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ID
1108228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, relativos às políticas públicas.

Conforme a abordagem de racionalidade econômica para a proposição de políticas públicas, o processo decisório acerca da agenda política é aberto ao debate público.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    A abordagem da racionalidade econômica é aplicada na Teoria Clássica da Administração para descrever o conceito de homo economicus, buscando estudar o homem no contexto do consumo e da produção.

    Quando se fala em políticas públicas, estudamos o modelo racional-compreensivo.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/suframa-recursos-e-comentarios-administracao-publica/
  • • enfatiza o papel do Estado na concepção e implementação das políticas públicas, com relativamente pouca atenção na relação entre a estrutura das instituições políticas e o conteúdo da política pública;

              • o foco está em entender como são definidas a estrutura e a organização, como são distribuídos os deveres e funções das instituições governamentais específicas;

              • as instituições governamentais são vistas como padrões estruturados de comportamento de indivíduos e grupos com capacidade de influenciar a formulação da política pública;

              • as instituições podem ser estruturadas com função de facilitar ou obstar o andamento de políticas públicas em função de diferentes interesses


    PALUDO, Augustinho.

  • Não entende porque está errado.

  • A  Teoria da Escolha Pública (TEP) é o estudo dos processos de decisão política numa democracia, utilizando o instrumental analítico da economia, fundamentalmente os conceitos de comportamento racional e auto interesse que definem o  homo economicus. Diferentemente das escolhas privadas feitas pelos indivíduos sobre bens e serviços de uso privado, a Escolha Pública refere-se às decisões coletivas sobre bens públicos. Todavia, essas decisões coletivas são tomadas por indivíduos, integrantes de um grupo ou organismo coletivo, que afetam a todos os integrantes da coletividade.

    Segundo a TEP, políticos e burocratas, da mesma forma que empresários e consumidores, são atores racionais e estão motivados pelo interesse próprio, que no caso dos políticos consiste em atingir o poder e/ou manter-se nele. Isso resulta muitas vezes no fracasso das políticas públicas em satisfazer de forma eficaz ao conjunto da sociedade ou mesmo à maioria da população através de políticas em prol do bem comum. A conclusão da TEP é que existem falhas na ação dos governos, da mesma forma que existem falhas de mercado, apontando a ineficiência da administração pública, ausência de incentivos, problemas com obtenção de informação acerca das preferências dos cidadãos, rigidez institucional, permeabilidade à ação de lobbies, etc. Além da racionalidade e do interesse próprio, um terceiro elemento fundamental é o conjunto de regras e instituições políticas. Segundo a perspectiva da TEP, a escolha de políticas públicas dos governos é resultante de opções motivadas por preferências individuais, feitas sob determinadas regras e procedimentos de decisão coletiva. Em face de tais regras, cada participante escolhe sua estratégia segundo o critério de maior utilidade individual.

    As instituições interferem nas decisões racionais dos atores públicos, limitando sua racionalidade (em relação à do mercado). Nessa perspectiva, o governo é uma instituição econômica em busca de maximização de votos e que afeta o desempenho econômico porque interfere no provimento de bens públicos.

    Os burocratas, por exemplo, são vistos como maximizadores do próprio interesse, que normalmente é a busca de poder. E poder na administração pública possui uma grande relação com o orçamento, ou seja, quanto maior o orçamento do órgão, maior seria o seu poder.

    Assim, ao invés dos recursos serem alocados de forma eficiente, seriam alocados com base em critérios políticos que não representam o interesse da sociedade. Os órgãos tenderiam a gastar cada vez mais, sem nenhuma relação com os resultados que deveria alcançar.

    A Teoria da Escolha Pública implica uma visão crítica da burocracia, como dotada de uma tendência auto-orientada, e prescreve um ostensivo controle político sobre a burocracia para controlar custos, questionar e criticar resultados, quebrar monopólios e introduzir competição.

    CURSO ON-LINE – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TCU
    PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS

  • Na teoria econômica, a decisão racional é a escolha da alternativa mais eficiente, ou seja, aquela que maximize o resultado para dado insumo, ou que minimize o insumo para dado resultado;

  • Gab. : Errado

    A abordagem da racionalidade econômica é aplicada na Teoria Clássica da Administração para descrever o conceito de homo economicus, buscando estudar o homem no contexto do consumo e da produção. Quando se fala em políticas públicas, estudamos o modelo racional-compreensivo.

    O que é o método Racional-compreensivo?

    Parte do pressuposto de que a intervenção por meio de políticas públicas deve ter sustentação em ampla análise prévia dos problemas sociais que contextualizam a situação-problema a ser resolvida, considerando as preferências mais relevantes da sociedade. O método é ousado, a decisão é demorada, o governo é o principal ator, e é mais utilizado para mudanças e decisões de grande impacto. (PALUDO)

  • ASSIM ESTARIA CERTA...

     

    Conforme a abordagem da racionalidade compreensiva,  para a proposição de políticas públicas, o processo decisório acerca da agenda política é aberto ao debate público.