceito abstrato. Existem infinitas retas para infinitas supostas rendas dos indivíduos. Renda também é outro conceito que não fica bem especificado na questão, pq afinal se o preço de um bem cai, a renda relativa aumenta

    e) podem ser côncavas ou convexas. 
  • Geralemten quando as banca pedem teoria do consumidor elas pedem a regra geral, ou seja, apenas os estudo dos "bens" e não dos males como afirma o comentário anterior. Sendo assim:

    a)não é cruzar por cruzar. tem que ser quando tangencia uma curva de indiferença no seu ponto mais distante, ou seja, o mais distante da origem possível!!!!

    b)Como é a regra geral, o certo seria DECRESCENTE

    c)Essa aqui é verdade no caso geral!!!!!

    d)A reta de restrição orçamentária é do tipo X*P1 + Y*P2 = Renda.Vc entao percebe que a reta depende da renda do consumidor, das quantidades de bens ( X, Y) e dos preços desses bens ( P1,P2)

    e)Como regra geral, elas são CONVEXAS em relação a origem!!!!
  • premissas básicas sobre "preferências dos consumidores":

    1) integralidade = preferências são completas! Pode-se colocar em ordem de preferências as cestas de preferência dos consumidores.

    2) transitividade = a cesta A é preferível a cesta B, e B é preferível a C. Logo, A é preferível a C.

    3) mais é melhor do que menos

    4) convexidade = a TMS (tx. marginal de substituição) diminui conforme nos movemos p/ baixo em uma curva de indiferença.

    bons estudos!

  • Incorreto. O equilíbrio se dá quando a reta orçamentária tangencia uma das curvas de indiferença. Note no gráfico abaixo que a curva de utilidade U1 cruza a reta de restrição orçamentária nos pontos B e C. Mas se isso ocorre, certamente pode haver um ponto melhor possível, no caso aqui, o ponto A. No ponto A, não há cruzamento, mas tangência. O ponto A é o de equilíbrio do consumidor.

    b) Errado. É decrescente: a curva de indiferença vai ficando cada vez mais “deitada” ao longo de sua extensão.

    c) Perfeito! Pegue o gráfico acima como exemplo: a curva de indiferença U2 está mais distante da origem que a curva U1 e, por isso representa mais satisfação. A curva U3 representa satisfação ainda maior, pois está mais distante da origem do gráfico (mas neste exemplo, U3 está inalcançável dada a restrição orçamentária).

    d) Não mesmo! Mudanças nos preços também a deslocam. Se ambos os preços caírem pela metade, por exemplo, a reta se desloca paralelamente para cima e para a direita. Ou seja, tanto preços quanto renda provocam alterações na reta orçamentária.

    e) O mapa é simplesmente o gráfico que mostra várias curvas de indiferença. Mas isso não muda nada: a menos que a banca ressalte se tratar de preferências mal comportadas, presumimos que são bem comportadas, com nossas clássicas curvas de indiferença convexas, como no gráfico acima.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 23:00

    Incorreto. O equilíbrio se dá quando a reta orçamentária tangencia uma das curvas de indiferença. Note no gráfico abaixo que a curva de utilidade U1 cruza a reta de restrição orçamentária nos pontos B e C. Mas se isso ocorre, certamente pode haver um ponto melhor possível, no caso aqui, o ponto A. No ponto A, não há cruzamento, mas tangência. O ponto A é o de equilíbrio do consumidor.

    b) Errado. É decrescente: a curva de indiferença vai ficando cada vez mais “deitada” ao longo de sua extensão.

    c) Perfeito! Pegue o gráfico acima como exemplo: a curva de indiferença U2 está mais distante da origem que a curva U1 e, por isso representa mais satisfação. A curva U3 representa satisfação ainda maior, pois está mais distante da origem do gráfico (mas neste exemplo, U3 está inalcançável dada a restrição orçamentária).

    d) Não mesmo! Mudanças nos preços também a deslocam. Se ambos os preços caírem pela metade, por exemplo, a reta se desloca paralelamente para cima e para a direita. Ou seja, tanto preços quanto renda provocam alterações na reta orçamentária.

    e) O mapa é simplesmente o gráfico que mostra várias curvas de indiferença. Mas isso não muda nada: a menos que a banca ressalte se tratar de preferências mal comportadas, presumimos que são bem comportadas, com nossas clássicas curvas de indiferença convexas, como no gráfico acima.

    Resposta: C

  • Estado de necessidade

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 

    Legítima defesa

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    a) Ele responde pelo excesso:

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - em estado de necessidade;

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Excesso punível

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

    c) O termo "agressão humana" normalmente se aplica à legítima defesa... E percebam que na legítima defesa a agressão pode ser atual ou iminente.

    d) "direito próprio ou alheio"

    e) Não há crime, pois o ato não é antijurídico/ilícito (crime = fato típico + ilícito - Teoria bipartite) :)


ID
203716
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) Verdadeiro. Sobre o Bem de giffen o efeito-renda é maior, em valor absoluto, que o efeito-substituição. A ideia por trás disso é que o preço pode aumentar muito e mesmo assim sua demanda aumentará. Portanto o bem de Giffen é um bem inferior, porém o inverso não é verdade, pois os bens de Giffen têm que ser muito inferiores. Já para os bens normais, o efeito substituição é maior que o efeito renda.

    b) Apesar dessa não ser a definição de bens substitutos, não vejo como algum outro bem poderia ter uma elasticidade-preço cruzada da demanda positiva. A ideia dessa elasticidade é que ela mostra a variação da demanda por um bem A em relação à variação do preço do bem B. Se o preço de B sobe e a demanda de A sobe, a elasticidade é positiva e os bens são substitutos. Porém talvez exista algum outro tipo de bem que não é substituto, mas que apresente uma elasticidade-preço cruzada da demanda positiva, talvez um bem inferior poderia ter.

    c) a elasticidade-renda mostra a variação na demanda em função de um aumento na renda do indivíduo e não o contrário

    d) essa classificação diz respeito ao comportamento do indivíduo. bens normais: demanda sobe quando a renda do indivíduo sobe. bens inferiores: demanda diminui quando a renda do indivíduo sobe. bens superiores (bens de luxo): são bens normais, mas cuja elasticidade-renda é maior que 1, ou seja, demanda sobe mais que proporcionalmente ao aumento da renda.

    e) a elasticidade-preço varia para cada ponto em que se está na reta de demanda.
  • As letra A e B estão corretas.
    Quando a letra B) De acordo com Heber Carvalho - Apostila Ponto dos Concursos:
    Quando:

    EXY > 0 --> Bens substitutos
    EXY < 0 --> Bens complementares
    EXY = 0 --> Bens independentes

    Acho que esta questão foi anulada

     

  • ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA
     
    A elasticidade-preço cruzada da demanda mede a variação percentual na
    quantidade demandada de um bem X, resultante da variação percentual no preço
    do bem Y.
     
    CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
     
    Se Exy > 0 (positiva), a quantidade demandada de X se move na mesma direção
    que uma variação no preço de Y. Então X e Y são bens substitutos.
     
    Se Exy < 0 (negativa), o aumento no preço de um produto diminui a demanda pelo
    outro, ou seja,  X e Y “se movem juntos”. Os bens são complementares.
     
    Se Exy = 0 (próximo de zero), os dois produtos são  não-relacionados. Os bens
    são independentes.
  • Olhem o recurso do professro Professor Francisco Mariotti do ponto:

    A questão em foco apresenta dois gabaritos, quais sejam o gabarito provisório, letra “b”, e a letra “a”. Veja o entendimento e a própria justificativa:



    Se a Elasticidade Preço Cruzada da Demanda for maior que zero, ou seja, positiva, a variação da Quantidade Demandanda do Bem X varia no mesmo sentido do Preço do Bem Y), caracterizando a existência de bens substitutos. De forma genérica, caso suba o preço do bem "A", aumenta a demanda pelo bem "B".



    Considerando que a questão apresenta dois gabaritos, solicita-se a anulação desta.

    http://www.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=149&art=5111&idpag=1
  • O  bem  de  Giffen  é  o  bem  em  que  o  efeito  renda,  em  valor  absoluto, 
    suplanta o efeito substituição.  
    Nota   como a assertiva B também está correta, a questão foi anulada. 

  • A)    Correto. O efeito substituição é dado pela variação do consumo de um bem associado a uma mudança em seu preço, mantendo-se constante o nível de utilidade. Já o efeito renda é dado por uma mudança no consumo de um bem resultante de um aumento do poder de compra, com os preços relativos mantidos constantes. No caso de bens de Giffen, o efeito renda (negativo) suplanta o efeito substituição, produzindo uma curva de demanda de um bem com inclinação ascendente.

    B)     Correto. Segundo o livro de Microeconomia do Pindyck, a elasticidade cruzada da demanda é a porcentagem de variação na quantidade demandada de um bem que resulta em 1% de aumento no preço do outro.

    As elasticidades cruzadas são positivas quando os produtos são substitutos, pois um aumento no preço da margarina, por exemplo, resulta em um aumento na demanda por manteiga. A curva de demanda da manteiga se deslocará para a direita, de tal forma que seu preço aumentará.

    C)    Errado. A elasticidade de renda da demanda corresponde à variação percentual da quantidade demandada, decorrente de um acréscimo de 1% na renda. A questão trocou a ordem das palavras.

    D)    Errado. A classificação em bens normais, inferiores e superiores diz respeito ao desejo dos consumidores adquirir à medida que a renda aumenta.

    E)     Errado. A elasticidade de uma curva de demanda linear é infinita no intercepto vertical, igual a 1 na metade da curva, e zero no intercepto horizontal.

    Gabarito da banca: Letra “A"

    Gabarito do professor: Letras “A" e “B", em discordância com a resposta dada pela banca examinadora, passível de anulação.



ID
205921
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do conjunto orçamentário do consumidor, julgue os itens
subsequentes.

O conjunto orçamentário do consumidor engloba todas as cestas de consumo possíveis, excluindo-se apenas as cestas sobre a reta orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Restrição orçamentária é o conjunto de todas as cestas que exaurem o valor exato da renda do consumidor.

    Já o conjunto orçamentário é o conjunto de todas as cestas que o consumidor pode comprar.
  • ERRADO

    O conjunto orçamentário do consumidor engloba todas as cestas de consumo possíveis, excluindo-se apenas as cestas acima da reta orçamentária.

  • sob, e não sobre!

  • O conjunto orçamentário do consumidor engloba todas as cestas de consumo possíveis, excluindo-se (incluindo) as cestas sobre a reta orçamentária.

    m >= p1.q1 + p2.q2

     

  • GABARITO ERRADO.

     

    O conjunto orçamentário engloba todas as cestas possíveis, inclusive as cestas sobre a reta orçamentária.


ID
205927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do conjunto orçamentário do consumidor, julgue os itens
subsequentes.

A reta orçamentária é o conjunto de cestas que custam a quantidade de dinheiro que o consumidor possui ou menos que isso.

Alternativas
Comentários
  • Restrição orçamentária é o conjunto de todas as cestas que exaurem o valor exato da renda do consumidor.
    Já o conjunto orçamentário é o conjunto de todas as cestas que o consumidor pode comprar.
  • "menos que isso" já não faz parte da reta orçamentária

  • GABARITO ERRADO.

     

    Nada disso. A reta orçamentária é o conjunto de cestas que custam exatamente a quantidade de dinheiro que o consumidor possui. A definição da questão estaria certa para “conjunto orçamentário”.

  • Essa matéria é um oceano de pegadinhas...


ID
205933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do conjunto orçamentário do consumidor, julgue os itens
subsequentes.

Os interceptos da reta orçamentária dependerão da renda que o consumidor possuir.

Alternativas
Comentários
  • Dado um nível de renda, os interceptos da reta orçamentária serão os pontos em que as quantidades de q1 e q2 são máximas, ou seja, nos pontos onde toda a renda é usada para consumir cada um dos bens isoladamente. De acordo com o nível de renda do consumidor, essas quantidades q1 e q2 que consomem toda a renda serão diferentes e, dessa forma, os interceptos da reta orçamentária também serão diferentes, a depender do nível de renda do consumidor.

    Gabarito: Certo

  • Os interceptos da reta orçamentária serão as combinações que o consumidor pode adquirir de acordo com a sua renda.


ID
205936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do conjunto orçamentário do consumidor, julgue os itens
subsequentes.

A inclinação de uma reta orçamentária qualquer mede o custo de oportunidade de se consumir o bem 1.

Alternativas
Comentários
  • O custo de oportunidade representa aquilo de que se abre mão p/ ter algo.

    Nesse caso, em qualquer ponto da reta orçamentária, para se consumir mais de um bem (X1), tem-se que abrir mão de quantidades do outro bem (X2). Isso é o custo de oportunidade.
  • Para quem não tem acesso a resposta. Gaba: CERTO

  • A inclinação da reta orçamentária é dada pela TMgS, que é a relação -P1/P2, sendo medido por essa, o Custo de Oportudidade de substituir o bem 1 pelo bem 2, e vice-versa. E o Custo de Oportunidade, por sua vez, é o que se deixa de ganhar quando optamos por alguma coisa em detrimento de outra.

    Ex: Parar de trabalhar com o intuito de estudar integralmente para concurso público. O Custo de Oportunidade seria o que deixamos de ganhar caso estivéssemos trabalhando. 

    ESPERO TER AJUDADO!!! QUALQUER EQUÍVOCO DA MINHA PARTE FAVOR CONFRONTAR!!!!

  • GABARITO CORRETO.

     

    Basta pensar em uma reta com inclinação igual a 1. Nela, para adquirir-se uma unidade do bem 1, será preciso abrir mão de 1 unidade do bem 2. Quanto maior a inclinação, maior será o custo de oportunidade.

  • A inclinação da reta orçamentária mede a taxa à qual o consumidor está disposto a substituir o bem 1 pelo bem 2 (custo de oportunidade de um bem pelo outro).

    Fonte: Prof. Heber e Jetro.


ID
205939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca das preferências do consumidor.

Uma preferência do consumidor é completa, reflexiva e transitiva.

Alternativas
Comentários
  • Preferência do consumidor:

    - completa:  indica que dois consumidores podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado.

    - reflexiva:  qualquer cesta é certamente tão boa quanto uma cesta idêntica, ou seja, a utilidade trazida por uma cesta A será idêntica à utilidade trazida por uma cesta B idêntica à A.

    - transitiva: se um consumidor prefere a cesta X ao invés da cesta Y, e a cesta Y ao invés da cesta Z, esse consumidor também irá preferir a cesta X ao invés da cesta Z.

    Gabarito: Certo

  • Só p constar,a preferência do consumidor será RACIONAL se ela for 'COMTRA' COMPLETA & TRANSITIVA.

  • Para decorar, as preferências do consumidor podem ser:

    • Completas (integralidade)
    • Reflexivas
    • Transitivas
    • Monotônica
    • Convexa

ID
205942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca das preferências do consumidor.

Uma relação de preferência, mesmo sendo apenas racional, isto é, completa, pode ser representada por uma função de utilidade.

Alternativas
Comentários
  • "Uma relação de preferência, mesmo sendo apenas racional, isto é, completa, pode ser representada por uma função de utilidade".
    Falsa.
    Para que uma relação de preferência seja racional, são necessários, no mínimo, dois axiomas básicos:
    1) Completude (x é preferida a y; ou y é preferida a x; ou se é indiferente entre x e y)
    2) Transitividade (se x é preferida a y e y é preferida a z, então x é preferida a z)
    Dependendo da literatura, você pode encontrar outros axiomas, como o da reflexividade, não saciedade, continuidade, etc. O que importa é que, para ser racional, é preciso haver completude e transitividade. O erro da questão está em associar racionalidade APENAS com o axioma  de completude. Se não houver transitividade, as curvas de indiferença poderão se cruzar. Consequentemente, a relação de preferência não será racional.
  • Acho que o ponto principal da questão é que uma relação de preferência racional (mesmo que fosse transitiva, reflexiva e completa), não implica uma função de utilidade. Esta é uma equação matemática que atribui um valor à "felicidade" conferida por um bem. Dessa forma a mera preferência entre um bem e outro não quantifica a utilidade de um ou outro bem, e por isso não pode ser representada por uma função utilidade.
  • Uma relação de preferência, para ser representada por uma função utilidade, precisa ser completa e transitiva. Ou seja, precisa ser racional.


ID
205945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca das preferências do consumidor.

Curvas de indiferença de bens complementares perfeitos têm inclinação constante.

Alternativas
Comentários
  • Curvas de indiferença de bens complementares perfeitos tem formato de (L).
    Curvas de indiferença de bens substitutos perfeitos possuem inclinação constante.
  • O gráfico em que a curva de indiferença possui inclinação constante é o grafico dos bens substitutos perfeitos.

     

    No caso dos bens complementares perfeitos, os bens são consumidos em proporções fixas. Os dois devem ser consumidos juntos. Por isso o formato é de um L.


ID
205948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca das preferências do consumidor.

Uma preferência monotônica indica que mais de ambos os bens é melhor para o consumidor de tal forma que menos de ambos os bens representa uma cesta pior.

Alternativas
Comentários
  • Uma preferência é considerada monotônica quando podemos fazer operações 
    de soma, multiplicação ou potenciação com a função utilidade e não 
    mudaremos a ordenação de preferência das cestas. Isso é muito comum na 
    teoria do consumidor, pois essa utiliza apenas a ordem de classificação das 
    cestas e não a quantificação da satisfação.

    Segundo Varian: 

    “A transformação monotônica é em geral representada pela função f(u), que transforma cada número u em outro número f(u), mas preserva a ordem dos números para que u1 > u2 implique f(u1)>f(u2). 

    Uma transformação monotônica e uma função monótona são, em essência, a mesma coisa.”

    Sendo assim, a questão está CERTA.


ID
205951
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca das preferências do consumidor.

Preferências por dois bens que sejam substitutos perfeitos são estritamente convexas.

Alternativas
Comentários
  • As peferências convexas podem ter pontos planos e as estritamente convexas têm curvas de indiferenças "arredondadas". No caso de bens substitutos perfeitos, as suas preferências são convexas e não estritamente convexas como diz a questão. 
    Fonte: Varian
  • Desculpe Isis, embora a questão esteja mesmo ERRADA sua justificativa está inapropriada.

    Se a mercadoria X e a mercadoria Y são substitutos perfeitos, as curvas de indiferença são linhas retas, ambas com inclinação igual a -1. No caso de mercadorias que são substitutos perfeitos, o consumidor sempre preferirá comprar a mercadoria mais barata, de modo a obter utilidade máxima. Por exemplo, se a mercadoria Y for mais barata que a mercadoria X, o consumidor se defrontará com uma restrição orçamentária tal que maximizará sua utilidade adquirindo tudo de Y. Por outro lado, se a mercadoria X for mais barata que a mercadoria Y, o consumidor se defrontará com outra restrição  orçamentária e maximizará sua utilidade adquirindo tudo de X. Se a mercadoria X e a mercadoria Y tiverem o mesmo preço, a restrição orçamentária coincidirá com a curva de indiferença, e o consumidor será indiferente entre qualquer ponto sobre a curva. Para entender a razão disso, lembre que a inclinação da linha do orçamento é −Px/Py. Em termos mais gerais, a inclinação de uma curva de indiferença linear é a taxa constante à qual o consumidor está disposto a trocar as duas mercadorias. Se as inclinações da linha de orçamento e da curva de indiferença forem iguais, o consumidor será indiferente entre qualquer ponto sobre a linha do orçamento. Quando as inclinações forem diferentes, o consumidor deverá optar por uma das extremidades da linha do orçamento, de acordo com as respectivas inclinações.

    Adaptado de:http://www.cedeplar.ufmg.br/economia/arquivos_docentes/edson/MicroI_Exercicios_Resolvidos_Teoria_Consu.pdf
  • Errado

     

    será constante ou retilínea, ou linear.


ID
205954
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca das preferências do consumidor.

No caso dos bens neutros, a taxa marginal de substituição (TMS) é zero e, no caso dos bens complementares perfeitos, a TMS é infinita.

Alternativas
Comentários
  • "A primeira parte está incompleta, mas a segunda invalida a questão. No caso de bens neutros, se o bem neutro ficar na ordenada, sendo a curva de indiferença vertical, a TMS é infinita. Se a curva de indiferença for horizontal, com o bem neutro no abcissa, a TMS será nula.

    Quanto a segunda parte, podemos colar da primeira. Na parte vertical da curva de indiferença, a TMS é infinita. Na parte horizontal é igual a zero. A quina não é diferenciável, então nela a TMS é indeterminada."

  • não necessariamente pois  a TMS será infinita se for no eixo vertical  e será zero se for  for no eixo orizontal .

  • Neutros é infinita, complementares a taxa pode ser 0 ou infinta.


ID
205957
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca dos efeitos preço, renda e
substituição.

O giro da reta orçamentária, isto é, a mudança na sua inclinação, é proporcionado pelo efeito substituição e o deslocamento dessa reta é proporcionado pelo efeito renda.

Alternativas
Comentários
  • Certo,

    O giro decorre das mudanças de preço, pois o bem que teve o preço alterado terá a alteração em seu intercepto.

    O deslocamento é proveniente da renda, visto que advém de aumento orçamentário.

  • O que substituição tem haver com o preço ??? 

  • "Bem substituto ou sucedâneo é um bem que possa ser consumido em substituição a outro. Por exemplo, margarina e manteiga são em geral consideradas bens substitutos, uma vez que exercem basicamente a mesma função.

    É raro encontrar bens que sejam substitutos perfeitos, os quais o consumidor aceita substituir, um pelo outro, a uma taxa constante.

    Sabe-se que um aumento de preços de um bem leva a uma maior demanda por seus bens substitutos; na escolha entre dois bens substitutos, o consumidor prefere consumir o mais barato.

    Outro fato relevante é que bens substitutos perfeitos têm uma taxa marginal de substituição constante, com uma curva de indiferença linear negativa"

  • MAL FORMULADA.... o efeito substituição e renda é que são proporcionados pelas alterações na RO.... CESPE, CESPE...

  • No efeito Substituição há uma variação de preços, mantendo-se constante o nível de utilidade. Logo, a inclinação da reta orçamentária, que se dá somente por uma alteração nos preços, é alterada.

    O efeito renda é a variação do consumo de X, ocasionado pelo AUMENTO DE RENDA, mantendo OS PREÇOS CONSTANTES. Logo, a reta orçamentária é deslocada para fora, pois a renda é aumentada.


ID
205960
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca dos efeitos preço, renda e
substituição.

Efeito substituição também é chamado de variação na demanda compensada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    O efeito substituição é a recomposição da cesta de consumo dado uma mudança nos preços relativos e mantido o poder de compra original. A demanda compensada (ou demanda compensada de Slustky) é aquela que, frente a mudanças nos preços, compensa a renda do consumidor buscando produtos alternativos. Disto, percebemos a equivalência de conceitos entre o efeito substituição e a variação da demanda compensada. Fonte: Micro e macroeconomia em exercícios. Por Adelmo Rodrigues e Luís Crisóstomo Fábio Dáquila 

ID
205963
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca dos efeitos preço, renda e
substituição.

Diminuição na renda do consumidor faz que o efeito renda diminua a demanda pelo bem em questão.

Alternativas
Comentários
  • Errado. A questão não cita qual o tipo de bem, se inferior, Giffen, normal...
  • Tambem ha outro ponto: quando a renda diminui, via de regra, o efeito substituicao e' um dos principais fatores na reducao da demanda do bem X.
    O efeito renda geralmente se da' quando ha' aumento do preco do bem X, tornando o consumidor relativamente mais pobre.
  • O efeito renda é a mudança na demanda resultante da alteração do poder de compra, que é provocada pelo fato de um dos bens ter se tornado mais barato.

  • Que bem em questão? de Giffen, normal, inferior???

  • HEI CESPE VTNC!!!!!

  • Depende. Então se depende e a banca não especificou do que depende, então questão errada. Pra o CESPE meio certo é igual à errada. 

  • Diminuição na renda do consumidor faz que o efeito renda diminua a demanda pelo bem em questão.

                                                                                                                                   ERRADO

    Diminuição na renda do consumidor faz que o efeito renda AUMENTE A BUSCA POR BENS SUBSTITUTOS.

  • Não específicou o tipo de bem

  • Renda-  Qcarne-  Qovos+

    Ex: A renda de uma família foi reduzida. A família consumia no total alguns kilos de carne. 

    Como a renda diminuiu, o poder de compra para consumo de carne também diminuirá, haverá menos dinheiro para comprar a mesma qtde de carne;

    logo, para compensar essa diferença, bens são substituídos, eleva-se a qtde de consumo de ovos (mais barato), devido a redução na renda (Y).


ID
205966
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca dos efeitos preço, renda e
substituição.

Para um bem de Giffen, tem-se efeito renda negativo, que domina o efeito substituição positivo.

Alternativas
Comentários
  • Para os bens de Giffen, o efeito renda é positivo e maior que o efeito substituição. O efeito substituição é negativo e menor que o efeito renda.


    Para os bens inferiores o efeito substituição é negativo e maior que o efeito renda. Este, por sua vez, é menor e positivo.


    Concluindo: O efeito renda é positivo para bens inferiores e de Giffen. 
  • Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente do da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, a elasticidade-preço da demanda por Bens de Giffen é positiva e, por consequência, sua curva de demanda é crescente. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.
    Um exemplo de Bem de Giffen é o pão, assim como outros produtos básicos. Uma elevação moderada dos preços de pão pode levar a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não há outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão em sua dieta. Dessa forma, maiores gastos com pão levariam a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigaria os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.

  • O efeito substituição será sempre negativo.

    Já o efeito renda pode ser positivo ou negativo, da seguinte forma:
    Positivo - bem normal
    Negativo e em menor intensidade que o efeito substituição - bem inferior
    Negativo e em maior intensidade que o efeito substituição - bem de Giffen
  •  

    Para um bem de Giffen, tem-se efeito renda negativo, que domina o efeito substituição positivo. [ERRADO]

    Para um bem de Giffen, tem-se efeito renda negativo, que domina o efeito substituição negativo. [CORRETO]

  • O efeito substituição será sempre negativo.

    Imagine uma reta linear decrescente (preço x qtde)

    Se aumentar o preço da gasolina (x), o consumo de gasolina (x) será reduzido (relação inversa) e o consumo de etanol (y) aumentado.


ID
205972
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos à função de demanda.

Quando a elasticidade da demanda é constante ao longo de toda a curva de demanda, diz-se que a curva é isoelástica. A função de demanda linear é um exemplo de isoelasticidade.

Alternativas
Comentários
  • A demanda isoelástica, ocorre quando a elasticidade da demanda é constante ao longo de toda a curva de demanda.

    Em uma curva de Demanda Linear, a elasticidade é variável.

  • Curva de demanda de elasticidade unitária significa que o gasto total do consumidor é constante ao longo da curva de demanda.

  • Se alguém poder dar uma complementada aí nos comentários, eu agradeço ....

  • "A curva ou função de demanda linear possui diversos valores de elasticidades ao longo da curva. Assim, ao longo de uma curva de demanda linear, não temos elasticidade constante." Questão comentada pelo professor Heber Carvalho, do Estratégia Concursos.

  • Na função linear a elasticidade preço não é constante.

  • Para quem não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

     

     

    Quando a elasticidade da demanda(errado) é constante ao longo de toda a curva de demanda (elasticidade é variável)...

  • Demandas com elasticidade constante ao longo de sua curva são chamadas de "isoelásticas" (iso = igual).

    A curva ou função de demanda linear possui diversos valores de elasticidades ao longo da curva. Assim, ao longo de uma curva de demanda linear, não temos elasticidade constante.

     
    GABARITO: ERRADO

     

     

    Estratégia Concursos

     

  • Quando a elasticidade preço da demanda vem a ser 1 para cada preço possível o gasto total é constante ao longo da curva da demanda, essa curva de demanda não é linear, mas sim convexa.

  • Lembre-se de que “ISO” significa “igual”.

              Então dizemos que uma curva isoelástica é uma curva com elasticidade constante em toda sua extensão.

              Pois bem: o que ocorre é que a função de demanda linear não é um exemplo de isoelasticidade.

              Pelo contrário: vimos que sua elasticidade-preço varia de “zero” a infinito.

               

    Resposta: E


ID
205975
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos à função de demanda.

Curva de demanda de elasticidade unitária significa que o gasto total do consumidor é constante ao longo da curva de demanda.

Alternativas
Comentários
  • Unitária significa Epd = 1, ou seja, é constante.

  • Para quem não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

  • Gab: Certo

     

    Se a elasticidade é unitária, isso quer dizer que a variação percentual do preço (digamos que o preço aumentou 10%) é igual à variação percentual das quantidades demandadas (a demanda vai diminuir esses mesmos 10%, obs: vai diminuir se o bem for normal), logo o gasto total do consumidor não varia.

  • GABARITO CERTO

    Elásticidade Unitária - fornece um número puro (variações percentuais no preço e na quantidade são de mesma magnitude, porèm em sentido inverso.

    Permite comparar a elasticidade entre produtos e setores diferentes.


ID
219256
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mercado do bem X, a curva de demanda de mercado é representada pela equação a seguir:

Q = 30.000 — 5p

onde:
Q = quantidade do bem X demandada no mercado
p = preço do bem X

Há 50 consumidores que participam do mercado do bem X. Se todos os consumidores tiverem as mesmas preferências, a curva de demanda individual de cada um, na qual "q" expressa a quantidade demandada por cada consumidor aos diferentes níveis de preço, será representada pela equação:

Alternativas
Comentários
  • Devemos considerar que Q = 50q. No mercado existem 50 consumidores.
    Desta forma, rearranjamos a equação: 50q = 30000-5p
    Logo, q = 600-0,1p
  • O raciocínio é simples: se a curva  de demanda do mercado representa a soma de todas as curvas de demanda individuais, fazemos o caminho inverso. Dividindo a curva de mercado pelo número de consumidores.


    30.000 - 5p/50= 600 - 0,1p


ID
221605
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um consumidor gastava 10% de sua renda com carne, sendo que a elasticidade renda de sua demanda por carne é +1. O preço deste produto aumentou 20%, permanecendo constantes as demais variáveis determinantes da demanda. Ele comprou uma quantidade 5% menor de carne; logo, em relação às suas compras de carne,

Alternativas
Comentários
  • Elasticidade-renda da demanda (E rd) = variaçao % da qtde demandada / variaçao % da renda do consumidor

    Erd = (20-10)/(10-5) = 10/5 = 2% 

    Gabarito: B
  • A elasticidade renda-demanda para o item é 1.

    O consumidor gastava 10% de sua renda com carne e o preço deste produto aumentou em 20% (coeteris paribus, tudo o mais constante)

    Assim, na cesta de produtos deste consumidor, na parcela referente à carne (10%), houve um aumento de preço de 20%. Assim para adquirir a mesma cesta de produtos consumida anteriormente, o consumidor precisaria de uma renda:

    1*0,9 + 1,20*0,10 = 1,02.

    1*0,9 => (90% permaneceu no mesmo nível de preços)
    1,20 * 0,10 => (10% sofreu um aumento de 20%)

    A quantidade consumida pelo consumidor em relação à situação inicial é:

    1,00/1,02 = 0,9804

    Ou seja, houve um decréscimo de aproximadamente 2% nas compras deste consumidor
  • 1°) A elasticidade renda de sua demanda por carne é +1 = ou seja BEM NORMAL, neste caso a (d) já está errada.

    2°) Ele não fala de bem substituto, então eliminamos a (c)

    3°) O consumidor gastava (preço= P%)10% da renda  e passou a comprar 
     (quantidade= Q%) 5% a menos, então aplicando a formula:

    Q%/P% = -5%/20% = - 0,25%  Ou seja eliminamos a (e) já que a elasticidade é -0,25 e não -5

    4°) Se houver variação na quantidade, há o efeito renda, eliminado a (a)


    5°) Houve aumento de  20% e o consumidor gastava 10% =  20% x 10% = (simplificando 2% x1%) = 2% ou seja o efeito renda reduziu as compras em 2%. No caso a (B) está certa.
  • O consumidor deveria aumentar a parcela gasta com o consumo de carne para 0,12, como o Márcio bem explicou.
    No entanto, na minha opinião ocorre um pouco diferente do que os colegas falaram.
    Não podemos esquecer que o consumidor passa a consumir 5% a menos do que consumia, ou seja, após a elevação do preço ele precisa de 0,12 de sua renda para manter o mesmo nível de consumo de carne, portanto,  5% a menos de 0,12 ( que equivale a quantidade inicial de carne) será 0,024 ou 2,4%.
    Assim, a resposta é a letra B, visto que ele reduziu as compra em aproximadamente 2% da renda necessária para manter o mesmo nível de consumo inicial. 


     
  • Acho que os comentários não estão corretos:


    ET = x1 (m , p1') - x1 (m , p1)    --> ou seja, a quantidade demandada ao preço final - a quantidade demandada ao preço inicial, sem variação da renda.

    Os efeitos Substituição e Renda dependendem da compensação da Renda (Cáp 8 - Equação de Slutsky - Varian -- na minha edição) que, por sua vez, depende do cálculo de [ m' ] que é uma renda compensatória que permite que o consumidor compre a mesma cesta da situação 1 aos preços da situação 2. A Definição Formal:

    ES: x1 (m' , p1') - x1 (m , p1)

    ER: x1 (m , p1') - x1 (m' , p1') 


    Facilitando o raciocínio, considere a Demanda Inicial [ x1 (m , p1) ] = 100 o que implica m = 1.000 ... (Sem considerar estes valores, é possível chegar no mesmo resultado, com um pouco mais de trabalho)

    Assim sabemos que:

    x1 (m , p1) = 100

    x1 (m , p1') = 95

     x1 (m' , p1') = ?



    1o PASSO: Cálculo de m' :

    Do problema: p1.x1 = 0,1.m    ----   p2.x2 = 0,9.m

    m = p1.x1 + p2.x2

    m' = 1,2.p1.x1 + 0,9.m

    m' = 1,2 . (0,1.m)+ 0,9.m

    m' = 1,02.m = 1020


    2o PASSO: Cálculo da DEMANDA após a compensação da renda --- x1 (m' , p1')

    Sabemos ainda que a ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDA é igual a 1 (Dado que o preço não varie). Podemos comparar então: [x1 (m , p1') ] com [ x1 (m' , p1') ] visto que o preço p1' é constante e apenas a renda se altera de [m = 1000] para [ m' = 1020 ]

    se a Renda aumentou 2%, a demanda [x1 (m' , p1) ] deve ser acrescida também em 2% em relação a [x1 (m , p1') ].


    Obtemos assim que:

    x1 (m' , p1') = 1,02 * x1 (m , p1')

    x1 (m' , p1') = 1,02 * 95 = 96,9


    Demanda Inicial = 100, teremos que

    Demanda Final = 95

    Demanda após a compensação = 96,9

    ES: x1 (m' , p1') - x1 (m , p1) = 96,9 - 100 =  - 3,1

    ER: x1 (m , p1') - x1 (m' , p1') = 95-96,9 = - 1,9


    Por fim: -1,9/100 =~  -2% e, portanto, a ER de -1,9 representa uma redução de aproximadamente 2% na Demanda por carne.

  • O cálculo correto é o do colega Diogo Senna (ER = -1,95 = -2,00 = gabarito B).


ID
222970
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No ano de 2009, a renda do Sr. Rozier aumentou de $ 30.000 para $ 45.000. Nesse ano, suas compras de livros aumentaram de 20 para 25.

A elasticidade-renda da demanda do Sr. Rozier para o consumo de livros é:

Alternativas
Comentários
  • Resolvi assim:

     variação renda= 15.000/30.000 = 0,5

    variação demanda = 5/20 = 0,25

    Elasticidade = 0,25/0,5 = 0,5 (GABARITO)

  • CORRETA LETRA B

    Edr=Δ%R /  Δ%P

    Edr= 25-20/20 e 45-30/30 

    Edr= 5/20 e 15/30  

    Edr=1/4 dividido por 1/2

    Edr=  2/4 --> 1/2 --> 0,5
  • De forma bem direta -> 30/15 = 0,5


ID
222994
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função preço marginal de reserva de um consumidor para o bem y é dada por Pmg = 1000 - X 2 - 10X, no qual X é a quantidade a ser consumida do bem y.
A função utilidade total para esse mesmo bem é dada por UT = - X 3 / 3 + 45X 2 + 500X + 300.
Assim, a condição de equilíbrio do consumidor, ou seja, a quantidade X a ser consumida do bem y pelo consumidor é:

Alternativas
Comentários
  • Na condição de equilíbrio do consumidor Pmg = Umg
    1000 - X² - 10X = -X² + 90X + 500
    100X = 500
    X = 5
  • Não entendi o cálculo da utilidade total.

  • Caroline, no equilíbrio, utilidade marginal igual ao preço marginal.

    Para se chegar na utilidade marginal, é preciso derivar a utilidade total em relação à quantidade.

  • Não consigo entender essa questão. De onde saiu a relação de que PMg = UMg? Alguém tem alguma bibliografia para indicar?

  • Questão que me tirou do sério!!!

     

    A minha primeira intuição foi que a Umg fosse igual ao Cmg. Daí derivei errado e o resultado foi um pouco estranho e tive que pensar diferente!!

     

    Quebrei a cabeça e não cheguei em lugar nenhum! Li mil vezes o resumo de teoria do consumidor e nada!!

     

    Voltei ao primeiro passo! Opa! Encontrei um erro na derivação! Derivei certo dessa vez e pá! x = 15. De novo sem resultado, mas a derivação estava certa! Desisti e fui ler o primeiro comentário, depois de terem passados 30 minutos! Eis que o primeiro comentário já remete ao raciocínio inicial, e volto tudo de novo para as continhas para reavaliar e encontro um segundo erro! Eita nós!!!

     

    Quarenta minutos qubrando a cabeça por dois erros de sinal! É muita desatenção numa questão só!!!   #avante

  • Galera eu tive muita dificuldade para compreender essa questão. Acehi dois vídeos muito bons que explicam o assunto, se quiserem.

    https://www.youtube.com/watch?v=n4UGTKlsFLc&t=310s - Funções Marginais

    https://www.youtube.com/watch?v=CCJpnPGnpYA - Derivadas

     

    Basicamante a ideia é que Produto Maringal, Utilidade Marginal, Preço Marginal e qualquer função marginal é igual. Mas vejam ai para esclarecer. Assim Umg=Pmg

  • Derivação e totais marginais

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Umg = ∂U / ∂x = ∆U / ∆x

    ----------------------------------------

    U = - (1/3)x^3 + 45x^2 + 500x + 300

    U’(x) = Umg = -x^2 + 90x + 500 + 0

    Pmg = 1000 – x^2 – 10x

    ----------------------------------------

    Otimização: Umg = Pmg

    -x^2 + 90x + 500 + 0 = 1000 – x^2 – 10x

    90x + 10x = 1000 – 500

    100x = 500

    x = 5

    ----------------------------------------

    GABARITO: A

    Bons estudos!


ID
223000
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à classificação de bens como normais, inferiores, de Giffen, substitutos e complementares, analise as afirmativas a seguir.

I. Para bens complementares a elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa.

II. Em bens de Giffens a demanda é infinitamente elástica e, portanto, um aumento de preços faz com que sua demanda permaneça constante, em vez de cair como em um bem normal.

III. Para bens normais, um aumento no preço do produto eleva o excedente dos consumidores cuja área está abaixo da curva da demanda.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Correta "A".
    COMENTÁRIOS:
     
    B- ERRADA - Em economia, um Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente do da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, a elasticidade-preço da demanda por Bens de Giffen é positiva e, por consequência, sua curva de demanda é crescente. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.

    Um exemplo de Bem de Giffen é o pão, assim como outros produtos básicos. Uma elevação moderada dos preços de pão pode levar a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não há outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão em sua dieta. Dessa forma, maiores gastos com pão levariam a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigaria os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.

    C - ERRADA -   Bem Normal é aquele cujo consumo aumenta à medida que a renda do consumidor se eleva.

     

  • Bens Normais: a quantidade do bem aumenta quando a renda aumenta ou diminui quando a renda diminui- roupas, produtos supérfulos;
    Bens de luxo: se a demanda do bem aumenta em proporção maior ao aumento da renda - bens supérfulos, roupas de grife, joias e bijouterias;
    Bens necessários: se a demanda de um bem aumenta em proporção menor ao aumento da renda - gêneros alimentícios;
    Bens Inferiores: a quantidade diminui quando a renda aumenta ou aumenta quando a renda diminui- produtos de qualidade inferior, carne de segunda;

    Os bens podem ser classificados de acordo com seu preço em:
    Bens Comuns: a demanda pelo bem aumenta se seu preço cai ou cai se seu preço aumenta - máquinas fotográficas digitais, roupas, alimentos, televisores, etc.
    Bens de Giffen: a demanda do bem aumenta se o preço aumenta ou diminui se o preço cai - obras de arte por exemplo.

    Podemos ter ainda:
    Bens complementares perfeitos: bens que necessariamente, são consumidos em conjunto - achocolatado e leite, café e açucar;
    Bens substitutos perfeitos: bens que se substituem perfeitamente - caneta de tinta azul e caneta de tinta preta, Couve ou mostarda;
    Bens neutros: bens em que o consumidor não se interessa por eles de nenhuma forma;
    Mal: é um bem em que o consumidor não gosta portanto seu consumo lhe gera insatisfação;

  • Bens de Giffen também podem ser aqueles que, caso a pessoa não tenha condiçoes, ela vai comprar mais. 

    Ele deve ser um produto básico, para o qual não haja um substituto. 

    O que acontece é no caso do pão, por exemplo. 

    Se eu tenho poucos recursos, e o pão aumenta de preço, eu vou deixar de comprar carne, para comprar mais pão, pois o pão é básico, e eu vou precisar de uma maior quantidade dinheiro para comprar a mesma quantidade de pão, e portanto, vou deixar de comprar a carne, comprando com este dinheiro, mais pão ainda! Porque por mais que esteja caro, é mais barato que a carne. 

    Funciona apenas para mercados básicos e produtos baratos. 
  • Comentários sobre as assertivas:


    I. Para bens complementares a elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa. Certo - Ou seja, quanto maior o preço da impressora, menos tinta para esta impressora será comprada (a tinta da impressora e a impressora são complementares);

    II. Em bens de Giffens a demanda é infinitamente elástica e, portanto, um aumento de preços faz com que sua demanda permaneça constante, em vez de cair como em um bem normal. Errado - a demanda é infinitamente INELÁSTICA;

    III. Para bens normais, um aumento no preço do produto eleva o excedente dos consumidores cuja área está abaixo da curva da demanda. Errado - o excedente do consumidor, para um dado preço, é dado pela diferença entre o preço pago e o preço de equilíbrio (o qual ele estaria disposto a pagar). Quando o preço aumenta, de um valor menor do que o de equilíbrio (por exemplo) para o valor de equilíbrio, essa diferença diminui.


ID
223015
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ricardo mostra-se indiferente entre cestas que contenham cinco livros e três revistas. Suas preferências não se alteram à medida que consome maior quantidade de qualquer uma das duas mercadorias.

As curvas de indiferença paralelas que descrevam as preferências de Ricardo por livros e revistas tem como características:

Alternativas
Comentários
  • A curva de demanda é inclinada, regra geral.
    ficariamos com as opcoes C e D.
    A curva de indiferença é definida como instrumento que serve para ilustrar as preferencias do consumidor, sao combinacoes de consumo de bens que resultam no mesmo nivel de ultilidade ou satisfação.

    Entre as opcoes, a letra D é a unica que informa os pontos certos do grafico (-35) mencionados na questao. Na letra C a banca coloca um 8 apenas para enrolar.
  • As curvas de indiferença possuem inclinação negativa. Como a curva de indiferença se refere às cestas com combinação de elementos que terão o mesmo grau de utilidade, Para a mesma utilidade, ao se aumentar a quantidade de um bem, deve-se diminuir a quantidade do outro bem. Se plotássemos as combinações em um gráfico, verificaríamos que a curva seria traçada com inclinação decrescente e, portanto, negativa. A inclinação de qualquer curva é calculada de acordo com a tangente, ou seja, variação do eixo Y pela variação do eixo X.Como são 5 livros e 3 revistas, temos que -3/5 

  • A Curva de Indiferença tem inclinação negativa devido a Taxa Marginal de Substituição, que mede o quanto o consumidor terá que abrir mão de um produto da cesta pra ter uma quantidade adicional do outro produto.

    Plotando no gráfico os valores do enunciado considere que as quantidades da revista esteja no eixo vertical e que as quantidades do livro no eixo horizontal. Como a curva de indiferença é convexa (inclinada negativamente), ela passa pelos pontos 3 (revista) e 5 (livros). Isso mostra que a TMS do consumidor é -3/5 (ele tá substituindo 3 revistas pela quantidade de 5 livros adicionais)
  • Segue a resolução matemática, para os que assim preferirem:
    Ricardo vai procurar maximizar sua utilidade. Isto é, compor uma cesta de livros e revistas que o deixem o mais satisfeito possível. Essa cesta pode conter, por exemplo, 5 livros e 3 revistas ou 4 livros e 4 revistas, etc. O que importa é que ele fará isso de acordo com o preço de livros e revistas E de acordo com sua renda. O problema de Ricardo é igualar a sua função utilidade com sua restrição orçamentária: ambas terão a mesma inclinação no ponto ótimo (curva de indiferença tangencia a reta orçamentária).
    Restrição orçamentária de Ricardo: m = X.Px + Y.Py, onde
    X (revistas) = 3
    Px (preço das revistas) = Px
    Y (livros) = 5
    Py (preço dos livros) = Py
    m = renda de Ricardo (salário, por exemplo)
    -> Agora, podemos substituir:
    m = 3.Px + 5.Py
    -> Isolando o Py, temos:
    m - 3.Px = 5.Py
    5.Py = m - 3.Px
    Py = m/5 - 3/5Px
    De onde podemos concluir que a curva de indiferença que descreve as preferências de ricardo tem inclinação negativa com valor -3/5.
    Assertiva d).
  • Como o consumidor quer consumir mais de um dos bens e que o preço não interfere no comportamento do consumidor então identificamos que é uma utilidade bem comportada e homotética, onde a função é dada por U=XY. Sabendo disto a TMS = UMGx/UMGy = Y/X. A TMS (taxa marginal de substituição) é a inclinação de forma positiva. Tratando-se de transformação monotônica as curvas terão a mesma inclinação em qualquer nível.

    A inclinação é -3/5. Porque a TMS é 3/5 no ponto referido no enunciado.

ID
223018
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O preço de um livro (L) é $ 40, enquanto o de uma revista (R) é $ 10. Leibniz tem um orçamento (OR) de $ 100.

A linha de restrição orçamentária de Leibniz que representa sua limitação orçamentária é:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Viceconti e Neves a Reta Orçamentária é a proporção entre 2 bens que poderão ser permutados sem alterar a renda do consumidor.

    Logo:

    RO= L/OR + R/OR => 40L/100 + 10/100R
    RO= 0,4L + 0,1R

    gaba: e
  • GABARITO OFICIAL: E

    Esse gabarito oficial está, a meu ver, equivocado. No livro "Introdução à Economia", dos professores Paulo Viceconti e Silvério das Neves, 8ª edição, página 96, há o seguinte exemplo:
    Preço de X , Px = 10
    Preço de Y, Py = 20
    Renda do consumidor, R = 600.
    Equação da reta orçamentária: 
    R = Px.X + Py.Y
    600 = 10X + 20Y
    Em outras palavras, a resposta que julgo mais correta seria: 
    100 = 40L + 10R
    Uma vez que OR = 100, segue-se:
    OR = 40L + 10R

    Desse modo, o gabarito deveria ter sido a opção A.
  • Concordo com o colega José. Exemplos na mesma linha estão em livros conceituados de Microeconomia (Pindyck) e Matemática Aplicada (Chiang). 
    Como o colega disse, a reta orçamentária é R = Px.X + Py.Y. Usando a notação da questão: OR = L.Ql + R.Qr (onde Ql = quantidade de livro e Qr = quantidade de revista). Pela questão temos que:
    OR = 100
    L = 40 (note que este é o PREÇO)
    R = 10 (note que este é o PREÇO)
    -> Substituindo:
    OR = L.Ql + R.Qr
    100 = 40Ql + 10.Qr
    -> Sabemos que o máximo que o consumidor pode gastar nos dois bens é 100, sua renda inteira. Ou seja, o consumidor tem apenas três opções de cestas:
    1) 100 = 40(0) + 10(10) = 100
    1) 100 = 40(1) + 10(6) = 100
    3) 100 = 40(2) + 10(2) = 100
    - ANÁLISE DA ALTERNATIVA E (OR = 0,4L + 0,1R) -
    Pela questão, L é o PREÇO do livro e R é o PREÇO da revista. Ou seja, 0,4 é a quantidade demandada de livro e 0,1 a quantidade demandada de revista.
    -> Substituindo:
    OR = 0,4L + 0,1R
    100 = 0,4(40) + 0,1(10)
    100 NÃO É 17

  • Acredito que a resposta certa é a alternativa "a". O livro Micro e Macroeconomia em exercícios de Adelmo Rodrigues E Luís Crisóstomo Fábio Dáquilla responde essa mesma questão. A questão é clara, L é o bem e não o preço.


ID
226861
Banca
FGV
Órgão
CAERN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Aqueles bens que têm sua demanda reduzida quando o preço de outro bem relacionado aumenta podem ser chamados de bens

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com o gabarito, pois ao meu ver a resposta correta seria a letra A (bens complementares). Supondo dois bens complementares, por exemplo arroz e feijão, se o preço do arroz subir, a quantidade demanda por arroz tenderá a diminuir e consequentemente a quantidade demanda de feijão diminuirá também.

  • Conforme o colega abaixo explicou a alternativa correta é "A" o gabarito foi alterado pela banca após a fase de recursos

  • Só para fixar: Bens de Giffen --> aumento de preço faz aumentar a sua demanda
  • Se o arroz acompanha o feijão, de modo que o consumo de ambos sejam relacionados, são bens complementares. Dessa forma, se o preço do feijão aumentar a tendência é que sua demanda irá diminuir. Por consequência, a demanda do arroz também, pois as pessoas geralmente compram tais bens juntos.

     

     


ID
234499
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que a curva de demanda por um produto X seja Qd = 800 - 20P, e que sua curva de oferta seja Qs = 80 + 20P. Encontre o preço de equilíbrio de X nesse mercado.

Alternativas
Comentários
  • Qd = 800 – 20p
    Qs = 80 + 20p
    Qs = Qd
    80 + 20p = 800 – 20p
    20p + 20 p = 800 – 80
    40p = 720
    P = 18

  • Para encontrarmos o preço de equilibrio basta igualar as equações e fazer o calculo.. Simples.. resposta letra C.

ID
257587
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que os bens substitutos perfeitos, x1  e  x2  sejam representados pela função de utilidade  u(x1, x2) = x1 + x2 . Nesse caso, a função de utilidade  v(x1,  x2) = (x1 + x2)2 não pode representar a preferência pelos mesmos dois bens substitutos.

Alternativas
Comentários
  • Errado,  por que a função é monotônica. Segundo Varian " A multiplicação por 2 é um exemplo de transformação monotônica. A transformação monotônica é  um modo de transformar um conjunto de números em outro, mas preservando a ordem ordinal dos números".
  • Acredito que se ambas as expressões fossem completamente diferentes a resposta ainda seria ERRADO.

    Quero dizer que 2 bens podem ser perfeitamente complementares, mas não é por isso que o consumirdor vai ter a mesma preferência por ambos.

  • Bom, 

    A Função Utilidade, idependente de ser a de  Substituto Perfeito,  Complementar Perfeito ( que nem apareceu na questão) ou de  Cobb Douglass, partem da premissa que, as funções representam  as preferencias do consumidor ( pois as preferencias não são vistas, mas a economia demostrou uma forma de representa-las).  


    Quanto aos que aparecem na questão: Nesse caso, a função de utilidade  v(x1,  x2) = (x1 + x2)2 não pode representar a preferência pelos mesmos dois bens substitutos.   Neste ponto , a questão está tratando da função utilidade de Cubb Douglas que representa preferencia, assim como as demais.


    Parte-se do principio que os  bens substitutos são "aditivos", ou seja, quanto mais consumo, mais fico satisfeito.

    A função utilidade na questão quanto a bens substitutos está correta ( obs o sinal de + na formula justifica-se justamente por ser um bem substituto, quanto mais melhor, formando curvas retas) : u(x1, x2) = x1 + x2

    No caso a Formula :  v(x1,  x2) = (x1 + x2)2  que representa a função utilidade de Cobb Douglas, onde (x1 + x2)2 , o elevado )2 , representa a elasticidade,  preço-demanda do consumidor.


  • A elevação ao quadrado representa uma transformação monotonica (isto é, não altera a ordem dos valores da função para os valores das variaveis). Como a função utilidade apenas 'ordena', esse tipo de tranformação pode ocorrer sem problema.

ID
259930
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

João gasta seu dinheiro em alimentos e lazer. O que aconteceria com a restrição orçamentária de João caso ela aumentasse em 10% (dez por cento), mantido todos os preços?

Alternativas
Comentários
  • Sem segredos. Questão muito simples.
    Um aumento da renda mantidos os preços estáveis gera um deslocamento da restrição orçamentária para cima e para a direita ("para fora") permitindo ao consumidor atingir curvas de indiferença mais elevadas.

    Gabarito Letra E.
  • Sim, Samuel. Bem simples mesmo; mas você não acha estranha a maneira como ele quis dizer que a renda aumentou? (..."caso ela (a restrição orçamentária) aumentasse". Eu entendi que a restrição estava aumentando, ou seja, que a renda estava diminuindo. Ao meu ver, mal formulada a questão.

  • sei q vou misturar os assuntos, mas como o pronome "ela" retoma a palavra renda que nem no contexto aparece? Esse pronome retoma a palavra restrição orçamentária...

  • A RESTRIÇÃO aumenta e isso equivale a um deslocamento para fora???? Ele não está mais restrito??? Que questão mal feita!

  • A reta orçamentária pode sofrer diversos deslocamentos (em torno do eixo vertical ou horizontal) ou ainda subir ou descer inteira. Alterações nos preços provocam deslocamente os eixos (horizontal ou vertical) alterando sua inclinação. Lembre-se que a inclinação dela é dado pela variável dos preços (-p1/p2). Como teve deslocamente apenas na renda permanescendo o preço constante do bem, haverá um deslocamento para fora (aumento de renda).

    Gabarito: b

       


ID
272650
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à teoria do consumidor, julgue o item a seguir.

Se, para um dado consumidor, a taxa marginal de substituição entre livros e computadores fosse mais elevada do que a razão entre o preço dos livros e o preço dos computadores, então, ele deveria gastar mais com livros e menos com computadores.

Alternativas
Comentários
  • Como a utilidade marginal é decrescente, é necessário aumentar o consumo de livros e/ou diminuir de computadores para que esta razão se equipare aos preços.

  • Quando os consumidores maximizam sua satisfação, a taxa marginal de substituição entre livros e computadores é igual à razão entre os preços das duas mercadorias. Caso a taxa marginal de substituição seja menor ou maior do que a razão entre os preços, a satisfação do consumidor não estará sendo maximizada.
    No caso em tela, a taxa marginal de substituição é maior do que a razão entre os preços, TMS >PL/PC, consequentemente, o consumidor estará disposto a substituir uma unidade de livros por uma unidade de computadores, sem perda de satisfação. Pelo fato de o primeiro estar mais barato do que o segundo, seria de seu interesse adquirir mais livros e menos computadores. Esta realocação do orçamento continua até que se atinja o ponto que a taxa marginal de substituição iguala e razão entre os preços.


    Gabarito: Certo.
  • TMS - Quantidade de um bem que um consumidor deseja DEIXAR de consumir para obter uma unidade adicional de OUTRO.

     

  • Para quem não acesso a resposta, Gaba: CERTO

  • Gabarito: CERTO

     

    A taxa marginal de substituição entre livros e computadores seria dada por:
     

    TMgS = UmgL / Umgc

     

    No ótimo do consumidor, teríamos que ter:
     

    UmgL / Umgc = Pl / Pc         (1)

     

    Porém, se
     

    UmgL / Umgc > Pl / Pc

     

    então, o consumidor teria que buscar reduzir o valor de UmgL ou aumentar o valor
    de UmgC a fim de buscar a igualdade mostrada na equação (1).
     

    Levando-se em conta o princípio da utilidade marginal decrescente, a igualdade
    mostrada em (1) poderia ser buscada através de duas maneiras:
     

    i. Aumento do consumo de livros (reduziria o valor de UmgL); ou
    ii. Redução do consumo de computadores (aumentaria o valor de UmgC).
     

    Fonte:  Prof Heber Carvalho -  Noções de Economia - Curso Estratégia
     


ID
272659
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à teoria do consumidor, julgue o item a seguir.

O fato de um consumidor gastar toda sua renda com alimentos, vestuário e educação é consistente com a existência de elasticidades-renda superiores à unidade para esse três grupos de bens.

Alternativas
Comentários
  • Elasticidade renda maior que 1 é para bens superiores. Não acredito q alimentação, vestuário e educação sejam bens superiores, mas normais, no qual a eslaticidade renda é  :   0 ? E ? 1
  • "superiores à unidade" seria: Erd > 1

    No caso de Bens Normais, como vestuário, alimentos e educação, são bens normais, portanto: 0 < Erd < 1

  • Se ele gasta toda a sua renda com estas três categorias é sinal de que todas variam conforme a renda, se aumenta a renda aumenta o consumo se dimiui a renda diminui o consumo. Logo não havendo descrepâncias na variação de consumo conforme a renda, estes serão bens normais.

    0>Erd>1

    A questão também diz que a elasticidade-renda é superior a unidade, Erd>1, assim estes seriam bens superiores. O que não condiz com a natureza dos mesmos.

  • Se um consumidor gastar toda sua renda em alimentos, vestuário e educação significa dizer que estes bens são essenciais no conjunto de cestas de consumo, pois ele prioriza o consumo destes em detrimento de outros; menos suscetível à troca; com baixa sensibilidade da demanda em relação ao preço. A elasticidade deste tipo de bens é menor que 1, a variação percentual na quantidade demandada é menor que a variação percentual no preço, ou ainda, elevação no preço provoca redução na quantidade demandada relativamente menor que a elevação no preço.

    Portanto, o fato de um consumidor gastar toda sua renda com alimentos, vestuário e educação é consistente com a existência de elasticidade da demanda INFERIOR à unidade para esses três grupos de bens

     Gabarito: Errado.

  • Para quem não tem acesso a resposta, Gaba: ERRADO

  • Bem normal ou Bem necessário? Me informem por mensagem, por favor.

  • Na minha humilde opinião seriam esses bens essenciais,que de fato tem elasticidade-renda da demanda < 1(inelástica) visto que ele prioriza o consumo desses bens em detrimento de outros.

  • Não apenas é inconsistente, como, via de regra, as elasticidades-renda destes bens são menores do que 1.

    Se um consumidor gasta toda a sua renda com estes bens, significa que eles são essenciais para ele.

    E bens essenciais têm elasticidade-renda da demanda menores do que 1.

    É assim porque a tendência é que a variação da demanda por estes bens não acompanha a variação da renda do consumidor na mesma proporção.

    Imagine um consumidor que tenha renda de R$ 2.500,00 mensais.

    É razoável supor que ele gaste toda a sua renda com alimentação, vestuário e educação.

    São bens essenciais.

    Agora, vamos supor que sua renda quadruplique.

    Também faz sentido supor que sua demanda por alimentos, vestuário e educação não quadruplique, mas suba uma proporção menor.

    Ao passar a ter renda de R$ 10.000,00 mensais, talvez ele passe a gastar mais com viagens, lazer, automóvel, moradia própria, etc.

    Não faz sentido, por exemplo, crer que os gastos com educação quadruplicarão.

    O mesmo vale para alimentação.

    Concluindo, a característica de bens essenciais é esta: são “renda-inelásticos”, ou seja, a elasticidade-renda é inferior a 1.

    Resposta: E

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    19/12/2019 às 11:53

    Não apenas é inconsistente, como, via de regra, as elasticidades-renda destes bens são menores do que 1.

    Se um consumidor gasta toda a sua renda com estes bens, significa que eles são essenciais para ele.

    E bens essenciais têm elasticidade-renda da demanda menores do que 1.

    É assim porque a tendência é que a variação da demanda por estes bens não acompanha a variação da renda do consumidor na mesma proporção.

    Imagine um consumidor que tenha renda de R$ 2.500,00 mensais.

    É razoável supor que ele gaste toda a sua renda com alimentação, vestuário e educação.

    São bens essenciais.

    Agora, vamos supor que sua renda quadruplique.

    Também faz sentido supor que sua demanda por alimentos, vestuário e educação não quadruplique, mas suba uma proporção menor.

    Ao passar a ter renda de R$ 10.000,00 mensais, talvez ele passe a gastar mais com viagens, lazer, automóvel, moradia própria, etc.

    Não faz sentido, por exemplo, crer que os gastos com educação quadruplicarão.

    O mesmo vale para alimentação.

    Concluindo, a característica de bens essenciais é esta: são “renda-inelásticos”, ou seja, a elasticidade-renda é inferior a 1.

    Resposta: E


ID
272665
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à teoria do consumidor, julgue o item a seguir.

Políticas de combate às drogas focadas na apreensão e destruição desses narcóticos elevam os gastos dos usuários e afetam relativamente pouco o consumo desses bens.

Alternativas
Comentários
  • Realmente, a política de combate às drogas irá diminuir seu consumo, fazendo a curva da oferta se deslocar para esquerda e para baixo. Pelo fato de as drogas estarem relacionadas a um vício (muito difícil de largar),  seus consumidores reagirão fracamente em relação ao aumento do preço. Ou seja, trata-se de uma demanda inelástica (a variação do preço é maior do que a variação da quantidade).

    Este mesmo exemplo poderia ser comparado ao aumento de preços na venda de cigarros. Quando o governo tributa um imposto na venda de cigarros faz com que o preço do produto aumente, obrigando os fumantes a comprarem menos cigarros. Entretanto, para manter o vício, os fumantes continuam comprando, reagindo muito pouco à elevação do preço (demanda inelástica).

    Obs: neste último exemplo, a curva da oferta não se desloca.
  • São bens com demanda relativamente inelástica

  • CERTA. Alguns Economistas afirmam que essas politicas não tem efeito no curto prazo, mas no longo prazo elas podem ser uteis.                                                                                                                                                                                                                                  Harvey S. ROSEN/ Ted GAYER

  • Gabarito: Certo

    Políticas de combate às drogas focadas na apreensão e destruição desses narcóticos elevam os gastos dos usuários e afetam relativamente pouco o consumo desses bens.

    Oferta e Demanda

    Menos Oferta - por causa da apreensão e destruição.

    Demanda Continua- usuários não deixarão de consumir, logo os preços serão reajustados. (não influência)

    Conclusão:

    Pouco provavél acabar com o vício dos usúarios.

  • Essa questão mostra a maravilha que é estudar economia (rsrsrsrs).

              Mas falando sério: a economia nos dá ferramentas importantes para analisar todo tipo de política pública, como essa de combate às drogas.

              O mais importante aqui é termos em mente que a demanda por drogas é muito inelástica.

              Você concorda um dependente químico tende a reduzir muito pouco a sua demanda se houver elevação do preço, né?!

              Triplicar o preço da droga, por exemplo, não deve reduzir nem de longe a demanda de um narcótico.

              Concluímos, portanto, que a curva de demanda por drogas é bastante inclinada (perto da posição vertical), o que nos diz que a demanda é inelástica.

              Seguindo a análise, apreensão e destruição destes narcóticos contrai a curva oferta dos mesmos deslocando-a para cima e para a esquerda.

              Então: se a demanda é bastante inelástica, uma contração da oferta eleva muito o preço do bem e reduz pouco a quantidade negociada no mercado.

              

              Note que o preço aumentou muito ( de Po para P1) e a quantidade vendida (comprada) caiu pouco (apenas de Qo para Q1).

              Se a demanda é inelástica e o preço sobe em proporção maior do que cai a quantidade comprada, o gasto total dos usuários aumenta.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    Essa questão mostra a maravilha que é estudar economia (rsrsrsrs).

              Mas falando sério: a economia nos dá ferramentas importantes para analisar todo tipo de política pública, como essa de combate às drogas.

              O mais importante aqui é termos em mente que a demanda por drogas é muito inelástica.

              Você concorda um dependente químico tende a reduzir muito pouco a sua demanda se houver elevação do preço, né?!

              Triplicar o preço da droga, por exemplo, não deve reduzir nem de longe a demanda de um narcótico.

              Concluímos, portanto, que a curva de demanda por drogas é bastante inclinada (perto da posição vertical), o que nos diz que a demanda é inelástica.

              Seguindo a análise, apreensão e destruição destes narcóticos contrai a curva oferta dos mesmos deslocando-a para cima e para a esquerda.

              Então: se a demanda é bastante inelástica, uma contração da oferta eleva muito o preço do bem e reduz pouco a quantidade negociada no mercado.

  • A questão ficou subjetiva demais. Pois, quem disse que drogas são inelásticas ou não? Qual a referência que o elaborador da questão usou?

    Votaria por anulação.


ID
272668
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à teoria do consumidor, julgue o item a seguir.

Expectativas de que haja queda substancial da taxa de juros cobrada sobre financiamentos de longo prazo deslocam a curva de demanda de imóveis para cima e para a direita, elevando, assim, a quantidade demandada desses bens.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Note que a questão não menciona que a taxa de juros foi efetivamente reduzida, apenas que há mera expectativa de que isso ocorra. Portanto, a expectativa de que haja queda futura na taxa de juros faz com que os consumidores aguardem para demandar os imóveis, deslocando a atual curva de demanda para baixo e para a esquerda.

    Ou seja, apenas quando efetivamente ocorrer a diminuição da taxa de juros é que haverá um aumento na demanda, não bastando a mera expectativa.

    Pode-se fazer um paralelo com expectativas de aumento de impostos. Se o governo, por exemplo, afirmar que vai aumentar o IPI de automóveis, a procura por estes bens aumentará até o momento que ocorrer a efetiva elevação de preços.
  • Caro Mariano, permita-me discordar do seu comentário, senão vejamos:

    O erro da questão reside tão somente em afirmar que a curva da demanda será deslocada para cima e para a direita. 
    Portanto, o correto será o deslocamento ao longo da curva da demanda.

    Bons estudos.


  • Concordo com o Ernande.
    Alterações no preço causam alterações ao longo da curva.
  • Estou com Mariano.

    -Renda (bens inferiores e normais)
    -Gostos
    -Preço dos bens relacionados (bens substitutos e complementares)
    -Expectativas

    Esses são os fatores que podem determinar o deslocamento da curva de demanda. Então, como na questão diz que existe uma expectativa de que haja uma queda na taxa de juros, logo estamos falando em deslocamento da curva de demanda. Na verdade, como o enunciado não menciona que tal expectativa será para o momento, então a curva será deslocada para baixa e esquerda, pois os consumidores irão se resguardar para o momento oportuno para a compra do imóvel. Caso contrário, ou seja, se na assertiva frisasse que a expectativa de queda na taxa de juros no mês de fevereiro de 2013 e afirmasse que a curva de demanda no mês de fevereiro seria deslocada para cima e direita, então a questão estaria correta.

    Só lembrando que o deslocamento da curva de demanda não está associada a variação dos preços, mas sim de quaisquer outras variações.

    Bons estudos.
  • Recurso sugerido pelo Prof. Cesar Fraude, em http://cursos.pontodosconcursos.com.br/artigos2.asp?art=6316&prof=%20Prof%20C%E9sar%20Frade&foto=cesar.frade&disc=Economia%20e%20Finan%E7as

    Uma redução nas taxas de juros sobre financiamentos de longo prazo gera um aumento na expectativa da população quanto à aquisição de uma casa própria. 

    Recentemente, temos visto que a queda da SELIC somada ao fim do decaimento do FCVS tem provocado um aumento abundante da oferta de financiamentos.

    Essa queda da taxa de juros, tem também contribuído para que haja um aumento na demanda por casa própria. Observe que houve uma queda no preço do financiamento, mas não no preço do imóvel. Portanto, essa queda no preço do financiamento induz a uma mudança nas expectativas para a aquisição do imóvel (que, em princípio, mantém seu preço constante). Essa mudança nas expectativas gerará um deslocamento na curva de demanda por imóvel.

    É importante destacar que se a questão falasse em mudança no preço do imóvel haveria um deslocamento sobre a curva de demanda. No entanto, ela fala em alteração da taxa de juros e isso provoca uma mudança nas expectativas.

    Sendo assim, solicito que a questão tenha seu gabarito modificado e seja considerado CERTO.
  • Pessoal, onde está escrito que o PREÇO foi alterado? Apenas as EXPECTATIVAS foram levadas em consideração.

    Assim, creio que o erro está em dizer que a demanda foi, de qualquer forma, afetada, pois a expectativa só influenciaria o preço por meio dos OFERTANTES. Ora, alguém aí compra um carro ao preço de 10x por ESPERAR que ele vai baixar para 9x?

    Agora, os OFERTANTES sim, na EXPECTATIVA de que haja mais crédito no mercado, ELEVARÃO A OFERTA pois creem na elevação da PROCURA CASO A EXPECTATIVA SE CONFIRME. Assim, apenas a curva de OFERTA será deslocada: para direita e para baixo.

  • Tenho impressão de que é um erro simples.

    O erro está em "(...) elevando, assim, a quantidade demandada desses bens".

     

    Teoria:

    Alteração na quantidade demandada de bens = deslocamento ao longo da curva de demanda, provocado por alteração no preço do bem

    Alteração na demanda  por um bem = deslocamento DA curva de demanda, provocado por alteração na renda, expectativas, etc.

    Ou seja, se a questão afirmasse que houve elevação na demanda pelo bem, estaria correta.

  • Mudanças nas expectativas geram deslocamento da curva de demanda. Para termos movimentos ao longo da curva seria necessário alterar os preços, que não é o caso. Cabe recurso hein!

  • O gabarito deve ser alterado. Taxa de juros não é preço de imóvel. Para manter o gabarito deve haver uma consideração de que o preço do bem é igaul ao total do financiamento.
  • A expectativa de queda na taxa de juros faz com que os consumidores aguardem/suspendam o consumo de imóveis no presente, devido a melhores condições de compra de imóveis no futuro, tal situação desloca a atual curva de demanda para baixo e para a esquerda. Portanto, só quando se concretizar a redução da taxa de juros que a demanda desses bens aumentará.

    Gabarito: Errado.


  • FATORES QUE ALTERAM A CURVA DA DEMANDA:

    1- PREÇO

    2-RENDA DO CONSUMIDOR

    3- PREÇO DE OUTROS BENS

    4- OUTROS FATORES ( EXPECTATIVA DO CONSUMIDORES)

    Não aumentará a quantidade demandada , porque de fato não se fala que baixou a taxa de juros, portanto o consumidor só ira aumentar a quantidade demandada quando tiver  certeza. Não há o que se falar em deslocamento para direita e , sim, para esquerda e para baixo. Se a questão falasse em preço seria o deslocamento ao longo da curva ou na curva.

  • André Souza matou a questão. Só para lembrar: alteração na demanda é diferente de alteração na quantidade demandada. A primeira é resultado da alteração de fatores que não sejam o preço e deslocam a curva inteira. Já a segunda é consequencia de alterações no preço ocasionando alteração ao longo da curva de demanda (a curva permaneçe no mesmo lugar). O erro está no final do enunciado.

  • Expectativas de que haja queda substancial da taxa de juros cobrada sobre financiamentos de longo prazo deslocam a curva de demanda de imóveis para cima e para a direita, elevando, assim, a quantidade demandada desses bens.

    Gabarito: Errado

    Prefiro esperar baixar a taxa de juros para comprar minha casa.

    Fatores que influenciam a demanda:

    Preço

    Renda/Salário do Consumidor

    Gosto e Preferências

    Preço dos bens relacionados

    Expectativas sobre preços, rendas, ou disponibilidades. (Questão)

     

  • Um deslocamento da curva de demanda para cima e para a direita representa uma expansão desta.

              E o que teremos é exatamente o contrário.

              Se há expectativas de que haja queda substancial da taxa de juros cobrada sobre financiamentos de longo prazo, as pessoas tendem vão esperar mais para financiar a casa própria, pois, se esperarem, pagarão menos juros.

              Ou seja, no presente, a quantidade demandada de imóveis cairá.

    Resposta: E

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Imagine que você deseja financiar um imóvel, mas sabe que as taxas de juros dos financiamentos irão diminuir substancialmente em breve. 

    É natural que haja muitas pessoas com esse mesmo objetivo. Então, o que deve acontecer com a demanda agora? 

    É de se esperar que a demanda diminua no presente, com todos os consumidores esperando os juros diminuírem para comprarem seus imóveis. 

    Dessa forma, o correto seria dizer que a curva de demanda será deslocada para baixa e para a esquerda.

  • Acredito que o erro esteja no fato da queda ser a longo prazo, o que modifica apenas a inclinação da demanda... E não o deslocamento da curva da demanda como um todo...


ID
272671
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à teoria do consumidor, julgue o item a seguir.

Curvas de indiferença em forma de círculos concêntricos obedecem ao princípio de que quantidades maiores de determinados bens implicam níveis maiores de satisfação.

Alternativas
Comentários
  • O nível máximo de satisfação é atingido quando  a curva de indeferença tangencia a reta orçamantária.

  • Curvas de indiferença concêntricas indicam uma cesta perfeita de satisfação, pontos acima do ponto de saciedade são indiferentes ou males para o consumidor em questão.

  • Errado, porque bens na MESMA curva de indiferença possuem o MESMO grau de satisfação, a mesma Utilidade Marginal. 

    O exercício não menciona isso, mas complementando os conceitos: AO LONGO DA CURVA DE INDIFERENÇA, a Taxa Marginal de Substituição é decrescente.

  • Curva de indiferença – É o lugar geométrico que apresenta o conjunto de combinações de bens às quais o consumidor é indiferente, isto é, que lhe proporcionam o mesmo nível de satisfação (utilidade).

    e

    O conjunto de curvas de indiferença que resulta da ordenação das preferências do consumidor dá origem ao Mapa de indiferença

  • Quando não há monotonicidade, a curva de indiferença é concêntrica e o ponto central representa a saciedade (ponto de saciedade).

    Monotonicidade – Mais é Melhor. Quanto mais se consome um bem, melhor. Quando há saciedade, não há monotonicidade.

     

     

     

     

  • simplismente a matéria mais insuportável do mundo.

  • As curvas de indiferenças circulares têm o objetivo de atingir a região em que se tem menos do que se quer da maioria dos bens, como em um jogo de tiro ao alvo, quanto mais perto desse ponto, maior o nível de satisfação.

    Nesse caso, as curvas de indiferença têm inclinação negativa quando o consumidor tem “muito pouco" ou “demais" de ambos os bens e inclinação positiva quando “demais" de um dos bens. Quando ele tem demais de um dos bens, esse bem torna-se “mau" – a redução do consumo do bem mau leva-o para mais perto de seu “ponto de satisfação". Se ele tiver demais de ambos os bens, os dois serão males, e a redução do consumo de ambos conduzirá para mais perto de seu ponto de satisfação. Assim, neste tipo de curva de indiferença, quantidades maiores nem sempre implicam em maiores níveis de satisfação.

    Gabarito: Errado.


  • Para quem não tem acesso a resposta, Gaba: ERRADO

    Uma curva de indiferença é o gráfico de uma função que mostra as combinações de bens em que o consumidor é indiferente entre qualquer uma delas. Ou seja, ele não tem preferência entre uma combinação ou outra, já que cada uma providência o mesmo nível de utilidade, vulgo satisfação.

  • Evandro, tente gostá-la que vc vai aprender, não estou discordando de vc, só que qnd não suportamos uma matéria a nossa mente bloqueia todo o aprendizado. Boa sorte guerreiro.

  • RESPOSTA ERRADA

    >>As preferências dos consumidores podem ser representadas graficamente por meio das curvas de indiferenças. Estas apresentam as possíveis cestas de mercado que proporcionam o mesmo grau de satisfação ao consumidor. Em relação às propriedades das “curvas de indiferença”, marque V, para verdadeiro, e F, para falso. ( ) As curvas de indiferença são negativamente inclinadas. ( ) As curvas de indiferença se interceptam na análise de utilidade sobre dois bens. ( ) As curvas de indiferença são convexas em relação a sua origem. ( ) As curvas de indiferença são côncavas, quando a taxa marginal de substituição é constante. Agora marque a alternativa com a sequência das respostas corretas, de cima para baixo: C) V – F – V – F

    >>Acerca das preferências do consumidor e suas curvas de indiferença, julgue o item subsequente. A utilização de curvas de indiferença para descrever as preferências dos consumidores não é indicada, já que as curvas não distinguem as cestas de consumo. (CERTO)

    >>Uma curva de indiferença mostra as combinações entre dois bens que geram o mesmo nível de satisfação ou utilidade, logo é ERRADO afirmar que: A) a curva de indiferença é negativamente inclinada. B) um mapa de indiferença é um conjunto de curvas de indiferença. C) a inclinação da curva de indiferença é a Taxa Marginal de Utilidade. D) as combinações superiores são todas as combinações acima das curvas de indiferença que geram mais satisfação do que as combinações sobre a curva. E) a curva de indiferença torna-se mais achatada ao nos mover-nos para baixo, ao longo da curva, por causa da utilidade marginal decrescente.

    "[concordo] simplismente a matéria mais insuportável do mundo" por Evandro silva

    As curvas de indiferenças circulares têm o objetivo de atingir a região em que se tem menos do que se quer da maioria dos bens, como em um jogo de tiro ao alvo, quanto mais perto desse ponto, maior o nível de satisfação. Nesse caso, as curvas de indiferença têm inclinação negativa quando o consumidor tem “muito pouco" ou “demais" de ambos os bens e inclinação positiva quando “demais" de um dos bens. Quando ele tem demais de um dos bens, esse bem torna-se “mau" – a redução do consumo do bem mau leva-o para mais perto de seu “ponto de satisfação". Se ele tiver demais de ambos os bens, os dois serão males, e a redução do consumo de ambos conduzirá para mais perto de seu ponto de satisfação. Assim, neste tipo de curva de indiferença, quantidades maiores nem sempre implicam em maiores níveis de satisfação. Gabarito: Errado. Comentário do Professor QC

    #sefaz-al #questão.respondendo.questões 


ID
285820
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ana é uma típica consumidora de chocolate. Ao preço de R$ 50,00 por quilo, ela consome cerca de 1.500 gramas de chocolate meio amargo por mês. Em virtude de um aumento no preço do cacau, o preço do quilo do chocolate meio amargo subiu para R$ 55,00, o que levou Ana a reduzir seu consumo para 1.000 gramas por mês. Qual é a elasticidade- preço da demanda de Ana por chocolate?

Alternativas
Comentários
  • Para essa questão, não é necessário fazer contas. Basta saber que a relação é inversa (negativa) e que a quantidade varia mais do que o preço.
  • Com respeito ao colega acima, há mais de um item indicando variação negativa (sinal negativo).  Há necessidade de fazer contas.
    A elasticidade preço é dada pela variação percentual da quantidade sobre a variação percentual no preço.
    Q1: 1500
    Q2: 1000
    P1: 50
    P2: 55
    Ep = (Q2-Q1)/Q1 / (P2-P1)/P1 = (1000-1500)/1500 / (55-50)/50 = - 10/3 (ITEM D)
  • O primeiro colega disse  também "(...) e que a quantidade varia mais do que o preço", portanto, não teria como ser a letra "b", porque a letra b indica que o preço varia mais do que a quantidade. 
    Portanto, para esse nível de raciocínio, realmente não precisaria fazer contas. 

ID
310858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às preferências do consumidor por risco, julgue o item que se segue.

O prêmio do risco corresponde ao valor que o consumidor necessita receber para aceitar assumir níveis de risco mais elevados

Alternativas
Comentários
  • Esse gabarito está correto???


ID
310861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às preferências do consumidor por risco, julgue o item que se segue.

A utilidade esperada de renda incerta de 15 unidades monetárias, com utilidade de 7 e probabilidade de 0,7, e de um emprego com renda de 35 unidades monetárias, com utilidade de 12 e probabilidade de 0,3, equivale a 8,5.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    O valor esperado é igual 8,5. Se o consumidor é amante ao risco ele, naturalmente, dará mais utilidade para o item mais arriscado. Vale notar que não importa o valor da utilidade em si, basta que ela seja superior para o mesmo valor esperado.

  • Simples. Valor esperado = média

    Média da utilidade 1 = p% . u1 = 0,7 . 7 = 4,9

    Média da utilidade 2 = p% . u2 = 0,3 . 12 = 3,6

    Soma das utilidades esperadas: 4,9 + 4,6 = 8,5 (GABARITO: certo)

    Bons estudos!


ID
310864
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às preferências do consumidor por risco, julgue o item que se segue.

A inclinação da linha do orçamento é também denominada de preço de risco, pois indica o quanto de risco extra um investidor deverá correr para desfrutar de um retorno esperado mais elevado.

Alternativas

ID
310867
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às preferências do consumidor por risco, julgue os itens que se seguem.

A utilidade marginal da renda de um consumidor avesso ao risco diminui à medida que a renda aumenta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : CERTO

     

    Quanto mais a renda aumenta mais propenso a se arriscar mais.

  • avesso ao risco = significa = contra o risco (não gosta de correr risco)

    bons estudos!


ID
310870
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às preferências do consumidor por risco, julgue o item que se segue.

Somente depois de alcançar um nível de renda mínimo que lhe permita sobreviver, um consumidor é considerado neutro em face do risco, ou seja, indiferente a acontecimentos certos ou incertos com a mesma renda esperada.

Alternativas
Comentários
  • As curvas de iindiferença não levam em conta a renda do consumidor.

     


ID
334930
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha uma economia em que as preferências dos agentes sejam relacionadas aos bens A e B. A respeito dessas curvas de indiferença NÃO é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    As curvas de indiferença côncavas convexas indicam preferência dos consumidores em relação à variedade.


    As curvas côncavas indicam preferência pela especialização.

    As demais alternativas são verdadeiras e representam os conceitos da teoria consumidor.

    Bons estudos! :)
  • Essa questão poderia ter sido anulada já que não é informado qual o referencial para a concavidade da curva.
  • Muito vaga a questão, deveria ser anulada. Ela pode ter várias interpretações:

    a) teoricamente podem se cruzar caso as preferências não sejam transitivas

    b)  não necessariamente, só se as preferências forem monótonas

    c) curvas de indiferença convexas em relação à origem indicam variedade (ex: cobb-douglas). pref. côncavas indicariam especialização (novamente o exemplo dos males podem representar pref. côncavas)

    d) podem ser positivamente inclinadas (exemplo: males, tipo anchovas na pizza pra quem não gosta)

    e) depende do que é definido por "curvas de indif lineares". A ideia é que a TMS seria a inclinação da curva, logo se a inclinação for constante a TMS deveria ser igual em todos os pontos. Mas preferências por bens discretos (bens que não podem ser divididos e são comprados por unidades, tipo carros) têm curvas "lineares", mas que variam a inclinação em determinado ponto. Ou se você considerar as preferências quase-lineares, elas não têm a mesma TMS.



    Sem especificar as propriedades da preferência, você só pode resolver essa questão com muito boa vontade...
     
  • As vezes o pessoal complica a resolução das questões. Tem que se especializar na banca. Mas sem delongas, o comentário do professor Heber Carvalho do Ponto:

    Essa questão foi bem legal, pois exigiu conhecimentos bem diversificados
    sobre a teoria do consumidor.
     
    A única incorreta é a letra E, tendo em vista que as curvas de indiferença
    côncavas  convexas  indicam preferência dos consumidores em relação à
    variedade.  
     
    As curvas  côncavas  indicam preferência pela  especialização, e não pela
    variedade. Veja o gráfico de uma curva de indiferença côncava, retirado da
    nossa aula1
     de Teoria do Consumidor, ministrada aqui no Ponto:

    Quando a curva de indiferença é côncava, o
    consumo das cestas A e B traz maior utilidade
    que o consumo da cesta C. Veja que as cestas
    A e B estão em uma curva de indiferença mais
    alta, com maior utilidade. Note também que,
    nas cestas A e B, o consumidor se especializa
    no consumo de uma determinada mercadoria


     
  • Sempre achei o Heber fenomenal, mas vou ter que discordar dele. Quando a questão diz "preferência em relação à variedade" é diferente de preferir pela variedade. Quando vc tem uma preferência em relação a determinado assunto, quer dizer que há uma preferência dentro de temas que estão naquele assunto, então se eu tenho preferência em relação à variedade, quer dizer que eu posso ser do grupo que prefere variedade ou que prefere especificação. O fato é que as outras alternativas são incontestáveis, sobrando somente a letra C pra marcar, embora o português dela seja dúbio...
  • ITEM C
    Curvas de indiferença côncavas indicam sujeitos que tendem a especialização.
    Curvas de indiferença convexas representam individuos que tedem a variar o consumo.
  • Nas curvas de indiferença concavas o consumo é especializado , visto que a escolha otima sera uma solução de canto.

  • A letra E estaria correta somente se a assertiva tivesse dito que a inclinação é de 45º.
    Então há duas respostas erradas.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    [...]  A respeito dessas curvas de indiferença NÃO é correto afirmar que 

    a) as curvas de indiferença nunca se cruzam. 

    Certo. Essa é a regra geral. Caso contrário as cestas seriam intransitivas, o que contraria essa premissa básica da teoria do consumidor.

    b) curvas mais próximas da origem representam curvas menos preferíveis em relação às curvas mais distantes. 

    Certo também. Cestas mais próximas têm menos bens e, por isso, são menos preferidas pelo consumidor. Mais é mais, menos é menos. 

    c) curvas de indiferença côncavas indicam uma preferência dos consumidores com relação à variedade. 

    Errado! Curvas de indiferença côncavas indicam preferência por especialidade, ou seja, por não variar o consumo. Tanto que o equilíbrio ocorre em uma solução de canto, com o consumidor escolhendo apenas um dos bens. Aqui está nosso gabarito. 

    d) as curvas de indiferença são negativamente inclinadas indicando o trade-off entre os bens A e B. 

    Certo. Trade-off é uma situação de escolha, na qual abre-se mão de algo para obter outra coisa. É exatamente isso que as curvas de indiferença negativamente inclinadas mostram. 

    e) curvas de indiferença lineares indicam uma mesma taxa marginal de substituição entre os bens A e B. 

    Certo, por fim. As curvas de indiferença lineares, típicas dos bens substitutos perfeitos, têm TMS constante em toda sua extensão.

    =-=-=-=-=

    PRA AJUDAR!!

    Q495603


ID
350347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IJSN-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria do consumidor, julgue os itens seguintes.

Se uma função de demanda walrasiana satisfaz a lei de Walras, então o gasto total do consumidor não muda devido a mudanças nos preços.

Alternativas

ID
350383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IJSN-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que, em uma economia em que os preços se alteram,
os indivíduos naturalmente percebem variações nos seus níveis de
bem-estar, julgue os próximos itens, relativos às variações
compensatórias e equivalentes.

Um consumidor com demanda por um bem normal terá variação equivalente menor que a variação compensatória devido a mudanças nos preços.

Alternativas
Comentários
  • A variação compensatória tem tal nome porque ela tem o mesmo valor absoluto da variação na renda necessária para compensar qualquer variação no bem estar do consumidor provocado pela mudança nos parâmetros de sua linha de restrição orçamentária. Já o nome “variação equivalente “ advém do fato de que a variação equivalente é a variação de renda que faz com que, aos preços e renda iniciais, haja uma variação de bem – estar equivalente à gerada pela alteração para preços e renda finais.

     

    No caso de um bem normal, a variação equivalente associada a uma variação no preço desse bem é maior que a variação compensatória associado a essa mudança. (figura 1)

     

    A figura 2 mostramos que, caso de um bem inferior, visto que nesse caso as curvas de indiferença indireta se aproximam a direita, a VC é, ao contrário do que ocorre com um bem normal, maior do que a VE.

     

     


ID
350386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IJSN-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que, em uma economia em que os preços se alteram,
os indivíduos naturalmente percebem variações nos seus níveis de
bem-estar, julgue os próximos itens, relativos às variações
compensatórias e equivalentes.

Um consumidor com preferências quase-lineares por um bem normal terá variação equivalente maior que a variação compensatória devido a mudanças nos preços.

Alternativas
Comentários
  • A variação compensatória tem tal nome porque ela tem o mesmo valor absoluto da variação na renda necessária para compensar qualquer variação no bem estar do consumidor provocado pela mudança nos parâmetros de sua linha de restrição orçamentária. Já o nome “variação equivalente “ advém do fato de que a variação equivalente é a variação de renda que faz com que, aos preços e renda iniciais, haja uma variação de bem – estar equivalente à gerada pela alteração para preços e renda finais.

     

    No caso de um bem normal, a variação equivalente associada a uma variação no preço desse bem é maior que a variação compensatória associado a essa mudança. (figura 1)

     

    A figura 2 mostrou que, caso de um bem inferior, visto que nesse caso as curvas de indiferença indireta se aproximam a direita, a VC é, ao contrário do que ocorre com um bem normal, maior do que a VE.

     

    Bens quase-lineares a variação compensatória = variação equivalente 


ID
456778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação a políticas de preços, julgue os itens seguintes.

Em condições de forte concorrência, o conhecimento e o controle dos custos são fundamentais, uma vez que o preço é determinado pelo mercado.

Alternativas
Comentários

ID
458188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A teoria microeconômica estuda o processo de decisão dos
agentes econômicos, incluindo-se, aí, consumidores e produtores.
A esse respeito, julgue os itens a seguir.

O fato de a redução substancial dos preços dos computadores elevar a demanda por CDs/DVDs atesta que as curvas de indiferença entre esses bens caracterizam-se por apresentar taxas marginais de substituição decrescentes.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito definitivo do CESPE foi ERRADO. Para verificar a prova - questão 61 no link http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2008/MTE2008/arquivos/MTE08_002_3.pdf e o gabarito no link http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2008/MTE2008/arquivos/MTE08_Gab_Definitivo_002_3.pdf.
  • ERRADO.
    A relação é de complementariedade. É possível observar uma Taxa Marginal de Substituição infinita, em que as curvas de indiferença entre esses bens têm o formato de um L.

    http://www.tecconcursos.com.brwww.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/7385?orgao=mte&cargo=economista-mte&ano=2008
  • Embora seja uma posição reiterada pelo cespe em outras provas, ainda não entendi a justificativa.
    A idéia de que a taxa marginal de substituição (TMS) entre os bens seja infita (ou zero), formando uma curva de indiferença em formato de L com ângulos retos, tem por base a presunção de que os bens possuem uma relação de complementaridade perfeita. Que são complementares está claro, dado que a diminuição do preço de um bem eleva a demanda do outro, mas de onde infiro que são complementares perfeitos?
    Ou em nenhum caso de bens complementares a TMS é decrescente? Se for assim, por quê?
    Agradeço a quem puder iluminar esse quesito.
  • Para mim o colega tem razão. Imagine as três possibilidades de curva de indiferença: Côncava, Reta, Convexa. Para o caso de preferências côncavas ou retas (substitutos perfeitos) a solução sempre será de canto, assim o consumidor só ira consumir um tipo de bem. Dessa forma, para que a cesta contenha uma solução positiva para os dois bens há de ser convexa. Existindo o caso extremo, o de complementares perfeitos.

    A complementariedade entre CD/DVD e CPU é obvia, no entanto sua substituibilidade não. Quer dizer, quantos mil CD´s eu abriria mão para ter mais um computador? Mas imagine você sendo dono de vários CPU´s sem um DVD para gravar um filme, dependendo do número de CPU´s que você têm uma maquina se torna tão descartável que o melhor uso para ela, as vezes, é o lixo (lixo eletrônico é uma realidade). Melhor ainda se você puder conseguir aquele  DVD tão escasso.

    Ademais, faz algum sentido dizer que são complementares perfeitos? Eu consumo 200 DVD´s para cada CPU. Para gravar mais filmes só se eu comprar uma máquina nova? Ai é difícil!

    Por fim, essa regra não vale para tudo. Coca e Pepsi apresentariam outro resultado para a questão. Mas como o autor contextualizou com CPU´s e DVD´s, creio que o gabarito deveria ser CERTO.
  • Acho que se estrapolar muito nessas análises não há questão que resista.
    Independente de ser CPU e DVDs/CDs a questão dá a entender que os bens não são substitutos e nem bens normais, portanto, para melhor contextualização trata-se de bens complementares perfeitos. Ao meu ver a Cespe sempre faz isso, se estrapolar demais toda questão da Cespe seria anulada. De qualquer forma, a questão está errada em dizer que a TMS é decrescente em uma relação de complementariedade.
  • Bens complementares (não-perfeitos) apresentam TMS decrescente!
  • Curvas de Indiferença e TMgS nada têm a ver com o preço dos bens, mas sim com as preferências do consumidor.

    " A taxa marginal de substituição representa a inclinação das curvas de indiferença. Ao mesmo tempo, significa a taxa com que o consumidor troca as quantidades consumidas de um bem pelas quantidades consumidas de outro bem, mas esta troca (a TMgS) é baseada única e exclusivamente em suas preferências e não nos preços dos bens. Ademais, a curva de indiferença não tem a ver com os preços dos produtos. Como a TMgS é a inclinação da curva de indiferença, também não há qualquer relação entre a TMgS e os preços dos produtos." 
    (Professor Heber Carvalho, Aula 02 - Economia para o BACEN, Ponto dos Concursos)
  • Acredito que o erro da questão está em afirmar que "...as curvas de indiferença entre esses bens caracterizam-se por apresentar taxas marginais de substituição decrescentes.", visto que,  mesmo sabendo que a lógica seria  a de que computadores e cds/dvds não são perfeitamente complementares, o problema não nos traz dados suficientes para fazermos essa afirmação, logo os bens podem ser complementares perfeitos o que invalida a afirmação da questão, logo ela estaria errada.
  • Na questão, trata-se de Bens Complementares (PC e CDs/DVDs). O comportamento da TMS varia de acordo com o tipo de bem: sendo decrescente para Bens Escassos, e crescente para Bens Fartos. Esse é o caso da questão. Portanto, a TMS é crescente.

  • Pessoal, é só achar um contra exemplo que a nossa afirmação se torna falsa. Ou seja, pelo enunciado, os bens podem ser interpretados como complementares perfeitos,  os quais caracterizam-se por  não possuírem TMS decrescente.

     

    Apesar de reconhecer a competência do professor Heber, acredito que a questão não quis cobrar uma relação do tipo: os preços influenciam a TMS. Não.  A questão apenas deu uma situação para imaginarmos com qual tipo de bens estaríamos trabalhando. No caso, bem complementares, que podem ser perfeitos ou não! 

     

    Imaginem se a questão fosse assim:

     

    "Um pequeno acréscimo no preço do lápis vermelho faz o consumidor comprar apenas lápis azul. Isso atesta que as curvas de indiferença entre esses bens caracterizam-se por apresentar taxas marginais de substituição constantes."

     

    Obviamente, a informação está correta, pois se trata de bens substitutos perfeitos! Ela está correta mesmo a gente tendo o conhecimento de que o preço não influencia a função utilidade, ou seja,  não influencia a relação de troca entre os bens, consequentemente não influencia a TMS, como bem lembrou o professor Herber.

  • COMPLEMENTARES PERFEITOS: TMS INFINITA

    SUBSTITUTOS PERFEITOS: TMS CONSTANTE

    PREFERÊNCIAS CONVEXAS: TMS DECRESCENTE

  • Redução preço PC = comprar mais PC = comprar mais CDs/DVDs.

    Complementares perfeitos "L"

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Tudo o que podemos dizer, diante do comportamento da demanda, é que computadores e CDs/DVDs são bens complementares. Contudo, não podemos afirmar, com as informações do enunciado, se são complementares perfeitos, hipótese na qual a curvas de indiferença não seriam decrescentes.

    A curva em L dos complementares tem TMS infinita até o ângulo reto, quanto se torna zero. Isso não é decrescente. 


ID
458191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A teoria microeconômica estuda o processo de decisão dos
agentes econômicos, incluindo-se, aí, consumidores e produtores.
A esse respeito, julgue os itens a seguir.

A inclinação negativa da curva de demanda requer que o efeito renda reforce o efeito substituição e, portanto, ambos devem ser negativos.

Alternativas
Comentários
  •  
    Para bens normais o efeito renda é positivo.
  • Essa afirmativa é correta para BENS INFERIORES. Porém, a questão não diz nada sobre o bem. Nesse caso, considera-se BEM NORMAL e a resposta é essa dada anteriormente pelo nosso colega.

    Dedicação + perseverança = Sucesso.
  • A questão trata de bens normais uma vez que é nesse caso que o efeito renda reforça o efeito substituição. Para os bens inferiores, o efeito renda tem sentido inverso ao efeito substituição.

    O erro da questão, no entanto, está em falar que, para que a curva de demanda seja negativa, o bem deve ser normal. Repare que bem normal ou inferior são definições que dizem respeito ao comportamento da demanda a partir de uma variação de renda. A curva de demanda demonstra o comportamento da demanda a partir de uma variação de preço. O bem que tem curva de demanda negativamente inclinada é chamado bem comum, o que é diferente de bem normal.

    Um bem comum pode ser inferior. Exemplo: carne de segunda. Ao haver um aumento da renda, o consumo de carne de segunda tende a diminuir, o que caracteriza um bem inferior. No entanto, se o preço da carne de segunda aumentar, sua demanda também tenderá a cair, o que caracteriza um bem comum.
  • Quando há uma diminuição do preço de determinado bem:

    a) Se ele for normal, os efeitos renda e substituição serão positivos;
    b) Se ele for inferior, o efeito substituição é positivo, mas o efeito renda é negativo, ressaltando que ES>ER;
    c) Se ele for Giffen, é caso específico de bem inferior, contudo, ER>ES.

    Em a e b, a curva de demanda tem inclinação negativa; em c, ela é positiva. No caso dessa questão em específico, ela está errada, pois ela se refere apenas aos bens normais, mas como visto, na situação b os efeitos não se reforçam e a inclinação da curva de demanda também é negativa.
  • Esta Errada, pois como a questão não cita qual o tipo de bem, isso quer dizer que depende... podendo ser verdade ou mentira. Então como uma proposição não pode ser V ou F ao mesmo tempo, implica que a questão está ERRADA. 

    DICA: A CESPE monta suas questões baseadas em raciocínio lógico também!

  • O professor Cesar de Oliveira Frade, do ponto dos concursos, afirma que o efeito substituição é sempre negativo. Será?

  • ERRADO

    A explicação para isso é que, mesmo para o caso dos bens inferiores (a exceção dos bens de Giffen), que apresentam efeitos renda e substituição em sentidos contrários, a curva de demanda ainda assim é negativamente inclinada

    Logo, não apenas os bens normais (que apresentam efeitos renda e substituição negativos) a demanda é negativamente inclinada.

    Profa. Amanda Aires


    Complementando

    Daniel, é isso mesmo! Por existir essa relação inversa ou negativa entre o efeito substituição e a variação de preços, nós dizemos que o efeito substituição é sempre negativo, no sentido de que ele é sempre relacionado negativamente com a variação de preços.

    De acordo com o prof. Heber, "para bens normais, o efeito renda positivo sempre reforça o efeito substituição negativo, pois ambos apontam para aumento de consumo no caso de redução de preços, e para redução no consumo no caso de aumento de preços."

    (CESPE/Unb – Perito Criminal – CPC Renato Chaves – 2007)

    Para a vasta maioria dos bens e serviços, o efeito renda reforça o efeito substituição e contribui para que as curvas de demanda individuais, para esses bens, sejam negativamente inclinadas. (CERTO)


    Portanto, gabarito ERRADO.

  • Bens INFERIORES

     

    Efeito substituiçao é SEMPRE negativo

     

    Efeito renda é negativo

     

    reduz P aumenta R reduz Qd  

     

     

    BENS NORMAIS

     

    Efeito substituiçao é SEMPRE negativo

     

    Efeito renda é positivo

     

    reduz P aumenta R aumenta Qd

     

    *P preço

    *R - leia-se poder aquisitivo. A reduçao de preço provoca aumento do poder aquisitivo do consumidor, o que economicamente equivale a um aumento de renda.

    *Qd - quantidade demandada

  • O efeito substituição é sempre negativo, na medida em que o preço aumenta, a demanda reduz; ou ainda, na medida em que o preço reduz, a demanda aumenta, ou seja, a quantidade demandada sempre varia no sentido contrário da variação do preço.

    Já o efeito renda, no caso de bens normais, é positivo, já que o aumento da renda provoca aumento da quantidade demandada do bem, ou ainda, a redução da renda provoca redução na quantidade demanda, ou seja, a quantidade demandada varia no mesmo sentido da variação da renda.

    Diversamente para o caso dos bens inferiores, o efeito renda é negativo, um aumento da renda provoca redução da quantidade demanda do bem, ou ainda, uma redução na renda provoca um aumento da quantidade demanda, ou seja, a quantidade demandada varia no sentido contrário da variação da renda.

    No caso de bens normais, o efeito renda reforça o efeito substituição. Contudo, no caso de bens inferiores o efeito renda diverge do efeito substituição. Geralmente o efeito substituição é maior que o efeito renda, assim, na maioria dos bens a curva de demanda é negativa, quando o preço de um bem aumenta, a demanda dele diminui, curva de demanda negativa.  Com exceção do bem Giffen, o efeito renda negativo supera o efeito substituição negativo, produzindo a curva de demanda positiva, quando o preço do bem aumenta, a demanda dele aumenta.

    Gabarito: Errado.

ID
494596
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ANP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um consumidor tem renda igual a R$ 1.000,00, gasta 20% da mesma com transporte e outros 30% com o aluguel de sua casa. Se no transporte houver uma redução de preço de 20% e o aluguel aumentar 10%, não ocorrendo nenhuma outra variação de preço, o poder de compra da renda do consumidor (sua renda real)

Alternativas
Comentários
  • Gastava R$200 com transporte e teve uma redução de 20% (R$40)

    Gastava R$300 com aluguel e teve um aumento de 10% (R$30)

    200 - 40 + 300 + 30 = 510 (aumento de R$10 em relação aos custos anteriores)

    Regra de 3 simples: 1000/100 - 10/X => 1000X = 1000 => X = 1%


ID
513634
Banca
FMP Concursos
Órgão
TCE-RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Informe se é falso (F) ou verdadeiro (V) o que se afirma sobre os principais fatores que afetam as curvas da oferta e da demanda. A seguir indique a opção com a seqüência certa:
( ) A renda desloca a curva de oferta.
( ) O preço de outros bens relacionados desloca a curva de demanda do bem procurado.
( ) O preço dos insumos desloca a curva de oferta.
( ) A tecnologia desloca a curva de demanda.

Alternativas
Comentários
  •   ( F ) A renda desloca a curva de oferta (Demanda). ( V ) O preço de outros bens relacionados desloca a curva de demanda do bem procurado. ( V ) O preço dos insumos desloca a curva de oferta. ( F) A tecnologia desloca a curva de demanda (Oferta).  
  • Na minha visão de iniciante em economia e pós graduado em marketing não vejo por que a renda não deslocar a curva de oferta.

    As empresas antes de colocarem alguma loja em um lugar, para ofertar produtos, precisa saber o nível de renda das pessoas locais. Se a renda for baixa não irão ofertar (ou reduzir) produtos caros, o que faz com que a oferta desses produtos seja reduzida e com isso sua curva.

  • Mudança na oferta :
    • Tecnologia
    • Custos
    • Expectativas
    • Preços dos recursos produtos (insumos)
    • Expectativas
    Mudança na demanda:
    • Renda
    • Gastos
    • Preço dos bens relacionados
    • Expectativas
    Fonte: Curso de Macro e Micro da Prof Amanda Aires do site: www.euvoupassar.com.br
  • Apenas um adendo sobre a última assertiva: A tecnologia desloca a curva de demanda (F). O exemplo clássico trata de como os avanços tecnológicos diminuem os custos de produção (oferta). No entanto, a tecnologia também muda a demanda, por exemplo, quando cria novos hábitos (apenas para ilustrar, a demanda de smart phones aumentou quando os aparelhos se mostraram mais atraentes aos consumidores). Quando eu preenchi o gabarito, tomei cuidado em escrever FVVF*, sendo que este último F teria que ser analisado com mais cuidado. Como não tinha a opção FVVV, pude escolher a resposta com segurança.

  • Vitor é o seguinte:

    A curva de Demanda relaciona o preço do produto com o CONSUMIDOR. (sobe o preço cai a procura)

    A curva de Oferta relaciona o preço do produto com o PRODUTOR. (sobe o preço cai a produção/oferta)

  • Acredito que a Renda desloca a curva da oferta para cima... Pois a renda aumenta o conjunto de oportunidades (reta orçamentária)...

  • Segundo o livro de Economia – Micro e Macro do Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos: Variáveis que afetam a demanda: • Preço do bem; • Riqueza (e sua distribuição); • Renda (e sua distribuição); • Preço dos outros bens; • Fatores climáticos e sazonais; • Propaganda; • Hábitos, gostos, preferências dos consumidores; • Expectativa sobre futuro; • Facilidade de crédito (disponibilidade, taxa de juros, prazos) Variáveis que afetam a oferta de um bem ou serviço: • Preço do bem; • Preço dos fatores e insumos de produção (mão de obra, matérias-primas, etc) • Preço de outros n bens, substitutos na produção; • Tecnologia • Fatores climáticos e/ou ambientais 1- Falsa. A renda desloca a curva de DEMANDA. 2- Verdadeiro . Conforme conceito acima. 3- Verdadeiro. Conforme conceito acima. 4- Falsa. A tecnologia desloca a curva de oferta.

    Gabarito: Letra “B".

  • DICA:

    Precisamos aprender a resolver questões de prova:

    nessa questão, bastava saber os itens

    (V) A renda desloca a curva de oferta.

    ( ) O preço de outros bens relacionados desloca a curva de demanda do bem procurado.

    ( ) O preço dos insumos desloca a curva de oferta.

    (F) A tecnologia desloca a curva de demanda.

    ou seja:

    a renda desloca a curva de demanda

    e

    a tecnologia desloca a curva de oferta.

    ***********

    Vai estudar lei seca?

     

    Visite o meu IG de concursos públicos e conheça os MAPAS MENTAIS EM BLOCOS: lei seca 100% esquematizada por palavras-chave.

     

    Acesse:

     

    @ser_concursos_publicos

    www.serconcursospublicos.com

  • (F) A renda desloca a curva de oferta. Tem a ver com os demandantes que, passando a ficar mais ricos, tendem a mudar de hábitos. Poder-se-ia argumentar também que a renda maior para todos possibilita o aumento de investimento e, por conseguinte, a mudança na tecnologia que, sendo um fator exógeno ao gráfico de oferta e demanda, pode deslocar a curva de oferta também, como visto na última assertiva abaixo.

    (V) O preço de outros bens relacionados desloca a curva de demanda do bem procurado. Se é relacionado, impacta na escolha do primeiro produto, como no caso de bens substitutos.

    (V) O preço dos insumos desloca a curva de oferta. A meu ver, alternativa errada, pois um fator endógeno ao modelo de equilíbrio de oferta e demanda não ocasiona deslocamento da curva, e sim deslocamento ao longo da curva.

    (V) A tecnologia desloca a curva de demanda. Certo, pois é um fator exógeno ao modelo: desloca a curva. Veja, contudo, como bem apontado pelo outro colega, que a tecnologia pode mudar os hábitos dos demandantes também. Outro exemplo: aqueles que largaram o carro movido à cavalo e compraram aquele movido à combustível.

    Enfim...salvo engano, não deveria haver gabarito nesta questão.

    Avisem-me qualquer erro.

    Não desista, este é o seu calvário! "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
513637
Banca
FMP Concursos
Órgão
TCE-RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Indique a opção que completa corretamente a lacuna da assertiva a seguir. Em geral, a demanda tende a ser mais elástica em relação ao preço para bens que _______________________.

Alternativas
Comentários
  • nao entendi. se o bem tiver participacao significativa no orcamento, um aumento do preco desse bem fara que eu consuma menos, mas em proporcao menor que o aumento do preco. exemplo o pao. 
  • A questão é que se um bem tem participação significativa no orçamento do consumidor então um aumento de preço desse bem faz com que aumente os gastos com esse bem, mas para evitar o aumento com os gastos o consumidor vai procurar outros bens substitutos.

  • Demanda elástica: quando o item altera o preço, as quantidades demandadas sofrem fortes alterações.


    a) são essenciais para o consumo.

    Se o produto é essencial, mesmo que seu preço aumente ele continuará sendo comprado. Inelástico.

    b) não tem substitutos próximos.

    Se o produto não possui substitutos, mesmo que seu preço aumente ele continuará sendo comprado. Inelástico.

    d) possuem bens complementares.

    Se o produto possui bens complementares, como o café está para o açúcar, de certa forma sua demanda está atrelada à demanda do outro item. Isso faz com que fique menos sensível às alterações de preço. Inelástico.

    e) tiveram alterações de preços mais recentemente.

    Quando o consumidor é pego de surpresa, ele não tem tempo de pesquisar preços. Continua comprando o antigo. Logo quanto mais tempo se passa, mais elástica é a demanda do item. Inelástico.


    c) tem participação significativa no orçamento dos consumidores. (Resposta Correta)

    Participação significativa deve ser entendido como "bem que compromete uma grande parte da renda", como um carro por exemplo. Se o açúcar sobe 10%, sua demanda diminui, mas não impacta tanto quanto se um carro subir 10% do preço, pois os 10% do carro são participação muito mais significativa no orçamento. O carro é bem mais elástico.

    Resposta C.

  • Questão ridícula de uma banca ridícula....que inclusive enfrentou denúncias no concurso do ISS-POA, depois de uma anulação e novo pleito, este novo, provavelmente será anulado.....


    Quanto a questão vejamos......

    "tem participação significativa no orçamento dos consumidores". Tal assertiva não diz nada, pois tal bem pode comprometer o orçamento por ser de 1 necessidade. ex uma família de baixa renda e seu gasto com a cesta básica. Tal situação trataria de uma demanda inelástica. Uma segunda forma de se pensar a questão, é imaginar uma família de classe média, que gasta muito de seu orçamento em caviar, o que se configuraria numa situação de elasticidade alta, dado que não haveria tanta disponibilidade para gastar em produtos "luxuosos".

    O fata é que desta assertiva, não se pode concluir nada. Optei pela E.

  • se um bem como comida por exemplo ocupa 90% do meu orçamento e meu salario cai pela metade eu irei consumir menos comida por que nao existe como manter os niveis anteriores de consumo, então é elastico
    se os 10% restantes sao energia eletrica por exemplo eu provavelmente continuarei a consumir energia eletrica num patamar parecdo com o anterior, inelastico
    o problema da questao é que isso se aplica para uma redução da renda, quando a renda aumentar eu posso nao consumir nem um centavo a mais de comida alem daquilo que consumia quando o salario era menor
  • Pessoal, pelo que entendi a questão quis fazer o inverso do raciocínio dos bens que não possuem participação significativa no orçamento.
    Ex: Bens sem particip. orçamento (Caixa de Fósforo) = Inelástico, logo, Bens com particip. orçamento = Elástico.
  • Alexandre, também marquei a 'E' por falta de opção. Acho que esse tipo de questão corresponde fielmente a credibilidade que a banca que realizou o concurso tem. Não há nem fundamento algum. Da assertiva que foi considerada correta (Em geral, a demanda tende a ser mais elástica em relação ao preço para bens que tem participação significativa no orçamento dos consumidores), é possível por exemplo, inferir que a água mineral é um bem "elástico". Vajamos o ensinamento da Profa. Amanda Aires - Economista:

    "Quanto mais inelásticas forem as curvas, menor será a perda de peso morto. Logo, como os bens mais necessários possuem, normalmente, a menor elasticidade-preço da demanda, tendem a ser os bens mais tributados. Assim, justifica-se, a intervenção do governo na imposição de impostos na água mineral, na gasolina, etc etc etc. Infelizmente, economicamente é melhor tributar a água a tributar o anel de brilhantes. O anel possui uma grande elasticidade preço da demanda. A água mineral é quase perfeitamente inelástico."

    Lamentável

  • Outra questão para complementar o entendimento do item C:

     

    (CESPE/Unb - Instituto Rio Branco - Diplomata – 2008) Bens que têm pequena participação no orçamento tendem a ter uma demanda inelástica em relação ao preço.

     

    Gabarito: Certo
     

  • Os fatores que afetam a elasticidade preço da demanda são: disponibilidade de bens substitutos, essencialidade do bem, importância relativa do bem no orçamento e o horizonte do tempo. A) Errado. Quanto mais essencial o bem, mais inelástico. B) Errado. Quanto menos substitutos, mais inelástico o bem. C) Certo. Quanto maior o peso no orçamento, maior a elasticidade - preço da demanda D) Errado. Não está dentre os fatores que alteram a demanda, em geral. E) Errado. A elasticidade preço da demanda tende a aumentar com o tempo, as elasticidades calculadas a longo prazo são maiores que as de curto prazo.

    Gabarito: Letra “C".



ID
525289
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma maneira de se medir benefícios sociais é através do excedente do consumidor que ocorrerá se houver um aumento de renda e a curva demanda se deslocar de forma paralela à anterior ao longo da curva de ofertas perfeitamente elástica. Nesse caso:

Alternativas

ID
551200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IFB
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à determinação das curvas de procura, julgue os
itens subsequentes.

Todo bem de Giffen é um bem inferior, mas nem todo bem inferior é, necessariamente, um bem de Giffen.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Um caso especial na teoria microeconômica é o chamado Bem de Giffen. Trata-se de uma situação na qual o preço de um determinado bem se reduz, produzindo um aumento relativo de renda real do consumidor, o que leva o mesmo a demandar menos daquele próprio bem, e a demandar mais de outros bens.
    Imaginemos um consumidor que tenha uma renda tão baixa que não seja possível consumir carne todos os dias, mas somente aos domingos. Suponhamos que o alimento consumido nos demais dias da semana seja a batata.
    Se o preço da batata se reduzir, nessa situação sobrarão alguns trocados que permitirão ao consumidor comprar carne mais um dia semana além do sábado (por exemplo, também no domingo).
    Assim, a redução do preço da batata leva o consumidor, paradoxalmente, a demandar menos quantidades da batata.
    Observe que todo Bem de Giffen é necessariamente um Bem Inferior, mas nem todo Bem Inferior é um Bem de Giffen.
     

    xa.yimg.com/kq/groups/22818147/.../microeconomia1_online.pdf


     

  • Mas alguém sabe explicar como um bem inferior pode não ser de Giffen?

  • Na verdade o que entendo pelo explicativo abaixo é que essa acertiva não é sempre correta, pois um Bem Premuim (um vinho excusivo que se descobriu mais garrafas e seu preço diminuiu, antes quando tinham somente 3 era extremamente desejado, hoje como acharam mais 1.000 garrafas o seu preço saiu bem, mas já não é tão desejado quanto antes) pode ser um Bem de Giffen mas não é considerado inferior. Minha interpretação está correta?

     

    "Um bem normal é assim chamado quando um aumento na renda dos consumidores corresponde a um aumento na quantidade demandada deste bem. No entanto, pode ocorrer o fenômeno inverso e a quantidade demandada diminuir quando aumenta a renda do consumidor. Os bens cuja curva de demanda apresentam este tipo de comportamento são ditos bens inferiores. Por exemplo, as passagens de ônibus interurbanos são mais baratas do que as de avião, mas exigem mais tempo e esforço dos consumidores. Com aumento da renda, alguns passam a valorizar mais o seu tempo e sua energia e se dispõem a utilizar o transporte aéreo.

     

    Outra exceção à lei da procura é o chamado paradoxo de Giffen, ou os chamados bens de Giffen, cuja quantidade demandada aumenta com o aumento do preço. Quase um exercício teórico, este fenômeno pode ocorrer com bens inferiores sem substitutos, que pesem substancialmente na renda das famílias muito pobres, como pão ou batata. E pode ocorrer também com produtos de consumo conspícuo ou produtos premium (como caros vinhos franceses, obras de arte ou perfumes endossados por celebridades) na medida em que se alega que, abaixando o preço destes bens, sua demanda pode diminuir, uma vez que não seriam mais vistos como produtos de condição exclusiva."

     

    http://explicandomarketing.com.br/article/o-que-sao-bens-inferiores-e-bens-de-giffen/


ID
551206
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IFB
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à determinação das curvas de procura, julgue os
itens subsequentes.

O aumento da renda do consumidor deve levar a um aumento do conjunto orçamentário.

Alternativas
Comentários
  • Não necessariamente, se a renda aumenta e a inflação aumenta, o aumento na renda não passa de uma ilusão...

  • Não liguem para meu comentário a baixo, provavelmente eu estava meio estressado. Mas realmente, o aumento da renda não causa necessariamente um aumento no conjunto orçamentário, exitem uma série de agregados que podem se relacionar a situação. 

  • Quando ocorre um aumento da RENDA teremos uma expansão na Curva de Restrição Orcamentária para a direita. Logo vamos ter uma aumento no consumo de um conjunto de bens. 

    CRO: Gráfico (X1) e (Y1) em função descrescente.

    Referência: VASCONCELOS, Micro e Macro. Editora Atlas.

     


ID
551209
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IFB
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à determinação das curvas de procura, julgue os
itens subsequentes.

Na escolha de consumo de dois bens, multiplicar os preços e a renda por uma quantidade constante leva a um deslocamento da reta orçamentária para dentro.

Alternativas
Comentários
  • Dada à restrição orçamentária igual a: p1 = preço do bem 1 p2 = preço do bem 2 x1 = quantidade do bem 1 x2 = quantidade do bem 2 m = renda p1*x1 + p2*x2 = m Se multiplicarmos por uma constante qualquer “z", temos: z*p1*x1 + z*p2*x2 = z*m z*( p1*x1 + p2*x2) = z*m, dividimos por “z", então: p1*x1 + p2*x2 = m A reta orçamentária é exatamente a mesma.


    Gabarito: Errado.
  • erro-> deslocamento da reta orçamentária para dentro.

    curva da DEMANDA preço do consumidor, quanto maior o preço o cliente diminui a quantidade comprada.CURVA DO CONSUMIDOR.  (curva que desce para direita)

  • Acredito que fica igual, pois a quantidade bens consumidos não se alterara.

  • Se multiplicarmos os preços (Px1 e Px2) e a Renda por um mesmo valor não alterará a R.O nem a inclinação. Ex multiplicado por 02

    2xPX1 + 2x PX2 = 2xRO (divido por 2) volta a função original...

  • Horrível a explicação do professor!!!

    Tem que ser mais objetivo.

  • Quando há um renda maior, você tem disponibilidade para demandar mais e pagar mais caro, por isso a curva se desloca para direiat (fora). E não para dentro. Só se deslocaria para a esquerda se tivesse redução de renda, pois iria procurar o menor preço e a menor quantidade.. 

  • O aumento na mesma proporção de preços e renda não altera a linha de orçamento

  • Pessima didatica do professor!  seria bom ele tentar usar uma linguagem mais simples, ou copiar as respostas dos estudantes com o gabarito ja ajudaria muito.

     

    Para quem não tem acesso a resposta. Gaba: ERRADO

  • Gab: Errado

     

    Vamos ilustrar, para facilitar:

    Digamos que todo mês eu tenha uma renda de R$ 100,00 (Cem reais) e utilize comprando duas camisetas novas que custam R$ 50,00 (Cinquenta reais) cada uma, ou seja, gasto toda a minha renda e obtenho duas camisetas.

    Agora, digamos que minha renda seja multiplicada por 2, ou seja, que minha renda dobre, passando a ser R$ 200,00 (Duzentos reais) e que os preços das camisetas também sejam multiplicados por dois, isto é, cada uma custava R$ 50,00 e agora custa R$ 100,00.

    Notamos que com essa minha nova renda (R$ 200,00) continuo podendo comprar apenas duas camisetas, pois o preço das camisetas também dobrou.

     

    Logo, quando multiplicamos a renda e o preço por uma mesma constante, a reta orçamentária não se desloca, ou seja, continua na mesma posição, pois tanto no início quanto no final continuo podendo comprar apenas duas camisetas.

     

    No gráfico ocorre o seguinte: o aumento da renda desloca a reta orçamentária para a direita e o aumento dos preços desloca a reta orçamentária para a esquerda. Como o aumento da renda foi equivalente ao aumento dos preços, o gráfico não se move nem para a direita nem para a esquerda.

  • muito fraca essa professora, lamentável!


ID
551215
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IFB
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à determinação das curvas de procura, julgue os
itens subsequentes.

Curvas de preferência por dois bens substitutos perfeitos são estritamente convexas.

Alternativas
Comentários
  • Bens substitutos perfeitos a curva de indiferença é uma linha reta

  • Só complementando, a curva de indiferença de dois bens substitutos têm inclinação constante!


ID
551218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IFB
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à determinação das curvas de procura, julgue os
itens subsequentes.

A escolha ótima de um consumidor com preferências côncavas será um ponto de fronteira.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Quando a preferência for côncava, teremos uma solução de canto (uma escolha de fronteira). É o caso do consumidor que prefere a especialização do que a diversificação.

    Fonte: Microeconomia Facilitada - Heber Carvalho. Pág: 192

  • PREFERÊNCIAS CÔNCAVAS:

     

    ·         Aqui teremos uma “solução de canto”;

     

    ·         O consumidor prefere se especializar no consumo de um bem a diversificar a cesta;

     

    ·         TMgS também não é igual a p1/p2.


ID
593665
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A linha (ou curva) da restrição orçamentária representa o montante de renda disponível do consumidor, em um dado período de tempo. Ela limita as possibilidades de consumo, condicionando quanto este consumidor pode gastar. Neste sentido, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
593668
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em microeconomia, o equilíbrio do consumidor refere-se ao momento em que o consumidor estarámaximizando sua utilidade quando sua reta orçamentária tangenciar sua curva de indiferença. Em função desta colocação, suponha um determinado consumidor que compra alimentos ( representados pelo eixo X) e roupas (representadas pelo eixo Y), sendo que este consumidor possui a função utilidade U (x,y) = xy. Suas utilidades marginais são UMgx = y e UMgy = x. Este consumidor possui, por mês, uma renda de R$ 800,00 e os preços do bem alimentos é Px = R$ 20,00 e o preço do bem roupas é Py = R$ 40,00. Neste sentido, os valores de y e x que tendem a gerar o equilíbrio do consumidor são:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá pessoal. Existem 2 formas de se resolver essa questão: 1 rápida e decorada e uma longa e fundamentada.

    FORMA RÁPIDA E DECORADA;

    U (x, y) = C . x^a . y^b = 1 . x^1 . y^1 (FUNÇÃO COBB-DOUGLAS)

    R = 800

    px = 20

    py = 40

    y* = { b  / ( a + b ) } . R / py = { 1 / 1+1 } . 800 / 40 = 10

    x* = { a / ( a + b ) } . R / px = { 1 / 1+1 } . 800 / 20 = 20

    GABARITO: C

    FORMA LONGA E FUNDAMENTADA:

    CURVA DE INDIFERENÇA/ISOQUANTA (inclinação)

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    U (x, y) = C . x^a . y^b

    Umgx = ∆U / ∆x = aC . x^a-1 . y^b

    Umgy = ∆U / ∆y = bC . x^a . y^b-1

    Inclinação da curva de indiferença = TmgS(U) ou TMST

    TmgS(U) = ∆y / ∆x = ∂y / ∂x

    Variações ( ∆U ) dentro de uma mesma curva de indiferença resultam em,

    Umgx = ∆U / ∆x >>> ∆U = ∆x . Umgx

    Umgy = ∆U / ∆y >>> ∆U = ∆y . Umgy

    - ∆U = + ∆U

    - ∆x . Umgx = + ∆y . Umgy

    ∆y / ∆x = - Umgx / Umgy

    TmgS(U) = - Umgx / Umgy

    TmgS(U) = - aC . x^a-1 . y^b / bC . x^a . y^b-1

    TmgS(U) = - (a/b) . (x^-1 . y^1)

    TmgS(U) = - (a/b) . (y/x)

    TmgS(U) = - (1/1) . (y/x) = - y/x

    ------------------------------------------------------------------

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA / ISOCUSTO (inclinação)

    R = px.x + py.y

    py.y = R – px.x

    y = R/py – (px/py).x

    inclinação de RO = y’(x) = -px/py = -20/40

    ------------------------------------------------------------------

    OTIMIZAÇÃO: Inclinação de U = inclinação de RO

    (-) Umg(x1) / Umg(x2) = - px / py

    - y/x = - 20/40

    y = 0,5x

    x = 2y

    ------------------------------------------------------------------

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (CUSTO TOTAL)

    R = px . x + py . y

    800 = 20x + 40 . 0,5x

    800= 40x

    x = 20

    y = 10

    ------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!


ID
642811
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A questão refere-se a Microeconomia e Macroeconomia.   

Em relação à teoria do consumidor, considere:
I.   As curvas de indiferença mais baixas são preferíveis às mais altas, assumindo-se a premissa da não saciedade e da transitividade na ordenação das preferências do consumidor.
II. No equilíbrio do consumidor com dois bens, a taxa de marginal de substituição entre eles é igual à razão entre seus preços.
III. A inclinação das curvas de indiferença do consumidor é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo.
IV. Bens inferiores são aqueles em que geralmente o valor absoluto do efeito renda é menor que o do efeito substituição.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    I. As curvas de indiferença mais altas são preferíveis às mais baixas, assumindo-se a premissa da não saciedade e da transitividade na ordenação das preferências do consumidor. 
    II. CORRETO! No equilíbrio do consumidor com dois bens, a taxa de marginal de substituição entre eles é igual à razão entre seus preços. 
    III. A inclinação da reta orçamentária é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo. 
    IV. CORRETO! Bens inferiores são aqueles em que geralmente o valor absoluto do efeito renda é menor que o do efeito substituição.

     

    Bons estudos!

  • I. As curvas de indiferença mais altas serão preferidas, diante das premissas mencionadas. - ERRADA

    II - No equilíbrio do consumidor TMS=P1/P2. Se assim não for, a reta orçamentária não tangenciará a curva de indiferença e, portanto, não será a melhor escolha disponível ao consumidor - CORRETA

    III. ERRADA. Algumas formas de torná-la correta seriam:

    A inclinação da reta orçamentária é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo.

    A inclinação das curvas de indiferença no equilíbrio do consumidor é igual à função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo.

    A inclinação das curvas de indiferença no equilíbrio do consumidor é função da utilidade marginal relativa dos bens de sua cesta de consumo.

    A inclinação das curvas de indiferença é função da Taxa Marginal de Substituição.

    IV. o termo “geralmente”. Isso permite eliminarmos os bens de Giffen, para os quais o valor absoluto do efeito renda é maior que o valor absoluto do efeito substituição, por serem muito raros. Restam então os demais bens inferiores. De fato, no caso deles, o valor absoluto do efeito renda deverá ser inferior ao valor absoluto do efeito substituição. Se não for assim, eles seriam bens de Giffen.

    Fonte: Estratégia, prof. Celso Natale

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Vejamos as afirmativas:

     I. As curvas de indiferença mais baixas são preferíveis às mais altas, assumindo-se a premissa da não saciedade e da transitividade na ordenação das preferências do consumidor. 

    • A afirmativa I está errada. As curvas de indiferença mais altas serão preferidas, diante das premissas mencionadas. 

    II. No equilíbrio do consumidor com dois bens, a taxa de marginal de substituição entre eles é igual à razão entre seus preços. 

    • A afirmativa II está corretíssima. No equilíbrio do consumidor TMS=P1/P2. Se assim não for, a reta orçamentária não tangenciará a curva de indiferença e, portanto, não será a melhor escolha disponível ao consumidor. Com isso ficamos entre as alternativa C e D, já que I está errada, certo? 

    III. A inclinação das curvas de indiferença do consumidor é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo. 

    • III está errada. Algumas formas de torná-la correta seriam: 
    • A inclinação da reta orçamentária é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo. 
    • A inclinação das curvas de indiferença no equilíbrio do consumidor é igual à função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo. 
    • A inclinação das curvas de indiferença no equilíbrio do consumidor é função da utilidade marginal relativa dos bens de sua cesta de consumo. 
    • A inclinação das curvas de indiferença é função da Taxa Marginal de Substituição. 

    IV. Bens inferiores são aqueles em que geralmente o valor absoluto do efeito renda é menor que o do efeito substituição. 

    • CERTO.IV tem o termo “geralmente”. Isso permite eliminarmos os bens de Giffen, para os quais o valor absoluto do efeito renda é maior que o valor absoluto do efeito substituição, por serem muito raros. Restam então os demais bens inferiores. De fato, no caso deles, o valor absoluto do efeito renda deverá ser inferior ao valor absoluto do efeito substituição. Se não for assim, eles seriam bens de Giffen. 

ID
642814
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A questão refere-se a Microeconomia e Macroeconomia.   

A curva de demanda de um determinado bem é dada pela função contínua: Q = 800 P -1.
Em consequência,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A função demanda apresentada é do “tipo potência”. Sem fazer cálculos, sabemos que a EPD é constante ao longo da curva de demanda, e o expoente de P será o valor da EPD.

    Assim, |EPD|=1. A demanda possui, portanto, elasticidade unitária. Em consequência disso, se o preço de mercado diminui, haverá um aumento da quantidade procurada do bem, mas a receita total (ou dispêndio total) permanece inalterada, uma vez que a redução percentual de preço é igual ao aumento percentual da quantidade procurada do bem

    bons estudos

  • faltou a fonte Renato,  rsrs
    Economia e Finanças Públicas para ICMS/SP 
    Teoria e exercícios comentados 
    Profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho  Aula 01 
                   


ID
647503
Banca
FCC
Órgão
TCE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O preço de equilíbrio de mercado do bem X é R$ 120,00 a unidade. Ocorre uma elevação do preço do bem Y, substituto de X, em função de uma redução na sua quantidade ofertada no mercado. Esse fato, tudo o mais constante, provoca o deslocamento da curva de

Alternativas
Comentários
  • Se X e Y são bens substitutos, o consumidor irá preferir aquele que tiver o menor preço. O enunciado não fala se o aumento do preço de Y tornará seu preço maior do que X, mas presume-se que sim. Sendo assim, a demanda pelo bem X irá aumentar, deslocando a curva de demanda para a direita. Tudo o mais constante(oferta de X inalterada), o preço de X aumentará.

    Fica mais fácil visualizar ao desenhar as curvas de oferta e demanda do bem X.
  • Concordo plenamente que a demanda de X irá aumentar deslocando sua curva para a direita, mas não necessariamente haverá aumento de preço,principalmente coeteris paribus...

    Alguém poderia me auxiliar?

    .
  • Douglas,
    desenha a curva de oferta e de demanda do bem X. Como a demanda por X vai aumentar, a curva desloca-se para a direita. Tudo o mais constante, ou seja, mantendo-se igual a oferta, a nova curva de demanda do bem X vai cruzar a curva de oferta em um novo ponto. Nesse novo ponto de equilíbrio a quantidade consumida de X será maior e o preço também será maior.
  • Corretissímo, kaka.

    Da-se um novo preço de equilíbrio.

    Muito Obrigado!!! 


    FÉ!
  •   Se y é substituto de x, consequentemente, y aumentando seu valor, aumenta a demanda de x. Ja que reduzio a demanda de y.
    Com o aumento de demanda a curva de x desloca para direita de sua posição original. Tendo uma demanda maior seu preço deve aumentar pois caso contrário não haverá bem suficiente para toda a demanda.
  • Teoria do Consumidor - Variaveis que afetam a curva da demanda
    Essas variaveis são: preço do bem; preço dos bens substitutos e complementares, renda e outros

    Sendo substitutos, elevação de preço de um; ocasiona o aumenta da demanda do outro e vice-versa é verdade.

    Nesse caso, a curva da demanda do produto x aumentara, e a curva da demanda, quando elevada, se desloca para a direita e para cima.
    Nesse caso bastaria essa informação para excluir todas as outras.
    Ainda, o preço do produto x aumentara tambem, pois sua curva se desloca para cima e direita, porem o preço ainda será menor do que o preço y.
  • Leia abaixo, acompanhando  pelos gráficos: 
    1) Em 1, o mercado do bem X está em equilíbrio ao preço de R$120 e quantidade Qx.
    2) Em 2, ocorre contração da oferta do bem Y (deslocamento da curva Oy para a esquerda). O novo preço de equilíbrio é Py", e a nova quantidade demandada é Qy". Observe que o preço do bem Y ficou mais alto.
    3) Considerando que os bens X e Y são substitutos, os consumidores com acesso a ambos os bens podem consumir qualquer um dos dois indiferentemente. Agora que o preço de Y ficou mais alto, os consumidores deixarão de consumi-lo para consumir o bem X. 
    4) Em 3, esse aumento da demanda pelo bem X desloca a curva de demanda para a direita, encarecendo-o.
    Resposta: letra D.
    Image and video hosting by TinyPic
  • Discordo do gabarito da banca e vejo que boa parte dos alunos tentam adequar a teoria à resposta da banca, sendo que a resposta da banca é que deveria se adequar a teoria(sim, é diferente... bem diferente!).

    Como dito por um dos colegas, ceteris paribus não haverá aumento do preço nesse caso, apenas aumento da demanda(desloca-se A curva, e não AO longo da curva).

  • Alguém poderia explicar a alternativa "B"???

  • Barreto, no caso da letra "B" o aumento no preço de um bem Y (provoca queda no consumo) que tem o bem Z como complementar (também tem seu consumo reduzido), faz a curva de demanda do bem Z ser deslocada para a esquerda, o que acarreta a diminuição do seu preço.

    Para auxiliar desenhe a curva de oferta e demanda do bem "Z", que ficará mais fácil.

  • Importante ressaltar os fatores influenciam a curva da demanda, diferenciando aquele que provoca o deslocamento da curva dos demais que influem no deslocamento sobre a curva:

    - Fator que provoca o deslocamento sobre a curva: preços (aumento/redução)

    - Fatores que provocam o deslocamento da curva: renda; produtos substitutos (manteiga x margarina) e complementar (arroz x feijão); clima (inverno, verão); época do ano (ex: natal); publicidade.

    Observe na questão a presença de um bem substituto envolvido (Y) cuja elevação de preços provocou o aumento do consumo do seu substituto (X). Quer dizer, o aumento de preços do bem Y, em função da redução da quantidade ofertada no mercado, provocou a elevação do consumo do bem X. Entendo que seja este o ponto nuclear da questão! Vamos um pouco mais a frente...

    Diante da presença de bens substituto, conforme a questão apresenta, devemos de imediato concluir: o consumo de um bem substituto influi no consumo do outro. No caso, essa relação afeta diretamente a curva de demanda do bem substituto X, já que este passa a ser demandado devido o aumento de preços do bem Y. Decorrente disso, a curva da demanda do bem X (já mais demandado por conta do aumento dos preços do seu substituto, Y) sofre deslocamento para direita em relação ao seu ponto de origem influindo em aumento nos preços (alternativa D). Isso se dá devido a curva da demanda ser decrescente, descendente, negativa ou inclinada para baixo, expressa na seguinte função matemática: Qd = 1 - 2p. 

  • Os bens são substitutos quando eles podem ser facilmente trocados um pelo outro, por exemplo: manteiga e margarina. Se o preço do bem Y, substituto de X, aumentar, aumentará, também, a demanda por X, deslocando a curva de demanda para direita.

    Passamos a análise dos itens:

    A) ERRADO – O aumento do preço de Y, substituto de X, desloca a demanda do bem X para a direita de sua posição original e consequente aumento de seu preço, esta seria a redação correta. Logo, o deslocamento seria da curva de demanda de X, e não da de oferta do bem X.

    B) ERRADO – Se o bem Z é complementar a Y, o aumento de preço de Y deslocará a curva de demanda por Z para a esquerda e para baixo e, consequentemente, diminuição do preço de Z. Por exemplo: pão e manteiga, se a manteiga fica mais cara, complementar do pão, compramos menos manteiga e, também, menos pão. Como as pessoas compram menos, os produtos ficarão nas prateleiras e o preço reduzirá.

    C) ERRADO – Se o bem Z é complementar a Y, o aumento de preço de Y deslocará a curva de demanda por Z para a esquerda e para baixo e, consequentemente, diminuição do preço de Z. O raciocínio é idêntico ao item “B", então a curva de demanda por Z seria deslocada para a esquerda, e não para a direita.

    D) CERTO – Raciocínio idêntico à letra “A".

    E) ERRADO – A curva de oferta de X não se deslocará e a curva de demanda se desloca para a direita da sua posição original.

    Gabarito: Letra "D"

  • ACERTEI POR ACHAR O GAB D O MAIS CORRETO, OU, O MENOS ERRADO. Veja:

     

    O preço de equilíbrio de mercado do bem X é R$ 120,00 a unidade. OCORRE(U) UMA ELEVAÇÃO DO PREÇO DO BEM Y, SUBSTITUTO DE X, em função de uma redução na sua quantidade ofertada no mercado. ESSE FATO, tudo o mais constante, PROVOC(OU)A O DESLOCAMENTO DA CURVA DE DEMANDA DO BEM X PARA A DIREITA de sua posição original e consequentemente aumento de seu preço.

     

    A única coisa que ficou sem explicação, pra min, foi o aumento do preço do bem X. 

     

    Pois como sabemos: "O aumento no preço de um bem, aumenta a demanda pelo substituto deste", mas não aumenta seu preço! pois há "deslocamento da curva de demanda", e não "ao longo da curva de demanda".

     

    Tive a mesma conclusão de "Raphael Azevedo", em um comentário abaixo.

  • a) Errado. A relação entre os bens substitutos afeta suas curvas de demanda. Nada tem a ver com as curvas de oferta.

    b) Errado! Bens complementares são bens que são consumidos em conjunto. Essa característica faz com que a demanda dos bens complementares seja associada: as de um aumentar, a do outro também aumenta e vice-versa.

    Portanto, se o bem Z é complementar ao bem Y e Y aumenta de preço, isso significa que a demanda de Y cairá e, como Z é complementar, a demanda de Z também cairá. O aumento de preço do bem complementar Y causa deslocamento para a esquerda da curva de demanda de Z e isso faz o preço cair (e não aumentar como a alternativa mencionou).

     c) Errado. Vimos que a demanda pelo bem Z seria contraída, ou seja, se deslocaria para a esquerda.

    d) Perfeito. O bem Y é concorrente de X. Se o preço do bem Y subiu, os consumidores passam a procurar mais por X, o que eleva a demanda de X. E sabemos que expansão da demanda eleva o preço.

    e) Não mesmo. O movimento da curva de demanda por X seria para a direita.

    Resposta: D


ID
665926
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No tocante às propriedades das curvas de indiferença,marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • As propriedades da curva de indiferença são:

    Negativamente inclinada;
    Não se interceptam;
    São convexas em relação a origem. O motivo por ser convexas é porque, à medida que percorremos a curva para baixo, a utilidade marginal de bem X  vai diminuindo. Com isso o consumidor deve abrir mão de uma quantidade cada vez menos do bem Y em trocade uma unidade a mais do bem X, se quiser manter o nível de satisfação.    
  • Como as curvas de indiferença representam as preferências do consumidor, elas têm determinadas propriedades que refletem essas preferências:

    1- As curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis às mais baixas.

    2- As curvas de indiferença se inclinam para baixo.

    3- As curvas de indiferença não se cruzam.

    4- São convexas em relação a origem.



  • Incorreção na letra B = a taxa de Substituição de um bem é sempre negativa (+/- ou -/+), ou seja, se diminuir a quantidade de Y, aumenta-se a quantidade de X (este é o conceito básico da taxa de substituição de bens)
    Letras A, C e D bem respondida pelos colegas!

    Incorreção da letra E = No caso de substitutos perfeitos, as curvas de indiferença serão lineares com inclinação negativa em relação à origem dos eixos (X e Y). É o famosa "solução de canto" representado por X2 + Y2 = Q2 ao longo dos 4 quadrantes de uma circuferência. Sendo que X = 0 , Y = Q e Y = 0 , X = Q em todos os casos!


  • Alguams observacções quanto aos comentarios dos colegas:

    b - TMS tera resultado decrescente ( tera resultado negativo quando a sua inclinação da curva for abaixo da linha horizontal do grafico) ;
    c - Curvas de indiferença são convexas em relação aos eixos . Os proprios colegas colocaram que as CI são convexas em relação a origem.
    Em relação a origem ou ao eixo. Há diferenças?
    Ja vi questão que considerou errada a afirmação quanto a CI ser convexa em relação aos eixos. Fazer o que?
  • a)Errada. Quanto mais afastada da origem maior será a utilidade para o consumidor.Portanto, respeitando-se o postulado da monotonicidade "quanto mais melhor" o consumidor terá preferência pela curva mais afastada da origem e não o contrário como a questão afirma.

    b)As curvas de indiferença realmente se enclinam para baixo, mas a taxa marginal de substituição é decrescente, visto que quanto mais se adociona em consumo de determinado bem , menor será sua satisfação adicional.(Satisfação add = Tms)
    c)Não pode haver cruzamento de curvas de indiferença, caso contrário estaria sendo desrespeitado o axioma da transitividade.
    d)A tmg é justamente a inclinação da curva em determinado ponto.Medida como a variação infinitesimal de determinada quantidade de bem em relação a quantidade do outro bem.
    e)As curvas de indiferença de substitutos perfeitos realmente são lineares, mas possuem inclinação negativa.
  • d) Curvas de indiferença são convexas em relação aos eixos (X e Y), cuja inclinação em qualquer ponto das curvas dá a taxa marginal de substituição. (GABARITO)

    FUNDAMENTAÇÃO MATEMÁTICA

    CURVA DE INDIFERENÇA/ISOQUANTA (inclinação)

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    U (x, y) = C . x^a . y^b

    Umgx = ∆U / ∆x = aC . x^a-1 . y^b

    Umgy = ∆U / ∆y = bC . x^a . y^b-1

    Inclinação da curva de indiferença = TmgS(U) ou TMST

    TmgS(U) = ∆y / ∆x = ∂y / ∂x

    Variações ( ∆U ) dentro de uma mesma curva de indiferença resultam em,

    Umgx = ∆U / ∆x >>> ∆U = ∆x . Umgx

    Umgy = ∆U / ∆y >>> ∆U = ∆y . Umgy

    - ∆U = + ∆U (OBSERVAR O SINAL NEGATIVO)

    - ∆x . Umgx = + ∆y . Umgy

    ∆y / ∆x = - Umgx / Umgy

    TmgS(U) = - Umgx / Umgy (OBSERVAR O SINAL NEGATIVO)

    TmgS(U) = - aC . x^a-1 . y^b / bC . x^a . y^b-1

    TmgS(U) = - (a/b) . (x^-1 . y^1)

    TmgS(U) = - (a/b) . (y/x)

    Bons estudos!


ID
695350
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao modelo de consumo com restrição orçamentária intertemporal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida por a, então fui por eliminação:

    B) errada, dependendo das preferências e da taxa de juros, pode ser que aumente no segundo período também.
    C) errada, se o consumidor é poupador, ou seja, consome menos hoje para poder mais amanhã, com o aumento da taxa de juros ele diminui seu consumo no presente.
    d) errada, o fato de haver restrições de crédito reforçará a relação entre renda e consumo.
    e) O ponto ótmo é quando a inclinação da curva de indiferença é igual a da restrição orçamentária.
  • Essa questão não tem resposta.

    A) Incorreta. O valor absoluto da declividade da reta de restrição orçamentária é (1+r). Como este foi o gabarito da banca, a questão é passível de recurso (esta questão não tem escapatória, ela será anulada irremediavelmente).
    Segundo N. Gregory Mankiw, Macroeconomia, 6ª.edição, ed. LTC, página 342:
    “A inclinação da curva de indiferença corresponde à taxa marginal de substituição, TMS, e a inclinação da linha do orçamento corresponde a 1 mais a taxa de juros real. Concluímos que, no ponto O, TMS=1+r.” 


    Fonte: Prof Heber Carvalho
     


     


     

  • A letra "A" afirma sobre a declividade da restrição orçamentária na relação de consumo presente e futuro, não sobre a restrição orçamentária no equilíbrio, quando essa é tangente da curva de indiferança em que se referiu Mankiw. Seria um peguinha considerando a posição dos eixos de consumo presente e futuro.
  • No modelo de consumo intertemporal, as famílias decidem quanto consumir e poupar hoje, levando em conta o futuro, pois consumir mais hoje é, consequentemente, poupar menos, isso, porém, pode significar um consumo menor amanhã.

    Geralmente, as pessoas quando jovens poupam para terem um consumo desejável na velhice, já que, quando idosas, é esperada uma renda menor. As pessoas podem, ainda, tomar empréstimos para consumir mais no presente, obviamente, menos no futuro. Os agentes defrontam com uma restrição chamada de restrição orçamentária intertemporal nas suas decisões de consumo.

    Para entendermos como as famílias alocam o consumo ao longo do tempo, vamos dividir o modelo em dois períodos:

    1º período = consumo presente

    2º período = consumo futuro

    Considerando Y = renda, C = consumo, S = poupança, r = taxa de juros.

    A poupança do período 1 é dada por: S1 = Y1 -  C1 (1)

    O consumo do 2º período é dado por: C2 = (1+r)*S1+Y2 (2)

    Substituindo (1) em (2)

    C2 = (1+r)* (Y1 - C1)+Y2

    Isolando-se C1 e C2, temos:

    C2 = (1+r)* (Y1 - C1)+Y2

    C2 -Y2= (1+r)* (Y1 - C1)

    (C2 -Y2)/(1+r) = (Y1 - C1)

    C2/(1+r)  -Y2/(1+r) = Y1 - C1

    C2/(1+r) + C1 = Y1 + Y2/(1+r) (3)

    C1 = Y1 + Y2/(1+r) - C2/(1+r)

    C1 = Y1 + [1/(1+r)]*(Y2 - C2)

    Fonte: Manual de Macroeconomia.

    b)      Errado. Uma elevação da renda do consumidor, tudo o mais constante, provoca aumento do consumo no primeiro período, C1 = Y1 - S1, e no segundo período, C2 = (1+r)* (Y1 -  C1)+Y2 , demonstrada no item a.

    c)      Se o consumidor é um poupador no primeiro período, um aumento da taxa de juros, tudo o mais constante, aumenta o seu consumo no segundo período, conforme equação 2: C2 = (1+r)*S1+Y2. Se um consumidor é um poupador, uma elevação na taxa de juros melhora sua situação, proporcionando maior consumo no período 2.

    d)      Errado. A existência de restrições de crédito ao consumidor VALIDA a tese keynesiana de que o consumo é função somente da renda corrente, uma vez que os consumidores com preferência pelo consumo atual não conseguirão contrair empréstimos para financiar os gastos presentes em detrimento do futuro, assim o consumo dependerá exclusivamente da renda presente.

    e)      Errado. A decisão do consumidor pode ser facilmente obtida, combinando-se as curvas de indiferenças com a restrição orçamentária intertemporal, o equilíbrio dá-se onde a curva de indiferença tangencia a restrição orçamentária intertemporal, nesse ponto, a taxa marginal de substituição é igual à inclinação da restrição orçamentária.


    Gabarito: Letra "A".

  • a) Aqui está o gabarito! E muito cuidado com uma coisa importante: na aula nós vimos que a inclinação da reta é (1+r). No entanto, note que 1/(1+r) é o inverso. E isso pode sim ser válido. Basta que se trabalhe com o consumo do primeiro período no eixo vertical, ou seja, que se faça a inversão dos eixos. É “maldade” do examinador. Mas até por eliminação, vemos que essa foi a intenção mesmo!

    b) Errado! Isso só ocorreria se não houvesse possibilidade de empréstimo. Mas nada disso foi dito. Se há um aumento da renda presente, a capacidade de consumo presente se eleva, claro. Mas a capacidade de consumo futuro também porque o modelo pressupõe exatamente que a renda pode ser transportada no tempo.

    c) Errado! Se o consumidor é poupador, ele se beneficia de juros mais altos. Isso eleva sua capacidade de consumo no segundo período simplesmente porque a remuneração da grana poupada é maior.

    d) Pelo contrário! A existência de restrições de crédito é que dá maior validade à tese de que o consumo é função somente da renda corrente, afinal, se não for possível tomar crédito, só é possível consumir com a renda presente.

    e) Errado! É como a teoria geral do consumidor: o ponto ótimo é quando as inclinações da curva de indiferença e da restrição orçamentária se igualam.

    Resposta: A


ID
706741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca de microeconomia, julgue os itens a seguir.

Uma relação de preferência será racional se ela for transitiva e completa.

Alternativas
Comentários
  • concordo com o comentario do colega. Tbm marquei errado pq faltou um axioma.
  • Prezados, permitam-me discordar.
    Nos livros básicos de economia, ainda colocam a "reflexividade" como pressuposto básico para que uma preferência seja racional. Entretanto, ela é uma consequência natural da preferência completa. Se for completa, será reflexiva. Logo, basta que seja completa e transitiva para que uma preferência seja racional.
    Para os que querem se aprofundar, segue a literatura recomendada:
    Microeconomia (PINDYCK, 2010). - Livro referência em qualquer curso de graduação em Economia. P.61-62: O autor sequer menciona a reflexividade. Para ele, os pressupostos basicos são "integralidade (completude); transitividade; e 'mais é melhor do que menos'";
    Microeconomia (VARIAN, 2012). - Livro referência em qualquer curso de mestrado em Economia. P.36: Na palavra do autor, "O segundo axioma, o da reflexividade, é trivial";
    Microeconomic Theory (MAS-COLELL, 1995). - Livro referência em qualquer curso de doutorado em Economia. P.6: (tradução livre) "...em algumas apresentações, a suposição de que a relação de preferência é reflexiva (definida como x [>ou=] x para todo x E X) é adicionada às suposições de completude e transitividade. Essa propriedade é, na realidade, implícita na completude, e então é redundante".
    Microeconomic Theory (NICHOLSON, 2008). - Livro referência em qualquer curso de doutorado em Economia. P.87: O autor, como Pindyck, sequer menciona a reflexividade. Tradução livre "Assume-se que a relação de preferência tenha três princípios básicos: I. Completude; II. Transitividade; III. Continuidade: se um indivíduo afirma que 'A é preferido a B', então situações 'próximas' de A também devem ser preferidas a B".
  • http://www.impa.br/opencms/pt/biblioteca/cbm/25CBM/25CBM_08.pdf

    Na página 20, de acordo com Mas-Colell, temos:

    "Quando uma preferência é transitiva e completa, dizemos que ela é racional."
  • Os axiomas das preferências do consumidor são:
    Integridade ou exaustividade- Preferências completas, isso quer dizer que o consumidor é capaz de comparar duas cestas de bens.
    Transitividade: as curvas de indiferença não se cruzam, isso porque, se a melhor que b e b melhor que c, então a deve ser melhor que c.
    Monotonicidade: "Mais é melhor que menos"
    Reflexividade: convexidade/continuidade.

  • Esta questão é bastante controversa, pois, segundo Pindyck, as premissas que conferem maior racionalidade e razoabilidade as preferências do consumidor são:

      1)Integralidade – as preferências são completas. Isso significa, em outras palavras, que os consumidores podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado. Por indiferente indicamos que qualquer uma das cestas deixaria o indivíduo igualmente satisfeito.

       2)Transitividade – As preferências são transitivas. Transitividade significa que, se um consumidor prefere a cesta de mercado A a B prefere B a C, então ele também prefere A a C.

      3)Mais é melhor do que menos – presumimos que todas as mercadorias são desejáveis, consequentemente, os consumidores sempre preferem quantidades maiores de cada mercadoria. Assim, eles nunca ficam completamente satisfeitos ou saciados; mais é sempre melhor.

    Assim, a assertiva está errada, segundo Pindyck, pois as preferências seriam racionais somente se tivessem as três premissas supracitadas, e não apenas duas delas.

    Gabarito: Certo.
  • Para quem não tem acesso a resposta, Gaba: CORRETO

  • Talvez a questão possa ter confundido um pouco, mas está corretíssima.

     

    1º Existem sim 4 AXIOMAS no total:

    -> Integralidade = Exaustividade = Completeza;

    ->Transitividade = Consistência;

    ->Monotonicidade = Quanto + Melhor = Não Saciedade;

    ->Reflexividade.

     

    2º Contudo, a questão fez menção única e exclusivamente ao conceito de "preferência racional" que remete sim aos dois primeiros axiomas, logo, COMPLETEZA (COMPLETA) e TRANSITIVIDADE (TRANSITIVA).

     

    COMPLETEZA:

    Sempre será possível o consumidor comparar duas cestas de bens, também se usa o termo "preferências completas".

     

    TRANSITIVIDADE:

    Há uma consistência na escolha do consumidor, ou seja, se o consumidor prefere a cesta A à B e prefere a cesta B à C, então se tende que ele seguindo a consistência de escolhas preferirá a cesta A à C e assim por diante nas próximas escolhas.

     

     

    Bons estudos a todos.

  • Gabarito: CERTO

     

    Outra questão sobre o mesmo assunto: 

     

    Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MS Prova: Economista

     

    Uma preferência do consumidor é completa, reflexiva e transitiva. CERTO

  • Essa banca é um desalento na vida de quem estuda. Ela decide por si só o que considera certo ou errado, dessa forma ela deveria fornecer o material para estudo já que não obedece os disponíveis.

    A racionalidade do consumidor esta apoiada em três premissas básicas :

    -Integralidade ou completude

    -Transitividade 

    -Monotonicidade ou ganância

    Segundo Pindyck, para as preferências serem racionais necessitam ter as três premissas supracitadas, e não apenas duas delas.

     

  • Esta correta, mas em outras questões a banca CESPE/CEBRASPE considera INcompleta, justamente por ausencia dos outros axiomas.

  • Premissas que conferem maior racionalidade e razoabilidade as preferências do consumidor são:

      1)Integralidade – as preferências são completas. Isso significa, em outras palavras, que os consumidores podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado. Por indiferente indicamos que qualquer uma das cestas deixaria o indivíduo igualmente satisfeito.

      2)Transitividade – As preferências são transitivas. Transitividade significa que, se um consumidor prefere a cesta de mercado A a B prefere B a C, então ele também prefere A a C.

      3)Mais é melhor do que menos (Monotonicidade) – presumimos que todas as mercadorias são desejáveis, consequentemente, os consumidores sempre preferem quantidades maiores de cada mercadoria. Assim, eles nunca ficam completamente satisfeitos ou saciados; mais é sempre melhor.


ID
712492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base na teoria microeconômica, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Considere que um consumidor gaste toda a sua renda com a compra de bens e serviços. Nessa hipótese, não é possível que todos os bens da cesta de consumo desse consumidor sejam bens inferiores.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C
     
    Pessoal, eu não entendi o raciocínio da banca nessa questão. Se alguém puder explicar, agradeço muito! 
    Eu pensei que, ao menos em teoria, seria possível alguém gastar toda a renda em bens inferiores. Exemplo: uma criança recebe uma pequena mesada para lanchar na escola, e gasta tudo em salgadinhos e balas. Se recebesse mais dinheiro, escolheria sanduíches e chocolates, logo os salgadinhos e balas são bens inferiores para esse consumidor, e ele gasta toda a sua renda neles, contrariando o gabarito da questão. 
  • "Considere que um consumidor gaste toda a sua renda com a compra de bens e serviços."

    O fato de o consumidor gastar toda a sua renda decorre de um pressuposto que os economistas chamam de monotonicidade. É a famosa premissa do "mais é melhor do que menos". Ou seja, o consumo adicional de um bem sempre vai gerar utilidade (ou seja, um bem nunca terá utilidade marginal negativa!). É um dos pressupostos que geram as chamadas "preferências bem-comportadas". Então, já sabemos que o consumidor tem que gastar toda a sua renda. Ora, se todos os bens são inferiores, um aumento da renda reduziria a demanda por todos os bens. Nessa situação, o consumidor com certeza ficaria com dinheiro sobrando, o que violaria a premissa de que ele gasta toda a sua renda!

    Bem, acho que só isso já é suficiente para responder a sua questão, mas acho interessante fazer uma outra observação: perceba que a premissa de "mais é melhor do que menos" se aplica a todos os bens, mesmo os inferiores! Mas, se isso é verdade, então por que o consumo do bem inferior cai quando a renda aumenta?

    Suponha que um consumidor possa escolher apenas entre carne e salsicha. 
    Carne é mais caro do que salsicha, então um consumidor pobre provavelmente vai consumir muito mais salsicha do que carne. Se ele tiver um aumento de renda, ele pode: (i) comprar mais salsichas, ou (ii) comprar um pouco menos de salsicha para, junto com a renda extra, comprar mais carne. Se a salsicha for um bem inferior, ele vai escolher (ii). Mas veja bem: o consumo adicional de salsicha geraria mais utilidade (digamos, mais 10 de utilidade). Só que o consumo menor de salsicha combinado com o consumo maior de carne geraainda mais utilidade (digamos, mais 12 de utilidade). Por isso, o consumidor substitui a salsicha pela carne.

    Na questão, se todos os bens são inferiores, então quando a renda aumenta o consumidor vai trocar um pouco de todos os bens por... NADA! Ele iria simplesmente reduzir a sua utilidade, o que não faz sentido!

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=312584
  • Acho que o mais simples é pensar o seguinte: o bem inferior é aquele que tem elasticidade renda negativo. Logo, se a renda diminui, ele consome mais do bem. Ora, se todos os bens são inferiores, então se a renda dele diminuir, ele irá consumir mais de todos os bens. Porém, como ele pode consumir mais dos bens se a renda diminuiu? Portanto, é uma situação impossível.
  • Então a classificação de um bem como "inferior" é relativa? Depende da renda do indivíduo? 

    Imeginemos uma situação simples. O índivíduo X gasta toda a sua renda comprando batatas (bem) e passagens de ônibus (serviço). Batatas e passagens de ônibus são bens inferiores, certo? Por que essa situação seria impossível?
  • Sim, Rodrigo. A classificação depende da situação. Não é absoluta. Se ao aumentar a renda, o indivíduo compra mais baratas, nesse caso, barata não é um bem inferior, mas sim normal.
  • Eu só consigo ver uma respota para o gabarito.

    Imagine o consumo como: C = C0 + cYd; seria a mesma coisa que dizer que C = C0 - sYd, sendo s a propensão a poupar, s=1-c.

    No momento em que o consumidor decide gastar toda sua renda, ele sai do momento inicial (C = C0 - sYd) e passa para um segundo momento, em que C = C0 (s=0); e a banca considerou essa passagem, da equação em que ele poupa, para a equação em que ele não poupa nada, como um aumento de renda, e dessa forma ele deixaria de consumir bens inferiores.

    Em outras palavras: no momento em que o consumidor deixa de poupar, ele aumenta sua renda, e deixa de consumir bem inferiores.

    Mesmo assim, também não concordo com a questão. Como já disseram, o consumidor pode ter uma renda tão baixa que, mesmo gastando-a toda, não consegue comprar bens que não sejam inferiores.
  • A reta de restrição orçamentária é dada pela equação: P1 x Q1 + P2 x Q2 = R;  onde R = Renda. 

    A hipótese de Q1 e Q2 serem bens inferiores faria com que uma redução da renda aumentasse a quantidade consumida dos dois bens, levando os gastos do consumidor para um ponto além da sua restrição orçamentária, o que teoricamente não é possível (salvo algumas situações que a questão não aborda).

  • O consumidor gasta toda sua renda no bem 1 e no bem 2. Suponha que a renda aumente, se o bem 1 for inferior, sua quantidade demanda cairá e a do bem 2 aumentará, pois ele só consome esses dois bens. Então temos que o bem 1 é inferior ( a renda aumentou e a qtde demanda diminuiu) e o bem 2 é normal( A renda aumentou e a qtde demanda aumentou), logo é impossível ter 2 bens inferiores, já que um dos bens será um bem normal, dado a restrição que ele só poderá consumir estes dois bens.

  • Em minha humilde opinião o raciocínio é simples: A questão se um bem é inferior ou normal depende do ponto de vista, nunca, jamais, uma pessoa gastando toda sua renda, pode-se dizer que os bens ou são somente normais ou somente inferior, portanto, questão certa, mas tem que prestar bastante atenção, pois, ela induz ao erro.

  • Questão correta, mas descordo fielmente com o carinha ai em cima que tem mais curtidas, logo em suas primeiras linhas o mesmo diz que a ultilidade marginal não pode ser negativa, quanto a isso ele pecou fielmente, é possivel sim Umg NEGATIVA.

  • A questão trata de demanda (procura). Para os economistas a demanda de um bem (X) depende de uma série de fatores. Os mais relevantes são:

    1. O preço do bem

    2. A renda do consumidor

    3. O preço d doutros bens (substitutos)

    4. Os hábitos e gostos dos consumidores.

    Como regra geral (lei da procura) a quantidade demandada aumenta quando os preços diminuem (bens normais), a maioria dos bens obedece a essa regra. No entanto, há bens que não se comportam dessa forma e os economistas justificam tal comportamento em função de dois efeitos: efeito-renda (variação na renda) e efeito-substituição (variação nos preços). Para resolver esta questão é necessário apenas atentar-se ao efeito-renda.

    Efeito-renda (variação na renda)
    1. Bens normais: são aqueles cuja demanda aumenta quando a renda cresce.
    Exemplo: o crescimento da renda dos trabalhadores provoca aumento da demanda por perfumes.
    2. Bens inferiores: são aqueles cuja demanda diminui quando a renda cresce.Exemplo: Carne de segunda. Se o consumidor tiver sua renda aumentada, ele diminui a procura por carne de segunda, substituindo o seu consumo por carne de primeira, mais cara. Se a renda do consumidor diminui, ocorre o fenômeno inverso: ele reduz o consumo de carne de primeira e aumenta o da carne de segunda. Em geral, os bens de baixa qualidade possuem esse comportamento.

    Considerando que o enunciado da questão afirma que o consumidor gasta toda sua renda, não é possível a cesta ser composta por apenas bens inferiores, pois caso haja um aumento de renda, o consumo dos bens inferiores irá diminuir e o consumidor passaria a poupar. Com o aumento de renda, para que toda a renda seja aplicada na compra de bens/serviços, necessariamente um bem deve ser normal e outro inferior. Assim, aumenta-se o consumo do bem normal e diminui-se o consumo do bem inferior.
  • Não consigo entender essa questão. Supondo que minha renda seja R$ 3,00, que eu gaste R$ 1,00 para ir de ônibus a um açougue (serviço de transporte público), gaste R$ 1,00 com carne de segunda (bem inferior, pois se minha renda fosse maior eu compraria filé) e R$ 1,00 com cachaça (bem inferior, pois se tivesse grana beberia champagne).  Pronto, gastei toda minha renda com bens inferiores. Onde está o erro desse raciocínio?

  • Respaldados na teoria econômica, podemos afirmar que o bem é inferior se sua demanda reduzir quando a renda aumentar e se a demanda aumentar quando a renda reduzir, ou seja, a demanda tem comportamento oposto às variações na renda. Contrariamente, os bens normais são bens cuja demanda aumenta quando a renda aumenta e a demanda diminui quando a renda diminui.


    Os pressupostos da teoria econômica postula que os consumidores são insaciáveis e racionais, por isso gastam toda a sua renda no consumo de bens, consequentemente não existe poupança nesta economia.


    Se todos os bens são inferiores, um aumento da renda produz uma redução do consumo, por conseguinte sobrará renda, isto violaria a premissa de que o consumidor gasta toda a sua renda.


    Gabarito: Certo.

  • A questão está incompleta por não apresentar a dimensão temporal. Não podemos inferir o que não está no enunciado: "e se a renda aumentar?", "e se os preços baixarem/aumentarem". Inferindo situações que não estão explícitas, o horizonte de eventos pode ser infinito (dentro das possibilidades de análise microeconômicas). Logo, a questão pode estar ERRADA e CERTA, dependendo do horizonte de eventos no qual ela está situada.


    POLÍCIA FEDERAL!

  • Consumidor sempre quer o melhor

     

  • Somente com as informações disponíveis, eu tentei fazer uma provar e não tem conclusão. Ainda que os bens inferiores gerassem preferências lexicográficas seria possível gastar toda a renda com eles, mesmo que não formessem demanda. Pensei na curva de Engel no caminho de expansão da renda...Essa deveria ter sido anulada.
  • A teoria do consumidor parte das premissas de que toda renda é gasta com bens e serviços (não existe poupança), bem como que todo aumento de renda causará aumento na quantidade demandada. Se toda a cesta contém bens inferiores (aqueles cujo aumento de renda provoca redução na quantidade demandada), quando houvesse um aumento da renda, o consumidor reduziria a demanda por bens (já que inferiores) - e isso contradiz a premissa de que aumento de renda acarreta aumento na quantidade demanda. Por isso, a afirmativa está correta. Não existe a possibilidade de tds os bens serem inferiores pq violaria a premissa da teoria do consumidor. 

  • Gabarito C

    O professor Daniel Sousa, do Clio, deu a seguinte explicação: 

    A premissa da Teoria do Consumidor é que o consumidor gasta toda sua renda, não poupa nada. (vá entender, rs)

    A cesta não pode ter só bens inferiores porque um aumento na renda levaria a diminuição na quantidade demandada de todos os bens, o que geraria poupança, porque "sobraria" dinheiro - situação que iria contrariar a "lei" acima. 

    Se na minha cesta tivesse só salsicha e passagem de ônibus, com o aumento da renda eu consumiria menos salsicha e passagem e pouparia o resto. (Mas ainda não consegui entender porque não posso migrar para a carne e gasolina, por exemplo. Alguém explica?)

    Quem quiser ver a correção pode se cadastrar gratuitamente no portal do Damásio e ver as correções de economia do CACD de 2010 a 2016. 

     

  • Galera quanto complicação para responder a questão. Votem para ir para o comentário do Professor! 

  • Eu acredito que o fato dele não possuir renda que sobre ao final da compra, é o que diz ou não se todos os bens da sexta são inferiores ou não. A exemplo disso. Pensei o seguinte:

    O salário mínimo paga: serviços de luz, água, comida, aluguel. No fim ele gastou tudo e não sobrou nada para outras coisas.

    Agora se ele receber 2 salários mínimos ele pagaria os bens e serviços inferiores (ou fundamentais) e ainda teria renda extra para comprar outras coisas consideradas bens ou serviços não inferiores como por exemplo serviço de tv pago, ou roupas de marca.

  • Certa, pois:

    (i) Como a Teoria do Consumidor prevê que o consumidor gaste toda sua renda, o que aconteceria caso a renda do consumidor aumentasse e ele somente consumisse bens inferiores? Parte do seu dinheiro não seria gasta, gerando, assim, poupança, o que contraria a Teoria do Consumidor.

    (ii) A Teoria do Consumidor prevê que são bens normais aqueles cujo preço cai quando a demanda cai e vice-versa. Logo, na hipótese de queda do preço de um bem normal não faria sentido o consumidor continuar consumindo um bem inferior tendo a oportunidade de consumir um bem normal pelo mesmo valor, pois o consumidor busca sempre a máxima satisfação.

  • bem inferior:


    é aquele bem que a demanda diminuirá conforme a renda aumenta.


    bons estudos!

  • Em que momento a afirmativa dá a entender que a renda do consumidor aumentou??

  • Tendo a possibilidade de não gastar em um produto, ela escolherá um bem de maior luxo. A questão é "tricky" por que aí estamos falando de preferências individuais e essa parte da microeconomia acaba entrando em questões psicológicas.Para alguém que não tem dinheiro, uma camiseta simples pode ser bem de luxo.

    Para mais detlahes resumidos de micro economia:

  • AGORA DEU, vou gastar todo meu auxilio emergencial com OVO só pra provar que é possível sim.

  • Para além das discussões teóricas (que eu não domino): o consumidor certamente deve comprar algum bem essencial, não é? Então a cesta de consumo não envolve somente bens inferiores.

  • Não entendi pq a suposição " se a renda aumentar". Acho que vocês precisam tomar muito cuidado com esse "se". Em momento algum a questão fala "se a renda aumentar " ou "se a renda diminuir" a questão é clara, fala que o consumidor gastou toda a sua renda PONTO. Não fala...."ah e se a renda aumentar me conta oq vai acontecer"

    Eu marquei certo partindo da seguinte lógica: existem produtos que são essenciais, ou seja são indispensáveis, como papel higiênico, creme dental, etc.... não tem lógica uma pessoa gastar toda sua renda com produtos inferiores e não comprar sequer um produto essencial.

  • Certo

    Bens normais: Efeito renda positivo reforça o efeito substituição (Substituição + Renda)

    Bens inferiores: Efeito renda negativo atenua efeito substituição (Substituição > Renda)

    Bens de Giffen: Efeito renda negativo supera efeito substituição (Substituição < Renda)

  • tá parecendo conversa de bêbado isso aqui

  • Ricardo foi quem melhor explicou de uma forma bem simples! eu vou recolocar o comentário dele só para vocês não terem que descer a discussão toda.

    "o bem inferior é aquele que tem elasticidade renda negativo. Logo, se a renda diminui, ele consome mais do bem. Ora, se todos os bens são inferiores, então se a renda dele diminuir, ele irá consumir mais de todos os bens. Porém, como ele pode consumir mais dos bens se a renda diminuiu? Portanto, é uma situação impossível."

  • "Em teoria do consumidor, só trabalhamos com a hipótese de dois bens e, no caso

    desta questão, o consumidor gasta toda a sua renda com esses bens.

    Assim, se um bem dos bens é inferior, o outro será, necessariamente, bem normal.

    Imagine a seguinte situação: se ambos os bens forem inferiores e ocorrer um

    aumento de renda, o consumidor reduzirá o consumo dos dois bens

    simultaneamente. Nesta situação, ele faria poupança, o que não pode acontecer. A

    hipótese da questão é a de que o consumidor gasta toda a sua renda.

    Portanto, se a renda aumentar, e um bem for interior (o consumidor reduzirá gasto

    com este bem), o outro bem deverá ser normal (para aumentar o gasto do

    consumidor, de tal modo que ele consiga gastar toda a sua renda).

    Gabarito:"

    Certo

    Prof. Heber Carvalho.


ID
737134
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No caso de dois bens complementares perfeitos (X1 e X2) sendo m = renda do consumidor; P1 = preço de X1 e P2 = preço de X2, então a função de demanda ordinária para qualquer um desses bens será igual:

Alternativas

ID
737137
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Preview: Em relação as escolhas ótimas do consumidor, a função de demanda a partir de bens substitutos perfeitos em razão 1:1(X1 e X2), com (M = renda, P1 = preço de X1, P2 = preço de X2) é dada por:




Alternativas

ID
737146
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dadas as funções de utilidade (I):U(x)= √X; (II): U(x) = X²; (III): U(X) = 2X, em que (X > 0) é a medida da renda do consumidor, então, pela avaliação das preferências em relação ao risco, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
737152
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que a função de utilidade de um consumidor seja dada por U = In x1 + In x2, em que, x1 e x2 são quantidades de dois diferentes bens, P1 = 1   e   P2 = 2  são os preços respectivos de x1 e x2. Para uma renda de R$100,00, pode-se afirmar que: 

Alternativas

ID
737200
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O critério de eficiência de Pareto significa que:

Alternativas

ID
741121
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que a análise microeconômica refere-se ao comportamento individual dos agentes econômicos, julgue os itens a seguir.

Políticas de controle de preços, aplicadas a um determinado mercado, procuram determinar o preço de transação desse mercado, porém não alteram a quantidade transacionada no equilíbrio competitivo.

Alternativas
Comentários
  • Caro colega... o espaço para comentários não é para fornecimento de gabarito, mas sim para vc COMENTAR a questão E/ OU EXPLICÁ-LA, dizer o porquê está certa ou errada.
  • Poíticas de controle de preços ao determinar um preço mínimo ou máximo, por exemplo, alteram a quantidade de bens transacionada no mercado competitivo. As demandas dos consumidores serão alteradas.
  • Complementando a resposta do colega acima:
    Nem sempre uma política de controle de preços vai afetar a quantidade de equilíbrio, dado que ao estabelecer um preço mínimo abaixo do preço de equilíbrio ou um preço máximo acima do preço de equilíbrio não modifica a relação de equilíbrio. MAS dado que a questão afirma não alterar a quantidade transacionada basta um contra-exemplo: políticas de controle de preços que estabeleçam preço mínimo acima do equilíbrio normal do mercado (causa excesso de produtos no mercado, com aumento da oferta e redução da demanda) ou preço máximo abaixo do equilíbrio normal do mercado (causa escassez de produtos no mercado, com redução da oferta e aumento da demanda) ACARRETAM SIM distorção na quantidade de equilíbrio.

    Boa sorte a todos!
  • Questao ERRADA.

    Simples e sem enrolação.

    O preço é DIRETAMENTE relacionado a quantidade, dessa forma não há possibilidades de se alterar um sem mexer no outro.

    Espero ter ajudado. Deus abençoe a todos.


ID
741124
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que a análise microeconômica refere-se ao comportamento individual dos agentes econômicos, julgue os itens a seguir.

Caso um setor estratégico da economia que produz um bem comercializável encontre-se dominado por um produtor monopolista, a abertura internacional desse mercado poderá trazer grandes ganhos de produtividade e, conseqüentemente, maior eficiência alocativa para o conjunto da economia.

Alternativas
Comentários
  • Em economia podemos entender produtividade como oferta? Ao meu ver são coisas distintas. Ao meu ver existe um aumento de oferta.

    Alguem poderia explicar?
  • Existe a pressão concorrencial que força o monopolista a buscar melhores alternativas de produção.
  • Monopolista não precisa ser o mais eficiente possível... a ausência de concorrência e de regulações permite esse luxo. O monopolista também pode produzir a quantidade que ele achar conveniente do produto. 
    Se há uma abertura de mercado, aparecerá concorrentes. Se estes forem mais eficientes e seus produtos forem mais baratos, o monopolista é obrigado a se mexer, caso contrário irá falir. 
    Eu entendi que o monopolista é o único em um mercado nacional, mas não é o único em um mercado internacional.
  • Não entendi.
    Como assim "ganho de produtividade"???

    Trazem um concorrente para um mercado onde eu estava sozinho. Como poderia isso traduzir em ganho de produtividade?

    Quanto à eficiência, tudo bem. Posso até aceitar. Muito embora mercados monopolistas com frequencia exigem investimentos de tal volume, que a presença de um competidor em verdade prejudica a eficiência. Se não me engano, existem 2 ou 3 empresas que fabricam as brocas de perfuração submarina para a Petrobras. Você acha que se entrassem mais 2 empresas no mercado a eficiência melhoraria??? Ok, posso aceitar, tem em vista que no monopolio de verdade o cara trabalha sozinho e empurra o preço que possam engulir.

    Mas quanto à produtividade, não entendi. Alguem pode ajudar?
  • Então Bruno, atenha-se ao PODERÁ.

    Poderá acontecer qualquer coisa do ponto de vista Macroeconômico... Aí vc até pode fazer esses tantos questionamentos!

    Do ponto de vista microeconômico, um monopólio nunca trabalha de forma eficiente.
    Ele sempre está no ramo elástico da curva! Sempre ofertando uma quantidade ineficiente para a população. (abaixo da quantidade de equilíbrio)

    A gente então pode pensar em várias possibilidades que aumentariam a produtividade PARA O CONJUNTO DA ECONOMIA.

    Aqui você não é o monopolista. Você é sociedade. Perdendo eficiencia alocativa.

    Como ganharia produtividade?

    - A simples entrada de mais um produtor poderia levar a uma quantidade ofertada maior a um preço menor!
    - A introdução de tecnologia novas poderia simplesmente reduzir o custo! (lembra da dirigíamos "carroças" antes de abrirmos o mercado?)

    gabarito: Certo
  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Basicamente qualquer coisa que torne um mercado monopolista mais competitivo poderá diminuir sua ineficiência.  

    Note que a questão foi bastante conservadora ao utilizar o termo “poderá”. Caso fosse mais restritiva, afirmando que ocorrerá “com certeza” maior eficiência alocativa, a questão estaria errada, já que isso dependerá da relação entre os preços domésticos e internacionais. 

    Mas esse assunto não nos interessa, o importante é você saber que tornar um monopólio mais competitivo é uma forma de aumentar a eficiência do mercado.

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    (2002/CEBRASPE-CESPE/SENADO FEDERAL/Consultor Legislativo - Economia) Nos mercados monopolistas, a receita marginal excede o preço do produto em virtude de a curva de demanda ser negativamente inclinada. (ERRADO)

    R:No mercado monopolista, a receita marginal é inferior ao preço do produto em virtude da curva de demanda (receita média e preço) ser negativamente inclinada. Dessa forma, cada unidade adicional implica em redução do preço. 

    =-=-=

    (2002/CEBRASPE-CESPE/SENADO FEDERAL/Consultor Legislativo - Economia) No setor de transportes públicos de massa, como o metrô, a existência de custos fixos elevados requer que esses custos sejam partilhados entre muitos produtores e, portanto, estimula a competição nesse setor. (ERRADO)

    R: A existência de custos fixos elevados requer que uma única firma opere no setor, caracterizando o monopólio natural. Caso mais empresas operassem, cada uma delas teria de arcar, individualmente, com os elevados custos, e ainda por cima dividindo as receitas. 

    =-=-=

    (2007/FGV/SEFAZ RJ/Auditor Fiscal da Receita Estadual) A diferença entre o preço escolhido e o custo marginal chama-se mark-up. Pode-se afirmar que o mark-up da firma monopolista será tão maior quanto maior for a elasticidade-preço da demanda. (ERRADO)

    R: A mark-up será maior quanto menor for a elasticidade-preço da demanda, ou seja, quando os consumidores são menos sensíveis às mudanças de preço, o monopolista tem maior poder para fixar o preço acima de seu custo marginal.

    Adicionalmente, podemos analista que o mark-up é igual a: 

    • Mark-up = 1 ÷ (1 - (1 ÷ |EPD|)) EPD em módulo

    Dessa forma, quanto menor for o valor de E PD , maior será o mark-up do monopolista e, assim, maior será a diferença entre preço e custo marginal

    =-=-=

    (2006/CEBRASPE-CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) A curva de oferta do monopolista é perfeitamente inelástica. (ERRADO)

    R: A curva de oferta do monopolista não existe


ID
741127
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que a análise microeconômica refere-se ao comportamento individual dos agentes econômicos, julgue os itens a seguir.

A tarifação pelo custo do serviço, também conhecida como regulação da taxa interna de retorno — utilizada para a regulação tarifária dos setores de monopólio natural —, requer que os preços remunerem os custos totais e contenham uma margem que proporcione uma taxa interna de retorno atrativa ao investidor.

Alternativas
Comentários
  •             Os monopólios naturais são empresas que possuem um alto custo, onde só é possível ver o retorno a longo prazo, pois os custos caem a medida que a produção aumenta. A justificativa para que seja um monopólio é que se fosse dividido o mesmo serviço para 2 empresas os custos seriam ainda mais elevados e as tarifas cobradas pelos serviços seriam ainda maiores do que se cobradas por apenas um empresa, ou seja, um único produtor consegue produzir a custos menor do que se houve-se dois produtores.  Exemplos são empresas que fornecem energia, agua e gáz, por isso o natural.

                Por ter um custo muito elevado, este mercado precisa de investimentos elevados, então precisa de um tarifação que além de garantir os custos, também atraia investidores para que seu funcionamento seja mantido.

    Como dito no trabalho abaixo quanto ao setor de energia:

    "Um dos aspectos mais relevantes das recentes reformas introduzidas no setor elétrico é a busca de um modelo tarifário que preserve os interesses dos consumidores, garanta a rentabilidade dos investidores e estimule a eficiência setorial. Isto é necessário porque, apesar da liberalização da indústria e da introdução de regras de mercado, especialmente no segmento de geração, os setores de transmissão e distribuição de energia elétrica permanecerão funcionando como monopólios naturais." Modelos de Regulação Tarifária
    do Setor Elétrico*

    José Claudio Linhares Pires
    Maurício Serrão Piccinini **


    * Este artigo é um excerto da parte conceitual do texto para discussão intitulado “Modelos de Regulação Tarifária: A Experiência Internacional e o Caso Brasileiro”, a ser publicado brevemente pelo BNDES.
    ** Respectivamente, economista do Convênio BNDES/Pnud e gerente do Departamento Econômico da Área de Planejamento do BNDES.
     
  • GABARITO : CORRETO


ID
741130
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que a análise microeconômica refere-se ao comportamento individual dos agentes econômicos, julgue os itens a seguir.

A gravidade da situação no Iraque aumenta a incerteza no que concerne à produção mundial de petróleo, provoca um deslocamento ao longo da curva de oferta de gasolina no Brasil, acarretando assim, a elevação do preço desse produto.

Alternativas
Comentários
  • Mudanças de expectativas entre os agentes econômicos causam um deslocamento da própria curva de oferta ou de demanda. Somente uma alteração de preços causaria um deslocamento ao longo da curva de  oferta.

    Portanto, é errado dizer que esse evento traria um deslocamento ao longo da curva de oferta.
  • O gráfico que confronta as curvas de demanda e oferta tem como eixos preço x quantidade. Sendo assim somente mudanças nesses dois fatores trariam um deslocamento AO LONGO da curva, qualquer outra mudança exógena ao modelo (choque do petróleo, por exemplo, descrito na questão) provoca um deslocamento DA CURVA.

    Boa sorte a todos! 
  • Mudanças em fatores não representados no gráfico (preço e quantidade) geral deslocamento DA CURVA, não ao longo da curva.


    Se, ao invés de instabilidades na região, houvesse mudança no preço ou quantidade, aí sim haveria deslocamento ao longo da curva.

  • Somente a variável preço desloca ao longo da curva. As outras variáveis deslocam a curva.

  • Gab: E. 
    Deslocamento AO LONGO curva: Preço do bem.
    Deslocamento DA curva: Preços dos insumos; tecnologia; expectativas.

  • ERRADO, pq? Mas estaria correta, dessa forma:

    A gravidade da situação no Iraque aumenta a incerteza no que concerne à produção mundial de petróleo, provoca um deslocamento da curva de oferta de gasolina no Brasil, acarretando assim, a elevação do preço desse produto

     

    Estaria CORRETA, dessa forma também:

    A gravidade da situação no Iraque aumenta os preços e as quantidades na produção mundial de petróleo, provoca um deslocamento ao longo da curva de oferta de gasolina no Brasil, acarretando assim, a elevação do preço desse produto

  • O Cespe cobrou o mesmo assunto em 2014.

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: Polícia Federal

    Prova: Agente de Polícia Federal

      

    O crescimento da renda de um consumidor em determinado período provoca alterações na inclinação da reta de orçamento.

    Gabarito: Errado,Uma vez que a alterção na renda causará um deslocamento da reta orçamentária.


ID
753697
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Existem alguns casos raros de bens que, devido ao acréscimo da renda real, têm o seu consumo diminuído. Como são denominados estes bens?

Alternativas
Comentários
  • Bem inferior são bens cujo aumento da renda do consumidor gera redução na quantidade demandada. Por exemplo a carne de segunda, com o aumento da renda é de se esperar que o consumo de carne de segunda caia em razão das pessoas estarem comprando carnes de melhor qualidade. Neste caso, a elasticidade-renda é menor que zero.


ID
753718
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base nas afirmativas abaixo assinale a opção correta acerca da Teoria da Paridade do Poder de Compra (PPC) e a Lei do Preço Único (LPU).
I - A teoria da PPC afirma que a taxa de câmbio entre as moedas dos países é igual à razão entre seus níveis de preços, medidos pelos preços nominais de uma cesta de mercadorias de referência.
II - Os custos de transporte e as restrições ao comércio não constituem barreiras comerciais capazes de enfraquecer o mecanismo da LPU e a base da PPC.
III- A teoria da PPC se apoia na LPU, a qual afirma que, sob livre concorrência e na falta de impedimento ao comércio, um bem será vendido a um preço único em qualquer parte do mundo.
IV - Custos de transporte e tarifas alfandegárias encarecem o deslocamento de bens entre mercados localizados em países diferentes e, portanto, enfraquecem o mecanismo da LPU.

Alternativas