SóProvas


ID
1079410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MDIC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

P1: Os clientes europeus de bancos suíços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países. P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os clientes europeus, é porque o governo do Brasil não tem um programa que os incite a isso.

Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas de um argumento, julgue os itens a seguir, relativos à lógica de argumentação.

O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes brasileiros de bancos suíços estão em situação irregular com o fisco de seu país.” é um argumento válido

Alternativas
Comentários
  • “Os clientes brasileiros de bancos suíços estão em situação irregular com o fisco de seu país.”

    Pertence a P1, P1 é uma Condicional (->) que independente da primeira preposição ser FALSA ou VERDADE ela poderá ser VERDADE. logo não poderá ser um "argumento válido".

  • Fernanda Guimarães,

    Na questão anterior, Q359801, tu disse que P1 era proposição simples, já nessa alega ser uma condicional. Como assim? Não entendi teu raciocínio.

    Não fiz dessa maneira, fiz por interpretação. 

    P1: Os clientes europeus de bancos suíços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países.

    P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os clientes europeus, é porque o governo do Brasil não tem um programa que os incite a isso. 

    CONCLUSÃO: Os clientes brasileiros de bancos suíços estão em situação irregular com o fisco de seu país

    Em nenhum momento P2 dá certeza da situação, ela dá uma possibilidade:

    "Se" não fazem é pq o governo não incentiva.

    Bom, não sei se estou correto, mas fiz assim....

  • Bom dia!

    Métodos para testar a validade dos argumentos: 1- Utilização dos diagrama de Ven (circunferências): usar quando o argumento apresentar as palavras TODO, NENHUM, ALGUM. Inaplicável nesse exercício; 2- Tabela-verdade: usar em qualquer caso, mas preferencialmente quando o argumento tiver NO MÁXIMO 2 PROPOSIÇÕES SIMPLES. Demanda muito tempo, preterível ao método abaixo. 3- É O QUE USAREI! Considere as premissas verdadeiras e verifique o valor da conclusão (vamos descobrir o valor da conclusão). Use quando o 1º método não puder ser empregado e houver uma premissa que seja PROPOSIÇÃO SIMPLES ou que esteja na forma de uma CONJUNÇÃO (^). O argumento é válido se o valor encontrado para a conclusão é OBRIGATORIAMENTE VERDADEIRO.
    Então, voltando a questão: P / Q => R / ~Q  (Entenda a contrabarra como se eu estivesse pulando linha). Obrigamos as premissas a serem V; daí vem que P=V e Q e R podem ser ambos V ou F e mesmo assim o valor da proposição composta ainda será V. Portanto, ~Q pode ser V ou F o que torna o argumento inválido.Observações finais: a tabela-verdade, por óbvio, deve estar completamente decorada. Questões de raciocínio lógico jamais são possíveis de serem resolvidas por interpretação, infelizmente...Bons estudos, muito obrigada, Natália.
  • Nesta questão, deveremos presta a atenção na interpretação do enunciado, dizer que uma pessoa está se regularizando não significa dizer que ela está irregular e sim que ela não está passando por um processo de regularização, logo, a conclusão não tem relação com as premissas, fazendo o argumento ser inválido.

    A resposta é “Errado”.


  • Questão 34 - C: "Os clientes brasileiros de bancos suíços não estão regularizando sua situação com o fisco de seu país."

    Questão 35 - C: "Os clientes brasileiros de bancos suíços estão em situação irregular com o fisco de seu país."

    Na 34 eu tinha chegado à conclusão de não se poderia concluir que o argumento era válido (ele também poderia ser inválido), dependendo do que se considerasse nas premissas.

    Eu interpretei que a conclusão da 35 era a mesma coisa, porém com outras palavras, da conclusão da 34. Então se em uma não se poderia concluir se o argumento era válido ou não, na outra ocorre a mesma coisa.


    Não sei se estou certo ou se foi coincidência / sorte, mas acredito que faça sentido isso que postei!
  • Sim Daniel tbm interpretei assim,.. o X da questão acho que foi a palavra IRREGULAR.

  • Eu fiz supondo a conclusão falsa. É argumento inválido porque com essa suposição consigo ainda sim que as premissas P1 e P2 sejam verdadeiras.

  • Não há uma conexão lógica entre "clientes europeus de bancos suíços..." com a conclusão e p2. Errado o item.

  • Esse professor Vinícius é PÉSSIMO! Só escreve M! 

  • Questão duplicada 

    Q359800

  • Não há proposições lógicas entre P1, P2 e C, conforme o colega Saga observou. Assim, não é possível determinar o que é F e V, seja nas proposições simples ou na condicional.

    Marquei questão ERRADA somente por não poder afirmar que o argumento é válido

    Bons estudos

  • GABARITO ERRADO.

    Usando o método da conclusão falsa.

    P1 = V

    P2 = F---> PODE SER V OU F tanto faz = V

    Argumento: FALSO.

    Conclusão: partimos de premissas verdadeiras e chegamos a um argumento falso, logo é inválido.

  • Resumindo as premissas e a conclusão proposta neste item:

    P1: europeus estão regularizando

    P2: brasileiros não estão regularizando --> o governo não incita

    Conclusão: brasileiros estão irregulares

    Note que podemos ter a conclusão falsa (assumindo que os brasileiros estão regularizados) e, ainda assim, as duas premissas serem verdadeiras (basta ser verdade que o governo não incita e que os europeus estão regularizando). Isto torna o argumento INVÁLIDO.

    Item ERRADO.

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  • Na questão acima, possuímos as seguintes proposições:

    Os clientes europeus de bancos suíços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países. (P).

    Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os clientes europeus (Q), é porque o governo do Brasil não tem um programa que os incite a isso (R).

    (CONCLUSÃO): Os clientes brasileiros de bancos suíços não estão regularizando sua situação com o fisco de seu país. 

    As premissas e a conclusão podem ser assim representadas:

    P1: P

    P2: Q→R

    Conclusão: Q

    Para verificarmos se um argumento é invalido, observamos se é possível que as premissas sejam V e a conclusão seja F, temos:

    Para que a conclusão seja falsa, precisamos que: Q seja falso

    Agora observem a P2. Temos um condicional: Q→R O antecedente é falso, pois Q é falso. Assim, nossa condicional é verdadeira, pois sabemos que em uma condicional o antecedente sendo F, toda a proposição será verdadeira independentemente do valor lógico da segunda premissa. B→C: verdadeiro

    Por fim, a P1 nos diz: P. Para que ela seja verdadeira, devemos ter: P: verdadeiro

    Portanto, temos um caso de premissas verdadeiras e conclusão falsa, então o argumento é inválido.

    Gabarito: Errado 

    Fonte: estratégia

  • Pra mim não tem relação das premissas com a conclusão, então não tem como afirmar se está válido. Corrijam-me se estiver errado.

  • LEMBRE-SE: A conclusão precisa ser provada nas premissas, PRA SER VÁLIDO.

    Nem precisava fazer o método da conclusão falsa, que é ótimo por sinal. É só procurar nas premissas algo que AFIRME que o cliente brasileiros ficarão irregular com o fisco.

  • Famosa questão esquerdista: sem coerência alguma.

  • (E)

    Eu fiz a questão por esse método:

    *Para verificar a validade do argumento: basta usar o método da Conclusão Falsa, onde você considera a conclusão como falsa e as premissas como verdadeiras. Se ao final das substituições dos valores lógicos todas a premissas continuarem verdadeiras, então o argumento será Inválido. Porém, se ao menos uma das premissas ficar Falsa, o argumento será considerado verdadeiro.

  • Como as proposições P1 e P2 não tem relação direta, é possível tanto concluir que o argumento seja válido como inválido, ou seja, não é possível concluir nada. Nesse caso, afirma-se que gabarito é errado.

  • A questão tenta confundir P1 com a conclusão , a fim de induzir ao erro e achar que são inversas e , por isso, o argumento e válido.

    PORÉM, elas não tem ligação , logo não há como afirmar que o argumento é válido