Hematoma Epidural : Os hematomas epidurais ou extradurais ocorrem mais comumente por fratura da porção escamosa do osso temporal, em cuja face interna corre (em um sulco) a artéria meníngea média. Uma lesão desta causa um hematoma entre o osso e a dura-máter, de formação rápida, porque a pressão no vaso é arterial.
Como a dura é aderida ao osso, os hematomas epidurais são circunscritos e arredondados. Forçam o lobo temporal em direção medial e provocam hérnia de uncus.
Hematoma Subdural: Os hematomas subdurais são encontrados na convexidade cerebral, habitualmente em forma de foice ou cuia (côncavo-convexos). Porém, como o espaço subdural é virtual, mas potencialmente amplo, podem ser volumosos, cobrindo todo um hemisfério em forma de lente biconvexa. Podem também ser bilaterais.
A origem mais comum dos hematomas subdurais é a ruptura de veias tributárias do seio sagital superior (bridging veins). Estas correm no espaço subaracnóideo, mas atravessam o espaço subdural rumo ao seio. São calibrosas, de paredes delgadas e podem romper-se por acelerações ou decelerações bruscas no plano sagital, em que sofrem estiramentos.
A velocidade de formação do hematoma é variável de horas a dias. Inicialmente o sangue se coagula, mas vai lentamente se fluidificando por ação de fibrinolisinas. Os hematomas subdurais agudos podem causar hipertensão intracraniana elevada e hérnias.
Hematoma SUBGALEAL: coleção sanguínea abaixo do couro cabeludo e acima do ossos do crânio, famoso "GALO". Não apresenta défit neurológico focal por não ter relação de continuidade com o encéfalo.