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ID
1110727
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 13 de maio de 2013, a Lei Áurea completou 125 anos, fruto das pressões internas da sociedade imperial brasileira e da pressão externa por uma maior dignidade e incremento do comércio internacional.
São consequências diretas da lei de abolição da escravatura, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Foi a Monarquia que em 1888, assinou a lei Áurea que dava liberdade aos escravos. Como a mão de obra escrava era essencial para os grandes latifundiários e eles passaram a gastar dinheiro com trabalhadores assalariados - que se transformou na principal forma de trabalho no Brasil - com o fim da escravidão, sentiram-se traídos pela Monarquia, então, retiraram seu apoio ao imperador D. Pedro II. Um ano depois, sem apoio dos latifundiários e da Igreja, caía a Monarquia e foi proclamada a República. ( 1889 )​.

    No entanto, após a assinatura da Lei Áurea, não houve uma orientação destinada a integrar os negros às novas regras de uma sociedade baseada no trabalho assalariado. LOGO, NÃO HOUVE INTEGRAÇÃO AFRODESCENDENTE.


  •   A abolição da escravidão feita sem indenização alijou a monarquia do grupo político de grandes latifundiários escravistas que lhe dera sustentação desde sempre. Há os que defendem que a monarquia e o escravismo eram duas faces da mesma moeda. Republicanos de última hora, os barões do café decidiram retirar o apoio ao Império, pois este retirou a mão-de-obra disponível. O Império então perde o apoio de parte importante dos fazendeiros – o motor econômico do país. O primeiro passo em direção à Proclamação da República tinha sido dado.

       Além disso, a questão da mão de obra no Brasil imperial deve ser entendida a partir de suas duas vertentes: uma é o processo histórico que levou à superação da mão de obra escrava, a outra é a relação do fim do escravismo com a política imigratória do Brasil do século XIX.  O escravismo viveria seu ápice com a cafeicultura e entraria em rápido declínio em face dos questionamentos morais e ideológicos. Ao declínio do escravismo se contrapõe a necessidade de substituir a mão de obra cativa, e a opção, fortemente ideologizada, será pelo imigrante europeu. O “branqueamento” era uma alternativa para civilizar o país. Em relação aos escravos libertos, não houve nenhuma política pública voltada para a integração desses indivíduos na República, o que reforçou a marginalização desse grupo.

       Diante do exposto, a resposta correta é a letra C.

  • O negro se lenha até hoje.

  • Não houve integração do negro, isso é pacífico, mas dizer que o trabalho assalariado passou a ser o principal por meio de uma lei é bem complicado.