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ID
1072462
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A poderosa American Psychiatric Association (Associação Americana de Psiquiatria – APA) lançou neste final de semana a nova edição do que é conhecido como a “Bíblia da Psiquiatria”: o DSM-5. E, de imediato, virei doente mental. Não estou sozinha. Está cada vez mais difícil não se encaixar em uma ou várias doenças do manual. Se uma pesquisa já mostrou que quase metade dos adultos americanos teve pelo menos um transtorno psiquiátrico durante a vida, alguns críticos renomados desta quinta edição do manual têm afirmado que agora o número de pessoas com doenças mentais vai se multiplicar. E assim poderemos chegar a um impasse muito, mas muito fascinante, mas também muito perigoso: a psiquiatria conseguiria a façanha de transformar a “normalidade” em “anormalidade”. O “normal” seria ser “anormal”. Dá-se assim a um grupo de psiquiatras o poder – incomensurável – de definir o que é ser “normal”. E assim interferir direta e indiretamente na vida de todos, assim como nas políticas governamentais de saúde pública, com consequências e implicações que ainda precisam ser muito melhor analisadas e compreendidas. Sem esquecer, em nenhum momento sequer, que a definição das doenças mentais está intrinsecamente ligada a uma das indústrias mais lucrativas do mundo atual.

No entender da autora do artigo, no âmbito psiquiátrico, a distinção entre comportamentos normais e anormais

Alternativas
Comentários
  •  A autora começa falando sobre saúde mental e como isso vem atingido a população de forma absoluta, cada vez que o manual é refeito ocorre uma mudança em relação as atitudes normais e as que não são normais do ser humano e mais e mais doenças mentais são colocadas no manual de psiquiatria .

     Ela então põe um questionamento sobre a realidade disto, se são mesmo assim as tantas doenças que diziam e coloca como argumento os ganhos com remédios que a indústria tem ganhado.