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Questões de Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889


ID
29473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante a Regência (1831-1840), o Brasil passou por reformas
institucionais que consolidaram o Estado Nacional, cuja política
exterior tomou rumos distintos das orientações da época da
Independência. Acerca da Regência e da nova política exterior no
início do Segundo Reinado, julgue (C ou E) os itens seguintes.

O pensamento político e os dirigentes dividiam-se entre liberais e conservadores, sendo os primeiros defensores da centralização do poder e os segundos, do federalismo.

Alternativas
Comentários
  • Justamente o contrário!Liberais a favor do federalismoConservadores a favor do centralismo monarquico
  • ERRADA.

    Contrário.

    Adicionalmente:

     

    Progressistas:eram favoráveis a um governo forte, centralizado no RJ, mas estavam dispostos a fazer concessões aos liberais exaltados. Por exemplo, delegar maior autonomia administrativa às províncias (federalismo), medida que, aliás, fora tomada pelo Ato Adicional de 1834. Após 1840 foram denominado de Partido Liberal.

    Regressistas: não estavam dispostos a fazer concessões aos liberais exaltados. Eram favoráveis ao fortalecimento do Poder Legislativo, centralizado no Rio de Janeiro, e contrários à liberdade administrativa das províncias. Lutavam pela manutenção da ordem pública.  Após 1840 foram denominado de Partido Conservador.

  • Liberais defendendo a centralização? Isso foi estranho! Somente com isso ja é possivel matar a questã
  • Errado. Os liberais defendiam o federalismo e os Conservadores a centralização.


ID
29476
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante a Regência (1831-1840), o Brasil passou por reformas
institucionais que consolidaram o Estado Nacional, cuja política
exterior tomou rumos distintos das orientações da época da
Independência. Acerca da Regência e da nova política exterior no
início do Segundo Reinado, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Entre os conservadores, Bernardo Pereira de Vasconcelos esteve presente na origem do partido político que defendia a centralização do poder do Estado.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA

     

    O Bernardo pertencia inicialmente aos liberais moderados (chimangos): Parcela da aristocracia rural que defendia a manutenção da ordem socioeconômica e dos seus privilégios. Figuras de destaque: Padre Digo Antônio de Feijó, Evaristo da Veiga, Bernardo Pereira de Vasconcelos .

    Durante a Regência Una de Araújo Lima ( 1838-1840) - regressista / consevador:  Bernardo Pereira de Vasconcelos era Ministro da Justiça.

  • Os conservadores defendiam a centralizalçao do Estado, ao contrário dos liberais que queria a descentralização, Federalização do país.
  • Mas "na origem"??? Ele não era liberal e só depois tornou-se conservador??

  • Jornalista, parlamentar, administrador, legislador, atuou de forma incisiva e infatigável, tendo ocupado sucessivamente como ministro as pastas da Fazenda (1831), Justiça e Império (1837). Na última, a mais alta direção política, foi dos mentores e fundadores do Partido Conservador, depois de ter militado nas alas liberais.

    Os moderados, participantes fervorosos no 7 de abril, contrários aos desmandos de D. Pedro I, fundam um partido conservador, entendendo que o liberalismo se ressignificara no período Regencial. Para eles a facção de Feijó havia “bebido em liberalismo de fontes exageradas”: a descentralização administrativa criava nas províncias uma certa repulsa ao poder central, cujas marcas estavam nas revoltas e no decorrente risco da balcanização do território.

    Bernardo Pereira de Vasconcelos, fundador do Partido Conservador, justifica sua mudança utilizando-se dessa mesma tese:

    "Fui liberal; então a liberdade era nova no país, estava nas aspirações de todos, mas não nas leis, o poder era tudo: fui liberal. Hoje, porém, é diverso o aspecto da sociedade: os princípios democráticos tudo ganharam e muito comprometeram; a sociedade, que então corria risco pelo poder, corre agora risco pela desorganização e pela anarquia. Como então quis, quero hoje servi-la quero salvá-la; e por isso sou regressista. Não sou trânsfuga, não abandono a causa que defendo, no dia dos seus perigos, de sua fraqueza; deixo-a no dia em que tão seguro é o seu triunfo que até o sucesso a compromete. Quem sabe se, como hoje defendo o país contra a desorganização, depois de o haver defendido contra o despotismo e as comissões militares, não terei algum dia de dar outra vez a minha voz ao apoio e a defesa da liberdade?…Os perigos da sociedade variam; o vento das tempestades nem sempre é o mesmo: como há de o político, cego e imutável, servir no seu país?"


ID
29479
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante a Regência (1831-1840), o Brasil passou por reformas
institucionais que consolidaram o Estado Nacional, cuja política
exterior tomou rumos distintos das orientações da época da
Independência. Acerca da Regência e da nova política exterior no
início do Segundo Reinado, julgue (C ou E) os itens seguintes.

O debate parlamentar acerca da renovação dos tratados de comércio dividiu o pensamento nacional entre liberais e protecionistas, sendo estes últimos defensores da industrialização do país.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a banca, os protecionistas o eram por defenderem a industrialização do país(!). Isso consta na História da política externa do Brasil, do Amado Cervo e Clodoaldo Bueno. É um disparate, sem respaldo algum na historiografia econômica, mas Amado Cervo é a Bíblia, então temos que engolir.
  • Teria, também, que deglutir Celso Furtado, Gambiaggi e Boris Fausto.
  • Acredito que a questão induziu muitos ao erro porque, como dito em diversos livros, os liberais na política eram protecionistas na economia, enquanto os conservadores na política eram liberais em economia. O fato é que, como a questão não especificou se eram liberais na política ou economia, vale a máxima que liberais não defendem protecionismo, mas abertura econômica. Portanto, apenas os Protecionistas poderiam defender a indústria ao restringir a entrada de bens produzidos em países mais avançados.


ID
29482
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante a Regência (1831-1840), o Brasil passou por reformas
institucionais que consolidaram o Estado Nacional, cuja política
exterior tomou rumos distintos das orientações da época da
Independência. Acerca da Regência e da nova política exterior no
início do Segundo Reinado, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Por força de lei de 1831 que definiu a competência dos regentes, tratados de qualquer natureza haveriam de passar pela prévia aprovação da Assembléia (Câmara e Senado) antes de serem ratificados.

Alternativas
Comentários
  • Inspirados ou influenciados pela propria política britanica é neste período que o parlamento brasileiro expressa suas medidas,mas depois ficando conhecido como Parlamentarismo as avessas!
  • A Lei n. 17, de 14 de junho de 1831, que dispôs sobre a forma de eleição da regência permanente e suas atribuições, previu, em seu art. 20, que “a Regência não poderá, sem preceder aprovação da Assembléia Geral: 1) Ratificar Tratados e Convenções de Governo a Governo; 2) Declarar a guerra.” (apud Medeiros, 1995, p. 92).
  • A Lei da Regência (1831) instituiu:

    - suspensão do poder moderador (atenção! não é extinção!)

    - proibição de o governo dissolver o Parlamento

    - controle maior do executivo pelo legislativo (ministros deveriam prestar contas ao Parlamento e os tratados deveriam passar por prévia aprovação na Assembleia)

     


ID
29485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o Segundo Reinado (1840-1889), Europa e Estados
Unidos da América (EUA) desempenharam importante papel na
formação interna e inserção internacional do Brasil. Com
relação a esse tema, julgue (C ou E) os itens abaixo.

Ao término do Segundo Reinado, os EUA deram alento à economia agrícola ao substituírem os europeus como grandes consumidores do café brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Os EUA se mantiveram durante todo o Segundo Reinado à frente dos europeus na compra de café brasileiro.
  • Para facilitar a compreensão.  
    Os Ingleses, culturalmente, não utilizavam café como os habitantes do continente americano, mas sim, principalmente o chá.

    Lembrando que o Café só surgiu com a queda da mineiração e foi estimulada pela abertura do mercado norte-americano, agora desligado da Inglaterra, que não queria mais comprar de fornecedores ingleses (Insulásia - Java e Sumatra). 
    Fonte: Caio Prado Jr.
  • EUA subtitui a inglaterra não a europa

  • O aumento do consumo do café nos Estados Unidos não se deu após o término do Segundo Reinado.Ou seja, no final do século XIX.

    Na verdade, o consumo norte-americano do café aumentou durante o processo de independência dos Estados Unidos, que encontraram neste produto um substituto para o chá, produto do seu antigo colonizador, a Inglaterra.

    Resposta: Errado

  • "EUA substitui a inglaterra não a europa" Desnecessário lembrar que europeus se refere justamente aos ingleses. Não é essa a razão da questão estar errada, mas sim o fato de que não foi no final do Segundo Reinado que os EUA se tornaram o maior consumidor de café brasileiro, mas já o era antes do Segundo Reinado acabar.

  • O aumento do consumo do café nos Estados Unidos não se deu após o término do Segundo Reinado.Ou seja, no final do século XIX.

    Na verdade, o consumo norte-americano do café aumentou durante o processo de independência dos Estados Unidos, que encontraram neste produto um substituto para o chá, produto do seu antigo colonizador, a Inglaterra.

    Resposta: Errado

  • "Desnecessário lembrar que europeus se refere justamente aos ingleses" não sei onde essa afirmação é válida, Max. Se a questão usa o termo 'europeus' está se referindo aos europeus, se quisesse referir-se aos ingleses, usaria o termo 'ingleses. Portanto, a afirmativa está errada em dois pontos: o aumento da venda do café brasileiro aos Estados Unidos ocorreu ao longo do século XIX, e a venda para os Estados Unidos nunca ultrapassou a venda à Europa como um todo.


ID
29488
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o Segundo Reinado (1840-1889), Europa e Estados
Unidos da América (EUA) desempenharam importante papel na
formação interna e inserção internacional do Brasil. Com
relação a esse tema, julgue (C ou E) os itens abaixo.

William Trousdale, representante inglês no Rio de Janeiro na década de 1850, discordava da pressão norte-americana sobre D. Pedro II para a abertura do rio Amazonas à navegação internacional.

Alternativas
Comentários
  • William Trousdale era, no referido momento, o representante dos EUA no Brasil. Além disso, a Inglaterra apoiava os EUA em sua proposta de abertura do rio à navegação internacional.

  •  

    ERRADA!

    Para entender melhor.

    William Trousdale (ex-governador do Tenesse), representante americano no Rio de Janeiro na década de 1850, naturalmente concordava com a pressão norte-americana sobre D. Pedro II para a abertura do rio Amazonas à navegação internacional que ocorreu em 1866, na qual a abertura vigiria em 1867 após a definição de quais rios estariam abertos à livre navegação evitando assim o acesso irrestrito de estrangeiros na região. 

  • William Trousdale, representante dos EUA no Brasil, chegou ao Rio de Janeiro em 1853, com o firme propósito de convencer as autoridades brasileiras a cederem na navegação. Até ser substituído em 1857, tentou inúmeras vezes convencer estadistas brasileiros a abrirem a Bacia Amazônica.

    (lembrar de inserir a questão no contexto expansionista dos EUA e da G. Civil Americana)
  • Não consigo imaginar a Grã-Bretanha se opondo à livre navegação internacional nessa época.


ID
29491
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o Segundo Reinado (1840-1889), Europa e Estados
Unidos da América (EUA) desempenharam importante papel na
formação interna e inserção internacional do Brasil. Com
relação a esse tema, julgue (C ou E) os itens abaixo.

No seio do partido liberal brasileiro, havia defensores da industrialização do país, a ser realizada com o auxílio de política alfandegária protecionista, proposta que entrava em choque com as pretensões britânicas a favor do livre-comércio.

Alternativas
Comentários
  • A Política externa brasileira não era afetada por partidarismo
  • CORRETO
    Em 1844 o imperador demitiu o gabinete conservador e nomeou um gabinete liberal, cuja principal decisão foi à criação da Tarifa Alves Branco (1844), que extinguiu as taxas preferenciais aos produtos ingleses.
    "Ao promulgar a Tarifa Alves Branco, taxando as importações e ferindo os interesses ingleses, estes voltaram à carga em relação ao tráfico de escravos. No ano de 1845, o Parlamento Inglês aprovou uma lei (Bill) que tomou o nome do seu propositor, George Aberdeen."
    História Crítica da Nação Brasileira
    Renato Mocellin
  • O problema da questão, razão pela qual eu marquei errado, é ela apontar o interesse britânico por um livre-comércio, sendo que o que eles objetivavam na verdade era a manutenção do status quo dos tratados desiguais. Alguém teria alguma fonte que mencione a posição inglesa como favorável ao livre-comércio?

  • Certo.

    Tarifa Alves Branco (1844): mudança do sistema alfandegário do Brasil. Foi uma tarifa protecionista.

    • Objetivos: 1) aumentar a arrecadação (principal), com a justificativa de que a arrecadação brasileira era muito baixa principalmente devido ao sistema de tratados desiguais. O país dependia de importação (arrecadação depreciada em torno de 15%). Extinguiu as taxas preferenciais aos produtos ingleses.
    • 2) Propõe o aumento de 15% para 30% ad valorem para proteger a produção nacional, o que estimulou a indústria brasileira.
    • Foi criado o conceito de “Similar Nacional”, estabelecendo que o produto importado que tivesse similar nacional pagaria 40-60%.

ID
29494
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o Segundo Reinado (1840-1889), Europa e Estados
Unidos da América (EUA) desempenharam importante papel na
formação interna e inserção internacional do Brasil. Com
relação a esse tema, julgue (C ou E) os itens abaixo.

Quando a escravidão entrou em crise, as diplomacias de Brasil e Argentina alinharam-se e rivalizaram com a dos Estados Unidos da América, tendo em vista a captação, na Europa, de imigrantes que proveriam de mão-de-obra as suas lavouras.

Alternativas
Comentários
  • Somente para complementar o comentário anterior, lembrar da "Guerra da Quarentena" entre Brasil e Argentina que iniciou com a descoberta por diplomatas brasileiros que na Itália a Argentina estava distribuindo cartazes fazendo propaganda negativa do Brasil (país pestinhento). As consequencias foram fechamento dos portos aos navios da outra nacao e a mobilizacao da marinha. Inglaterra e EUA colocaram panos quentes e nao virou uma guerra de fato.
  • Errado.

    O Brasil manteve boas relações com os Estados Unidos principalmente após a Questão Webb (1869). A título de exemplo, os EUA eram os principais consumidores do café brasileiro e D. Pedro II chegou a ser convidado para participar da Exposição Universal da Filadélfia (1871).

    Também é errado dizer que o Brasil e a Argentina alinharam suas diplomacias nesse período, tendo em vista que a rivalidade prevaleceu de 1820 a 1880, apesar dos momentos de distensão. Por exemplo, de 1868 a 1876, havia disputa entre o Brasil e a Argentina pela hegemonia do Paraguai. As relações entre os dois melhoram a partir de 1880, quando Júlio Rocca (liberal) assume a presidência argentina, favorável ao retorno das boas relações com o Brasil.


ID
31405
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Brasil, a instabilidade da política alfandegária prevaleceu no
século XIX - estendendo-se até o advento da República - e foi
uma das causas da baixa industrialização. A respeito das tarifas
praticadas e do comércio exterior brasileiro nesse período, julgue
(C ou E) os itens a seguir.

Na década de 40 do século XIX, o pensamento industrialista se impôs à política de comércio exterior, abrindo possibilidades para a criação de manufaturas.

Alternativas
Comentários
  • Com o fim, em 1844, do tratado de comércio desigual firmado com a Inglaterra, é aprovado um projeto industrialista ousado pelo governo brasileiro que, no entanto, obteve resultados muito aquém das expectativas e foi logo abandonado.
  • Em 1844, a Tarifa Alves Branco aumentou as taxas de importação de mais de três mil produtos. Criada para expandir a receita tributária, contribuiu para incentivar a produção nacional de manufaturados . Durou até meados de 1860, quando o Império cedeu a pressões externas e reduziu os tributos sobre importação de manufaturados europeus.
  • Correta

    Com o fim dos Tratados de 1810 e o advento da tarifa Alves Branco, nos anos 1840 surgem 62 empresas industriais, 14 bancos, 3 caixas econômicas, 20 companhias de navegação a vapor, 23 de seguros , 4 de colonização, 8 de mineiração, 3 de transporte urbano, 2 de ás e 8 ferroviárias.

    Atenção, os 1ºs industriais são os fazendeiros que formam empresas familiares (a lei dificulta as SAs), várias fábricas ficam na fazenda.

    A mão-de-obra é majoritariamente escrava, já nas indústrias paulistas, é de maioria imigrante.

    Na década de 40, o barão de Mauá (Irineu Evangelista de Souza era sócio da Carruthers (ING) e lá conhece moderna indústria metalúrgica inglesa. Compra, 2 anos após a tarifa Alves Branco,  um estaleiro de barcos em Niterói e logo já recebe encomenda de vários navios.
  • Essa questão só faz sentido na lógica da prova do IRB até 2009, coordenada por Amado Cervo. Desde então, ninguém mais reproduz essa lógica de que "havia um pensamento industrialista" na PEB durante o Primeiro Reinado. A Tarifa Alves Branco (1844) tem claro objetivo arrecadatório.


ID
31408
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Brasil, a instabilidade da política alfandegária prevaleceu no
século XIX - estendendo-se até o advento da República - e foi
uma das causas da baixa industrialização. A respeito das tarifas
praticadas e do comércio exterior brasileiro nesse período, julgue
(C ou E) os itens a seguir.

Os Estados Unidos da América (EUA) dificultavam a importação do café por meio das altas tarifas que aplicavam à entrada do produto brasileiro naquele país.

Alternativas
Comentários
  • Os EUA, durante o séc. XIX e início do séc. XX, mantiveram tarifas extremamente favoráveis à compra do café brasileiro por eles, o que contribuiu para que eles se tornassem, de longe, nosso maior importador.
  • Acredito que o nobre colega tenha trocado açúcar por café!

  • INCORRETA

    As tarifas em geral foram reduzidas. Porém não podemos esquecer do episódio de 1893 onde uma crise nos EUA derrubou os preços: a saca de 60kg cai de 4,09 libras para 1,49 em 1899. Além disso as safras recordes nos anos seguintes só agudizam o problema.
  • Em verdade, quem fazia isso era a Inglaterra. Como ilustração, isso é refletido nos dias atuais: os ingleses tendem mais ao chá (provenientes de suas colônias asiáticas).

  • A princípio, os Estados Unidos facilitavam a entrada do café brasileiro no país, inclusive com diminuição das tarifas de importação.

    À época, os norte-americanos estavam buscando um substituto para o chá, produto dos seus antigos colonizadores, os ingleses.

    Resposta: Errado

  • A princípio, os Estados Unidos facilitavam a entrada do café brasileiro no país, inclusive com diminuição das tarifas de importação.

    À época, os norte-americanos estavam buscando um substituto para o chá, produto dos seus antigos colonizadores, os ingleses.

    Resposta: Errado


ID
31411
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Brasil, a instabilidade da política alfandegária prevaleceu no
século XIX - estendendo-se até o advento da República - e foi
uma das causas da baixa industrialização. A respeito das tarifas
praticadas e do comércio exterior brasileiro nesse período, julgue
(C ou E) os itens a seguir.

No Brasil, durante as décadas finais da Monarquia, o deficit do comércio exterior contribuiu para a queda desse regime.

Alternativas
Comentários
  • A balança comercial brasileira, que apresentou déficits desde a Independência, reverte esse quadro em 1860, quando passa a apresentar vultosos superávits pelas décadas seguintes.
  • Como dito no comentário anterior, não havia déficit comercial do Brasil e a queda da Monarquia deveu-se a 2 fatores primordiais, quais sejam: a questão militar e a abolição.
  • Durante o 2º Reinado houve o aumento da balança comercial em relação do algodão somente durante a Guerra Civil dos EUA,onde as produções daquele país diminuíram entre os conflitos dos Estados do Norte e do sul!O algodão brasileiro teve aumento de 86% na balança!
  • A Partir do inicio da décda de 1860 o Brasil conheceu um grande desenvolvimento de suas exportações, principalmente em relação aos EUA. Entre 1861 e 1865 o saldo brasileiro com esse país chegou 1.246 mil libras; entre 1886 e 1890, 3039 mil libras. Isso contribuiu, inclusive para melhorar a situação de nossa dívida externa.
  • Vou tentar melhorar meu comentário:

    A balança comercial brasileira, que apresentou déficits desde a Independência (1822), reverte esse quadro em 1860, quando passa a apresentar vultosos superávits pelas décadas seguintes – isso devido à expansão das exportações de café. Portanto, esse não poderia ser um dos fatores promotores da queda da monarquia brasileira.

    Fatores que geraram a queda da monarquia no Brasil:
    Descontentamento dos militares. Desde o fim da Guerra do Paraguai, os investimentos no Exército minguaram e esta instituição passou a se ressintir cada vez mais da falta de recursos e de promoções. Além disso, o positivismo republicano (hostil ao ideal monárquico) era uma ideia cada vez mais popular entre os oficiais. Descontentamento dos cafeicultores. Os cafeicultores paulistas eram a classe mais rica do país, mas não recebiam muita atenção do governo imperial, o que foi colocando essa poderosa classe contra o regime. Questões menores também ajudaram: a Igreja retirou seu apoio ao governo imperial depois da chamada “Questão Maçônica”, em que os bispos foram obrigados a desrespeitar ordem do papa de não permitir entrada de maçons nas igrejas; a libertação dos escravos pela Lei Áurea (1888) colocou a aristocracia fluminense – grande proprietária de escravos – contra a monarquia.
  • Incorreta.

    As verdadeiras razões foram:

    * Questão Religiosa envolvendo os bispos de Olinda e PA que foram presos após estes interditar aos maçons o culto católico. Mesmo d. Pedro anistiando os bispos a Igreja reduz o apoio à monarquia.

    * Movimento Republicano: atuante desde o Manifesto de 1870. Atenção, o movimento é quase nulo no Nordeste onde o baianismo imperial privilegia as elites locais.

    * O positivismo, filosofia-religião que inspira boa parte dos republicanos. Ganha expressão política com Lopes Trovão, Benjamin Constante que é ídolo dos alunos na Academia Militar. 

    * Questão Militar: problemas com oficiais em polêmicas públicas com o cel. Sena Madureira que homenagiou o jangadeiro abolicionista F. Nascimento. 

    * Expectativas: como d. Pedro esta enfermo desde 1887. A sucessora, em caso de morte, seria a Princesa Isabel que tida manipulada pelo seu consorte conde D´Eu. Este levantava suspeitas por ser francês, cruel (na guerra do Paraguai) e pela má administração do seu imenso cortiço. 

    * Movimentos populares: tais como o Quebra-Quilos (PB) em que a população revoltou-se pela adoção do novo sistema de pesagem, impostos e recrutamento forçado
  • O que se entende por "baianismo" imperial?

  • O Império possuía uma economia estável e o próprio Imperador gozava de prestígio junto à população.

    A crise que contribuiu levou à queda da Monarquia foi ocasionada por alguns fatores, sendo os principais os seguintes:

    MOVIMENTO ABOLICIONISTA;

    QUESTÃO RELIGIOSA;

    MOVIMENTO REPUBLICANO; 

    QUESTÃO MILITAR.

    Gabarito: Errado

  • A imprensa da época dizia que o "Império era o déficit", mas não o déficit comercial, e sim o déficit orçamentário, vide os gastos excessivos em guerras, desde a Cisplatina, de Pedro I, até a do Paraguai, de Dom Pedro II. Entretanto, não se pode dizer que o Império caiu por motivos econômicos. Outros colegas já expuseram aqui os principais motivos, que apenas reforço terem sido a questão militar e o republicanismo, além do fim da escravidão, os mais contundentes e decisivos.


ID
31513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Brasil do Segundo Reinado (1840-1889), os partidos políticos, embora representassem as elites sociais, guiavam-se por programas próprios e diferenciados de governo. Com relação a esse período histórico, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A: ERRADA. Os dois partidos que dominaram o período, o Conservador e o Liberal, tiveram duração e estabilidade até hoje não superadas.

    Letra B: CORRETALiga Progressista foi um partido político brasileiro que durou de 1864 a 1868. Surgiu a partir de liberais descontentes com o domínio do Partido Conservador e contou com o apoio alguns conservadores dissidentes.

    Letra C: ERRADA. Conservadores e Liberais eram monarquistas.

    Letra D: ERRADA. No período Regencial (1831-40), época da gestação dos dois grandes partidos, a posição de ambos era marcado por posições muito bem definidas e mesmo excludentes, um demandava centralização (Conservadores), enquanto o outro defendia a descentralização (Liberais).

    Letra E: ERRADA. Ao menos com relação a política exterior, os dois partidos convergiam grandemente. No entanto, divergiam quanto à necessidade de proteção do mercado interno. Conservadores eram a favor de maior protecionismo enquanto os Liberais defendiam maior abertura econômica.
  • A: Os partidos não eram instáveis e sim seus gabinetes
  • Complementando a resposta do Prof. Alexandre, sobre a letra D:

    Durante o Segundo Reinado, no período compreendido entre 1853 e 1858, houve a chamada Fase da Conciliação (ou Ministério da Conciliação) em que figuravam simultaneamente membros dos partidos conservador e liberal. Formado graças aos esforços de Honório Hermeto Carneiro Leão, o ministério gozou de estabilidade política e caracterizou-se por conservadorismo e centralização administrativa, visando o interesse das elites.
  • HELP: a Liga Progessista da década de 60 não se transformou no Partido Liberal que durante o Segundo Reinado se aliou ao Partido Conservador e apoiou a Monarquia (incluindo o sistema parlamentar, o eleitoral e a centralização) ???  
    e assim a B estaria incorreta? 

  • A questão de Partidos Políticos surge no 2º Reinado até então não havia representação em todo território nacional razão pela qual não eram classificados ainda como Partidos propriamente dito, mas sim facções.


ID
37045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império Brasileiro, a partir de 1850, redefiniu suas relações internacionais e envolveu-se em situações de tensão e conflitos na região platina da América do Sul. A partir de algumas dessas redefinições forjaram-se conceitos e práticas da política exterior do Brasil que perduraram até o início da República. A respeito desse tema, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • c) Ainda que a política externa do Brasil, desde a proclamação da República, tenha tido no pan-americanismo uma de suas idéias-força, os EUA só começarão a erodir a posição hegemônica britânica no Brasil (e nos outros países da América do Sul, com exceção da Argentina) após a Primeira Guerra Mundial, aproveitando-se da paralisação do comércio e dos investimentos por ocasião dessa guerra. Durante toda a década de 20 EUA e Reino Unido disputaram a posição de maior influência econômica no Brasil, com os EUA ganhando cada vez mais espaço, até que estes consolidam sua posição por volta de 1945. Sobre isso, ver Eugênio Vargas Garcia- Entre a América e a Europa: A política exterior brasileira nos anos 20.
  • A) ERRADA: Ao se transformar no principal mercado consumidor do café brasileiro, a Inglaterra, em contrapartida, ampliou o volume de manufaturados exportados para o Brasil, o que consolidou o grau de dependência comercial brasileira em relação à principal potência europeia no século XIX. oS Estados Unidos eram o principal consumidor de café
    B) ERRADA: Embora significativas, as tensões políticas entre o Brasil Imperial e a Inglaterra estiveram limitadas a duas questões interligadas: a do tráfico negreiro e a da abolição da escravatura no Brasil. Havia outras questões que causavam conflito. Ex. Questão Christie
    C) ERRADA: Os Estados Unidos da América consolidaram-se, já na segunda metade do século XIX, como país parceiro do Brasil no contexto internacional, o que possibilitou a substituição, no reinado de Pedro II, da hegemonia britânica. Estados Unidos consolidaram após a Proclamação da República
    D) ERRADA:  A historiografia recente comprova que a Guerra da Tríplice Aliança esmagou o modelo original e distributivo da riqueza engendrado pelo humanismo autocrático de Solano Lopez no Paraguai. Importante ler o livro de Doratioto, "Maldita Guerra". que vai de encontro à historiografia tradicional. Solano Lopez não é visto como uma vítima do imperialismo inglês. 
    E) CORRETA
  • LETRA A: Incorreto.

    A Inglaterra não era o principal mercado consumidor do café brasileiro. A Europa o era, em sua totalidade, porém, individualmente, os Estados Unidos auferiam maior dividendo. Por sua vez, o volume de manufaturas exportadas pela Inglaterra passou por fluxose refluxos: o período de 1844 a 1860 caracterizou-se por maior protecionismo brasileiro, enquanto de 1810 a 1844 houve notável influxo de mercadorias britânicas;


    LETRA B: Incorreto.

    Se o tráfico negreiro constituiu significativo foco de tensão entre o Brasil Imperial e a Inglaterra; a Questão Christie, outro caso de atrito, marcou a ruptura de relações diplomáticas entre ambos os países. A questão consubstanciou-se por dois episódios: o primeiro teve origem no naufrágio do navio inglês Príncipe de Gales, no sul do Brasil, que teve sua carga roubada. Christie, secretario da Foreign Office, exigiu indenizações, que, mediante arbitragem do Rei da Bélgica, foram consentidas pelo Brasil. O segundo diz respeito à prisão de dois oficias ingleses por arruaça pública. Apoiando-se nos Tratados de 1810, que davam extraterritorialidade judicial à Inglaterra, os britânicos exigiram a instauração de um Tribunal Especial. Negado pelo Brasil, a insistência inglesa ensejou a ruptura de relações. No que concerne às pressões inglesas contra o tráfico negreiro, cabe destacar os motivos que as explicam: i) existência de ideais liberais na Inglaterra: as petições dos trabalhadores da cutelaria solicitaram ao parlamento britânico medidas contra o tráfico, malgrado o benefício auferido pela existência da escravatura, moeda de troca com a cutelaria; ii) fim do tráfico nas colônias britânicas em 1807; iii) pressões dos colonos ingleses prejudicados pela existência da escravidão; iv) para a burguesia britânica, o trafico encarecia a matéria-prima, o que prejudicava suas industrias: com efeito, o alto custo da compra de escravos arrefecia a potencialidade de vendas dos produtores de manufaturas; v) afirmação da Inglaterra como potência mundial: não se vislumbrava no escravo um potencial consumidor, mas objetivava-se transformar o comprador de escravos em consumidor de manufaturas inglesas;


    LETRA C: Incorreto.

    A hegemonia britânica não foi debelada, na segunda metade do século XIX, pelos Estados Unidos. O americanismo torna-se uma prioridade para o Brasil apenas no transcurso dos primeiros anos da República Velha; a Inglaterra, contudo, continuou participando no influxo de capitais para o Brasil, como ratifica o Funding Loan de 1898, sob a presidência de Campos Sales;

  • D: Incorreto.

    A historiografia que sustenta a característica distributiva de riquezas, o modelo de desenvolvimento autônomo e a franca industrialização do Paraguai data dos anos de 1960, sendo Júlio José Chiavenato o arauto dessa análise. Sob essa perspectiva, o Paraguai teria liderado uma verdadeira cruzada contra o analfabetismo, e a Inglaterra teria manipulado a Argentina e o Brasil para entrar na guerra, visto que retiraria dividendos do conflito. A historiografia de 1960 foi superada pelo revisionismo, que relembra o rompimento de relações entre o Brasil Imperial e a Inglaterra em 1863, no que se denominou Questão Christie. O viés analítico dessa historiografia privilegia a consolidação dos Estados Nacionais e desconstitui o argumento que vislumbra no Paraguai um modelo industrial. Outra análise diz respeito à historiografia tradicional, que caracteriza Solano López como um ditador de grandes ambições. O Paraguai, nessa ótica, teria invadido o Brasil em busca de uma saída para o Oceano Atlântico;


    E: Correto.

    Finda a Guerra do Paraguai, o Brasil negocia um Tratado de Paz, em 1872, em separado com o Paraguai, pois temia as pretensões argentinas concernentes à anexação do Grande Chaco. Durante a década de 1870, o Paraguai tornou-se o foco de rivalidade entre o Brasil e a Argentina: a manutenção de tropas brasileiras até 1876, com o consentimento do presidente paraguaio Gill, coaduna-se na mesma lógica. A partir de 1880, inicia-se um período de distensão com os presidentes argentinos Avellaneda e Roca: o único atrito era a Questão de Palmas. Com a proclamação da República, Quintino Bocaiúva tece laços ideológicos de amizade com a Argentina. À aproximação entres ambos os países; contudo, não se ausentaram pressões quanto ao crescimento econômico argentino, que constituiria uma ameaça às relações exteriores do Brasil. Fernando Cardim destaca três grandes momentos no conjunto das relações entre o Brasil e a Argentina: i) 1822-1902: política platina; ii) 1902-1960: política hemisférica; e iii) 1960-2000: política globalista.

  • "humanismo autocrático"


ID
83695
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Cinco paradigmas históricos foram identificados na História
da Política Exterior do Brasil, de Amado Cervo e Clodoaldo Bueno,
correspondendo cada um deles a uma periodização, com a qual se
procurou inserir a con ju ntura nas estruturas históricas e articular
micro- e macro-história para se obter uma interpretação categorial e
sistemática da evolução da política exterior do Brasil nos últimos dois
séculos. Assim foram apresentados por Cervo e Bueno: a) o das
concessões sem barganha da época da independência
(1808-1828), pelo qual se sacrificou o interesse nacional sob
múltiplos aspectos, com efeitos nefastos sobre a formação nacional
até meados da década de 40 do século XIX; b) o da leitura
complexa do interesse nacional, aliado à determinação de preservar
o exercício soberano da vont ade nacional (1844-1889); c) a
diplomacia da agroexportação e dos grandes alinhamentos com que
a República, que subordinaria o serviço da diplomacia aos interesses
do segmento interno socialmente hegemônico, particularmente
plantadores e exportadores de café (1889-1930); d) o modelo de
política exterior do nacional-desenvolvimentismo que acoplou,
finalmente, a face extern a da política às demandas do moderno
desenvolvimento, dos anos 30 à década de 80 do século XX;
e) a dança dos três paradigmas disponíveis simultaneamente, no
tempo mais recente da política externa do Brasil (os anos 90 e o
início do novo século): o da sobrevivência limitada do nacionaldesenvolvimentismo,
o da expansão do liberalismo desenfreado e do
Estado logístico, que equilibra os dois anteriores.

José Flávio Sombra Saraiva. Um percurso acadêmico modelar: Amado Luiz
Cervo e a afirmação da historiografia das relações internacionais no Brasil.
Apud: Estevão Chaves de Rezende Martins (Org.). Relações internacionais:
visões do Brasil e da América Latina. Br asília: IBRI, 2003, p. 27 (com
a d a p t a ç õ e s ) .

Tend o o texto acima como referência inicial, julgue os itens
subseqü en t es , relativos à política internacional e à inserção
histórica do Brasil no cenário mundial.

As Tarifas Alves Branco, de 1844, cuja adoção coincide com o início do segundo paradigma da política externa brasileira, segundo a perspectiva do texto, geraram p ro fu ndo desconforto nas relações Bras il-Inglaterra. Com efeito, já dominando o mercado brasileiro, aos capitais ingleses não in teressava a decisão de Alves Branco de abrir o mercado nacional à livre concorrência mediante acentuada redução das alíquotas de importação.

Alternativas
Comentários
  • A tarifa Alves Branco na verdade AUMENTOU os impostos de importação! Após por pressão principalmente da Inglaterra esta tarifa foi substituída pela SILVA FERRAZ.
  • Entre os anos de 1828 e 1844 e tarifa de importação praticada no Brasil era de 15% sobre qualquer produto. Com a tarifa Alves Branco, mais de 3 mil produtos foram alterados na sua taxação, a tarifa passou a variar entre 30% e 60%.

  • A TARIFA ALVES BRANCO AUMENTOU OS IMPOSTOS PARA 30% PARA OS PRODUTOS QUE NÃO ERAM PRODUZIDOS NO BRASIL, E PARA 60% OS PRODUTOS QUE ERAM PRODUZIDOS NO BRASIL.

    DESDE O FIM DO PACTO COLONIAL E A ABERTURA DOS PORTOS ÀS NAÇÕES AMIGAS EM 1808, A INGLATERRA FOI UMA GRANDE BENEFICIÁRIA DISSO. EM 1810, COM O TRATADO DE COMÉRCIO E NAVEGAÇÃO, A INGLATERRA PAGAVA APENAS 15% DE IMPOSTO PARA IMPORTAR SEUS PRODUTOS NO BRASIL, ENQUANDO OS PRÓPRIOS PORTUGUESES PAGAVAM 16%, E OUTROS PAÍSES PAGAVAM 40% PRA CIMA. A TARIFA ALVES BRANCO EM 1844 ALÉM DE CORTAR ESSES PRIVILÉGIOS QUE A INGLATERRA TINHA SOBRE O BRASIL, FOI UM GRANDE IMPUSIONADOR PARA O FIM DO TRÁFICO NEGREIRO DE AFRICANOS, POIS A INGLATERRA, DEPOIS DISSO, PRESSIONOU OS BRASILEIROS A ACABAREM COM A ESCRAVIDÃO, QUE COMO SABEMOS, O FIM DA ESCRAVIDÃO SE DEU DE FORMA GRADUAL.

  • Aumentou os impostos inclusive para a Inglaterra


ID
83779
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com a queda da monarquia, em 1889, ainda que
preservada a dominação oligárquica, o novo regime acaba
beneficiando-se dos efeitos modernizadores, decorrentes da abolição
da escravatura (1888), sobre o desenvolvimento da economia
cafeeira que se dinamiza com a introdução do trabalho livre e de
imigrantes europeus. Com a Primeira República, extingue-se o
sistema censitário, mas os analfabetos são excluídos totalmente do
direito de voto.

As primeiras pressões democratizantes buscando alterar a
ordem liberal excludente se desencadeiam apenas na década de 20,
quando se inicia a crise da República Velha, que, com a Revolução
de 1930, submerge no centro de suas próprias contradições. As
insurreições sucessivas dos tenentes e a Coluna Prestes permitem,
mais tarde, que a Aliança Liberal, com a Revolução de 1930,
transcenda à mera disputa regionalista e se transforme em um
projeto nacional que busca legitimidade nas camadas médias urbanas,
superando os limites ideológicos das oligarquias dissidentes.
Essas aspirações crescentes do Brasil urbano serão, em parte,
frustradas, após 1930, pela conjugação de duas tendências
antiliberais - o estatismo crescente e o pensamento autoritário. A
radicalização político-ideológica dos anos críticos, entre 1934 e
1938, solapa o consenso revolucionário e produz efeitos perversos.
Na república populista, após o Estado Novo de Vargas, persiste o
mesmo padrão dominante da lógica liberal e da práxis autoritária. A
estruturação partidária de 1945 a 1966 foi dominada pela
hegemonia dos partidos conservadores.

Hélgio Trindade . Brasil em perspectiva: conservadorismo liberal e democracia
bloqueada. In: Carlos Guilherme Mota (Org.). Viagem incompleta: a experiência
brasileira (1500-2000) - a grande transação. São Paulo: SENAC, 2000, p. 357-64
( c o m a d a p t a ç õ e s ) .

A partir do texto acima, j u lgue os itens que se seguem, relativos
à evolução histórica do Brasil republicano.

Nos estertores do regime monárquico, a abolição do trabalho escravo pela L ei Áurea, ainda que tenha desagradado a uma significativa parcel a da classe proprietária, não foi capaz de promover a inc l u s ão social dos negros recém-libertados, reforçando um quadro de subalternidade dos afrodescendentes ainda visível em pleno início do século XXI.

Alternativas
Comentários
  • Vale lembrar que antes da Lei Áurea existiu a Lei de terras, que deixou o acesso à terra praticamente impossível aos negros libertados. Nenhuma ação foi feita para a inserção dos negros na sociedade, mantendo-os excluídos.

  •  Complementando o comentário anterior: com a transição do emprego de mão-de-obra escrava para a assalariada, além do impedimento geral de acesso à propriedade da terra, abusos foram cometidos tanto contra imigrantes como ex-escravos. Porém, enquanto aqueles contavam com a assistência de seu país de origem para condenar os maus-tratos e tinham mais condições para se organizar e lutar pelos próprios direitos, os ex-escravos não dispunham de qualquer amparo legal, social ou político.

  • A Lei Áurea em si é bastante enxuta e trata “apenas” da Abolição da Escravatura, sem oferecer soluções sociais para os negros recém-libertados.

    Ou seja, a Abolição da Escravatura não garantiu o exercício da cidadania para este contingente de brasileiros, já que foi incapaz de promover a inclusão social dos negros que acabavam de deixar as senzalas.

    Os grandes proprietários de terra também pouco contribuíram para este período de transição, pois na maior parte das vezes optavam por empregar nas lavouras imigrantes europeus recém-chegados ao Brasil – e não os negros que já conheciam o trabalho.

    Resposta: Certo


ID
99907
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PB
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o Segundo Reinado, eclodiu em várias cidades do Nordeste brasileiro um movimento conhecido por "Quebra- Quilos". Esse movimento foi

Alternativas
Comentários
  • O Quebra-Quilos foi uma revolta do povo nordestino práticamente sem uma unidade e sem liderança que no final dos tempos imperiais do Brasil, com as mudanças dos sistemas de pesos e medidas do sistema internacional, também foram introduzidos no Brasil.
    O metro e o peso foram no entender supersticioso daquela gente, representações do demônio. Achavam que estavam sendo enganados pelos comerciantes e poderosos.
    O movimento alastrou-se pelos Estados de Pernambuco, Paraíba Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará e os rebeldes sentindo ofendidos em seus sentimentos deixavam extravazar suas queixas e partiam para os povoados e se apoderavam desses objetos, quebrando-os e lançando-os no rio.
    Os sertanejos, na época do quebra-quilos, trabalhando em terras alheias, além de pagar pelo uso da terra, ainda eram usurpados em seus lucros e pagavam vários e pesados impostos, inclusive o "imposto do chão" pela carga que era levada à feira.
    Uma força dessa natureza, em que na ótica falsa do poder do demônio de sair de seu esconderijo e penetrar nos lugares onde a presença do povo se fazia necessário na vida cotidiana, inclusive para se sustentar. Demonstrava na ótica falsificada daquela gente a crença do poder da dominação de classe e se apresentava um poder político marcante, mesmo sem um projeto, sem um líder e sem uma forma de atuar.
  • O NOME JÁ DIZ TUDO!

  • Resumido, sei início em Campina Grande, se estendeu em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, e a população se opôs às mudanças introduzidas pelos novos padrões de pesos e medidas do sistema internacional!


ID
173983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colonização do Brasil assentou-se, fundamentalmente, no latifúndio, na monocultura e no trabalho escravo. Proclamada a independência, não houve efetiva ruptura com o passado colonial. A abolição da escravidão, por exemplo, somente se deu em fins do século XIX, ainda assim inconclusa. A República Velha, nascida de um golpe de Estado, representou o domínio das oligarquias, com forte exclusão social e processos políticos viciados. A Revolução de 1930 inaugurou a Era Vargas e o início da modernização do país. Depois da ditadura do Estado Novo, o país iniciou o processo de aprendizado democrático em meio a crises agudas, que culminaram com o golpe de 1964. Após 21 anos de regime militar, restaurou-se a democracia, cujo grande marco definidor é a Constituição de 1988.

Considerando as informações acima e os aspectos significativos da História do Brasil, julgue os itens

Embora o Brasil tenha avançado bastante, ainda persistem no país históricas desigualdades sociais e regionais.

Alternativas
Comentários
  • Item correto.

    Vide as grandes diferenças entre sul/sudeste e o norte/nordeste; ou o nosso distorcido PIB com o indicador derivado de média salarial de 1200 Reais/mês para os trabalhadores brasileiros.
  • E quando é que não vai ter desigualdade nesse país ? #segue a lógica

  • As desigualdades sociais só irão acabar quando não existirem mais seres humanos .

  • As desigualdades sociais têm uma grande relação com a qualidade de vida das pessoas. No Brasil, por exemplo, as desigualdades regionais podem ser medidas a partir dos dados relacionados ao PIB (Produto Interno Bruto). Com os resultados, também é possível perceber o quantos essas esferas podem mexer no desenvolvimento regional.

  • Quero saber como existe desigualdade.

    É só olhar o ano da questão se passaram praticamente 11 anos e continua a mesma coisa

  • é uma pena responder questões assim sabendo que não são mais desse nível

  • É uma pergunta ou um desabafo?

  • Ainda existe desigualdade até hoje .

    PMAL-2021

  • É O TIPO DE PERGUNTA QUE MESMO O BRASIL SENDO DE PRIMEIRO MUNDO É SÓ MARCAR QUE SIM Q VC ACERTA KKK

  • EXISTE DESIGUALDADE ATÉ HOJE.

  • Essa questão vai esta correta ate 2050

  • Venho do ano de 2096 para dizer que a questão ainda é considerada correta


ID
173986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colonização do Brasil assentou-se, fundamentalmente, no latifúndio, na monocultura e no trabalho escravo. Proclamada a independência, não houve efetiva ruptura com o passado colonial. A abolição da escravidão, por exemplo, somente se deu em fins do século XIX, ainda assim inconclusa. A República Velha, nascida de um golpe de Estado, representou o domínio das oligarquias, com forte exclusão social e processos políticos viciados. A Revolução de 1930 inaugurou a Era Vargas e o início da modernização do país. Depois da ditadura do Estado Novo, o país iniciou o processo de aprendizado democrático em meio a crises agudas, que culminaram com o golpe de 1964. Após 21 anos de regime militar, restaurou-se a democracia, cujo grande marco definidor é a Constituição de 1988.

Considerando as informações acima e os aspectos significativos da História do Brasil, julgue os itens

A abolição da escravidão no Brasil garantiu a efetiva inclusão social dos antigos escravos e de seus descendentes.

Alternativas
Comentários
  • a efetiva inclusão  social,SIM  ! após a abolição da escravatura no brasil, os escravos e dependentes conviviam como todas as outras "raças". Agora com afetividade e o respeito merecido, NÂO!
  • Inclusão social é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela falta de classe social, origem geográfica, educaçãoidade, existência de deficiência ou preconceitos raciais. Inclusão Social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos e não apenas aos mais favorecidos no sistema meritocrático que se vive. 
    Sendo assim, não houve inclusão social do negro antes ou após 1888. Ele passou da condição de escravo a marginal na sociedade brasileira.

  • errado - pelo contrario, os escravos foram marginalizados e excluídos da sociedade ja q nao havia serventia mais para eles. e daí tb deu inicio a favelização.
  • Com a Lei Áurea sancionada o destino dos ex-escravos foi diverso e variou em cada região do país. Se no Nordeste estes homens e mulheres viraram dependentes de grandes proprietários de terras, no Vale do Paraíba a situação foi diferente. Alguns viraram peões de gado, outros parceiros nas fazendas de café. Um dos principais destinos foram as cidades, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro. Com a fuga em massa buscaram colocação no mercado de trabalho nos centros urbanos, então mais atrativos. Os serviços eram irregulares e com baixa remuneração. Em cidades como São Paulo os imigrantes ocupavam os empregos fixos, enquanto os ex-escravos atuavam como engraxates, barbeiros, quitandeiras. Quanto menor era a intensidade da imigração europeia, maiores oportunidades os libertos tiveram. A abolição não resolveu o problema da desigualdade social e racial no país. A preferência pelo imigrante europeu, as poucas oportunidades aos ex-escravos ocasionaram em uma desigualdade social que reforçou o racismo e está presente até os dias atuais.

    Referência: FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007. Arquivado em: Brasil Imperial  

  • Vale ressaltar que tentativas até há, desde o período da abolição, porém nenhuma politica pública de inclusão e reparação social foi eficaz.

  • Não leia rápido como eu fiz. Os escravos após a escravidão tiveram muitas dificuldades para a inclusão dentro da sociedade, até hoje podemos ver essa dificuldade com os preconceitos existentes.

  • Inclusão e escravos (ata viu)

    Infelizmente não foi bem assim, deram a eles uma liberdade sem QUALQUER inclusão social ou oportunidade alguma

  • Foram excluídos

  • GUERRA DO PARAGUAI(1864)

    ONDE OS NEGROS FORAM LUTAR AO LADO DO BRASIL E LHE PROMETERAM ALFORRIA, NO ENTANTO, SOMENTE, PARA OS NEGROS QUE PARTICIPARAM DA GUERRA, SEUS FAMILIARES FICARAM EXCLUIDOS

    PMAL 2021

  • Familiares excluídos.

    PMAL 2021, ESTOU CHEGANDO

  • Errado até hoje isso não aconteceu
  • pelo contrario, os escravos foram marginalizados e excluídos da sociedade ja q nao havia serventia mais para eles. e daí tb deu inicio a favelização.

  • ESCRAVOS DESVALORIZADOS PELO IMPERIO !!

  • https://www.youtube.com/watch?v=kaD2kBpWuV0

  • Tal inclusão nunca foi efetivada, mas chegará o dia!

  • Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PM-AL Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-AL - Soldado Combatente - Prova Anulada

    A respeito do escravismo no Brasil imperial e no contexto após o fim da escravidão, julgue o item subsecutivo. 

    A Lei Áurea, que acabou com a escravidão no Brasil em maio de 1888, possuía várias cláusulas voltadas para a inclusão social dos ex-escravizados.

    Errado


ID
196774
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a escravidão no Brasil, leia as afirmativas abaixo:

I. Nos séculos XVI e XVII a Igreja, particularmente os jesuítas, era contra a escravização dos índios. Não conseguiu impedi-las, mas reduziu sua propagação. A escravização dos negros africanos não originou o mesmo vigor dos protestos da Igreja, além disso, para Portugal o cativeiro indígena não gerava lucro, mas o tráfico negreiro constituía grande fonte de divisas.

II. Na metade do século XVI chegaram ao Brasil as primeiras levas de escravos numericamente significativas. Os principais grupos negros trazidos para o Brasil foram os bantos e sudaneses.

III. Os quilombos eram refúgios, geralmente em lugares de difícil acesso, onde os escravos fugidos formavam núcleos de povoação. Palmares, o mais conhecido dos quilombos, ficava na Serra da Barriga, no atual estado do Alagoas. Dentre seus líderes, destaca-se Zumbi.

IV. Somente a partir de meados do século XIX são assinadas as primeiras leis antiescravistas. A lei Eusébio de Queirós, decretada em 1850, determinava a extinção do tráfico negreiro em nosso país.

V. A Lei que estabelecia que, a partir de 1871, todos os filhos de escravos seriam considerados livres foi a Lei Visconde do Rio Branco.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A
     

    *  Em 1826 foi assinada com a Inglaterra um tratado para o fim de tráfico de escravos. Que dava um prazo de 3 anos (após foi extendido). Importante frisar que o tratado foi RATIFICADO, ou seja, reconhecido pelo direito interno. 

    * Em novembro de 1831, o padre Diogo Feijó, ministro da Justiça durante a Regência Trina, assinou uma lei decretando que "todos os escravos que entrarem no território ou portos do Brasil vindos de fora ficam livres".

    *  Lei Bill Aberdeen é de 1845 (
    http://www.pdavis.nl/Legis_28.htm). Ela foi uma imposição UNILATERAL. O Brasil não assinou tratado com a inglaterra naquele momento, mas ela foi de suma importância para a assinatura da Lei Eusébio de Queiroz

    Por todas estas informações houve leis antiescravistas no Brasil que foi anterior a Lei Eusébio de Queiroz.

    ---------------

    Observação: Lei do Ventre Livre = Lei Visconde do Rio Branco.

     

  • Item IV está errado; a resposta deveria ser a letra D.

     

    Em 1831 (antes, portanto, de "meados do séc. XIX"), sofrendo fortes pressões da Inglaterra, o Brasil aprovou uma lei tendente à abolição do tráfico negreiro, a famosa "Lei para Inglês Ver". Essa lei, ainda que tenha surtido poucos efeitos imediatos, nunca foi afastada do ordenamento; por isso, foi usada décadas depois para libertar vários escravos por meio de ações no Judiciário.

     

    E, para arrematar, em 1680, 1755 e 1758 foram aprovadas leis contra a escravidão INDÍGENA. Em 1758, aboliu-se-a definitivamente sob alvará do Marquês de Pombal.

  • Entendo que o item V também está incorreto, pois a Lei Visconde do Rio Branco não considerou livres todos os filhos de escravos, mas APENAS OS QUE NASCESSEM A PARTIR DA PROMULGAÇÃO DA LEI!
    Salvo engano, esta questão foi anulada pela banca!
  • A questão não foi anulada e o gabarito definitivo é letra A. Porém sua observação é importante.
    http://www.tjsc.jus.br/concurso/servidores/edital20100407/prova_assistentesocial_2010.pdf
    http://www.tjsc.jus.br/concurso/servidores/edital20100407/gabarito_assistente_social_2010.pdf
  • o item  IV esta incorreta pois em 1830 e 1840 foram assinadas leis ante escravistas

  • Cara, o gabarito está certo, o item IV corretamente afirma que leis escravistas foram criadas no século XIX, e simplesmente dá um exemplo de uma delas, apenas isso.

  • meados? 1831 n é meados do sec 19

ID
204094
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a Revolução Farroupilha, leia as proposições que seguem:

I. A Revolução Farroupilha, também chamada de Guerra dos Farrapos, foi o mais longo movimento de revolta civil brasileira. Eclodiu na província do Rio Grande do Sul e durou dez anos, de 1835 a 1845.

II. Foi um movimento de revolta promovida pelos estancieiros gaúchos, denominação dada aos proprietários de grandes fazendas criadoras de gado na região.

III. Como causa econômica desta revolução, podemos citar o fato de que a província do Rio Grande do Sul tinha uma economia baseada na pecuária, com a criação de gado e produção do charque. Os estancieiros gaúchos, porém, reclamavam da concorrência que sofriam do charque platino e que também era comercializado nas províncias brasileiras. Como os impostos de importação do charque platino eram mais baixos, isto facilitava sua comercialização a um preço melhor que o charque gaúcho.

IV. Em 1835, os rebeldes dominaram Porto Alegre, a capital da província do Rio Grande do Sul. O governo central reagiu imediatamente, mas não conseguiu derrotá-los. A rebelião farroupilha expandiu-se e, em 1836 foi proclamada a República de Piratini.

V. Giuseppe Garibaldi tornou-se o primeiro presidente da República de Piratini.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  •  LETRA D.

    Na verdade o que Giuseppe Garibaldi fez  (como também David Canabarro), foi que lideram uma expedição até Laguna, que foi sede da efêmera República da Juliana (1839)

  • Letra"D" errada:

    Bento Gonçalves.
  • FaRrapos = ChaRque


ID
213490
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No relatório que o ministro do Império José Inácio Borges submeteu à apreciação da Assembleia Geral Legislativa, em 1836, referiu-se às assembleias provinciais nos seguintes termos: Com quanto estes Corpos deliberantes tenhão preenchido a expectação da Nação, pelo que respeita a providencias, e remedios locaes, que nem a Assembléa geral, nem o Governo central poderião acautelar, com tudo algumas tem exorbitado das raias que lhes marcou o Acto Addicional das reformas á Constituição, legislando sobre materias, que aquelle Acto não lhes confiou.

A observação alude

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Sim, está disposto no art. 1 do Ato Adicional
    Art. 1 - O direito reconhecido e garantido pelo art. 71 da Constituição será exercido pelas Câmaras dos distritos e pelas Assembléias que, substituindo os Conselhos Gerais, se estabelecerão em todas as províncias, com o título de Assembléias Legislativas Provinciais. A autoridade da Assembléia Legislativa da província em que estiver a corte não compreenderá a mesma corte, nem o seu município.
  • Segundo Gilberto Cotrin,Dentre as principais modificações introduzidas pelo ato adicional de 1834, destacam-se: A regência trina passaria a ser Regência Una, isto é, seria exercida por uma única pessoa, com mandato de quatro anos, escolhida por eleição nacional, centralizando-se ainda mais o poder. O Rio de janeiro seria transformado em Município neutro, sede do governo da corte, independente da Província do Rio de Janeiro, cuja capital seria Niterói. Seriam criadas, nas províncias, as Assembléias legislativas, com poderes para elaborar leis referentes às questões locais. Com isso extinguem-se os conselhos provinciais.
  • Breve comentário:

     

    "A Regência Trina Permanente criou o Ato Adicional de 1834, que reformou a Constituição de 1824. O Ato descentralizou o poder, ao extinguir o Conselho de Estado e instituir as Assembléias Legislativas Provinciais, e aproximou o regime político em vigor do sistema republicano, ao substituir a Regência Trina pela Regência Una, formada por apenas 1 governante, eleito pelo voto censitário para um mandato de quatro anos."

  • Ato Adicional de 1834 = Maior autoridade das Províncias = Criação da assembleia geral de província.

    Bye Bye Conselho de estado e conselho de província.


ID
213493
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Encarregada pelo governo central de promover a organização da estatística na Província, a Assembleia de São Paulo determinou o levantamento da população e das atividades econômicas do território sob sua jurisdição. O resultado desse trabalho - o Ensaio d'um quadro estatistico da Provincia de S. Paulo, publicado em 1838 - transformou- se em fonte importante para a pesquisa histórica.
Seu autor foi

Alternativas
Comentários
  • O autor dessa obra é Daniel Pedro Muller, letra a
  • quem foi esse?



ID
213505
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O discurso com que José Carlos Pereira de Almeida Torres, presidente da Província, abriu os trabalhos da Assembleia Legislativa de São Paulo, em 7 de janeiro de 1843, registra:

Todos sabemos, Senhores (com indisivel magoa tenho de tocar em materia tão melancolica), todos sabemos que pela primeira vez o grito da rebellião se fez ouvir na Provincia de S. Paulo, e que sob os mais frivolos pretextos pegou-se em armas contra o Governo de S. M. O Imperador! No dia 17 de Maio de 1842 na Cidade de Sorocaba, e nos seguintes na Cidade de Ytú, e em algumas Villas circumvisinhas ao Sul d'esta Provincia, teve lugar o acto revolucionario.

O episódio ficou conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Revoltas liberais de 1842 foram movimentos sediciosos e emancipacionistas que agitaram o Império do Brasil, promovidos e organizados pelo Partido Liberal, que contestava a elevação do Partido Conservador ao poder.

    Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha foi como ficou conhecida a revolução ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil,na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul,e que resultou na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense.Estendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845. A revolução, que com o passar do tempo adquiriu um caráter separatista, influenciou movimentos que ocorreram em outras províncias brasileiras: irradiando influência para a Revolução Liberal que viria a ocorrer em São Paulo em 1842 e para a revolta denominada Sabinada na Bahia em 1837, ambas de ideologia do Partido Liberal da época. Inspirou-se na recém findada guerra de independência do Uruguai, mantendo conexões com a nova república do Rio da Prata, além de províncias independentes argentinas, como Corrientes e Santa Fé. Chegou a expandir-se à costa brasileira, em Laguna, com a proclamação da República Juliana e ao planalto catarinense de Lages.


ID
213508
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Prestando a devida attenção a certos symptomas de um plano de insurreição de escravos, que receavam os proprietarios do oeste da provincia, e que se dizia concertado para o dia 24 de dezembro, tomei as medidas preventivas que me pareceram necessarias, de modo que não se realizou aquelle intento criminoso. Essas foram observações de João Alfredo Correia de Oliveira, ao apresentar à Assembleia Legislativa Provincial, em 15 de fevereiro de 1886, o relatório de suas atividades como presidente da Província. Dois anos depois, cumprindo a mesma formalidade perante o poder legislativo, o presidente Francisco de Paula Rodrigues Alves constatava: A fuga em massa dos escravos de varias fazendas ameaça em certas localidades da Provincia a ordem publica, alarmando os proprietários e as classes productoras. Tais referências correspondem

Alternativas
Comentários
  •  

    O Movimento dos Caifazes foi organizado por Antônio Bento de Sousa e Castro, advogado, juiz e maçom no bojo do movimento abolicionista paulista. Eles organizavam fugas coletivas no final do século XIX, ou "roubavam os escravos de seus senhores" para enviá-los ao quilombo do Jabaquara na cidade de Santos e de lá para a província do Ceará, que já decretara a igualdade racial. O movimento de libertação dos escravos paulista surgiu com o poeta Luís Gama e, após sua morte, Antônio Bento assumiu a liderança do movimento. O nome Caifazes foi inspirado em uma passagem do evangelho de São João (Jo. 11,50) em que sentencia Caifás: “Vós nada sabeis, nem compreendeis que convém que um homem morra pelo povo, para que o povo todo não pereça? E entregou Jesus a Pilatos”. A eficácia do movimento foi tão grande que a maioria das cidades paulistas já haviam decretado a libertação dos escravos negros antes da Lei Áurea de 1888.
  • A) ao motim dos escravos nagôs, também conhecida como A Revolta dos Malês (Salvador - 1835).Foi composta por escravos africanos e adeptos ao islamismo, que lutaram contra a escravidão e a conversão forçada ao catolicismo.

    B) ao incidente da Bill Aberdeen. Ocorreu em 1845, quando a Inglaterra aprovou um ato em que considerada o tráfico de escravos como pirataria, o que lhe dava direito de confiscar os navios negreiros. Ficou conhecido como Ato Bill Aberdeen por se referir ao Lorde Aberdeen, ministro das Relações Exteriores do governo britânico.

    C) à revolta de Queimados (Espirito Santo - 1849) Um frei prometerá negociar com os donos de fazendeiros a alforria dos escravos que em troca da construção da Igreja na cidade de São José do Queimado. Como não foi cumprido o prometido, ocorreu a rebelião.

    D) à guerra de Palmares (Capitania de Pernambuco - atual estado de Alagoas) foi longas investidas da Coroa Portuguesa, entre 1612 e 1685, para acabar com o Quilombo dos Palmares.

    E) ao movimento dos Caifases. Articulado nos anos 1880, o movimento defendia a abolição imediata da escravidão. O principal líder foi Antônio Bento de Souza, que lutava politicamente, como também colaborando nas fugas e emancipação dos escravos.

    Espero ter ajudado, qualquer dúvida ou sabe de algo mais, manda mensagem =)


ID
213517
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na periodização adotada por Ernani Silva Bruno em História e tradições da cidade de São Paulo (1954), o lapso temporal que vai de 1828 a 1872 transforma a capital paulista em

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA D

    O burgo dos estudantes

    Até então, São Paulo era uma cidade com características rurais marcantes. Ernani Silva Bruno relata que, naquele tempo, a capital da província era, sobretudo, um “burgo de estudantes”. Era a presença deles, em função da Faculdade de Direito, que arrancava a capital da província de seu sono colonial. E foram os estudantes e lentes dessa instituição os beneficiários imediatos da diversificação do comércio e das oportunidades alternativas de lazer. Sérgio Adorno afirma que, na década de 1860, em torno dessa elite intelectualizada, foram fundados hotéis, confeitarias, docerias, alfaiatarias, barbearias e livrarias. Ao mesmo tempo, o teatro, as casas de prazeres e a vida boêmia se tornaram focos imediatos da atenção dos acadêmicos. A presença dos estudantes na capital da Província contribuiu também para a proliferação de jornais, revistas e panfletos de diversos gêneros. O entusiasmo pela escrita na imprensa começava com os periódicos acadêmicos, um dos espaços embrionários da militância política dos bacharéis, apregoando uma moral pública que reclamava padrões de sociabilidade e bons costumes que consagrassem leis e instituições promotoras da felicidade dos homens.

    burgo 


    s. m.
    1. Arrabalde de cidade.
    2. Aldeia.
    3. Paço.
    4. Mosteiro.
    5. Casa nobre.
    6. Cascalho, pequeno seixo

ID
249967
Banca
IPAD
Órgão
Prefeitura de Goiana - PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O abolicionismo encontrou no Norte do país um amplo campo de atuação, a partir do exemplo e das ações de homens como Joaquim Nabuco. No contexto goianense, a função principal do Clube Abolicionista era

Alternativas
Comentários
  • PARTICIPAM DA SOCIEDADE BRASILEIRA CONTRA ESCRAVIDÃO E DA ASSOCIAÇÃO CENTRAL ABOLICIONISTA,NO RIO DE JANEIRO;JOSÉ DO PATROCINIO,JOAQUIM NABUCO,RUI BARBOSA,LUIS GAMA E ANDRÉ REBOLÇAS.


    donativo
    s. m.
    s. m.
    Oferta, dádiva; presente; esmola

    Carta de alforria

    A carta de alforria era um documento através do qual o proprietário de um escravo rescindia dos seus direitos de propriedade sobre o mesmo. O escravo liberto por esse dispositivo era habitualmente chamado de negro forro

  • Joaquim Nabuco participava do Clube do Cupim, cujo objetivo era comprar alforrias para escravos e também ajuda-los em suas fugas para o estado do Ceará, primeiro estado a abolir a escravidão no Brasil. 

  • Em 1885 os maçons deram início ao movimento de redenção da raça negra em Goiana e fundaram os clubes:

    Clube Abolicionista - objetivo: realizar conferencia e conseguir donativos para a alforria dos escravos.

    Clube do Cupim - objetivo: raptar os escravizados e enviá-los para o Ceará Livre.


ID
249970
Banca
IPAD
Órgão
Prefeitura de Goiana - PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Apesar da sua grande participação no movimento abolicionista e republicano, que lhe colocava como um dos principais centros da região na segunda metade do século XIX, no final deste mesmo século e no início do século XX, Goiana passou por dificuldades, as quais estão relacionadas à

Alternativas

ID
275473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Após as primeiras décadas, marcadas pelo esforço de
garantir a posse da nova terra, a colonização começou a tomar
forma. Como aconteceu em toda a América Latina, o Brasil viria a
ser uma colônia cujo sentido básico seria o de fornecer ao comércio
europeu gêneros alimentícios ou minérios de grande importância.
A política da metrópole portuguesa consistirá no incentivo à
empresa comercial, com base em uns poucos produtos exportáveis
em grande escala e na grande propriedade. Ao lado da grande
empresa colonial e do regime de grande propriedade, acrescentamos
um terceiro elemento: o trabalho compulsório.

Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo:
Edusp, 2008, p. 47-8 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima e o quadro geral vigente
no período colonial brasileiro, julgue os próximos itens.

No Brasil, a exploração do trabalho escravo ultrapassou a etapa de colonização e foi formalmente extinta apenas em fins do regime monárquico, com a Lei Áurea de 1888.

Alternativas
Comentários
  • Olá colegas.

    CORRETA

    Foram três as leis principais que encerraram a escravidão no Brasil.

    A lei do Ventre Livre, de 28 de setembro de 1871, tornou livres filhos de escravos nascidos a partir daquela data, embora ficassem sob a tutela de seus senhores até os 21 anos.
    A segunda, foi a Lei dos Sexagenários, que libertou os escravos com mais de 65 anos e foi promulgada no dia 28 de setembro de 1885. Porém, eram poucos os que chegavam a esta idade, por causa das péssimas condições de vida.
    A mais importante, no entanto, foi a Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, filha de D. Pedro II, no dia 13 de maio de 1888 e que acabou, finalmente, com a escravidão no Brasil.

    Bons estudos e boa sorte.

     

  • Completando o excelente comentário do colega: Em 1850 tivemos a Lei Eusébio de Queiróz que proibia o tráfico de escravos.
  • Em complemento ao que nossa colega postou sobre a Lei Eusébio de Queiroz, para gravar em nossa mente é bom que fique claro que isso foi uma contradição, pois no passado enquanto ministro ele fez vistas grossas a entrada de número fluxo de tráfico de escravos no Brasil. Com a aprovação dessa Lei as Elites antes que estavam nas mãos dos traficantes de escravos tiveram seus bens confiscados pelo Estado e muitos foram deportados para Angola. Dessa forma a elite escravista se viu livre de seus credores.

  • A História do Brasil é basicamente dividida em quatro períodos:

    ·     Pré-Descobrimento (até 1500);

    ·     Brasil Colônia (1500 a 1822);

    ·     Brasil Império (1822 a 1889); e

    ·     Brasil República (de 1889 aos dias atuais).

    Observe que a questão pergunta se a escravidão ultrapassou o período do Brasil Colônia, que foi até 1822.

    Como a Abolição da Escravatura ocorreu em 13 de maio de 1888, ou seja, no penúltimo ano do Brasil Império (décadas após o fim do Brasil Colônia), o item está correto.

    A Abolição se deu com a assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel, na data mencionada.

    Resposta: Certo

  • ***FORMALMENTE EXTINTA***


ID
275485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de descolonização, um tanto desacelerado pela
transmigração da corte, revela-se na série de movimentos liberais
e liberal-nacionais, desde as insurreições republicanistas no
Nordeste, em 1817 e 1824, a Independência em 1822, prosseguindo
depois na expulsão de Pedro I em 1831 e nos conflitos, levantes e
revoluções do período regencial (1831-40). Quando Pedro II
assumiu a Coroa com o golpe da maioridade em 1840, definiu-se a
“paz” do Segundo Império. Nesse percurso, o novo Estado inseriu-
se no sistema mundial de dependência sob a tutela inglesa.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma
interpretação
. São Paulo: SENAC/SP, 2008, p. 306 (com adaptações).

Considerando o texto acima e o processo de independência e
consolidação do Estado nacional brasileiro ao longo do século XIX,
julgue os itens que se seguem.




O período regencial, vigente em face da menoridade de Pedro II, transcorreu em absoluta paz em razão da convergência e da acomodação dos interesses das elites brasileiras.

Alternativas
Comentários
  • Foi um período de grande instabilidade política, com o surgimento de várias revoltas.
  • ERRADO.

    Nesse período, ocorreu uma grande desestiblização. Muitas províncias se aproveitaram da ausência de um rei e se rebelaram. Uma das causas do golpe da maioridade, foi a necessidade de apaziguação do país.

    As principais revoltas foram:

    Cabanagem
    Balaiada
    Sabinada
    Guerra dos Farrapos
  • Errado.

    Esse período fora marcado por várias revoltas. Cabanada(AL), Cabanagem(PARÁ) etc.

  • "PAZ",Que dia foi isso?

    Ocorreram 5 revoltas no período regencial(Período de grande instabilidade política)

    Cabanagem

    Sabinada

    Balaiada

    Farroupilha

    Revolta dos Malês


ID
284194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos à vida política do Império do
Brasil.

Nas lutas políticas do período regencial, o cerne do debate foram os temas da centralização ou descentralização política, do grau de autonomia das províncias e da organização das Forças Armadas.

Alternativas
Comentários
  • Correto!

    No périodo regencial, houveram várias batalhas da população e até mesmo de militares contra o governo, que pouco ou nada fazia por eles.

    Neste período ocorreram as principais guerras:

    Cabanagem (1835 - 1840) no Pará - o povo se revoltou contra o presidente da província, unindo-se aos fazendeiros e comerciantes, porém, estes queriam apenas participar da administração local, já o povo, vivia na miséria em pobres cabanas construidas às margens dos rios - por isso receberam o nome de cabanos.

    Sabinada (1837 - 1838) na Bahia - foi uma revolta militar apoiada pelas camadas médias da população, onde os militares se revoltaram contra o governo devido ao baixo salário, e também por querer enviá-los para até o sul do país, onde acontecia a Guerra dos Farrapos.

    Balaiada (1838 - 1841) no Maranhão - Neste conflito, três classes sociais (os vaqueiros, os fazedores de balaio - que originou o nome da revolução - e os escravos, se revoltaram contra as explorações dos proprietários rurais e pelos comerciantes, que controlavam o governo local.

    Guerra dos Farrapos (1835 - 1845) no Rio Grande do Sul - os farroupilhas ou revoltosos, queriam reformas economicas, poltícias e sociais para as províncias do Estado, já que estes eram muito prejudicados no comércio local, devido as políticas impostas pelo governo. Estes liderados pelo comandante Bento Gonçalves, conseguiram tomar o poder, e avançar para Santa Catarina, onde foram ajudados pelo italiano Giuseppe Garibaldi e sua esposa Anita Garibaldi, a tomar o poder local.
  • Certo

     

     

     

    O período regencial foi um dos mais agitados na história política do país e também um dos mais importantes. Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro do debate político foi dominado pelos temas da centralização ou descentralização do poder, do grau de autonomia das províncias da organização das Forças Armadas.

     

     

    (FAUSTO, Boris. História do Brasil, 2ª ed. São Paulo: EDUSP, 1995. p. 161)


ID
284197
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos à vida política do Império do
Brasil.

O parlamentarismo foi introduzido pela Constituição Liberal de 1847, que criou o cargo de presidente do conselho de ministros (equivalente a primeiro ministro), o qual seria indicado pelo imperador.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA
    Não houve Constituição em 1847. A antecessora foi em 1824 e a sucessora em 1889. O resto está correto.
  • Como complemento, não houve constituição como mencionou o colega acima. A despeito de ter ocorrido durante gabinete Liberal (1847 - Visconde de Caravelas) o que se sucedeu foi a promulgação de um decreto por D Pedro II, conforme trecho abaixo:

    Decreto Nº 523, de 20 de julho de 1847 Cria um Presidente de Conselho de Ministros

    Tomando em consideração a conveniência de dar ao Ministério uma organização mais adaptada às condições do sistema representativo; hei por bem criar um Presidente do Conselho dos Ministros; cumprindo ao dito Conselho organizar o seu regulamento, que será submetido à
    minha imperial aprovação.

    Francisco de Paula Sousa e Melo, do meu Conselho de Estado, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império, o tenha assim entendido e faça executar.

    Palácio do Rio de Janeiro, em 20 de julho de 1847, 26º da Independência e do Império.

    Com a rubrica de Sua Majestade o Imperador.

    assinado: Francisco de Paula Sousa e Melo.

  • Leonardo, a sucessora foi 1891, e não 1889.

  • Gab: Errado

    O parlamentarismo foi introduzido pela Constituição Liberal de 1847, que criou o cargo de presidente do conselho de ministros (equivalente a primeiro ministro), o qual seria indicado pelo imperador.

     

    Obs: foi pela promulgação de um decreto por D Pedro II em 1847.

  • Uma breve história das Constituições do Brasil

    1ª - Constituição de 1824 (Brasil Império) ...

    2ª - Constituição de 1891 (Brasil República) ...

    3ª - Constituição de 1934 (Segunda República) ...

    4ª - Constituição de 1937 (Estado Novo) ...

    5ª - Constituição de 1946. ( Eurico Gaspar Dutra)

    6ª - Constituição de 1967 (Regime Militar)

    7ª - Constituição de 1988 (cidadã)


ID
284200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos a aspectos socioeconômicos
do Império do Brasil.

A chamada Lei Eusébio de Queirós, de 1850, proibia o tráfico negreiro apenas formalmente, pois se manteve inalterada a entrada de africanos no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    A Lei Eusébio de Queiróz é justamente para a proibição do tráfico de escravos inter-atlântico que naturalmente não foi absoluta mas teve grande efeito.
  • Nenhuma lei proíbe alguma situação apenas formalmente. Se seus efeitos ficam apenas na formalidade e na teoria, aí é outra estória, a exemplo da Lei Eusébio de Queirós.
  • Um exemplo prático de que a proibição acarretou alterações na entrada de escravos foi a disponibilidade de capitais que alavancou a 3a fase do 1o período da evolução industrial brasileira, além da entrada de imigrantes como primeira mão-de-obra assalariada do Brasil.
  • Em resumo: A lei Eusébio de Queiroz não acabou totalmente com o tráfico de escravos, mas diminuiu significativamente.
  • Essa quetão está correta, pois a lei mencionada só veio reforçar a que já existia, desde 1831, mas que não era cumprida. 
  • "...se manteve inalterada..." acredito que tenha extrapolado.

  • Não, essa lei funcionou de fé e fato, diferente da lei Jeijó,da qual a questão se refere e do ano de 1830.


ID
284203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos a aspectos socioeconômicos
do Império do Brasil.

As economias cafeeiras do Vale do Paraíba e do Oeste Paulista tinham em comum o dinamismo capitalista caracterizado pela introdução da mão de obra assalariada, mas se diferenciavam quanto ao destino da produção: a do vale era principalmente para o mercado interno, e a do Oeste Paulista, basicamente para exportação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    Ambas voltadas para o Mercado Externo.

  • ERRADA!

    O café foi introduzido no Brasil em 1727 por Frnacisco Palheta. Nessa época um produto de pouco valor. Favorecidas pelas questoes geograficas do Sudeste do Brasil a lavouras desenvolveram-se. O café prosperou no vale do Rio Paraíba, mas o trabalho de erosão da terra foi rápido levando o solo a esgotar-se. Depois avancou para o oeste paulista em direção a ribeirao preto. No oeste paulista o trabalho escravo passou a ser assalariado com mao de obra do imigrante europeu, dando inicio ao sistema de parceria.
  • ERRADA

    Pois, como afirma a questão no Oeste Paulista de fato foi introduzido a mão de obra assalariada.
    Porém o mesmo não ocorreu nas regiões Flumineses e do Vale do Paraíba.



    ''Penso, logo existo''.

    bons estudos...
  • Errada

    Ao contrário

    - Vale do Paraíba (mais antiga) -> mão de obra escrava // Oeste Paulista (relativamente mais nova) -> trabalhadores assalariados

    - Ambas estavam voltadas para o mercado externo (como pontuado pelo Leonardo)

     

    obs.: essa generalização serve apenas para ilustrar, ambas tiveram, em alguma medida, tanto mão de obra escrava como assalariada, mas no Vale do Paraíba, por ter começado antes, o uso da mão de obra escrava estava mais enraizado.


ID
291859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

O Império não conferiu estabilidade à nação em formação, pois o Estado imperial visou favorecer as elites locais em detrimento da centralização do poder.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Uma das características do Brasil Império foi a centralização do poder nas mãos do Imperador. Tanto é que com a ortorga da Constituição de 1824 institui-se um quarto poder, o poder moderador, que se sobrepunha aos outros poderes existentes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

    Desta forma, analisando detidamente a questão pode-se afirmar que:

    a) O império CONFERIU estabilidade à nação em formação, esta estabilidade decorre principalmente do poder absolutista do imperador.
    b) De fato o Estado Imperial favoreceu as elites locais, mas isso não impediu a centralização do poder nas mãos do Monarca.
  • O império ao mesmo tempo que favorecia a elite, mantinha a centralização do poder.
  • A pegadinha da questão está na palavra "detrimento" =  que significa perda, prejuízo, dano.
  • Não houve estabilidade nem no primeiro e nem no segundo reinado, favoreceu as elites locais mas não em detrimento do poder moderador. Esse poder está acima dos três poderes liberais


ID
291862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

Pensadores políticos do período inicial do Brasil independente, como José Bonifácio, deixaram como legado um pensamento centrado na formação da unidade nacional, até hoje apreciado pelo povo e pelas elites.

Alternativas
Comentários
  • É muito superficial dizer apreciado pelo povo e pelas elites, soa como por todo o povo e toda a elite, para mim essa questao deveria estar errada, nao concordo com o gabarito!
  • O gabarito deveria ser considerado ERRADO, pois este pensamento é mais comum e unanime somente pelo povo, principalmente no que diz respeito a igualdade.
    Se as elites não precisassem do povo para enrriquecer, dificilmente olharia para esta classe.
  • Depois dessas eleições fica claro que unidade não é uma coisa apreciada pelas elites....

  • Vou lançar uma campanha pra trocarem "ordem e progresso" na bandeira por essa assertiva uaehaueha

  • Lula deve ter elaborado pessoalmente essa questão. kkk


ID
291865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

As regências se caracterizaram por paz política e equilíbrio entre o poder central do imperador e as elites das diferentes partes do Brasil, que nascia integrado.

Alternativas
Comentários
  • O período Regencial foi um dos mais agitados da História brasileira por terem acontecidos diversas rebeliões:  Cabanagem, no Pará,  Balaiada no Maranhão, a Sabinada e dos Malês, na Bahia,dos Farrapos, no Rio Grande do Sul,  Revolta das Carrancas, Minas Gerais,  revolta de Manuel Congo,  Rio de Janeiro que demonstravam o caos porque passava o período.O período Regencial foi um dos mais agitados da História brasileira por terem acontecidos diversas rebeliões:  Cabanagem, no Pará,  Balaiada no Maranhão, a Sabinada e dos Malês, na Bahia, Revolta dos Farrapos, no Rio Grande do Sul,  Revolta das Carrancas, Minas Gerais,  Revolta de Manuel Congo,  Rio de Janeiro que demonstravam o caos porque passava o período.

  • No tempo em que estava em prática as regências, não existia poder do imperador, pois ele ainda era criança, foi por isso, por exemplo que os Baianos (Sabinada) queriam ter uma república só até o momento em que D. Pedro II fosse maior de idade.
  • PERÍODO DA REGÊNCIA = GRANDE INSTABILIDADE, AGITAÇÃO, PERÍODO QUE OCORRERAM DIVERSAS REVOLTAS, COMO A FARROUPILHA, SABINADA, REVOLTA DOS MALÊS, BALAIADA..

    O BRASIL SÓ CONSEGUIU MANTER A "PAZ" E A ESTABILIDADE POLÍTICA DEPOIS DO GOLPE DA MAIORIDADE PLANEJADA PELOS LIBERAIS, QUANDO D.PEDRO II TINHA APENAS 15 ANOS. ACREDITAVAM QUE UM IMPÉRIO SEM REI, NÃO ERA UM IMPÉRIO.

  • Pra ninguém zerar a prova essa!! Hahahaha

  • O PERÍODO REGENCIAL (1831 a 1840) é o período de transição entre o Primeiro e o Segundo Reinado. Foi neste período que se firmaram a unidade territorial do país e a estruturação das Forças Armadas, além de serem discutidos o equilíbrio entre o grau de autonomia das províncias e a centralização do poder.

    Nesta fase ocorre uma série de rebeliões populares, como a Cabanagem, no Grão-Pará, a Balaiada, no Maranhão, a Sabinada, na Bahia, e a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul, que escancaravam as tensões sociais e o descontentamento popular com o poder central da nação recém-independente.

    Resposta: Errado

  • NESSE PERÍODO FOI UNS DOS MAIS AGITADOS DO BRASIL.

    @BRUNA Toda questão você diz que é fácil... Mais humildade.

  • Marcada por instabilidade política e social.

  • MARCADA POR GRANDE INSTABILIDADE POLÍTICA.


ID
291868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

As tarifas aduaneiras impostas pelo Brasil no século XIX, que começaram a ser criadas a partir da década de 40 daquele século, impulsionaram o país a um programa de industrialização de tipo inglesa já no Império.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Lembrando que no Império a economia brasilera basea-se majoritariamente na mão-de-obra escrava.

    Ou seja, a questão está correta até o segunite ponto:
    "As tarifas aduaneiras impostas pelo Brasil no século XIX, que começaram a ser criadas a partir da década de 40 daquele século, impulsionaram o país a um programa de industrialização de tipo inglesa."
  • Um dos principais fatores que impulsionaram a industrialização foi o CAFÉ o chamado "ouro preto" e não as tarifas aduaneiras como diz a questão.
  • É inegável o caráter industrialista da lei de 1844. O sucesso da cafeicultura e suas rendas seguras teriam acomodado a elite nacional, que não buscou alternativas de superação e desenvolvimento.As associações de promoção industrial, como a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, criada em 1827, e a Associação Industrial, de 1881, não parecem ter sido capazes de fazer lobby junto ao governo para uma política industrial mais proativa que superasse apenas a sucessão de leis tarifárias, primordialmente voltadas para a arrecadação e para a composição do orçamento. É por isso que João Antônio de Paula destaca não ter havido industrialização no sentido de mudança completa do modelo de produção da sociedade, defendendo o uso da expressão “surto industrial”. Estas associações apesar de inspiradas nas ideias intervencionistas de Friedrich List, ainda teriam de esperar até o século XX para que o Estado brasileiro as colocasse em prática de modo sistemático e eficaz.
  • INDUSTRIALIZAÇÃO = VARGAS


ID
291871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

A gradual diminuição do tráfico de africanos como escravos para o Brasil deveu-se, entre outros fatores, à criação de legislação restritiva pelo Parlamento.

Alternativas
Comentários
  • 1850: Lei Eusébio de Queirós. Proíbe o tráfico de africanos para o Brasil.

    Foi criada em 1850 a Lei Eusébio de Queirós. Esta lei proibia a importação de escravos africanos. Ao contrário de outras leis a este respeito anteriores a esta, dessa vez a lei pegou e o tráfico de africanos praticamente cessa a partir dessa data.
  • Não houve diminuição gradual do tráfico, ao contrário ao longo do Sec XIX, com a adoção de Leis restritivas, se intensificou o tráfico.
  • Considero a questão errônea, pois em 1831 foi aprovada a lei que foi "pra inglês ver", e assim cessar as pressões inglesas sobre o tráfico. Como quem mandava no Brasil eram os latifundiários donos de escravos essa medida não funcionou. Em 1850 foi assinada a lei Eusébio de Queirós com o mesmo teor da lei anterior, mas o tráfico só foi abandonado apos destruição de muitas embarcações negreiras pela Inglatera para abrir espaço a outra atividade econômica e não por conta da legislação em vigor. Com isso acabou o tráfico Atlântico, dando inicio ao tráfico interno que durou até 1888.
  • Se analisarmos o Império como um todo, como coloca a questão, pode-se afirmar que realmente houve uma diminuição gradual do tráfico, do contrário, o mesmo não teria desaparecido no Segundo Reinado. Sem dúvida, o Parlamento contribuiu com esse fato, apesar de alguma resistência.

    Boa sorte!
  • É importante lembrar que a posição da banca se pauta especialmente pela obra História da Política Exterior do Brasil, de Amado Cervo e Clodoaldo Bueno. Desse modo, os autores deixam clara a situação proposta pela questão no capítulo Economia, População e Política Externa, da Parte I (A Conquista e o Exercício da Soberania [1822-1889]). Destaco um parágrafo:

        O fluxo do tráfico decaiu, entre 1831 e 1835, sob vigência da lei brasileira e da convenção de 1826, a uma média anual estimada em torno de 18 mil importados; elevou-se a uma média em torno de 36 mil, entre 1836 e 1845; para atingir o fluxo máximo, entre 1846 e 1859[sic], em torno de 51 mil importados anuais, sob a vigência da Lei Aberdeen. Com a aplicação da nova lei brasileira, de 4 de setembro de 1850, o tráfico despencou ainda naquele ano para cerca de 23 mil. Entre 1851 e 1855 as estimativas mais seguras indicam 6,1 mil escravos importados, até o último desembarque conhecido. Assim, é importante ter em mente a visão da banca ao responder a questão. De acordo com os dados apresentados pela obra, as leis brasileiras trouxeram, sim, declínio do tráfico de africanos como escravos. E a questão inclusive explicita que este não foi o fator exclusivo, mas que figurava "entre outros fatores". Além disso, é bom ressaltar que a questão não trata da abolição, apenas do tráfico.
  • fiquei em duvida quanto ao termo parlamento. ele é cabivel neste contexto?



ID
291874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

A crise gradual do Império originou-se das obsoletas instituições mantidas em um contexto econômico e social que mudava no país e no mundo.

Alternativas
Comentários
  • Hipótese mais provável:
    "Instituições mantidas = Império" 
    O Brasil crescia economicamente impulsionado pelo café 
    e cada vez mais crescia o sentimento de REPÚBLICA tb favorecida pela abolição da escravização 
    não havia mais espaço para uma instituição tão obsoleta como o império enquanto outros paises do mundo já haviam adotado a REPÚBLICA
    (O Brasil era o único país da América onde prevalecia o império)

ID
291877
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

O golpe da República foi um fenômeno social de grande impacto na vida da população mais modesta do Brasil no final do século XIX.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada! Quando da Proclamação da República a população mal sabia o que estava acontecendo. Há historiador que diz que o povo assistiu a tudo bestializado, pensando tratar-se de uma parada militar. O fato da Proclamação da República não surtiu o impacto mencionado na acertiva, pois foi um acontecimento que só beneficiou as elites.
  • Por acaso em algum momento da história do Brasil houve algum fenômeno social de grande impacto na vida da população mais modesta? em qualquer século?? eu desconheço! questão errada!
  • ERRADA, A POPULAÇÃO NÃO SABIA O QUE ESTAVA ACONTECENDO A RESPEITO DA PROCLAMAÇÃO DA REP.


ID
301108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na transição da Colônia ao Estado independente, é óbvio que se refletiram internamente as  transformações que ocorriam no exterior. O tema da liberdade será sempre recorrente em todo o século XIX, aparecendo por ocasião da Constituinte de 1823, das revoluções que explodiram por toda a parte, de 1817 ao final da década de 40 e, sobretudo, na discussão do maior de todos os problemas, o do trabalho, ou seja, a extinção da escravidão cuja continuidade começava a afetar a unidade do país, constituindo-se no mais forte obstáculo à modernização da sociedade, do sistema econômico e de suas instituições.

Maria Yedda Linhares. Introdução. In: Maria Yedda Linhares. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1996, p. 5-6 (com adaptações).

Considerando as informações contidas no texto e o processo histórico brasileiro ao longo do século XIX, julgue os itens que se seguem.

A estabilidade política do Segundo Reinado foi garantida pelo pluripartidarismo, pela adoção do parlamentarismo nos moldes franceses e pela resolução do grave problema da escravidão.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Reinado foi bipartidarismo (liberais e conservadores; apenas em de 1862 a 1868 o Presidente do Conselho de Ministros era do partido Progressista); foi adotado o parlamentarismo nos moldes inglês (apesar do Parlamentarismo às Avessas) e o problema da escravidão não foi totalmente resolvida com o fim do Segundo Reinado em 1889,

  • Errado.

     

    O Segundo Reinado foi marcado por grande INSTABILIDADE POLITICA devido às revoltas regionais como a Sabinada, a Balaiada, a Cabanada e a Farroupilha.

     

    Durante o Império, além dos partidos liberal e conservador, houve o partido nacional pernambucano, denominado "partido da praia" e o partido progressista (união entre liberais e conservadores moderados).

  • Roberto se equivoca, Sabinada, Balaiada, Cabanada e Farroupilha são do período regencial.

    Na minha opinião o único erro da questão é a resolução do grave problema da escravidão


ID
301111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na transição da Colônia ao Estado independente, é óbvio que se refletiram internamente as  transformações que ocorriam no exterior. O tema da liberdade será sempre recorrente em todo o século XIX, aparecendo por ocasião da Constituinte de 1823, das revoluções que explodiram por toda a parte, de 1817 ao final da década de 40 e, sobretudo, na discussão do maior de todos os problemas, o do trabalho, ou seja, a extinção da escravidão cuja continuidade começava a afetar a unidade do país, constituindo-se no mais forte obstáculo à modernização da sociedade, do sistema econômico e de suas instituições.

Maria Yedda Linhares. Introdução. In: Maria Yedda Linhares. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1996, p. 5-6 (com adaptações).

Considerando as informações contidas no texto e o processo histórico brasileiro ao longo do século XIX, julgue os itens que se seguem.

A vitória brasileira na Guerra do Paraguai consolidou o regime monárquico brasileiro, livrando-o de crises contínuas, mas promoveu o isolamento internacional do Brasil e acirrou a vocação expansionista que demonstrara desde a Independência.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA. A Guerra do Paraguai foi o ápice do regime monárquico, mas não o livrou de crises (vejam-se as questões militares, a religiosa, e a da escravidão, com os abolicionistas republicanos, etc.), não promoveu o isolamento internacional do Brasil - o país ficou ainda mais conhecido e respeitado; e não se fala em vocação expansionista brasileira depois da Guerra da Cisplatina. 

  • GUERRA DO PARAGUAI foi um conflito que começou em 1864 e acabou em 1870 com a vitória do Brasil e de seus aliados. Nesse combate, Brasil, Argentina e Uruguai uniram-se para lutar contra o Paraguai e contra o ditador Solano López. Para o Brasil, as grandes consequências foram o enfraquecimento da monarquia e a instauração de uma forte crise econômica no país.  


ID
305530
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

A expressão “parlamentarismo às avessas”, comumente utilizada para identificar o governo de gabinete no Brasil do Segundo Império, pode estar confirmada no texto quando este se refere à experiência política, bem ou mal, conduzida pela monarquia brasileira naquele período.

Alternativas
Comentários
  • O parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder Legislativo, exercido pelos deputados e senadores tem uma função muito importante. Em 1847 foi criada a presidência do conselho de ministros, dando início assim ao parlamentarismo brasileiro. Esse parlamentarismo tinha uma particularidade muito peculiar: era totalmente inverso ao modelo do parlamentarismo europeu (particularmente da Inglaterra). Na Europa, o povo escolhia os seus parlamentares que por sua vez escolhiam o primeiro-ministro, que poderia ser substituído a qualquer momento pelo parlamento. No Brasil acontecia o contrário, D. Pedro II escolhia o presidente do conselho de ministros e este montaria a equipe de ministros. Esse parlamentarismo brasileiro ficou conhecido como “Parlamentarismo às avessas”.
  • Dom Pedro II, inclusive, ficou tanto tempo no poder (1840-1889) sendo considerado um período de estabilidade política, pois ele usava essa estratégia de parlamentarismo às avessas para se aproximar dos dois partidos existentes na época. 1 ano era composto por liberais, e em outro ano era composto por conservadores.


ID
305536
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

O período regencial, entre o fim do governo de D. Pedro I e a ascensão antecipada de D. Pedro II ao poder, foi assinalado pela eclosão de revoltas armadas pelo país afora, o que, em larga medida, refletia a luta das províncias contra o centralismo da Corte.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    O período regencial foi marcado por inúmeras revoltas, sobretudo, contrárias ao centralismo da Corte.

  • A Sabinada, por exemplo, foi ocasionada, em grande medida, pela insatisfação com a falta de autonomia política e administrativa da província - Bahia , o que corrobora com o afirmado na questão.

    Bons estudos.


ID
305542
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

As “reações mais fortes” ao peso centralizante do Estado brasileiro, a que o texto alude, podem ser exemplificadas pela Confederação do Equador (1824) e pela Revolução Farroupilha (1835-1845).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    A Confedereção do Equador foi um movimento político e revolucionário que ocorreuna região Nordeste do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a linha do equador. A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba). Em Pernambuco, centro da revolta, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais diferenciais deste movimento.

    Causas

    - Forte descontentamento com centralização política imposta por D. Pedro I, presente na Constituição de 1824;

    - Descontentamento com a influência portuguesa na vida política do Brasil, mesmo após a independência;

    - A elite de Pernambuco havia escolhido um governador para a província: Manuel Carvalho Pais de Andrade. Porém, em 1824, D.Pedro I indicou um governador de sua confiança para a província: Francisco Paes Barreto. Este conflito político foi o estopim da revolta.

    FONTE: http://www.historiadobrasil.net/resumos/confederacao_do_equador.htm


ID
305548
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Passados os primeiros momentos da transição da ordem
militar para a civil, do marechal Deodoro ao fim do mandato de
Prudente de Morais, as turbulências deram lugar ao projeto de
“saneamento financeiro”, implementado pelo presidente Campos
Sales, controlando-se o meio circulante e estabilizando-se a dívida
externa. No plano político, foi articulada a chamada “política dos
governadores”, segundo a qual apenas os candidatos aliados à
bancada situacionista no Congresso tinham seus diplomas eleitorais
reconhecidos. Isso permitiu ao governo do Rio de Janeiro uma
situação de controle centralista, neutralizando o que, no início do
regime, havia sido denominado as “vinte ditaduras”, resultado da
redução do princípio federal à ação irrefreada das oligarquias
estaduais. Esses arranjos conservadores foram coroados com o
Convênio de Taubaté (1904), que, ao criar favorecimento cambial
arbitrário à cafeicultura, fundou as bases da “política do
café-com-leite”, por meio da qual os estados mais populosos e
ricos, São Paulo e Minas Gerais, imporiam sua hegemonia de
forma praticamente contínua até 1930.

Nicolau Sevcenko. O prelúdio republicano, astúcias da ordem e ilusões do progresso. In: Fernando
A. Novais (coordenador-geral da coleção) e Nicolau Sevcenko (organizador do volume). História da
vida privada no Brasil
(3). São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 33 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos à trajetória do regime
republicano brasileiro descrita brevemente no texto acima.

Apesar de ter sido um golpe, a proclamação da República significou, simultaneamente, a deposição do imperador e a chegada ao poder dos republicanos históricos, especialmente das elites paulistas.

Alternativas
Comentários
  • Quem deu o golpe e assumiu o governo após a proclamação da república foram os militares liderados por Deodoro da Fonseca e não as elites paulistas. 
    Questão está errada
  • República da Espada: 1889-1894 (Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto)
    Só a partir de 1894 com o Prudente de Morais (republicano histórico) é que a elite paulista se firma no poder.
  • Esse artigo do site Politize! é ótimo e trata de forma ditática o começo da República no Brasil: http://www.politize.com.br/republica-velha/?utm_campaign=newsletter_41&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

  • GAB- ERRADO

    Os militares da época, Deodoro, Floriano Peixoto, estavam LONGE DE SEREM DA ELITE PAULISTA. O exército no período do segundo reinado era muito pouco remunerado e desvalorizado.

  • Os que primeiro ascenderam ao poder com a Proclamação da República foram os militares, principalmente os descontentes/desiludidos com a Monarquia. Ou seja, nem todos os militares que chegaram ao poder eram republicanos históricos.

    Além disso, esses militares também não faziam parte das elites paulistas.

    Gabarito: Errado.


ID
345913
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Patrocínio - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em nome dos direitos humanos (e, portanto da cidadania) a Inglaterra “ajudou” países como o Brasil a se livrar da condição de colônia e a lutar contra a escravidão. A Inglaterra interveio dessa forma em toda a América latina.” (COVRE, M. de Lourdes. O que é cidadania. 2007, p. 51.)

É INCORRETO afirmar que a intervenção da Inglaterra no Brasil provocou

Alternativas
Comentários
  • A Inglaterra buscava ampliar seu comércio, com os escravos liberados, e consequentemente assalariados, ela tinha mais compradores para seus produtos..

  • Resposta;D

     

  • d) o movimento anarquista caracterizado pela luta do operariado.

     

     

    A Inglaterra, uma das nações mais poderosas da época, era a que mais pressionava o Brasil para abolir a escravidão seu interesse pode ser explicado por causa de dois fatores:

     

    1º) O interesse em aumentar o consumo de seus produtos no Brasil. Os negros libertos tornariam-se aptos a comprar os produtos industrializados ingleses.

     

    2º) O interesse em manter os africanos trabalhando nas plantações de algodão e nas minas de diamantes que possuíam no continente africano.

     

    A Inglaterra, no decorrer do tempo foi aumentando a pressão para que o Brasil libertasse seus escravos esse fato pode ser percebido nas leis impostas pela Inglaterra:

     

    1810 – Os ingleses fizeram o governo português no Brasil a se comprometerem a abolir o comércio de escravos.

     

    1827 – A Inglaterra exige que o Brasil deixe de comprar escravos no prazo de 3 anos.

     

    1845 – A Inglaterra declara guerra ao tráfico. Sua marinha recebeu autorização de bombardear os navios que transportassem escravos. A lei foi denominada “Bill Aberdeen”.

     

     

     

    FONTE: http://historiadornet.blogspot.com/2017/10/abolicao-da-escravidao-brasileira.html


ID
355675
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Brasil, as primeiras leis anti- escravistas foram assinadas a partir de meados do século XIX. A Lei que extinguiu o tráfico negreiro no nosso país, decretada em 1850 foi:

Alternativas
Comentários
  • Denomina-se Lei Eusébio de Queirós[nota 1] a uma legislação brasileira do Segundo Reinado, que proibiu o tráfico interatlântico de escravos.

    Foi aprovada em 4 de setembro de 1850, principalmente devido à pressão da Inglaterra, materializada pela aplicação unilateral, por aquele país, do chamado "Bill Aberdeen". Por essa razão, no Brasil, o Partido Conservador, então no poder, passou a defender, no Poder Legislativo, o fim do tráfico negreiro. À frente dessa defesa esteve o ministro Eusébio de Queirós, que insistiu na necessidade do país tomar por si só a decisão de colocar fim ao tráfico, preservando a imagem de nação soberana.

    A lei não gerou efeitos imediatos na estrutura do sistema econômico brasileiro. O tráfico ilegal desenvolveu-se intensamente no período posterior à lei e, na verdade, houve um incremento nos índices de entrada de africanos no Brasil.

  • Além da Lei Eusébio de Queirós, outras 3 leis abolicionistas contribuíram para o fim da escravidão:

    Lei do Ventre Livre (Lei Rio Branco)
    , de 28 de setembro de 1871. Elaborada e aprovada pelo gabinete conservador do Visconde do Rio Branco. De acordo com essa lei, os filhos de escravos nascidos a partir da data de sua aprovação eram considerados livres. No entanto, ela mantinha o direito dos senhores ao trabalho dessas crianças até os 21 anos.

    Lei dos Sexagenários (Lei Barão de Cotegipe), de 28 de setembro de 1885. Foi elaborada pelo gabinete liberal de José Saraiva e promulgada pelo gabinete conservador do Barão de Cotegipe.

    Essa lei tornava livres os escravos com mais de 60 anos, depois de três anos de trabalho, e libertava imediatamente os que tivessem mais de 65. Na verdade, a lei favorecia os fazendeiros, pois eles se livravam dos poucos escravos que chegavam a essa idade e já não tinham mais condições de trabalhar.

    Lei Áurea, de 13 de maio de 1888. Foi elaborada pelo gabinete conservador de João Alfredo e sancionada pela princesa Isabel, durante a ausência do imperador Pedro II, que se encontrava em viagem pela Europa. A lei determinou a libertação imediata dos escravos, que na época calculava-se em torno de 700 mil.

    Fonte: www.mundovestibular.com.br

  • Atenção que a questão quer saber não a lei que aboliu a escravidão, mas sim a lei que aboliu o "tráfico negreiro", a qual foi a lei Eusébio de Queirós.

  • confundi eusebio com sexagenarios e chutei bill alberden. me fu..

  • Bill alberden é a inglesa

  • LEI AUREA (1888):

    Aboliu a escravidão no território brasileiro e garantiu o direito de alforria aos escravos.

    Foi sancionada pela Princesa Dona Isabel, filha de Dom Pedro II, no dia 13 de maio de 1888. A lei concedeu liberdade total aos escravos que ainda existiam no Brasil, um pouco mais de 700 mil, abolindo a escravidão no país.

    LEI DO SEXAGENÁRIO (1885): 

    Libertou os escravos com mais de 60 anos.

    A Lei dos Sexagenários, também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei n.º 3.270, foi promulgada 28 de setembro de 1885, garantindo liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais, cabendo aos seus proprietários o pagamento de indenização.

    LEI FEIJÓ (1831)

    A Lei Feijó, também conhecida como Lei de 7 de novembro de 1831, foi a primeira lei a proibir a importação de escravos no Brasil, além de declarar livres todos os escravos trazidos para terras brasileiras a partir daquela data, com duas exceções.

    LEI BILL ABERDEEN (1845)

     conhecido no Brasil como Bill Aberdeen, foi um ato do Parlamento do Reino Unido, promulgado em 8 de agosto de 1845, que autorizava os britânicos a prender qualquer navio suspeito de transportar escravos no oceano Atlântico. 

    LEI DO VENTRE LIVRE (1871)

    A Lei do Ventre Livre foi promulgada em 28 de setembro de 1871 após ser aprovada no Legislativo brasileiro. Uma das leis abolicionistas decretadas ao longo do século XIX para abolir gradualmente a escravidão no Brasil, ela determinava que os filhos de escravizadas nascidos a partir de 1871 seriam considerados livres.

    LEI SARAIVA:

    A Lei Saraiva, Decreto nº 3 029, de 9 de janeiro de 1881, foi a lei que instituiu, pela primeira vez, o Título de Eleitor, proibiu o voto de analfabetos e adotou eleições diretas para todos os cargos eletivos do Império brasileiro: senadores, deputados à Assembleia Geral, membros das Assembleias Legislativas Provinciais, vereadores e juízes de paz.

    LEI EUSÉBIO DE QUEIROZ (1850): 

    Definiu o tráfico de escravos como pirataria.

    A lei n. 581, de 4 de setembro de 1850, conhecida como Lei Eusébio de Queirós, estabeleceu medidas para a repressão do tráfico de africanos no Império. Sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a extinção da escravidão no país.


ID
398479
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que se refere ao Brasil no século XIX, julgue os itens a seguir.

No final do Segundo Reinado, o movimento republicano tinha escassa participação popular.

Alternativas
Comentários
  • Correto!
    O segundo reinado começou em 1840 quando, por meio de uma medida constitucional, Dom Pedro II teve sua maioridade antecipada. Nesta época a classe dominante estava coesa em torno da manutenção da escravidão epraticamente ausência da participação popular nas decisões políticas governamentais. Tinham sim divergências no que diz respeito a interesses econômicos e políticos locais e organizaram-se politicamente em duas agremiações políticas: o Partido Liberal e Partido Conservador.

  • CORRETA

    Deste sentimento que surgiu a expressão " O povo dormiu na monarquia e acordou na república"
  • "O povo assistiu àquilo bestializado", artigo de Aristides Lobo. Rio, 1889
    Este artigo de Aristides Lobo, publicado em forma de carta no “Diário Popular”, descreve como o povo do Rio de Janeiro assistiu à proclamação da República pelo marechal Deodoro - bestializado, como se presenciasse uma parada militar. O artigo foi escrito na própria tarde de 15 de novembro de 1889 e veio à luz na edição do dia 18. Em tempo: Aristides Lobo era republicano.

ID
398491
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que se refere ao Brasil no século XIX, julgue os itens a seguir.

D. Pedro II asfixiou a vida social brasileira por seu comportamento autocrático, exemplificado pela declaração de ilegalidade do Partido Republicano gaúcho e pela imposição da censura à imprensa.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Embora não seja reconhecido, dom Pedro II contribuiu bastante para a liberdade de imprensa. No reinado de Dom Pedro II não havia presos políticos, nem censura à imprensa.
    A liberdade era tanto que circulava até um jornal pregando a derrubada da monarquia...
    Mesmo assim, Pedro II fez questão de manter a liberdade de imprensa, apesar de frequentemente choverem caricaturas ridicularizando-o com um certo "desinteresse" quanto a assuntos administrativos.

    Algumas decisões, talvez, podem ser na linha mais autocrática, tais como:

    • Conselho de Estado restabelecido (1840) e o Código Processo Criminal Modificado: todo aparelho adm. e jud. voltou nas mãos do gov. central exceto juíz da Paz.
       
    • Decreto que cria o Presidente do Conselho de Ministro indicado pelo Imperador.
       
    • Dissolução da Câmara em 1872, 76, 81,84,85.
  • Cuidado para não Confundir o Pedrinho II com o Pai Autoritário. ksksks


ID
398497
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que se refere ao Brasil no século XIX, julgue os itens a seguir.

Após assinatura de tratado de amizade, defesa e comércio com a Inglaterra, a elite brasileira substituiu a cultura francesa pela inglesa como referencial de sofisticação e de ideias avançadas.

Alternativas
Comentários
  • Pelo tratado de Aliança e Amizade, firmado entre Portugal e Inglaterra no Sec. XIX, proibiu-se a Santa Inquisição no Brasil, institui-se a gradativa extinção do tráfico de escravos para a Colônia Brasileira, dentre outras medidas que demonstravam a preponderância da Inglaterra.
    Desta forma, o referido tratado em nada se relaciona com a afirmativa da questão.
  • Referindo-se aos últimos quartéis do século XVIII, diz o mesmo autor: "Tudo vinha da França, ou por via francesa. A hora da América era nos dada pelo meridiano de Paris" (Frieiro 1945: 58). Essa influência ficava, entretanto, restrita a um núcleo muito pequeno, a um grupo de pessoas excepcionais para sua época. Limitava-se também essencialmente ao campo das idéias. A vida cotidiana mantinha seu aspecto tradicional, ainda não fora abalada pela importação de objetos e costumes franceses. Era esse o quadro até 1808 quando, com a vinda de D. João VI para o Brasil, o papel da influência francesa, até então pouco significativo, mudará completamente. A corte portuguesa trazia consigo hábitos de luxo europeu (Debret s/d: 139) e para satisfazer esses costumes que se tornaram necessidades, vieram com ela cabeleireiros e modistas franceses e comerciantes ingleses. Finalmente, com a abertura dos portos, homens e coisas, de origem estrangeira puderam penetrar livremente. Logo de início predominaram as influências britânicas. Era natural! A Inglaterra ajudara o príncipe regente e a corte a escapulirem-se para o Brasil, e a França, na figura de Napoleão, tornara-se sua inimiga. Como recompensa pela sua proteção aquela obteve o tratado de 1810 pelo qual os produtos ingleses passaram a pagar 15% de tarifa, enquanto os de Portugal pagavam 16% e os dos demais países 25%!

    Com esse incrível tratado que os privilégios da situação política lhe haviam assegurado, firmou-se a preponderância comercial da Inglaterra no Brasil e paralelamente o predomínio da influência inglesa em quase todos os setores (Pinho s/d: 17). A influência francesa foi momentaneamente eclipsada e a Inglaterra "deu a nota" de 1808 a 1815. Só após 1816 voltaria a França a fazer-lhe concorrência, a desafiar-lhe o prestígio!

    A situação política mudara. Napoleão, o inimigo de D. João VI, havia sido derrubado, os Bourbons recolocados no trono. As resoluções do Congresso de Viena contribuindo para o apaziguamento gradual dos ânimos e a dissipação das prevenções, propiciaram à influência francesa total acolhimento no Brasil5. Nos conselhos da coroa, à política anglófila de Linhares sucederam as tendências francófilas do Conde da Barca. Estreitaram-se as relações entre os dois países. D. João VI ao enviar um emissário seu saudar Luiz XVIII oficializa a cordialidade entre o Brasil e a França, consolidando definitivamente o predomínio da sua influência. O príncipe concretiza seu interesse em estreitar esses laços, convidando para vir ao Brasil ilustres membros do pensamento francês: Lebreton, Debret, Montigny, Taunay, Ferrez, que constituíram a famosa missão artística de 1816 (Barbosa s/d: 218).
    fonte

    Rev. hist.  n.142-143 São Paulo dez. 2000

  • ERRADA.

    Especialmente na Elite do Império, a influência externa dominante em termos sociais, culturais e intelectuais , era a FRANCESA.  A influência maciça foi  devido a chegada da Missão Artística Francesa em 1816. 

    A literatura francesa era a mais lida (os romanes ingleses eram lidos na maioria das vezes por versões francesas). Os autores lidos eram: Auguste Comte, Ernest Renan a Arthur, Conde de Gobinau. 

    Na ópera, a italiana (Rossini, Donizetti, Bellini, Verdi) era mais apreciada.

    A moda francesa era a mais procurada, com ímpeto maior na rua do Ouvidor (centro do Rio).

    A frase de Joaquim Nabuco é emblemática:  " Paris foi e é a paixão cosmopolista dominante em redor de nós.


    FONTE: Construção Nacional - Vol.2  - José Murilo de Carvalho - 2012.
  • Não correu substituição!

    A cultura francesa teve influência direta na inglesa, exemplo das vestes (Roupas) tradicionais que eram vistas como algo sofisticado, assim como influência em termos sociais, culturais e intelectuais. "Estava incorporada na cultura Inglesa" - Entre aspas ksksks


ID
499273
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quanto às leis abolicionistas, assinale a alternativa que está INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Provavelmente essa questão foi anulada por ter duas repostas erradas:

    a) Errada. Não existe nenhuma lei visconde de Ouro Branco. O Visconde do Rio Branco, foi o estadista de atuação mais destacada da Monarquia brasileira. Presidente do Conselho de Ministros, de 1871 a 1875, período do Segundo Reinado, em que lhe coube sancionar, em 28 de setembro de 1871, a Lei do Ventre Livre.

    b) Certa.

    c) Errada. 
    A Lei Saraiva-Cotegipe ficou conhecida como a Lei dos Sexagenários. Nascida de um projeto do deputado baiano Rui Barbosa, esta lei libertou todos os escravos com mais de 60 anos.

    d) Certa.

    e) Certa

  • Lei dos Sexagenários, também chamada de Lei Saraiva-Cotegipe, levava esse nome porque no projeto inicial constava a liberação dos escravos com 60 anos ou mais, só que os cafeicultores conseguiram elevar a idade de liberdade para 65 anos.

    A Lei dos Sexagenários, que foi promulgada no dia 28 de setembro de 1885, não tinha muito efeito prático, pois os escravos com tamanha idade não eram tão valorizados. Era muito difícil também que os escravos conseguissem viver sob as condições impostas até alcançar tal idade. Assim como a Lei do Ventre Livre, a Lei dos Sexagenários concedeu liberdade a mais uma parcela dos escravos, mas a aplicação prática de ambas era pouco relevante, mantendo o país marcado por sua base escravista.

    Fontes:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_dos_Sexagenários

  • Está cada vez mais frequente as respostas evidentemente mau elaboradas por diversas bancas, atrapalhando assim o desempenho final do candidato. Os elaboradores não têm segurança nas perguntas e respostas que lançam.

    A incorreta é a Letra A, pois não existe nenhuma Lei com esta nomenclatura.

    Na resposta C abre margem para dúvidas, se certa ou errada. Deveriam ter explicitado sobre o aumento de idade na Lei. Mas segundo algumas literarturas a Lei foi criada em 1884 porém realmente aprovada em 1885 com este aumento de idade para 65 anos, portanto estaria correto a resposta.

    Sobre a lei dos sexagenário, a pressão sobre o Parlamento se intensificou a partir de sua proposta, em 1884. Ao projeto, vindo do liberal ministério de Sousa Dantas, os escravocratas reagiram com tanto rigor, que a lei só foi aprovada em 1885, após aumentar o limite de idade do cativo de 60 para 65 anos. (fonte wikipedia)


     


ID
510361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A proclamação da República, no Brasil,

Alternativas
Comentários
  • A Proclamação da República no Brasil não teve grande apoio popular e não dependeu das massas para a sua consecução. Pelo contrário, o povo admirava a Monarquia e o Imperador.

    Assim, a Proclamação da República foi vista pelo povo mais como um arranjo das elites (militares, clericais e econômicas).

    Gabarito: B

  • É célebre a frase que o povo assistiu bestializado à proclamação da república. Ela foi registrada 3 dias depois, em 18 de novembro de 1889, pelo jornalista – e republicano – Aristides Lobo. Sua versão completa é: “O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava.

    Gabarito B;

  • GAB B

    -- > Não teve apoio da população. tem um ditado da época que diz que "o Brasil dormiu império e acordou republica".


ID
516094
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A Tarifa Alves Branco(decreto de 12 de Agosto de 1844), criada por Manuel Alves Branco (2º Visconde de Caravelas), Ministro da Fazenda do gabinete liberal que assumiu em 2 de fevereiro de 1844”.

(KOSHIBA; PEREIRA, 2003)

Este decreto

Alternativas
Comentários
  • Entre os anos de 1828 e 1844, as taxas de importaçao praticadas pelo Brasil eram de 15% sobre todo e qualquer produto estrangeiro. Foi entao que um decreto do ministro da Fazenda, Manuel Alves Branco, determinou a revisao das taxas alfandegarias praticadas pelo governo imperial. Assim, a Tarifa Alves Branco acabou modificando o valor dos impostos cobrados sobre mais de tres mil artigos importados.

    Se a mercadoria a ser tributada nao tivesse nenhum concorrente semelhante no país, o importador seria obrigado a pagar uma taxa de 30% sobre o valor do produto. Quando houvesse produto de igual caracteristica ou semelhante, essa mesma mercadoria importada poderia sofrer uma cobrança que atingia ate; 60% do seu valor. Com isso, notamos que as taxas alfandegarias, no mínimo, dobraram com a oficializaçao dessa nova politica.

    Com o passar do tempo, o impacto da Tarifa Alves Branco acabou ultrapassando a meta de se ampliar a quantidade de impostos arrecadados pelo governo imperial. O aumento das taxas alfandegarias acabou contribuindo para que o setor industrial brasileiro sofresse uma visvel ampliaçao. Mesmo com tal incentivo, o simples efeito protecionista nao foi o suficiente para que um processo de industrializaçao mais solido e impactante se consolidasse na economia imperial.

  • Tarifa Alves Branco recebeu o nome de seu criador e foi implementada no dia 12 de agosto de 1844. Tratava-se de uma tarifa alfandegária que aumentou as taxas de importação para a casa dos 30%, quando não havia similar nacional, e para a casa dos 60%, quando havia produto similar nacional. As novas determinações causaram impacto sobre cerca de três mil produtos e despertaram a insatisfação dos ingleses, acostumados com os privilégios na comercialização de seus produtos desde antes da independência do Brasil. Mas não foram só os britânicos os impactados com as novas medidas, os importadores brasileiros e os consumidores mais ricos que consumiam tais produtos passaram a pagar mais caro pelo que desejavam.

  • qual o erro da A ?
  • Alan,a alternativa A faz referência ao tratado de aliança e amizade de 1810

  • A certa e a letra C pode confiar

  • A Tarifa Alves Branco (1844) alterou as tarifas alfandegárias sobre os produtos importados para aumentar a arrecadação do Estado. 

    Até então, o imposto cobrado sobre os importados era de 15%. Com a nova política alfandegária, esta porcentagem subia para 30%, ou 60% nos casos em que o produto fosse semelhante a outros produzidos no Brasil. A diferença no valor final fez com que o consumidor optasse pelos produtos nacionais, enquanto investidores viram vantagens na criação de manufaturas. Ao final dos anos 1880, o país contava com 600 indústrias. Assim sendo, embora buscasse elevar a receita do Estado, a Tarifa Alves Branco teve um efeito protecionista, estimulando a indústria nacional. Em pouco mais de 30 anos o Império passaria a contar com 10 mil quilômetros de ferrovias, o que também beneficiava outras atividades econômicas, como a agropecuária e a mineração. O Brasil passou a viver um surto industrializante entre as décadas de 1840 e 1870, que alguns historiadores denominaram como Era Mauá. Vale destacar, contudo, que não se trata de um processo de industrialização, já que não foi um fenômeno contínuo. 


ID
516100
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O exemplo [...] britânico e o desejo de preservar politicamente o monarca levaram à criação, em 1847, do cargo do Conselho de Ministros, escolhido pelo Imperador. Se o ministério (ou Conselho de Ministros) não possuísse maioria [...], a Câmara seria dissolvida, convocando-se novas eleições”

(BARBEIRO; CANTELE; SCHNEEBERGER, 2007)

Esse sistema utilizado no Brasil, em parte do 2º Reinado, ficou conhecido como

Alternativas
Comentários
  • No Brasil, a organização do sistema parlamentar acabou sendo completamente “avesso” ao modelo inglês. O imperador Dom Pedro II, imbuído das atribuições concedidas pelos Poder Moderador, tinha total liberdade para escolher os integrantes do Conselho de Estado. Este órgão, situado abaixo da autoridade do monarca, poderia escolher os ministros e realizar a dissolução da Câmara de Deputados. Na maioria das vezes, as ações do Conselho somente refletiam os interesses do imperador.

     

    GAB: LETRA D

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/parlamentarismo-as-avessas.htm

  • Em 1847, o parlamentarismo foi instaurado no Brasil por meio da criação do cargo de presidente do Conselho de Ministros, que tinha a função de organizar e dirigir o gabinete de governo. Embora inspirado no modelo inglês, no qual o chefe de governo era escolhido pelo Parlamento somente após este ser organizado por eleições, o parlamentarismo brasileiro alterava esta lógica: primeiramente era escolhido o presidente do Conselho de Ministros pelo Imperador, que também poderia dissolver a Câmara e convocar novas eleições caso esta não se alinhasse ao nome eleito para o governo.

    Com este “parlamentarismo às avessas”, como denominariam posteriormente alguns historiadores, D. Pedro II pode interferir constantemente na política imperial a fim de garantir a aprovação dos projetos de seu interesse. Isso também permitiu certo revezamento entre liberais e conservadores no poder, fazendo com que fossem cessados os conflitos entre os dois partidos e que se conquistasse grande estabilidade política nas décadas seguintes. 

  • GABARITO - D

    O parlamentarismo às avessas funcionava como uma maneira de D.Pedro dizer que existia um parlamento ao povo, mas no final das contas, quem tomava as decisões era somente ele, por conta de seu poder moderador.

    CAVEIRA!


ID
516412
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

De 1831 a 1840, o Brasil vivenciou um período (...) em que diferentes grupos disputavam o poder. Como resultado, instalou-se um clima de grande instabilidade que propiciou a irrupção de conflitos em inúmeros pontos do país.” (KOSHIBA; PEREIRA, 2003) A cabanagem foi um dos conflitos ocorrido nesse período.

Assinale a alternativa que corresponde a tal conflito.

Alternativas
Comentários
  • A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará). Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região. Estas pessoas eram chamadas de cabanos.

    GABARITO: LETRA C

  • É só lembrar que a Cabanagem ocorreu no Pará; lembrando-se disso mata a questão


ID
516607
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o Segundo Reinado no Brasil, surgiu em Pernambuco, no ano de 1848, um movimento popular que uniu “pessoas de várias tendências, sobretudo progressistas, inconformadas com o quadro político-social de sua província.” (BARBEIRO; CANTELE; SCHNEEBERGER, 2005, p. 347).

Tal movimento é conhecido como a

Alternativas
Comentários
  • d) Revolução Praieira

     

    Revolução Praieira (1848 e 1850) - ocorrida na província de Pernambuco de caráter liberal e federalista. O termo “praieira” associado a revolta, remete ao nome da rua (rua da praia), onde ficava a sede do “Diário Novo”, meio de comunicação do grupo liberal. Em 1849 divulgam o Manifesto ao Mundo reivindicando  a Independência dos poderes políticos; Fim do poder Moderador; Federalismo ; Reforma do Poder Judiciário; Voto livre e Universal; Fim da lei do juro convencional; Só brasileiros poderiam fazer comércio de varejo; Garantia para os direitos individuais; Extinção do recrutamento militar; Liberdade de imprensa e Garantia de trabalho para todos os cidadãos.

     

  • Revolta dos Mascates foi no Período Colonial

    Cabanagem, Sabinada e Balaiada foram no Período Regencial.

  • Essa vai por eliminação.

    1º ponto: Cabanagem=Pará

    Sabinada=Bahia

    Balaiada=Maranhão

    2º ponto: Revolta dos Mascates ocorreu em Pernambuco no período colonial que consistiu na briga entre produtores e comerciantes.

    Logo sobrou apenas Revolução Praieira que também ocorreu em Pernambuco

    Então gabarito: D

  • Quem Sabinada é BAIANO RICO

    P de Pernambuco e Praieira

    Balaios é no Maranhão

    Cabanagem Pará

  • A Revolta Praieira (1848-1850)

    Além das revoltas liberais de 1842 ocorridas em São Paulo e em Minas Gerais, o Império também enfrentou um conflito armado em Pernambuco, a Revolta da Praieira (1848-1850). Nesta província, os partidos políticos Liberal e Conservador eram respectivamente encabeçados por duas famílias que disputavam o negócio do açúcar, os Cavalcanti e os Rego-Barros.

    Diante disso, comerciantes, outros senhores de engenho, lavradores e profissionais liberais se organizaram no Partido Nacional de Pernambuco, em 1842. E como uma de suas lideranças mantinha um jornal situado na Rua da Praia, não demorou para que se tornassem conhecidos como praieiros.

    Entre 1844 e 1845, o Partido da Praia conquistou boa parte das cadeiras da Assembleia Provincial, além de ser beneficiado com a nomeação de Antônio Pinto Chichorro da Gama para a presidência da província, nome escolhido pelo gabinete liberal e aliado dos praieiros.

    Uma vez no poder, os praieiros promoveram uma onda de perseguições aos conservadores, pejorativamente apelidados por eles de guabirus, como eram conhecidos os ratos daquela região. O período é marcado por levantes antilusitanos e propagandistas do socialismo, o que leva o presidente da província a ser retirado do poder.

    O gabinete conservador que regia o governa central naquele momento indicou um nome de seu partido para substituir Chichorro da Gama, que não foi aceito pelos praieiros. Influenciados pelas Revoluções de 1848 que se espalhavam pela Europa, produziram um documento chamado de “Manifesto ao Mundo” (1849), no qual expunham suas principais exigências:

    ▪ voto livre e universal;

    ▪ plena liberdade imprensa;

    ▪ garantia de trabalho para os cidadãos;

    ▪ nacionalização do comércio (devido ao sentimento antilusitano);

    ▪ extinção do poder moderador; ▪ instauração do federalismo;

    ▪ garantia de direitos individuais para os cidadãos.

    Liderados pelo senhor de engenho Pedro Ivo e pelo jornalista Borges da Fonseca, os praieiros enfrentaram tropas governistas por aproximadamente um ano, mas foram derrotados em 1850. Das lideranças aprisionadas, dez foram condenadas à prisão perpétua, mas anistiadas em 1851.

    A Revolta Praieira foi o último movimento liberal armado a defender o federalismo. 


ID
516736
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O abolicionista Joaquim Nabuco fez um resumo dos fatores que levaram à abolição da escravatura com as seguintes palavras: “Cinco ações ou concursos diferentes cooperaram para o resultado final: 1.º) o espírito daqueles que criavam a opinião pela idéia, pela palavra, pelo sentimento, e que a faziam valer por meio do Parlamento, dos meetings [reuniões públicas], da imprensa, do ensino superior, do púlpito, dos tribunais; 2.º) a ação coercitiva dos que se propunham a destruir materialmente o formidável aparelho da escravidão, arrebatando os escravos ao poder dos senhores; 3.º) a ação complementar dos próprios proprietários, que, à medida que o movimento se precipitava, iam libertando em massa as suas ‘fábricas’; 4.º) a ação política dos estadistas, representando as concessões do governo; 5.º) a ação da família imperial.”

Joaquim Nabuco. Minha formação. São Paulo: Martin Claret, 2005, p. 144 (com adaptações).

Nesse texto, Joaquim Nabuco afirma que a abolição da escravatura foi o resultado de uma luta

Alternativas
Comentários
  • A questão pode ser considerada difícil. Ela exige conhecimento da história do Brasil durante o período imperial e, particularmente o desgaste do modelo escravista na segunda metade do século XIX. É essencila também a atenta leitura do trecho do documento apresentado na entrada da questão.
                    A proposta de análise de Joaquim Nabuco sobre a abolição da escravidão não apresenta nenhuma questão econômica em pauta. Ele apresenta razões vinculadas à política, à mentalidade e ação de grandes proprietários por desgaste do próprio escravismo.
                    O documento apresentado mostra uma visão da questão raramente vista em livros didáticos de Ensino Médio. Geralmente a questão da abolição é apresentada de forma factual , com destaque para as razões econômicas dos fazendeiros do café e a ação humanitária tanto de intelectuais e políticos como da família imperial, na pessoa da princesa Isabel.
                    As ideias colocadas no início de cada uma das opções já dão ao candidato um caminho para a resposta correta. Segundo o documento, a abolição não foi uma questão de “classes, nem partidária ou política , tampouco religiosa. Assim sendo, a única opção que apresenta a resposta correta é a opção de letra A
  • Letra A = CTRL+C / CTRL + V

    Literalmente

  • Em nenhum dos cinco fatores Joaquim Nabuco destaca a valente luta do povo preto contra a terrível escravização.


ID
517459
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo que se referem à Guerra do Paraguai, colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F” quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( )A proibição da navegação brasileira em águas paraguaias e a invasão do território do Mato Grosso pelas tropas de Solano López foram o estopim deflagrador do conflito.

( )A assinatura do Tratado da Tríplice Aliança, em 1865, representou uma derrota diplomática para o Paraguai, que contava com a neutralidade do governo argentino e com o apoio da população de Corrientes, província invadida naquele mesmo ano.

( )O recrutamento de combatentes para a guerra contava, entre outros meios, com a arregimentação de escravos que buscavam a alforria prometida pelo governo do Brasil, como recompensa pela luta nos campos de batalha.

( )A derrota paraguaia no conflito deveu-se, principalmente, ao despreparo do exército paraguaio e à deficiência da economia daquele país, altamente dependente do capital estrangeiro, sobretudo, da Inglaterra.

( )No que se refere ao Brasil, a vitória da Tríplice Aliança fortaleceu o Exército e o sentimento de identidade nacional e, consequentemente, a figura do imperador D. Pedro II e da política imperial.

Alternativas
Comentários
  • errei, pois o texto dois fala de derrota diplomática, então presumi que estava errada, pois foi uma guerra. a onde tem diplomacia nisso?

  • errei, pois o texto fala da neutralidade da Argentina, e não houve essa neutralidade.
  • a argentina não tinha entrado na guerra até aquele momento. mas aí Solano Lopes invadio a Agentina e ela entrou na guerra
  • VAMOS LÁ, ALTERNATIVA POR ALTERNATIVA

    1°) VERDADEIRA (O ESTOPIM DA GUERRA DO PARAGUAI FORAM VÁRIOS, DENTRE ELES FORAM O APRISSIONAMENTO DO NAVIO MARQUES DE OLINDA QUE LEVAVA ATÉ UM GOVERNADOR, INVASSÃO AO BRASIL SENDO NO MATO GROSSO E NO RIO GRANDE DO SUL, PROIBIÇÃO DE NAVEGAÇÃO NAS ÁGUAS PARAGUAIAS, ANEXAÇÃO DE CORRIENTES NA ARGENTINA)

    2°) VERDADEIRA, A ASSINATURA DO TRATADO DA TRÍPLICE ALIANÇA ENTRE O BRASIL (IMPERADOR DOM PEDRO II) ENTRE A ARGENTINA ( PRESIDENTE BARTOLOMEU MILTRE) E ENTRE O URUGUAI (PRESIDENTE FLORES) REPRESENTOU UMA DERROTA AO PARAGUAI, POIS O MESMO NÃO ESPERAVA ISSO

    3°) VERDADEIRA, PARA COMPLEMENTAR A GUARDA NACIONAL BRASILEIRA, FORAM CONVOCADOS ESCRAVOS PARA COMPOR O CHAMADO "VOLUNTÁRIOS DA PRÁTRIA" EM QUE LHES ERAM PROMETIDO ALFORRIA CASO SOBREVIVESSEM À GUERRA

    4°) FALSA, NA VERDADE QUEM ESTAVA DESESPERADO E MAL ORGANIZADO ERA A TRÍPLICE ALIANÇA, POIS ERA COMPOSTA POR LÍDERES REGRESSITAS E PROGRESSISTAS QUE FICAVAM DISCUTINDO IDEIAIS DURANTE AS BATALHAS. A MAIOR DERROTA DOS ALIADOS FOI DURANTE A TENTATIVA FRACASSADA DE TOMAR A FORTALEZA DE CURUPAITI. NESSE CONTEXTO, FLORES E MILTRE DESISTIRAM DA GUERRA E O BRASIL VIU-SE SOZINHO NO CONFLITO. ATÉ QUE VEIO ELE, O BRABO LUÍS ALVES DE LIMA E SILVA (DUQUE DE CAXIAS) QUE ORGANIZOU O EXÉRCITO BRASILEIRO E DEU-SE INICIO A VÁRIAS VITÓRIAS BRASILEIRAS, PRIMEIRO CONQUISTANDO A FORTALEZA DE HUMAITA NO RIO PARAGUAI E DEPOIS A DEZEMBRADA (ITORORÓ / HAVAÍ / LOMAS VALENTIS) ATÉ CONQUISTAREM ASSUNÇÃO. DAI EM DIANTE, CAXIAS PASSA O COMANDO PARA CONDE D'EU

    5°) FALSA, POIS COM A VITÓRIA, DE FATO FORTALECU O EXÉRCITO E O SENTIMENTO NACIONALISTA, ENTRETANTO ENFRAQUECEU O PODER REAL VISTO QUE O BRASIL ERA O ÚNICO PAÍS QUE POSSUIA ESCRAVIDÃO ATIVA E MONARQUIA SENDO CONSIDERADO ATRASADO

  • Também me equivoquei, pensando que o Paraguai contava com o APOIO argentino, não que pressupunha uma neutralidade de sua parte, Solano López contava com o apoio do URUGUAI! É o que a bibliografia indica:

    "(...) Solano López acreditava poder contar com a ajuda deste país (Uruguai), ainda em poder dos Blancos, (...), que segundo imaginava, se não entrasse na guerra ao lado Paraguaio, ao menos forçaria o governo argentino a se manter neutro no conflito."

    (LINHARES, M. Y. (org.), BASILE, M., História Geral do Brasil: 9°ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 1990.)


ID
517477
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Não menos de seis mil casas de comércio a retalho se acham em Pernambuco, e todas elas de estrangeiros: assim – lojistas, quitandeiros, taberneiros, armazeneiros, trapicheiros, açucareiros, padeiros, casas de roupa feita, de calçado, funileiros, tanoeiros e tudo é estrangeiro.”

CASTRO, Therezinha. História documental do Brasil.


A citação acima se refere ao acontecimento ocorrido no ano de 1848, em Pernambuco, conhecido como “Revolução Praieira”. Depreende-se da análise do texto e do contexto histórico ao qual se refere que as principais causas daquele movimento foram:

Alternativas
Comentários
  • Causas: Quando um novo governo conservador assumiu o governo do império, eles acabaram demitindo Chichorro da Gama. Não aceitando a indicação feita pelos conservadores para a presidência da província os praieiros iniciaram a revolta.

     

    Reivindicações:

    - voto livre e universal para o povo brasileiro (fim do voto censitário);
    - plena liberdade da imprensa; 
    - garantia de trabalho para o cidadão brasileiro;
    - extinção do poder moderador;
    - exercício do comércio a varejo só para brasileiros (os portugueses seriam proibidos de exercer essa atividade);
    - garantir dos direitos individuais do cidadão;
    - estabelecimento da federação.

    Fonte: Livro didático de história do 2º ano do Ensino Médio, de Gilberto Cotrim

     


ID
517636
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A dependência regional maior ou menor da mão de  obra escrava teve reflexos políticos importantes no encaminhamento da extinção da escravatura. Mas a possibilidade e a habilidade de lograr uma solução alternativa – caso típico de São Paulo – desempenharam, ao mesmo tempo, papel relevante.

                                                         FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000.

A crise do escravismo expressava a difícil questão em torno da substituição da mão de obra, que resultou

Alternativas
Comentários
  • A questão 23 também versa sobre a falência do escravismo no Brasil, mais aguda no último quartel do século XIX. A forma como está elaborada a entrada da questão pode gerar uma confusão de interpretação, o que leva ao erro. Ela NÂO está perguntando acerca dos efeitos das disputas acerca da abolição da escravidão.
                    A pergunta é acerca da  “a difícil questão em torno da substituição da mão de obra, que resultou” ... Ou seja: qual o resultado dos debates acerca da abolição da escravidão.
                    O conteúdo exigido não é de grande dificuldade e é tema clássicoem sala de aula de Ensino Médio e não há grandes divergências de análise entre os historiadores que trabalham especificamente com esta época da história do Brasil. Um dos elementos da crise do escravismo é o “racha” entre os latifundiários. Há os do nordeste, cuja produção é fundamentada em mão de obra escrava e que não demandam maior quantidade de escravos em função da estagnação da exportação de açúcar, tabaco e  algodão. Ao mesmo tempo, os cafeicultores do sudeste demandam mais mão de obra face ao aumento da produção e exportação de café do oeste de São Paulo. Face aos altíssimos preços da importação ilegal de novos escravos (desde 1850), a utilização de mão de obra asslariada imigrante era a melhor solução. Os paulistas demandam abolição para que os incentivos do governo migrem das fazendas escravistas para a imigração.
                    As opções B, C e D não apresentam erros absolutos mas a que está inteiramente correta e responde à questão proposta é a de letra B.
  • "os cafeicultores, que lutavam pela modernização econômica com a adoção do trabalho livre". Essa afirmação é no mínimo discutível! Após 1850 cresce enormemente o "tráfico interno", ou seja, comércio de escravos das regiões Sul e Nordeste para o Sudeste. E por qual razão? Além disso, existem inúmeros trabalhos que apontam para a crescente reprodução endógena que se dá no mesmo período. A vinculação do café com o trabalho realizado por imigrantes foi por necessidades (pressão externa, revoltas dos escravos, crescimento do movimento abolicionista, etc) Modernização pelo trabalho livre? Defendida pelos grandes senhores de escravos? Não me parece coerente.

  • Forçação de barra esse gabarito. É a menos errada, e não a correta.

  • que gabarito é esse -'

  • Questão tendenciosa

  • Não é só dizer que os senhores de escravo não queriam mais a escravidão. Precisa-se de uma análise do contexto e antecedentes!

    guiadoestudante.abril.com.br/estudo/escravos-povo-marcado/

  • Para mim, tem mais alternativas corretas, mas fazer o que né

  • Não é atoa que o Cespe tem 25 anos de banca e mais de 1 milhão de questões anuladas ! No brasil é considerada a banca mais difícil , mas só se for a banca mais difícil de se lidar !

  • Letra B

    Os cafeicultores passaram a apoiar a abolição da escravidão, pois é mais barato e mais viável ter um assalariado do que um escravo. Um escravo você precisa dar moradia, alimento, está sempre em revolta então sempre vai ter que ter seguranças, já um assalariado você dá um valor só para nao passar fome e o resto ele se vira.

  • É cara, errei essa questão no chute por que pra mim todas estão erradas.. A alternativa "b" generaliza quando fala que todos os cafeicultores adotariam o trabalho livre, "todos" tenho certeza que não... Se tivesse uma correção no sentido de "... e muitos cafeicultores, que lutavam...'', eu marcaria com certeza... Questãozinha elaborada com preguiça...

  • Essa questão exige malícia e eu vou ensinar a malícia a vocês. Boris Fausto é um historiador incrível e eu tenho esse livro dele. Na citação ele ELOGIA a solução de SP como habilidosa e relevante alternativa, em oposição aos escravocratas. Com isso em mente você elimina boa parte das alternativas.

  • Eu creio que no contexto atual da prova do ENEM essa não seria mais a alternativa correta, respondi uma questão do Inep (mesma banca que elabora o ENEM) e a pergunta, que era de 2018, dizia que os cafeicultores se opunham a abolição. A prova muda as abordagens com o tempo, talvez essa questão fosse esse caso, claro que eu posso estar errada o jeito mesmo tentar entender o que a questão quer trazer (o QConcusos tem essa questão é só filtrar pela banca).

  • gab B

    Em contraste com as regiões ditas “velhas” da lavoura cafeeira (Vale do Paraíba), as áreas “novas” (Oeste Paulista) firmaram-se após a proibição do tráfico de africanos escravizados para o Brasil, nos anos 1850. Diante da necessidade de mão de obra da área cafeeira, voltada sobretudo para o abastecimento dos crescentes mercados norte-americano e europeu, ganhou impulso o tráfico interno (interprovincial e intraprovincial) de escravos...

    erro da D vale do paraiba

  • Ele poderia ter colocado "cafeicutores paulistanos" na resposta, né... daí dava pra matar


ID
517654
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela sobrevivência. De todo modo, uma guerra contra dois gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e severo para uma economia de base tão estreita. Lopez precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse vencer rapidamente, provavelmente não venceria nunca".

A Guerra do Paraguai teve consequências políticas importantes para o Brasil, pois

Alternativas
Comentários
  • O texto não tem nada a ver com a questão -.-


  • O texto esta totalmente errado


  • Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela sobrevivência. De todo modo, uma guerra contra dois gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e severo para uma economia de base tão estreita. Lopez precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse vencer rapidamente, provavelmente não venceria nunca. 

    LYNCH, J. "As Repúblicas do Prata: da Independência à Guerra do Paraguai". BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina: da independência até 1870, v. III. São Paulo: EDUSP, 2004.

    A Guerra do Paraguai teve consequências políticas importantes para o Brasil, pois





  • -> a letra A está correta, tanto que a questão militar será um dos motivos que levam à crise do Segundo Reinado. Após a Guerra do Paraguai, o Exército brasileiro passa a se envolver cada vez mais no meio político, por diversas razões como: i) o avanço do republicanismo e do positivismo nos meios militares; ii) resistência ao Império por parte das bases (os praças), por não se sentirem reconhecidos por seu trabalho como Voluntários da Pátria. Reivindicavam o montépio, que demorava a ser pago (renda vitalícia, passada de geração em geração, para aqueles que se alistaram na Guerra do Paraguai). As famílias militares começam a ficar descontentes (e todas as famílias tinham militares); iii) reclamação pela falta de prestígio.

    -> a alternativa B pode ser questionada. A meu ver,  estabeleceu-se uma hegemonia periférica, uma vez que a presença brasileira se caracterizou pela substituição das potências anteriormente dominantes, e sua ação preencheu os requisitos do conceito: a) comandou, pela via diplomática, um sistema de acordos e alianças favoráveis aos desígnios da vontade nacional; b) usou da força para dobrar a vontade dos Estados platinos, quando o requeriam as circunstâncias; c) submeteu os mesmos Estados à dependência financeira, por meio de empréstimos e dívidas públicas; d) abriu-os à penetração econômica privada e garantiu o fornecimento de matérias-primas indispensáveis à manutenção de seu sistema produtivo; e) obstou ao aparecimento de uma hegemonia concorrente no período. 

      Mais sobre o tema, ver: CERVO, Amado. História da Política Externa Brasileira, Capítulo 5.

    -> a letra C está incorreta. A Guerra do Paraguai apenas deixou mais evidente o problema da escravidão, visto a contradição das tropas brasileiras, compostas em boa parte por negros, que defendiam o sistema que os oprimia. Além disso, há o fato de que o Conde D'Eu aboliu a escravidão no Paraguai em 1870.

    -> a letra D está incorreta, pois a guerra incentivou, na verdade, o movimento republicano (o Manifesto Republicano é de 1871 e a Convenção de Itu, de 1878) que atribuía a guerra à política imperial no Prata e defendia que uma república se relacionaria melhor com os vizinhos.

    -> a letra E está incorreta. Do ponto de vista econômico, as repercussões internas da guerra foram muito negativas: os custos desviaram da modernização interna um enorme volume de capital e as dívidas de guerra, tanto públicas quanto privadas, pioraram a crise financeira do Segundo Reinado.


  • Aguém poderia me explicar o porquê de a letra B está incorreta?

  • "A Guerra do Paraguai teve consequências políticas importantes para o Brasil, pois:"

    O importante é o que a questão pede, e não o texto em si.

     

    E a letra não pode ser, pois a guerra não resultou na hegemonia brasileiro sobre a Bacia Platina, nem nos dias atuais é.

  • Comentário da professora Sávia Cordeiro

    -> a letra A está correta, tanto que a questão militar será um dos motivos que levam à crise do Segundo Reinado. Após a Guerra do Paraguai, o Exército brasileiro passa a se envolver cada vez mais no meio político, por diversas razões como: i) o avanço do republicanismo e do positivismo nos meios militares; ii) resistência ao Império por parte das bases (os praças), por não se sentirem reconhecidos por seu trabalho como Voluntários da Pátria. Reivindicavam o montépio, que demorava a ser pago (renda vitalícia, passada de geração em geração, para aqueles que se alistaram na Guerra do Paraguai). As famílias militares começam a ficar descontentes (e todas as famílias tinham militares); iii) reclamação pela falta de prestígio.

    -> a alternativa B pode ser questionada. A meu ver, estabeleceu-se uma hegemonia periférica, uma vez que a presença brasileira se caracterizou pela substituição das potências anteriormente dominantes, e sua ação preencheu os requisitos do conceito: a) comandou, pela via diplomática, um sistema de acordos e alianças favoráveis aos desígnios da vontade nacional; b) usou da força para dobrar a vontade dos Estados platinos, quando o requeriam as circunstâncias; c) submeteu os mesmos Estados à dependência financeira, por meio de empréstimos e dívidas públicas; d) abriu-os à penetração econômica privada e garantiu o fornecimento de matérias-primas indispensáveis à manutenção de seu sistema produtivo; e) obstou ao aparecimento de uma hegemonia concorrente no período. 

     Mais sobre o tema, ver: CERVO, Amado. História da Política Externa Brasileira, Capítulo 5.

    -> a letra C está incorreta. A Guerra do Paraguai apenas deixou mais evidente o problema da escravidão, visto a contradição das tropas brasileiras, compostas em boa parte por negros, que defendiam o sistema que os oprimia. Além disso, há o fato de que o Conde D'Eu aboliu a escravidão no Paraguai em 1870.

    -> a letra D está incorreta, pois a guerra incentivou, na verdade, o movimento republicano (o Manifesto Republicano é de 1871 e a Convenção de Itu, de 1878) que atribuía a guerra à política imperial no Prata e defendia que uma república se relacionaria melhor com os vizinhos.

    -> a letra E está incorreta. Do ponto de vista econômico, as repercussões internas da guerra foram muito negativas: os custos desviaram da modernização interna um enorme volume de capital e as dívidas de guerra, tanto públicas quanto privadas, pioraram a crise financeira do Segundo Reinado.

  • Durante a Guerra do Paraguai o exercito brasileiro ganhou forças politicas e poder, o que resultou posteriormente para mudar o regime politico monárquico à Republica no Brasil pela primeira vez.

  • Letra A

    Politicamente, a Guerra do Paraguai destacou o exercito, que era relativamente desprestigiado na sociedade e pelo regime monárquico, fazendo com que as ideias politicas deste grupo ganhassem mais aceitação social e eles fossem vistos com mais respeito.

  • Sim Dri,por essa razao é muito viável vc começar uma questao lendo o enunciado pois muitas vezes ele n pede interpretaçao do texto e sim um conhecimento aprofundado sobre um assunto tal.Mas quando ele fala "segundo o texto,depreende-se do texto" ou qualquer coisa que peça entendimento do texto citado,sim!é interpretação pura :)


ID
560401
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Os grupos de escravos egressos da Costa da Mina, sob diferentes identidades (Nagô, Hauçá, Jeje, Tapa), promoveram o maior ciclo de revoltas escravas africanas de que se tem notícia na história do Brasil. O caráter de resistência sistêmica à escravidão só teve equivalente, antes, na Guerra dos Palmares e, depois, no movimento abolicionista da década de 1880.
Com efeito, entre 1807 e 1835, a Bahia viveu um período de rebeliões contínuas dos escravos africanos, cujo ápice foi a Revolta dos Malês.”

REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil, a História do Levante dos Malês em 1835. Cia. das Letras.

Completando 175 anos em 2010, a Revolta dos Malês, na Bahia, embora não tenha conseguido modificar a ordem escravista brasileira, teve um aspecto bastante representativo, uma vez que

Alternativas
Comentários
  • Revolta dos Malês foi uma mobilização de escravos de origem muçulmana, na cidade de Salvador, em 1835. Os escravos africanos das etnias hauçá, igbomina e Picapó, de religião islâmica, organizaram-se em torno de propostas radicais para libertação dos demais escravos africanos que fossem muçulmanos. “Malê” é o termo que se utilizava para referir-se aos escravos muçulmanos.

  • GAB; A PMBA 2019

  • a) foi o levante de escravos urbanos, na sua grande maioria de religião muçulmana, mais sério ocorrido no Brasil. -> Correto.

    b) foi um levante de escravos com objetivos claros e definidos, o que justifica a sua longa duração. -> Durou apenas um dia.

    c) foi, por meio dessa Revolta, que, pela primeira vez, um grupo de escravos ocupou, ainda que por curto período, o poder em Salvador. -> Não ocuparam o poder.

    d) precipitou a assinatura da Lei Eusébio de Queirós, que extinguiu o tráfico negreiro. -> A assinatura da Lei Eusébio ocorreu em 1850, 15 anos após essa revolta, e esses acontecimentos não tem relação. A Lei Eusébio de Queiroz tem relação com a pressão inglesa sobre o Brasil para que este país abolisse a escravidão, para assim o Brasil se tornar um país consumidor de seus produtos.

    e) acelerou a introdução de imigrantes para substituir a mão de obra escrava negra. -> Nada a ver.


ID
560404
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Obedecendo às mesmas razões das Revoluções de 1830 (crise econômica, propaganda das ideias liberais e nacionais, descontentamento da burguesia e do proletariado), as Revoluções de 1848, na Europa, tiveram como novidade a entrada em cena do Socialismo. Era o “socialismo utópico” ou “romântico”, pregado por vários pensadores que discutiam os problemas do proletariado.
No Brasil, desde o Período Colonial, passando pelo Período Joanino e pelo 1º Reinado, havia, em Pernambuco, uma forte tradição revolucionária.
No Período Regencial, o clima de agitação se alastrou por todo o país e alcançou também essa Província. As pequenas rebeliões que eclodiram entre 1831 e 1834 revelaram o descontentamento popular e prepararam uma revolta mais profunda. Tal movimento, ocorrido em 1848, foi o último grito do liberalismo radical contra o domínio conservador que iria se estender por todo o Império e parte da República.
Qual a revolta liberal radical ocorrida em 1848, no Brasil, que apresenta semelhança com as Revoluções Liberais que aconteceram na França e em outros locais da Europa, no mesmo ano?

Alternativas
Comentários
  • A Revolução Praieira em Pernambuco foi um movimento de elite, os conservadores lutavam contra a centralização de poder na mão do imperador. Tem esse nome porque teve seu início com o Jornal Diário Novo, liberal, situado na Rua da Praia.

    Bons Estudos
  • REVOLUÇÃO PRAIEIRA

    Ao longo da década de 1840, setores mais radicais do partido liberal recifense manifestaram seus idéias através do jornal Diário Novo, localizado na Rua da Praia. Em pouco tempo, esses agitadores políticos ficaram conhecidos como “praieiros”.

    Entre as principais medidas defendidas por esses liberais estavam a liberdade de imprensa, a extinção do poder moderador, o fim do monopólio comercial dos portugueses, mudanças sócio-econômicas e a instituição do voto universal. Mesmo não tendo caráter essencialmente socialista, esse grupo político era claramente influenciado por socialistas utópicos do século XIX, como Pierre–Joseph Proudhon, Robert Owen e Charles Fourier.

    FONTE: http://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucao-praieira.htm

    GABARITO: B

  • sabinada 1837

    cabanagem 1835

    balaiada1838

    guerra dos farrapos 1835

    malês 1835

  • GABARITO: B

    REVOLTAS REGENCIAIS:

    Revolta dos Malês (1835)

    Cabanagem (1835-1840)

    Sabinada (1837-1838)

    Balaiada (1838-1841)

    Revolução Farroupilha (1835-1845)

    REVOLTA DO II REINADO

    A Revolução Praieira ou Insurreição Praieira de Pernambuco foi um levante armado de caráter liberal e republicano.

    Seu líder foi Pedro Ivo Veloso da Silveira e a revolta aconteceu entre os anos de 1848 e 1850. Foi a derradeira revolta do Período Imperial e sua principal finalidade foi tirar a elite conservadora do poder.

    Chamou-se Revolução Praieira porque o Diário Novo, onde os liberais publicavam seus artigos, ficava na Rua da Praia.

    Inspirada na Revolução Francesa de 1848, representou o choque político entre os liberais e os conservadores.

  • Matei a questão quando foi citada o “último grito do liberalismo”, já que a Revolução Praieira foi a última revolta do segundo reinado!


ID
560443
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Lei 3.353 de 13 de Maio de 1888 Declara Extinta A Escravidão no Brasil
A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o senhor D. Pedro II faz saber a todos os súditos
do Império que a Assembléia Geral decretou e Ela sancionou a Lei seguinte:
Art 1º - É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.
Art 2º - Revogam-se as disposições em contrário
Disponível em: http://www.soleis.adv.br - Acesso em: 17 set. 2010.


Lei Afonso Arinos - Lei 1.390, de 3 de julho de 1951
Inclui entre as contravenções penais a prática de atos resultantes de preconceitos de raça ou de cor.
Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br  - Acesso em: 17 set. 2010.

Apesar dos 112 anos da Lei Áurea e dos quase 60 anos da Lei Afonso Arinos, os problemas sociais das populações afrodescendentes ainda estão presentes e podem ser identificados nas afirmações abaixo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Caralho, como 33% errou?

    33% de racistas só se for!

  • Raça só existe uma, ou seja, a raça humana.


ID
636718
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia as afrmações a seguir:
I. A onda cientifcista associada à modernização do país preponderava, em contradição, com o sistema de governo vigente.
II. A presença no país de várias matrizes do pensamento liberal, de modo geral, contrárias à forma vigente de governo.
III. Os confitos com a Igreja ultramontana agudizavam- se, devido a cada vez maior intromissão do Estado nas questões religiosas.
IV. O confito com o Paraguai foi responsável pela bancarrota dos recursos fnanceiros da monarquia, além de trazer à cena política os militares.
Os cenários acima descritos se associam a que contexto da História do Brasil?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • A Guerra do Paraguai / Cisplatina foram umas das principais forma de descontentamento por parte do governo de D. P. II


ID
656509
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A imigração estrangeira no Brasil cresceu, consideravelmente, no período entre 1887 e 1914. Nesse período, quase três milhões de estrangeiros chegaram ao país, em razão

Alternativas
Comentários
  • O intenso processo de imigração no Brasil, principalmente entre a segunda metade do século XIX e a primeira do século XX, deixou fortes marcas de mestiçagem e hibridismo cultural, constituindo um importante fator na demografia, cultura, economia e educação deste país.

    Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/imigracao-no-brasil/imigracao-no-brasil.php#ixzz1zt4YNGi6
  • "Cerca de 3,8 milhões de estrangeiros entraram no Brasil entre 1887 e 1930. O período 1887-1914 concentrou o maior número, com a cifra aproximada de 2,74 milhões, cerca de 72% do total. Essa concentração se explica, entre outros fatores, pela forte demanda de força de trabalho para a lavou de café, naqueles anos. A Primeira Guerra Mundial reduziu muito o fluxo de imigrantes, mas após o fim do conflito (1918) constatamos uma nova corrente imigratória que se prolonga até 1930."
    Fonte: BORIS, Fausto. História do Brasil. - 13. ed. - São Paulo: EdUSP, 2009, pg. 275.

ID
663301
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A ocorrência de rebeliões, tais como a Cabanagem (1835- 1840), no Pará, a Sabinada (1837-1838), na Bahia, e a Balaiada (1838-1841), no Maranhão, determinou a caracterização da Regência como um período conturbado. Todavia, a ocorrência de rebeliões tão distintas apresenta como aspecto comum a

Alternativas

ID
673084
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Reinado de D. Pedro II foi marcado por ações que demonstravam o interesse da Monarquia em estimular o crescimento intelectual da nação.

Considerando-se essa informação e outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afrmar que, entre as principais ações nesse sentido, se destaca

Alternativas

ID
678187
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

De 1835 a 1845, ocorreu o mais longo conflito militar interno da história do Brasil – a chamada Guerra dos Farrapos, ou Rebelião Farroupilha.

Considerando-se esse conflito, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Durante o Primeiro Reinado e Regência, vários impostos impediam a ampliação dos lucros dos fazendeiros sulistas em consequência do encarecimento do preço final do charque gaúcho. Não bastando os entraves tributários, a concorrência comercial dos produtos da região platina colocou a economia pecuarista gaúcha em uma situação insustentável. Buscando acordo com o governo central, os estancieiros gaúchos exigiam a tomada de medidas governamentais que pelo menos garantissem o monopólio sulista sob o comércio do charque.

    Em 1836, inconformados com o descaso das autoridades imperiais, um grupo liderado por Bento Gonçalves exigiu a renúncia do presidente da província do Rio Grande do Sul. Em resposta à invasão feita na cidade de Porto Alegre, um grupo de defensores do poder imperial, também conhecidos como chimangos, conseguiu controlar a situação em junho daquele mesmo ano. Logo após a batalha de Seival, de setembro de 1836, os revolucionários venceram as tropas imperiais e proclamaram a fundação da República de Piratini ou República Rio-Grandense.
    http://www.brasilescola.com/historiab/revolucao-farroupilha.htm

ID
678211
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atividade importante nas Minas Gerais, já no século XVIII e, sobretudo, no XIX, a agricultura foi um dos principais esteios da projeção que a elite mineira alcançaria no Período Imperial e no início da República.

Com base nessa informação, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
682936
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Como elemento comum aos vários movimentos insurrecionais que marcaram o período regencial (1831-1840), destaca-se

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    A maior parte das rebeliões que ocorreram durante a regência, tinha forte fomento na crítica a centralização do poder monárquico.


ID
691510
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o excerto abaixo.
“Em setembro de 1989 José Pereira Ferreira, com 17 anos, e um companheiro de trabalho, apelidado de 'Paraná', tentaram escapar de pistoleiros que impediam a saída de trabalhadores rurais da fazenda Espírito Santo, cidade de Sapucaia, sul do Pará, Brasil. Na fazenda, eles e outros 60 trabalhadores haviam sido forçados a trabalhar sem remuneração e em condições desumanas e ilegais.
Após a fuga, foram emboscados por funcionários da propriedade que, com tiros de fuzil, mataram ´Paraná´ e acertaram a mão e o rosto de José Pereira. Caído de bruços e fingindo-se de morto, ele e o corpo do companheiro foram enrolados em uma lona, jogados atrás de uma caminhonete e abandonados na rodovia PA-150, a vinte quilômetros da cena do crime. Na fazenda mais próxima, José Pereira pediu ajuda e foi encaminhado a um hospital. [...] José Pereira resolveu denunciar à Polícia Federal as condições de trabalho na fazenda Espírito Santo, pois muitos companheiros haviam lá permanecido. Ao voltar à fazenda, José Pereira encontrou os 60 trabalhadores, que foram então resgatados pela Polícia Federal, recebendo dinheiro para voltar para casa. Os pistoleiros haviam fugido."
OIT. Combatendo o trabalho escravo contemporâneo: o exemplo do Brasil. Escritório da OIT no Brasil. Brasília, 2010, p. 28.

Sobre as relações entre as questões suscitadas acima e a história do Brasil, passado e presente, considere as proposições.

I. O “caso Zé Pereira" tornou-se um marco emblemático na luta contra o “trabalho escravo" no Brasil, denominação utilizada para designar o trabalho forçado no contexto nacional, e que afeta, especialmente, os trabalhadores do meio rural.
II. O “caso Zé Pereira" possibilita o estabelecimento de relações entre a gravidade e a especificidade do trabalho forçado nos dias atuais e o antigo sistema escravista brasileiro, em vigor até o final do Império.
III. O “caso Zé Pereira" permite analisar as profundas desigualdades sociais que assolam o país tanto como uma herança do passado, quanto uma produção do presente.
IV. Uma semelhança possível entre o trabalho forçado exposto no “caso Zé Pereira" e o trabalho escravo do antigo sistema escravista brasileiro é a violência como recurso disponível de manutenção da ordem nas fazendas.
V. Uma diferença que precisa ser considerada entre o trabalho forçado exposto no “caso Zé Pereira" e o trabalho escravo ocorrido do período colonial até 1888 consiste no fato de que a questão étnica hoje não é mais pressuposto fundamental para a escravização, o pressuposto é a condição de pobreza, de expropriação de direitos individuais; note-se que hoje as principais denúncias recaem sobre trabalhadores rurais pobres, e não necessariamente negros.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
714589
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O período da história brasileira conhecido como Império, 1822 a 1889, tem marcos cronológicos bem delimitados pela historiografia.

Acerca desse momento histórico, considere as afirmações a seguir:

I. É um momento de percalços e avanços para a construção de um estado nacional, bem como da procura de solução para as dificuldades em concretizá-lo.

II. Este período, num primeiro momento, constituiu a luta contra ou a favor da centralização monárquica e, posteriormente, assistiu-se ao crescimento das ideias republicanas.

III. As lutas abolicionistas e a progressiva desarticulação do sistema escravista contribuíram para a crise desse sistema de governo.

Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
714592
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O denominado Golpe da Maioridade, processo concluído em 23 de julho de 1840, pode ser considerado uma vitória do(s)

Alternativas

ID
714595
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Tomando o texto abaixo como referência, assinale a alternativa correta:“

Em 1887, a monarquia agonizava. Qualquer circunstância contribuía para enfraquecê-la. Até mesmo certo segmento que sempre apoiara o Imperador passara para a oposição. Eram os republicanos de 14 de maio, expressão utilizada por José do Patrocínio...”
QUEIROZ, Suely Robles de. Política e Cultura no Império Brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 2010.

Nas palavras irônicas de José do Patrocínio, os “Republicanos de 14 de maio” seria(m)

Alternativas

ID
714601
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As transformações que vinham se processando na economia agrária brasileira a partir da segunda metade do século XIX, principalmente aquelas relacionadas à lavoura do café, contribuíram para a crise do escravismo.

No que concerne a essa questão, pode–se afirmar corretamente que

Alternativas

ID
716599
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Como fatores apontados para a desarticulação do movimento conhecido como BALAIADA, foram listados os seguintes:

I. A repressão do governo que acabou esmagando a resistência popular com a retirada do movimento de elementos da oligarquia maranhense.

II. O papel desempenhado pelas lideranças que asseguraram a forte unidade ideológica do movimento.

III. A ausência de unidade ideológica e política entre os envolvidos no movimento.

Dentre os fatores citados anteriormente, realmente contribuíram para a desarticulação do movimento os listados

Alternativas

ID
716605
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O grande interesse da Inglaterra na extinção do tráfico negreiro no Brasil devia-se

Alternativas

ID
720367
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta, sobre o processo de imigração no Brasil, nos séculos XIX e XX.

Alternativas
Comentários
  • O processo de imigração no Brasil não foi uniforme, tendo sido composto por fases diferentes e por populações diferentes.

    Em Santa Catarina, por exemplo, o processo começou na segunda metade do século XIX e foi voltado, principalmente, para imigrantes europeus, que vieram para o Brasil para desenvolver atividades agrícolas.

    Já em São Paulo o processo começou propriamente no século XX e teve como "objetivo" a atração tanto de europeus quanto de japoneses, tanto com objetivos agrícolas quanto com objetivos industriais, de modo que é consideravelmente diferente do esforço migratório concentrado na região sul do país.

    Como a questão pede para marcar a afirmativa falsa, é correta a alternativa E.


ID
722878
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O conflito externo do Segundo Reinado, que envolveu o Brasil, o Uruguai e a Argentina e que é considerado por alguns historiadores o maior conflito já ocorrido na América do Sul foi a

Alternativas

ID
722896
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as seguintes afirmações acerca do movimento em prol da proclamação da República no Brasil que envolveu militares e alguns intelectuais positivistas e que culminou com a queda da Monarquia em 1889: 

I. Uma ação importante para o movimento citado foi a publicação do Manifesto Republicano que, apesar de não ser exatamente revolucionário, tecia críticas à Monarquia e ao sistema escravista, obtendo uma boa repercussão. 
II. A situação de descontentamento do exército com a posição ocupada na Monarquia manifestava-se no segundo semestre de 1889 e Benjamin Constant liderava certos setores desses militares que apontavam a República como solução para suas insatisfações. 
III. Uma ala radical que comandava certos setores antiescravistas proclamou a república de forma violenta com a adesão dos militares e escravos fugidos das grandes propriedades e de segmentos populares. 

Está correto o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • III. Uma ala radical que comandava certos setores antiescravistas proclamou a república de forma violenta com a adesão dos militares e escravos fugidos das grandes propriedades e de segmentos populares. ERRADA.

    TANTO Q A GALERA VIA O DESFILE NO RIO DE JANEIRO DO DIA SEGUINTE E NEM SABIA O QUE ESTAVA DE FATO ACONTECENDO.


ID
736930
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a Regência Una e a eleição de Feijó, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Atendendo as medidas previstas no Ato Adicional de 1834, foram feitas eleições para que um novo governo chegasse ao poder. Superando a concorrência liberal, Diogo Antônio Feijó tornou-se regente com um total de 2.826 votos. O baixo número de eleitores refletia a exclusão política e a falta de representatividade das instituições políticas da época.

    Mesmo tendo alcançado a maioria dos votos, o governo de Feijó foi obrigado a resistir a diversas manifestações oposicionistas. Até mesmo os liberais moderados, aliados naturais de Feijó, acusavam o governo de tolerante e indeciso. Além disso, os problemas de saúde de Feijó colocavam em xeque a estabilidade governamental. Nesse mesmo período, o interesse em se desenvolver uma estrutura fundiária cafeeira, intensificou a participação das elites nos quadros políticos.

     

    As tendências políticas daquela época agora se agrupavam entre progressistas, de tendência liberal, e os regressistas, partido de orientação conservadora formado pelos grandes donos de terra, comerciantes e funcionários públicos. No governo de Feijó, o dilema da representação política e da centralização de poderes abriu espaço para a deflagração de diferentes revoltas.

     

    No ano de 1835, a ocorrência da Cabanagem no Pará e da Farroupilha no Rio Grande do Sul expressou a tensão entre os diferentes interesses políticos da época, Ao invés de dar abertura às tendências liberais, as conturbações do período fortaleceram as alas conservadoras que exigiam a estabilidade sócio-política necessária para satisfazer o interesse das elites agrárias do país.

     

    Fisicamente incapacitado e desprovido de consistente apoio político, Feijó decidiu renunciar ao cargo de regente, em 1837. Antes de abandonar o cargo, ele nomeou o senador pernambucano Pedro de Araújo Lima como titular na pasta do Império. Ao tomar essa atitude, Feijó colocou Araújo Lima como substituto direto ao cargo de regente

     

    GABARITO: LETRA ( A )

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/regencia-una-feijo.htm

  • O Ato Adicional de 1834 foi uma medida legislativa tomada durante a Regência Trina, contemplando os interesses liberais (progressistas). Esse ato alterava a Constituição de 1824 garantindo maior autonomia administrativa às províncias (medida de descentralização do poder). No entanto, os conservadores (regressistas) defendiam a centralização do poder, por isso se opunham ao Ato Adicional de 1834.

  • O Ato Adicional de 1834 foi uma medida legislativa tomada durante a Regência Trina, contemplando os interesses liberais (progressistas). Esse ato alterava a Constituição de 1824 garantindo maior autonomia administrativa às províncias (medida de descentralização do poder). No entanto, os conservadores (regressistas) defendiam a centralização do poder, por isso se opunham ao Ato Adicional de 1834.

  • Em 12 de agosto de 1834 foi aprovado o Ato Adicional, que introduzia certas mudanças na Constituição aprovada dez anos antes.

    ▪ criação das Assembleias Legislativas Provinciais, órgãos que conferiam maior autonomia das províncias em relação ao poder central – em outras palavras, era uma medida federalista, pois descentralizava a administração do Império.

    ▪ extinção do Conselho de Estado, órgão consultivo do Poder Moderador;

    ▪ transformação do Rio de Janeiro, sede da Corte, em município neutro;

    ▪ adoção do modelo de regência una, sendo estabelecido mandato de quatro anos para o cargo de regente.

    Por apresentar tais características, para muitos historiadores acreditam que ela representou uma “experiência republicana” vivenciada durante o Império.

    O Ato Adicional foi fruto da conciliação entre os grupos liberais, na medida em que garantia certa descentralização administrativa por meio da criação das Assembleias Provinciais, mas também certa centralização ao adotar o modelo uno de regência. 


ID
736936
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o período regencial no Brasil e a política externa (ultramarina) recolonizadora, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • Alternativa: B

    Letra A - O contexto é marcado pelas idéias da Revolução do Porto e tal política tinha o objetivo de pressionar o então príncipe-regente, D. Pedro, a retornar a Portugal e enfraquecer politicamente o Brasil. Afirmação falsa.

    Letra B - A política recolonizadora buscou enviar de volta a Portugal as tropas mais próximas ao regente e concentrar no Brasil os grupos que apoiavam a política das cortes, a exemplo, das tropas no Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia.

    Como as atitudes de D. Pedro apontavam para uma possível declaração de independência do Brasil, Portugal buscou a todo custo enfraquecer a imagem e autoridade do príncipe-regente, inclusive determinando a transferência de várias repartições governamentais para a Europa, portanto afirmação verdadeira.

    Letra C - Em 29 de setembro de 1821 D. João VI assinou um decreto criando as juntas governamentais e dois anos depois, ou seja, já durante o período imperial, seu filho D. Pedro I assinou uma lei extinguindo tais órgãos governamentais. Portanto, afirmação falsa.

    Letras D e E - Afirmação falsa, pois as inovações na área econômica introduzidas pelas cortes portuguesas foram no sentido de restaurar os antigos monopólios e de reimplantar privilégios portugueses.


ID
737428
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As relações de conflito entre o governo e o grupo dos proprietários rurais no que diz respeito ao processo de abolição da escravidão no Brasil, podem ser explicadas pelos seguintes fatores:

I. o escravo era, até aproximadamente a lei do Ventre Livre, a mão-de-obra quase exclusiva da grande lavoura de exportação que era a maior geradora de receitas para o Estado.

II. o governo imperial sofria uma grande pressão inglesa que condicionava o reconhecimento diplomático da independência ao fim do tráfico, mas apesar disso, resistiu às exigências iniciais, convencido da inviabilidade política de qualquer ação efetiva naquele sentido.

III. a ação do governo, por volta de 1850, ainda contradizia todos os argumentos favoráveis ao fim do escravismo e sua posição antiabolição foi marcada pela Lei de Terras de 1842.

Alternativas
Comentários
  • III. Lei de Terras foi em 1850 e Lei Eusébio de Queiroz 1850 (fim do tráfico de escravos)

    Gab.: B

  • LEI DE TERRAS (1850)


ID
750424
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir.

"A proclamação da República no Brasil foi, em grande parte, resultado da aliança do café com a espada, isto é, dos cafeicultores paulistas com os militares do Exército. (...) essa aliança ocorreu por motivos, antes de tudo, táticos, pois ambos os grupos, ainda que por razões diferentes, tinham um inimigo comum: o Império. Decretado o seu fim, as divergências entre os cafeicultores e militares acabaram vindo à tona, uma vez que as duas forças eram portadoras de projetos políticos republicanos distintos." Cláudio Vicentino. História do Brasil. Pág 264.

Em relação às características dos projetos políticos republicanos, analise as afirmativas abaixo.

I - O projeto político defendido pelos cafeicultores paulistas e pelo PRP
(Partido Republicano Paulista), com o apoio de vários grupos oligárquicos de outros estados, defendia a autonomia dos estados nos moldes de uma República Liberal, descartando o princípio do federalismo, que defendia a subordinação dos estados ao poder central.

II - O projeto republicano positivista tinha aceitação no Exército, condenava a monarquia, vista como um impedimento à evolução da humanidade. Defendia que o progresso deveria ser alcançado a partir da ordem, daí o papel do Estado como seu promotor.

III- O projeto republicano jacobino, em alusão ao radicalismo jacobino da Revolução Francesa, era defendido por setores da população urbana. Rejeitava a monarquia, por seu imobilismo, e preconizava a defesa da liberdade pública e a valorização da intervenção direta do povo no governo republicano.

IV - O projeto político denominado "Política das Salvações" do marechal Deodoro da Fonseca defendia o centralismo político como forma de conter o poder das oligarquias estatais, através de uma política intervencionista.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: c ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • I. Os paulistas queriam sim o federalismo (autonomia aos estados);

    II. correta;

    III. correta;

    IV. Política das Salvações (Salvacionismo) é de Hermes da Fonseca (1910-1914).

  • O historiador , autor de «Penser la Révolution Française» (1978), estabelece três momentos da sua formação: o jacobinismo original (1789-1791), parlamentar e nobiliárquico; o jacobinismo misto (1791-93), aberto aos jornalistas republicanos; e o jacobinismo extremista (1793-94).

    Quando surgiu, um jacobino era um membro do , clube ou movimento político francês com representação nos  e, depois, na .

    No seu início, no final do século XVIII na , os jacobinos, eram pequenos- ainda muito ligados às suas origens rurais e pobres, pouco cultos, com pensamentos políticos e sociais radicais (queriam o extermínio dos ) e sua .

    Receberam a denominação de jacobinos pois reuniam-se inicialmente no  dos  (do nome Tiago em latim:  e do francês ). Seus membros defendiam mudanças mais radicais que os : eram contrários à  e queriam implantar uma . Esse grupo era apoiado por um dos setores mais populares da França - os  - e, juntos, lutaram por outras mudanças sociais depois da revolução. Sentavam-se à esquerda do salão de reuniões.

  • O Erro da I = Federalismo DEFENDE A AUTONOMIA DOS ESTADOS.

    O Erro da III = Politica das Salvações é do HERMES

    Politica das Salvações = Uma vez no poder, deu início à implantação do que ficou conhecido como “política das salvações”, que consistia em intervir militarmente nos estados governados por adversários, que eram substituídos por aliados.

    GAB C.


ID
750442
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A 12 de Agosto de 1834, depois de longos debates na Assembleia Geral, foi promulgado o Ato Adicional à Constituição do Império, preparado por comissão especial liderada pelo deputado mineiro Bernardo Pereira de Vasconcelos, que promoveria uma série de mudanças institucionais no país. Em relação ao Ato Adicional de 1834 é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • b) foi um instrumento político típico de conciliação, pois ao mesmo tempo que reforçava o federalismo, com a criação das Assembleias Legislativas Provinciais, mantinha a centralização através da Regência Una.


    O Ato Adicional de 1834 transformou a Regência Trina em Una (Unitarismo), reforçando o Poder Executivo sobre o Legislativo. Isso em contradição com a autonomia provincial. O regente passou a ser eleito com voto direto e secreto, embora censitário. O Ato Adicional acabou com o Conselho de Estado, grupo de pessoas nomeadas pelo imperador para fazer sugestões políticas. Em compensação foi mantido o senado vitalício, um reduto conservador. 

  • ótima questão da banca!

  • a) tratava-se de uma reforma constitucional comprometida com a total descentralização, reforçando o ideal federalista caracterizado por uma maior autonomia das províncias, fato este evidenciado pela criação das Assembleias Legislativas Municipais.

    Errada, o nome correto seria Assembleias Legislativas Provinciais

    b) foi um instrumento político típico de conciliação, pois ao mesmo tempo que reforçava o federalismo, com a criação das Assembleias Legislativas Provinciais, mantinha a centralização através da Regência Una.

    Correta, o Ato Adicional tinha como objetivo a criação das Assembleias Legislativas Provinciais pra dar maior autonomia as províncias e a regência deixar de ser trina pra passar a ser uma Regência Una

    c) caracterizou-se pelo estabelecimento de um município neutro, que seria a cidade do Rio de Janeiro, pela extinção do Conselho de Estado, reduto político do partido português, e pela vitaliciedade da Câmara e do Senado.

    Errada, eles não queria a vitaliciedade do Senado nem da Câmara eles eram contra isso

    d) ao estabelecer a autonomia política, administrativa e judiciária das províncias, através da criação das Assembleias Legislativas Municipais, acabava com a figura do juiz de paz, representante do judiciário que era indicado pelo imperador para cada Município.

    Errada, mesmo erro da letra A nome seria Assembleias Legislativas Provinciais

    e) Teve como prioridade reformar a Constituição de 1824, estabelecendo a Regência Una, eleita pelas assembleias provinciais de todo o país, e a criação do conselho de Estado cuja finalidade era auxiliar o regente em termos políticos.

    Errada, não foi eleita pelas assembleias provinciais porque elas nem tinha autonomia os cara tava querendo impor no ato adicional autonomia da província porque antes não tinha

  • Outra questão linda da CN essa banca me deixa emocionado.

    Em 12 de agosto de 1834 foi aprovado o Ato Adicional, que introduzia certas mudanças na Constituição aprovada dez anos antes.

    Vejamos seus pontos mais importantes:

    ▪ Criação das Assembleias Legislativas Provinciais, órgãos que conferiam maior autonomia das províncias em relação ao poder central – em outras palavras, era uma medida federalista, pois descentralizava a administração do Império.

    ▪ Extinção do Conselho de Estado, órgão consultivo do Poder Moderador;

    ▪ Transformação do Rio de Janeiro, sede da Corte, em município neutro;

    ▪ Adoção do modelo de regência una, sendo estabelecido mandato de quatro anos para o cargo de regente. Por apresentar tais características, para muitos historiadores acreditam que ela representou uma “experiência republicana” vivenciada durante o Império.

    O Ato Adicional foi fruto da conciliação entre os grupos liberais, na medida em que garantia certa descentralização administrativa por meio da criação das Assembleias Provinciais, mas também certa centralização ao adotar o modelo uno de regência

  • Muito linda essa questão

    O Ato Adicional de 1834: tratou-se de uma reforma na Constituição de 1831. Por meio dela a descentralização do poder político foi reforçada, pois o Poder Moderador foi suspenso, os Conselhos Gerais das Províncias foram substituídos pelas Assembleias Legislativas Provinciais. Com isso, as oligarquias regionais ficaram satisfeitas, pois passaram a ter maior controle sobre o território regional.


ID
776827
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que se refere a períodos significativos da história do
Brasil, julgue os itens subsequentes.

O parlamentarismo no Brasil foi instalado durante o Segundo Império, com a criação da função de presidente do Conselho de Ministros.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Existiu parlamentarismo no Brasil em dois momentos históricos, durante o 2º Império e no tempo de João Goulart
  • O parlamentarismo é instituído no Segundo Reinado, a partir de 1847, com a criação do cargo de presidente do Conselho de Ministros. Indicado pelo imperador, o presidente do conselho organiza o ministério e torna-se o responsável pelo Poder Executivo. Para governar, ele se apóia nos representantes de seu partido político, que deve deter a maioria das cadeiras na Câmara dos Deputados. Se o partido do governo é derrotado nas eleições, o ministério tem de ser substituído. Na prática, porém, quem decide é o imperador. Por meio do Poder Moderador, a qualquer momento ele pode dissolver a Câmara e convocar novas eleições para garantir seu gabinete preferido. Desse modo, a experiência no Império é uma espécie de parlamentarismo às avessas: em vez de a maioria parlamentar definir e constituir o ministério, este é escolhido pelo imperador, por meio do presidente do conselho, a quem cabe fazer a maioria no Parlamento

    fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/parlamentarismo-no-brasil/parlamentarismo-no-brasil.php
  • O Segundo Reinado foi marcado por um conjunto de reformas políticas que pareciam dialogar com os diferentes grupos que controlavam os quadros políticos do Brasil naquela época. Esse comportamento político da época é geralmente justificado pelas conturbações experimentadas durante o Período Regencial, tempo em que diversos conflitos regionais se espalharam pelo país em oposição às decisões tomadas pelo governo central. 

    Com a chegada de Dom Pedro II ao trono, o Poder Moderador e o Conselho de Estado foram restaurados abrindo portas para uma nova fase de centralização política. No entanto, o novo governo imperial buscou reestruturar as regras do jogo político daquela época instaurando um sistema, em tese, inspirado no parlamentarismo britânico. Na ilha inglesa, o monarca possui uma função política meramente decorativa e deixa as principais decisões nas mãos de um primeiro-ministro escolhido pelo poder legislativo. 

    No Brasil, a organização do sistema parlamentar acabou sendo completamente “avesso” ao modelo inglês. O imperador Dom Pedro II, imbuído das atribuições concedidas pelos Poder Moderador, tinha total liberdade para escolher os integrantes do Conselho de Estado. Este órgão, situado abaixo da autoridade do monarca, poderia escolher os ministros e realizar a dissolução da Câmara de Deputados. Na maioria das vezes, as ações do Conselho somente refletiam os interesses do imperador. 

    As eleições do poder legislativo eram geralmente marcadas por diversos casos de fraude onde conservadores e liberais disputavam o poder. Essa disputa, na verdade, não sinalizava algum tipo de orientação política sensivelmente divergente entre esses dois grupos políticos. Afinal de contas, ambos pertenciam à mesma elite econômica que controlava a nação. Prova disso é que tanto liberais quanto conservadores tiveram vantagens frente ao parlamento e ao gabinete de ministros. 

    Durante todo o Segundo Reinado, o gabinete foi dissolvido e reorganizado mais de trinta vezes. Geralmente, o conselho de ministros não chegava a ficar mais de dois anos no poder. Ao longo de todo o governo de D. Pedro II, os conservadores estiveram à frente do gabinete por vinte e noves anos, e os liberais, por dezenove anos. Essa instabilidade no interior dos quadros políticos nacionais era fruto da intervenção direta do imperador que dava uma aparência descentralizada a um governo conservador.

    Fonte:
    http://www.brasilescola.com/historiab/parlamentarismo-as-avessas.htm
  • Foi no Segundo Reinado, quando D. Pedro ll governava.

  • Foi chamado de Parlamentarismo às avessas os grandes ciclos de hegemonia política que se sucederam, nos quais liberais e conservadores se revezaram no poder, sempre por indicação de D. Pedro II. O Imperador estabeleceu o sistema parlamentarista, em 1847, com a criação do cargo de presidente de Conselho de Ministros, que era um tipo de primeiro primeiro, escolhido por D. Pedro II. Dessa forma, o parlamento estava subordinado ao imperador. Qualquer impasse entre o poder executivo e o legislativo, era motivo para a dissolução da Câmara e a substituição do presidente do Conselho.

    A resposta está correta. 



  • Conhecido como Parlamentarismo às Avessas, D. Predro II criou cargos de Ministros, LIBERAIS E CONSERVADORES, a fim de "acalmar" os comflitos políticos. O Segundo reinado ou Segundo Império, foi marcado por um Período de Estabilidade Política.

     

    Existiram parlamentarismos no Brasil em dois momentos históricos, 1º no II Reinado durante e o 2º no Governo de João Goulart, ambos com finalidades parecidas, solucionar tempotariamente uma crise política...

  • Em 1847, o parlamentarismo foi instaurado no Brasil por meio da criação do cargo de presidente do Conselho de Ministros, que tinha a função de organizar e dirigir o gabinete de governo. Embora inspirado no modelo inglês, no qual o chefe de governo era escolhido pelo Parlamento somente após este ser organizado por eleições, o parlamentarismo brasileiro alterava esta lógica: primeiramente era escolhido o presidente do Conselho de Ministros pelo Imperador, que também poderia dissolver a Câmara e convocar novas eleições caso esta não se alinhasse ao nome eleito para o governo. 

  • Sistema parlamentaristasistema parlamentar ou simplesmente parlamentarismo é um sistema de governo democrático, em que o poder executivo baseia a sua legitimidade democrática a partir do poder legislativo (representado pelo parlamento nacional); os poderes executivo e legislativo são, portanto, interligados neste sistema de governo. Em um sistema parlamentarista, o chefe de Estado é normalmente uma pessoa diferente do chefe de governo, em contraste ao sistema presidencial, onde o chefe de Estado muitas vezes é também o chefe de governo e o poder executivo não deriva a sua legitimidade democrática da legislatura.

  • O famoso "Parlamentarismo às avessas" - PODER MODERADOR


ID
793552
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A dinamização da produção e da exportação de madeiras preciosas e da erva-mate, na Província do Paraná, no final do século XIX, está relacionada com

Alternativas
Comentários
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Ferrovi%C3%A1ria_S%C3%A3o_Paulo-Paran%C3%A1

  • Transporte: A presença do mate na porção oeste do Estado propiciou o desenvolvimento das ferrovias na região e de atividades secundárias, como a manutenção dos engenhos, embalagem do produto, gráficas (rotulagem) 

    -Construção da estrada da graciosa em 1855:  

    • Alguns dos problemas em relação ao transporte (lento, pois era feito por muares em terrenos de relevo difícil; conservação da mercadoria durante as travessias...) foram resolvidos em 1855 com a construção da estrada da graciosa, concluída em 1873. 

    -Ferrovia Curitiba-Paranaguá- 1880/1885:  

    • A ferrovia que solucionou definitivamente a questão da demanda foi a Curitiba Paranaguá. Com isso o Paraná adentrou o mercado internacional, já que diversos navios estrangeiros atracavam no porto de Paranaguá. 

  • Mas a estrada de ferro Paranaguá Curitiba ligava ao porto de Paranaguá. Nesse caso, para interligar aos portos paulistas teria que ser interligada por outra ferrovia, que no caso seria a Rio Grande/ São Paulo. Porém ela só é iniciada pós 1912.

    A questão não se tornaria errada por esse motivo?


ID
793561
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O movimento abolicionista, na Província do Paraná,

Alternativas
Comentários
  • recebeu o apoio da maioria da sociedade livre, que acreditava ser o imigrante europeu a solução para o problema da mão de obra local.


ID
795781
Banca
CECIERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Os governantes trataram com cautela a ‘questão civil’ durante o Império. Antes de 1850, apenas algumas vozes isoladas consideravam o escravismo uma instituição nefasta, responsável pelo atraso existente no país, corruptora da moral e dos costumes e inibidora do progresso e da indústria.”

NEVES, Lucia; MACHADO, Humberto. O Império do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, p.379.

Assinale a alternativa que melhor identifica as condições da escravidão no Brasil após os anos de 1850.

Alternativas

ID
795991
Banca
CEV-URCA
Órgão
URCA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Nada se assemelha mais a um ‘Saquarema’ do que um ‘Luzia’ no poder”. Essa frase foi recorrente durante o II Reinado no Brasil para se referir às ideologias dos partidos Liberal (Luzias) e Conservador (Saquaremas) e as práticas políticas dos que os compunham. Todavia, Luzias e Saquaremas eram semelhantes e diferentes. Assinale a alternativa que contempla algumas das semelhanças e diferenças entre os dois partidos:

Alternativas
Comentários
  • Nenhum dos dois aceitava a vontade popular para obter um governo representativo, predominando sempre uma política clientelista de reforço às estruturas do poder. O espírito camaleônico dos membros dos dois partidos deu origem à expressão de Holanda Cavalcanti, político pernambucano: "Nada mais parecido com um saquarema do que um luzia no poder".

    "Saquarema" era a denominação dos conservadores porque era o nome de um Município fluminense onde um dos seus líderes, o Visconde de Itaboraí, tinha uma fazenda onde o grupo se reunia. Este grupo era favorável à centralização do poder. "Luzia" era a denominação dos liberais, em alusão a uma vila de Minas, Santa Luzia, onde ocorreu a sua maior derrota nas revoltas de 1842. Este grupo defendia a Monarquia Federativa, opondo-se ao Poder Moderador e ao Senado vitalício, que era dominado pelos conservadores.

  • Resposta certacerta: Letra A


ID
796780
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O ano de 1850 significou, de fato, um marco decisivo na história do Segundo Reinado. No poder desde 1848, estava um Ministério nitidamente conservador, Araújo Lima (Marquês de Olinda), Euzébio de Queiroz, Paulino José Soares de Souza e Joaquim José Rodrigues Torres. Esse Ministério legislaria sobre questões fundamentais: o problema da estrutura agrária, a questão da escravidão e o incentivo à imigração.

São medidas vinculadas a esse Ministério:

Alternativas

ID
799729
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A confirmação da economia cafeeira como elemento propulsor da prosperidade do Brasil, na segunda metade do século XIX, é comprovada

Alternativas

ID
801148
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em junho de 1831, alguns meses após a abdicação de D. Pedro I, foi aprovada a chamada Lei de Regência pelo parlamento brasileiro. Apenas uma das opções contêm duas medidas estabelecidas por essa lei de caráter liberal. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • É possível responder à questão com base em dois artigos da lei citada, de 14 de Junho de 1831:

    " Art 19. A Regencia não poderá:

      1° Dissolver a Camara dos Deputados 
      2° Perdoar aos Ministros e Conselheiros de Estado, salvo a pena de morte, que será commutada  na immediata, nos crimes de responsabilidade.
      3° Conceder amnistia em caso urgente, que fica competindo a Assemblea Geral , com Sancção da Regencia dada nos termos dos artigos antecedentes.
      4° Conceder Titulos, Honras, Ordens Militares, e Distincções.
      5° Nomear Conselheiros de Estado, salvo no caso em que fiquem menos de tres , quantos bastem para se preencher este numero . 
      6° Dispensar as formalidades, que garantem a liberdade individual.

      Art 20. A Regencia não poderá , sem preceder approvação da Assemblea Geral :

      1° Ratificar Tratados, e Convenções de Governo a Governo.
      2° Declarar a guerra."


    Por exclusão:

    a) Criação das assembleias provinciais (incorreto, uma vez que a lei não faz menção a assembleias provinciais) – permissão para os regentes nomearem conselheiros (incorreto). 

    b) Proibição de concessão de títulos honoríficos pela regência (correto) – permissão para a regência ratificar tratados (incorreto). 

    c) Impedimento de dissolução da Câmara pelos regentes (correto) – impedimento de os regentes concederem anistia (correto). 

    d) Fortalecimento do poder dos deputados ante os regentes – permissão a que os regentes concedessem anistia (incorreto). 

    e) Proibição de decreto de estado de sítio pela regência (incorreto - não mencionada na lei) – permissão para que a regência pudesse declarar guerra (incorreto).

    Resposta correta: alternativa "c"
    fonte: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei_sn/1824-1899/lei-37250-14-junho-1831-563670-publicacaooriginal-87745-pl.html

  • Segundo texto de Basile em HISTÓRIA GERAL DO BRASIL, pág. 227: "... a lei de Regência, de 14 de Junho de 1831,... fortaleceu o poder do Parlamento em detrimento dos regentes. Estes (REGENTES) não podiam dissolver a Câmara dos Deputados, conceder anistias, outorgar títulos honoríficos, suspender as liberdades individuais, decretar estado de sítio, declarar guerr, ratificar tratados e nomear conselheiros, para tanto dependendo do Parlamento.


ID
801151
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre as causas da Guerra do Paraguai, analise as afirmativas abaixo e assinale a resposta correta.


I. As relações entre o Brasil e o Paraguai sempre foram tensas, devido à impossibilidade de os dois países chegarem a um acordo sobre as delimitações de fronteiras e a livre navegação do Rio Paraguai.


II. O ponto de maior tensão para o Brasil na região platina era o Uruguai, pois os grandes proprietários gaúchos não reconheciam a existência de uma fronteira entre os dois países.


III. Com a guerra civil do Uruguai, o Brasil interveio no seu território, estabelecendo o bloqueio naval do porto de Paissandu e se posicionando ao lado do Partido Colorado, atitudes que irritaram profundamente o governo paraguaio.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

     

  • I. As relações entre o Brasil e o Paraguai sempre foram tensas, devido à impossibilidade de os dois países chegarem a um acordo sobre as delimitações de fronteiras e a livre navegação do Rio Paraguai. ( INCORRETO )

     

    Pois, as relações do Brasil com o Paraguai, na primeira metade do séc.XIX, dependeram do estado das relações entre Brasil e a Argentina. Quando as rivalidades entre os dois países aumentavam, o governo imperial tendia a aproximar-se do Paraguai. Ou seja, as relações entra Brasil e Paraguai não foram sempre tensas dependia do momento histórico.


    II. O ponto de maior tensão para o Brasil na região platina era o Uruguai, pois os grandes proprietários gaúchos não reconheciam a existência de uma fronteira entre os dois países. ( CORRETO )


    III. Com a guerra civil do Uruguai, o Brasil interveio no seu território, estabelecendo o bloqueio naval do porto de Paissandu e se posicionando ao lado do Partido Colorado, atitudes que irritaram profundamente o governo paraguaio. ( CORRETO )

     

    GABARITO: LETRA (E)

    FONTE: HIST.DO BRASIL, 14.ED ATUALIZADA, BORIS FAUSTO.


ID
801154
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Brasil da segunda metade do século XIX, os grandes movimentos políticos foram o republicanismo e o abolicionismo. Sobre estes movimentos é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Fui "traido" pelo termo "elite açucareira do Norte"! Isso procede? O açúcar não seria do "nordeste"? Norte açucareiro? A região amazônica produzia açúcar no período Colonial? 

  • silmeil, o termo "norte" foi utilizado na alternativa de como era dividio regionalmente o br na época q era divido entre sul e norte. e o atual nordeste na época era o norte.
  • NORTE= produtores de açúcar> PRODUÇÃO era com mão de obra escrava.

    GABARITO= A


ID
802747
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O longo período regencial da monarquia brasileira (1831-1840) teve como um dos seus mais caros debates o que girou em torno das ideias e práticas de descentralização e de centralização. Assinale a opção que contém exclusivamente medidas de cunho descentralizador, considerando a expressiva maioria da opinião dos historiadores:

Alternativas
Comentários
  • As reformas do período regencial atingiram dois propósitos, diminuiu o papel do Estado central e organizou a nova formação militar.

    1832- criação dos juízes da paz, do júri e do Habeas Corpus através do Código Criminal de 1932. O juízes de paz eram eleitos na localidade.

  • Em 1832, entrou em vigor o CÓDIGO DE PROCESSO CRIMINAL, que fixou normas para a aplicação do CÓDIGO CRIMINAL de 1830. O código de processo deu MAIORES PODERES AOS JUÍZES DE PAZ, eleitos nas localidades já no reinado de Dom Pedro I, mas que agora podiam, por exemplo, prender e julgar pessoas acusadas de cometer pequenas infrações. Ao mesmo tempo, seguindo o modelo Americano e inglês, o Código de Processo INSTITUIU O JÚRI, para julgar a grande maioria dos crimes, e o HABEAS CORPUS, a ser concedido a pessoas presas ilegalmente, ou cuja liberdade fosse ameaçada.

    Fonte: www.cursocidade.com.br/gabarito-provisorio-esfcex-2011/

  • a) cunho descentralizadorcunho descentralizadorcunho descentralizador

    b) cunho descentralizador - cunho centralizador cunho descentralizador

    c) cunho descentralizadorcunho descentralizadorcunho centralizador

    d) cunho centralizadorcunho descentralizador - cunho centralizador

    e) cunho descentralizadorcunho descentralizadorcunho centralizador

     


ID
802756
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a passagem da monarquia para a república no Brasil e assinale a opção correta.


I. Uma das importantes motivações para o advento da República no Brasil foi a perspectiva federalista emanada de algumas províncias.


II. Apesar de dividido ideologicamente, o movimento republicano promoveu uma mudança revolucionária quando da instauração da República no Brasil.


III. Pode-se afirmar que a Monarquia foi superada, em grande medida, pela ação unificada do Exército e da Marinha em apoio às camadas agrárias cafeeiras.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • I. Uma das importantes motivações para o advento da República no Brasil foi a perspectiva federalista emanada de algumas províncias. 

    (CORRETO) 


    II. Apesar de dividido ideologicamente, o movimento republicano promoveu uma mudança revolucionária quando da instauração da República no Brasil.  

     

    (INCORRETO) Pois não houve uma mudança revolucionária na transição do império para república se manteve os representantes políticos da classe dominante das províncias da epóca do império. 


    III. Pode-se afirmar que a Monarquia foi superada, em grande medida, pela ação unificada do Exército e da Marinha em apoio às camadas agrárias cafeeiras.

     

    (INCORRETO) Pois o Marechal Deodoro da Fonseca tornou-se chefe do governo provisório e algumas dezenas de oficiais foram eleitos para o Congresso Constituinte. Mas eles não constituiam um grupo homogênio. Havia rivalidade entre o Exército e a Marinha, enquanto o Exército tinha sido o artífice do novo regime, a Marinha era vista como ligada a Monarquia.

     

    GAB: LETRA (A)

    FONTE: LIVRO HIST.DO BRASIL, BORIS FAUSTO


ID
803974
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

" A revolta de 1835, também chamada a ' grande insurreição' , foi o ponto culminante de uma série que vinha desde 1807. A revolta desses escravos islamizados, em consequência, não será apenas uma eclosão violenta mas desorganizada, apenas surgida por um incidente qualquer. Será, pelo contrário, planejada nos seus detalhes, precedida de todo um período organizativo(...). Reuniam- se regularmente para discutirem os planos de insurreição, muitas vezes juntamente com elementos de outros grupos do centro da cidade.(...) O movimento vinha sendo articulado também entre os escravos dos engenhos e os quilombolas da periferia. (. . . ) O plano não foi cumprido na íntrega porque houve delação. (...) os escravos, vendo que tinham de antecipar a revolta, lançaram-se à carga de qualquer maneira. (...) Derrotada a insurreição, os seus líderes se portaram dignamente." (Moura, Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião Negra. 7 ed. São Paulo, Brasiliense, 1987. pp. 63-69.)

Sobre a rebelião escrava relatada no texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab; B

     

  • Revolta dos Malês foi um levante de escravos de maioria muçulmana na cidade de Salvador, capital da Bahia, que aconteceu na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835. Foi a revolta de maior importância do estado. ... Apenas negros africanos tomaram parte na revolta, que contou com cerca de 600 homens.

  • GABARITO : (B)

    Com a Independência do Brasil, que ocorreu de forma conservadora, a crise do escravismo e dos privilégios, principalmente urbanos, de etnia e religião se agravou. Um dos reflexos disso foram as revoltas de escravos, como a Revolta dos Malês que reuniu negros – escravos e libertos -, principalmente de origem islâmica, mas também de outras tradições, insatisfeitos com a situação de escravidão e de submissão a cristãos. 

    força, guerreiros!

  • Podemos matar já quando ele fala " A revolta desses escravos islamizados...", lembre se Revolta dos Malês é aquele na qual os escravos eram de origem muçulmana seu objetivo era libertar os escravos

  • gab - B

    " A revolta de 1835, também chamada a ' grande insurreição' , foi o ponto culminante de uma série que vinha desde 1807. A revolta desses escravos islamizados

    Revolta dos Malês foi uma revolta de escravos que aconteceu na cidade de Salvador, na Bahia, em 1835. Essa foi a maior revolta de escravos da história do Brasil e mobilizou cerca de 600 escravos que marcharam nas ruas de Salvador convocando outros escravos a se rebelarem contra a escravidão. A Revolta dos Malês, que ficou marcada pela grande adesão de africanos muçulmanos, acabou fracassando e os envolvidos foram duramente punidos.