Em caso de Parada Cardio Respiratória
(PCR) em fibrilação ventricular em condições de hipotermia grave, a literatura de
Fibrilação ventricular refratária, o que, no entanto, não contraindica as
tentativas de desfibrilação que devem ser mantidas enquanto se aquece a vítima.
Logo a queda da temperatura pode ser uma causa da arritmia, ou piora do
quadro, logo pós PCR deve-se aquecer a vítima.
Resposta B
Bibliografia
Gonzalez MM, Timerman S,
Gianotto-Oliveira R, Polastri TF et al. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar
e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Volume 101, Nº 2, Supl. 3, Agosto 2013.
Atualização das Diretrizes de RCP e ACE 2015
Controle Direcionado da Temperatura (CDT)
2015 (Atualizado): Todos os pacientes adultos comatosos (ou seja, sem resposta sensata a comandos verbais) com RCE após a PCR devem ser submetidos ao CDT (controle direcionado de temperatura), tendo como temperatura-alvo entre 32 °C e 36 °C, mantida constantemente durante pelo menos 24 horas.
Por quê: Estudos preliminares sobre o CDT examinaram o resfriamento a temperaturas entre 32 °C e 34 °C, em comparação com a ausência de um CDT bem de nido. Constatou-se melhora no desfecho neurológico nos pacientes em que a hipotermia foi induzida. Um recente estudo de alta qualidade comparou o controle da temperatura a 36 °C e a 33 °C, obtendo-se desfechos semelhantes em ambos. Analisados em conjunto, os estudos iniciais sugerem que o CDT é benéfico. Portanto, continua valendo a recomendação de selecionar uma única temperatura-alvo e aplicar o CDT. Tendo em vista que 33 °C não é melhor que 36 °C, os clínicos podem escolher entre uma ampla faixa de temperaturas-alvo. A temperatura escolhida pode ser determinada com base na preferência do médico ou em fatores clínicos.
Fonte: https://eccguidelines.heart.org/wp.../2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf