Ibuprofeno é um anti-inflamatório não esteroide (AINE) que exerce atividade analgésica e antipirética por meio da inibição de ciclo-oxigenase (COX), interferindo na síntese de prostaglandinas.
Fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS) indicado no tratamento de depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo e outras patologias.
Glibenclamida é um hipoglicemiante oral do grupo das sulfonilureias. Tem como mecanismo de ação o estímulo sobre as células beta nas ilhotas pancreáticas para a liberação de insulina.
INTERAÇÃO: O uso concomitante de ibuprofeno ou outros AINEs com a fluoxetina exige precaução devido ao risco aumentado de sangramento gastrintestinal. Esta informação deve ser considerada, do mesmo modo, quando for necessário o uso do anti-inflamatório com os demais fármacos que inibem seletivamente a recaptação de serotonina.
INTERAÇÃO: A ação hipoglicemiante da glibenclamida pode ser potencializada pelo uso de fluoxetina, inclusive ocasionando quadros de hipoglicemia. Sintomas como náusea, tremor, cefaleia, sudorese, fraqueza e tontura devem ser observados no intuito de se evitar descompensações no tratamento do diabetes. A maior frequência do monitoramento glicêmico é medida auxiliar na prevenção de problemas decorrentes de uma possível interação.
Gabarito: LETRA B (IBUPROFENO)
IBUPROFENO: É um fármaco classificado como um AINE (Anti Inflamatórios Não Esteróides) que servem como analgésico e antipirético. Seu mecanismo se dá por meio da inibição não seletiva da COX 1 e 2.
FLUOXETINA: É um fármaco inibidor seletivo da recaptação de serotonina, portanto, sua ação se dá por meio da inibição da recaptação deste neurotransmissor que pode gerar vários efeitos quando em níveis baixos.
A utilização concomitante dos dois fármacos aumenta o risco de sangramento, especificamente na região gastrointestinal.