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ID
1067047
Banca
IBFC
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a Contexto de Jovens e Adultos, identifique se as afirmativas são verdadeiras (V) ou falsas (F)

( ) A década de 40 foi marcada por algumas iniciativas políticas e pedagógicas que ampliaram a educação de jovens e adultos: a criação e a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário (FNEP); a criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo; o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), e outros. Este conjunto de iniciativas permitiu que a educação de adultos se firmasse como uma questão nacional.

( ) As principais características das ações do Governo em relação a Educação de Jovens e Adultos - EJA no século XX foram de políticas assistenciais, populistas e compensatórias.

( ) Foi somente na década de 80 que a Educação de Jovens e Adultos - EJA, começou a se delinear e se constituir como política educacional.

Analise as afirmativas acima, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Entre 1947 e final dos anos de 1950, o governo federal lançou várias campanhas visando à extensão do então ensino primário de quatro anos para a população mais pobre que não tinha tido acesso a ele na idade apropriada: Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), Campanha Nacional de Educação Rural (CNER) e, posteriormente, Mobilização Nacional de Erradicação do Analfabetismo (MNEA). Simultaneamente a essa última, foi organizado também o Sistema Rádio Educativo Nacional (SIRENA).

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=iX97anetW8Q


  • No ano de 1947, o então Presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, cria a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA).

    De 1958 até 1961, aconteceu a Campanha Nacional do Analfabetismo (CNEA).

    Em 1963, Paulo Freire é encarregado de organizar e desenvolver um Programa Nacional de Alfabetização de Adultos (PNAA). O convite foi feito pelo Presidente João Goulart e pelo Ministro da Educação Paulo de Tarso Santos.

    Em 15 de dezembro de 1967 é criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) pela Lei 5.379.

    Na década de 1970, "o MOBRAL expandiu-se por todo o território nacional, diversificando sua atuação. Das iniciativas que derivaram desse programa, o mais importante foi o PEI, Programa de Educação Integrada, sendo uma forma condensada do antigo curso primário" (SMED, 2007).

    Com a Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB) 5692/71, que implantou o Ensino Supletivo, a educação de adultos recebe, pela primeira vez, a atenção governamental como uma tarefa contínua do sistema de ensino.

    O ano de 1990 foi o Ano Internacional da Alfabetização.

    Em julho de 1997, aconteceu em Hamburgo, Alemanha, a V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA). 

    A LDB 9394/96, dedica dois artigos à Educação de Jovens e Adultos.

    Em 10 de maio de 2000 é aprovado o Parecer CNE 11/2000 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, sob a coordenação do Relator Conselheiro Carlos Roberto Jamil Cury.

    Fonte: http://www.pedagogia.com.br/artigos/historicoelegislativo/index.php?pagina=1


  •  Foi somente a partir da década de 1940, que a Educação de Jovens e Adultos, começou a se delinear e se constituir como política educacional.

    http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/a-educacao-jovens-adultos.htm

  • Acredito que caberia recurso, pois o INEP foi criando em 37 (década de 30, o que invalida a primeira assertiva).

    "O Inep foi criado, por lei, no dia 13 de janeiro de 1937, sendo chamado inicialmente de Instituto Nacional de Pedagogia. No ano seguinte, o órgão iniciou seus trabalhos de fato, com a publicação do Decreto-Lei no 580, regulamentando a organização e a estrutura da Instituição e modificando sua denominação para Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. Foi nomeado para o cargo de diretor-geral do órgão o professor Lourenço Filho.

    Segundo o Decreto-Lei, cabia ao Inep "organizar a documentação relativa à história e ao estado atual das doutrinas e técnicas pedagógicas; manter intercâmbio com instituições do País e do estrangeiro; promover inquéritos e pesquisas; prestar assistência técnica aos serviços estaduais, municipais e particulares de educação, ministrando-lhes, mediante consulta ou independentemente dela, esclarecimentos e soluções sobre problemas pedagógicos; divulgar os seus trabalhos". Também cabia ao Inep participar da orientação e seleção profissional dos funcionários públicos da União.

    Nas décadas anteriores à sua criação, algumas tentativas de sistematizar os conhecimentos educacionais e propor melhorias ao ensino já haviam sido articuladas, sem conseguirem, no entanto, alcançar a continuidade desejada. O Inep configurou-se, então, no primeiro órgão nacional a se estabelecer de forma duradoura como

    fonte primária de documentação e investigação, com atividades de intercâmbio e assistência técnica"

    (Lourenço Filho, M. B. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v 95, jul./set.1964),

    Nos anos seguintes à sua criação, o Inep tornou-se uma referência para a questão educacional no País."

    FONTE: http://portal.inep.gov.br/historia