O termo tafonomia derivou do Grego (taphos - significa enterro; nomos - significa lei) e foi introduzido à paleontologia em 1940 pelo cientista russo Ivan Efremov para descrever o estudo da transição de restos, peças ou produtos de organismos, na biosfera para a litosfera, criando assembléias de fósseis.
A formação dos fósseis está associada a uma série de acontecimentos biológicos e geológicos iniciados com a morte de um organismo. Sucede-se então um conjunto de eventos, como a necrólise, desarticulação, transporte e soterramentos dos restos, até a ocorrência final dos processos físico-químicos que transformam os sedimentos em rocha e fossilizam os organismos nela depositados. A área da paleontologia que se ocupa em desvendar todos os processos acima mencionados é a Tafonomia.