As Fontes de Poder são identificadas como cinco pelos autores John French e Bertram Ravem:
O Poder de Recompensa
baseia-se numa pessoa (o influenciador) que tenha a
capacidade de recompensar outra (o influenciado) pelo
cumprimento de ordens ou pela realização de outras
exigências. Onde as recompensas são melhor usadas para
reforçar as ações desejáveis dos subordinados, e não como
"suborno" para realizar tarefas;
O Poder Coercitivo
é o lado negativo do poder de recompensa, onde a punição
pode ir desde pequenos privilégios até a perda do
emprego. Este poder geralmente é usado para manter um
padrão mínimo de desempenho ou de conformidade entre os
subordinados;
O Poder Legítimo,
este poder tanto pode ser de cima para baixo ou de baixo
para cima, ou seja, o encarregado de um setor exige que
se cumpra um certo horário e concomitantemente, o vigia
exige que o gerente use o crachá para entrar na empresa;
O Poder de Competência
é o que podemos chamar de conhecedor do assunto, pois
nele temos total confiança ao que ele nos recomenda;
O Poder de Referência
existe no colega de trabalho que nos atrai ao seu lado
na hora das reuniões de departamento pelo seu carisma e
pelo seu nível de prestígio e admiração.
Em geral estas fontes
de poder são adicionadas pelos administradores pela recompensa
aos subordinados através de dinheiro, privilégio ou
promoções ou de puni-los retirando estas recompensas.
Queremos pensar que seja inerente ao cargo de um
administrador e presume-se que eles tenham algum grau de
competência. Podemos ter vários exemplos de organizações,
como a tendência de subordinados seguirem o modelo de executivos
mais experientes e bem sucedidos.
Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os tipos de poder. Neste caso, marquemos a afirmativa correta.
Poder, segundo Chiavenato (2021), assume justamente o potencial de influência que uma pessoa tem sobre outra(s), que pode ser exercido ou não. Podendo ser usado para afetar e controlar as ações e decisões das outras pessoas, mesmo quando elas podem resistir (CHIAVENATO, 2021, p.252).
Para Robbins (2005), as bases ou fontes de poder podem categorizadas em dois grupos:
Detalhes a seguir.
PODER FORMAL (ROBBINS, 2005, p.303 e 304)
O poder formal baseia-se na posição que o indivíduo ocupa dentro da organização, podendo emanar da capacidade de coagir ou de recompensar, da autoridade formal ou do controle sobre as informações. Pode ser:
- Poder Coercitivo: A base do poder coercitivo é dependente do medo. A pessoa reage a esse poder por medo das consequências negativas de seu comportamento. Ele emana da aplicação, ou da ameaça de aplicação, de sanções físicas como a imposição de dor, a frustração causada pelo impedimento de movimentação, ou controle, pela força, de necessidades básicas fisiológicas ou de segurança.
- Poder de Recompensa: O oposto do poder coercitivo é o poder de recompensa. Uma pessoa se submete à vontade ou às ordens de outra porque isso lhe trará algum benefício. Portanto, aquele que pode distribuir recompensas consideradas valiosas pelos outros tem poder sobre eles. Essas recompensas podem ser financeiras — como o controle de comissões, aumentos de salários e bônus — ou não financeiras — como reconhecimento, promoções, tarefas mais interessantes, colegas amigáveis ou a escolha de turnos de trabalho ou áreas de vendas mais atraentes.
- Poder Legítimo: Nos grupos formais e nas organizações, o acesso mais frequente dos indivíduos a uma ou mais bases de poder provavelmente está em sua posição na estrutura. Isso é chamado de poder legítimo. Ele representa o poder que uma pessoa tem para usar e controlar os recursos da organização.
- Poder de Informação: emana do acesso e do controle sobre as informações. Na organização, as pessoas que detêm dados ou conhecimentos necessários para os outros podem fazer com que estes se tornem dependentes delas.
PODER PESSOAL (ROBBINS, 2005, p.304 e 305)
É o poder que emana das características únicas de um indivíduo e tem três bases, sendo elas:
- Poder de Talento: é a influência que se exerce como resultado da perícia, da habilidade específica ou do conhecimento. À medida que o mundo passou a ser cada vez mais dependente da tecnologia, a perícia tornou-se uma das mais poderosas fontes de influência. As tarefas tornaram-se mais especializadas e, por isso, ficamos mais dependentes dos peritos para atingirmos nossos objetivos.
- Poder de Referência: a base do poder de referência é a identificação com uma pessoa que possua recursos ou traços pessoais desejáveis. Se eu admiro e me identifico com alguém, essa pessoa exerce poder sobre mim porque quero agradá-la. O poder de referência emana da admiração pelo outro e do desejo de se parecer com ele.
- Poder Carismático: O poder carismático é, na verdade, uma extensão do poder de referência que emana da personalidade e do estilo de uma pessoa. O líder carismático conquista seus seguidores porque consegue articular visões atraentes, corre riscos pessoais, demonstra sensibilidade pelo ambiente e pelas pessoas, além de ser capaz de comportamentos considerados não-convencionais.
Tendo visto os tipos de poder acima, podemos concluir que a alternativa "A" é a correta.
GABARITO: A
Fonte:
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: A dinâmica do sucesso das organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2021.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.